Tópicos | Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 57 milhões na última quarta-feira (4) para pagar bolsas da educação básica. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao MEC, é o responsável por realizar o repasse para os 164 mil beneficiários. 

Alfabetização

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Dentre os bolsistas que receberão os recursos, a maior parte (150 mil) é de estudantes assistidos pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). O pacto foi criado para apoiar professores do ciclo educacional da alfabetização a planejar aulas articulando materiais e referências pedagógicas que o MEC oferece.

Livro Didático 

O MEC liberou, também na quarta-feira, R$ 11,97 milhões para o Programa Nacional do Livro Didático (PNDL), repassado pelo FNDE para pagar editoras e os Correios. O PNDL adquire livros que são distribuídos nas escolas públicas de nível fundamental e médio de todo o Brasil anualmente e devem ser conservados e devolvidos para utilização por outros estudantes por um período de três anos.

Professores do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental que lecionam em escolas públicas participarão de novo curso promovido pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O programa, lançado em novembro de 2012, visa alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. 

Neste ano, a ênfase será a matemática. Os professores também continuarão os estudos em português, disciplina do ano de 2013. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 300 mil educadores de 5.420 municípois aderiram ao programa. 

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Segundo a Coordenação de Formação Continuada da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, 314.761 professores participaram dos cursos presenciais em 2013. Eles ministram aulas a 7,9 milhões de estudantes, distribuídos em 108.733 escolas e 400.069 turmas de alfabetização.

A medida provisória 586/12, que cria incentivos para a alfabetização de todas as crianças das escolas públicas até os oito anos de idade, pode ser votada nesta terça-feira (26) no plenário da Câmara dos Deputados. A iniciativa foi anunciada em novembro pelo governo federal, que se comprometeu a investir R$ 2,7 bilhões até 2014 em ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

A matéria passou por uma comissão mista, conforme determina a Constituição. No parecer, o relator, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), fez umas mudanças no texto. Uma delas determina que sejam consideradas as especificidades dos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou com altas habilidades ou superdotação.

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Pacto
De fato, o pacto já está em vigor, graças a uma portaria do Ministério da Educação. Cerca de 5.270 municípios já aderiram à proposta. O objetivo é de que cerca de oito milhões de crianças com até oito anos de idade saibam ler, escrever, interpretar textos e resolver operações matemáticas básicas ao final do 3º ano do ensino fundamental.

Segundo o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, atualmente a média de crianças nessa idade que não são alfabetizadas chega a 15,2%. No Nordeste, o percentual é de 25,4%, uma melhoria considerável se comparado aos 39,8% de dez atrás. Em Pernambuco, 23,9% dos pequeninos não são alfabetizados.

Para diminuir esses números, o foco do programa é a capacitação dos professores alfabetizadores já a partir de janeiro de 2013. Em todo o País, 360 mil docentes passarão por uma formação continuada e farão cursos de dois anos com ênfase em linguagem e matemática. Eles receberão uma bolsa de estudos do governo federal e serão orientados por 18 mil tutores em 34 universidades federais.

O projeto também prevê a realização de avaliações anuais para o 2º e o 3º ano do ensino fundamental, para acompanhar como está o processo de aprendizagem dos estudantes. O programa contará ainda com a distribuição de 26,5 milhões de livros didáticos para as escolas de ensino regular e campo, de 4,6 milhões de dicionários, de 10,7 milhões de obras de literatura, de 17,3 milhões de livros paradidáticos, além da construção de uma biblioteca em cada sala de alfabetização para incentivar a vivência dos alunos entre os livros.

Os deputados federais devem votar nesta semana a medida provisória 586/12, que cria incentivos para a alfabetização de todas as crianças das escolas públicas até os oito anos de idade. A iniciativa foi anunciada em novembro pelo governo federal, que se comprometeu a investir R$ 2,7 bilhões até 2014 em ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

A matéria passou por uma comissão mista, conforme determina a Constituição. No parecer, o relator, senador Eduardo Amorim (PSC-SE), fez umas mudanças no texto. Uma delas determina que sejam consideradas as especificidades dos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou com altas habilidades ou superdotação.

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Pacto
De fato, o pacto já está em vigor, graças a uma portaria do Ministério da Educação. Cerca de 5.270 municípios já aderiram à proposta. O objetivo é de que cerca de oito milhões de crianças com até oito anos de idade saibam ler, escrever, interpretar textos e resolver operações matemáticas básicas ao final do 3º ano do ensino fundamental.

"Queremos que essas crianças tenham o domínio da língua portuguesa e da matemática, porque sem essas ferramentas elas dificilmente terão êxito na escola e no mercado de trabalho", frisou o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, no dia do lançamento do pacto. Segundo ele, atualmente a média de crianças nessa idade que não são alfabetizadas chega a 15,2%. No Nordeste, o percentual é de 25,4%, uma melhoria considerável se comparado aos 39,8% de dez atrás. Em Pernambuco, 23,9% dos pequeninos não são alfabetizados.

Para diminuir esses números, o foco do programa é a capacitação dos professores alfabetizadores já a partir de janeiro de 2013. Em todo o País, 360 mil docentes passarão por uma formação continuada e farão cursos de dois anos com ênfase em linguagem e matemática. Eles receberão uma bolsa de estudos do governo federal e serão orientados por 18 mil tutores em 34 universidades federais.

O projeto também prevê a realização de avaliações anuais para o 2º e o 3º ano do ensino fundamental, para acompanhar como está o processo de aprendizagem dos estudantes. O programa contará ainda com a distribuição de 26,5 milhões de livros didáticos para as escolas de ensino regular e campo, de 4,6 milhões de dicionários, de 10,7 milhões de obras de literatura, de 17,3 milhões de livros paradidáticos, além da construção de uma biblioteca em cada sala de alfabetização para incentivar a vivência dos alunos entre os livros.

Pauta
Essa é a única medida provisória na pauta da Câmara nesta semana. Os líderes partidários irão se reunir, nesta terça-feira, às 11h, para discutir a pauta da semana.

Com informações da Agência Câmara.

Nesta terça-feira (19), o relatório da comissão mista que estuda o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa poderá receber votação, na Câmara dos Deputados. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, a reunião está marcada para o horário das 14h30, em Brasília.

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que é relator na comissão mista, deu parecer favorável à medida. Além disso, ele também acolheu cinco das 60 emendas apresentadas ao texto por deputados e senadores.

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O intuito do Pacto é incentivar e promover a alfabetização dos estudantes com idade até os oito anos de idade, no final do 3º ano do ensino fundamental da educação pública. E, para que o objetivo seja alcançado, o Pacto pretende aumentar o investimento na formação continuada de professores desses três primeiros anos do ensino fundamental. De acordo com a agência, o Governo Federal visa liberar R$ 1,1 bilhão neste ano.  

O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está com inscrições abertas pera seleção de profissionais para compor a equipe de formadores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, do Governo Federal. Segundo informações da UFPE, as inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (13), no horário das 9h às 18h, na sala do Ceel, que fica localizada no primeiro andar do Centro de Educação, na própria UFPE.

Carta com solicitação de inscrição e justificativa acerca do interesse de participar do programa (com nome completo, email, telefone e endereço), currículo comprovado, cópia do RG e CPF são os documentos exigidos para a seleção. Ao todo, estão disponíveis 36 vagas.

A UFPE também destaca que os concorrentes devem ter experiência na área de formação de professores alfabetizadores, bem como em atuação como formador de professores alfabetizados, entre outras exigências. Mais informações sobre a seleção podem ser encontradas no edital de inscrições ou pelo telefone (81) 2126-8921. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Recife.

O recém-lançado Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa foi detalhado pela presidente Dilma Rousseff no programa semanal Café com a Presidente nesta segunda-feira (12). A presidente reforçou que o programa prevê investimentos de R$ 2,7 bilhões até 2014 destinados a compra de material didático, capacitação e bolsas para cerca de 360 mil professores alfabetizadores.

Dilma lembrou que o problema da alfabetização atinge 15% dos estudantes brasileiros. “Nós temos um imenso desafio pela frente, porque hoje nós temos 15% das nossas crianças com oito anos, não sabem interpretar um texto ou fazer as contas básicas. Por causa dessas dificuldades elas não conseguem as outras matérias ensinadas nos anos seguintes e muitas são reprovadas, algumas abandonam a escola. Essa deficiência no aprendizado está na raiz da desigualdade e da exclusão”, disse a presidente.  

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De acordo com a presidente os cursos de capacitação dos professores estão sendo preparados por 34 universidades brasileiras e serão ministrados na cidade de origem do educador. No período da capacitação os professores receberão uma bolsa de R$ 200 para ajudar com despesas de transporte e alimentação. Já os alunos serão avaliados anualmente para aferir se eles estão de fato evoluindo. 

A presidente frisou que um programa semelhante é realizado em Sobral, no Ceará, pelo governador Cid Gomes. Ela afirmou que depois de quatro anos de implementação do projeto, o percentual de evasão escolar na cidade reduziu. “Vejo que é um esforço, mas que vale a pena, pois pode mudar a vida de muita criança. Eu quero pedir aos pais que também assumam esse compromisso da alfabetização na idade certa. O governo está fazendo a sua parte, estamos investindo na construção de creches e pré-escolas em todo o país e na educação em tempo integral. As crianças que chegam ao primeiro ano da escola vindo de uma creche e de uma pré-escola já vêm mais preparadas para a alfabetização”, avaliou Dilma. 

O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (Ceel) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em trabalho conjunto com o Ministério da Educação (MEC), selecionará profissionais para compor o grupo de formadores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até a próxima terça-feira (13), no horário das 9h às 18h, na sala do Ceel, que fica localizada no primeiro andar do Centro de Educação.

De acordo com a UFPE, os documentos exigidos para as inscrições são a carta com solicitação de inscrição e justificativa acerca do interesse de participar do programa (com nome completo, e-mail, telefone e endereço), currículo comprovado, cópia do RG e CPF. Estão disponíveis 36 vagas.

Os candidatos devem ter experiência na área de formação de professores alfabetizadores, atuação como professor alfabetizador ou formador de professores alfabetizadores durante período mínimo de dois anos, formação em pedagogia ou áreas afins, titulação de mestrado ou doutorado ou estar cursando mestrado ou doutorado em educação ou áreas afins, disponibilidade para participar dos encontros de estudo e planejamento, no Recife, e não ter bolsa do FNDE.

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Os detalhes informativos sobre a seleção podem ser encontrados no edital de inscrição ou pelo telefone (81) 2126-8921. A UFPE fica no endereço da Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Recife.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff apelou nesta sexta-feira (9) para que os pais e as mães incentivem os filhos a aprender a ler e escrever. Dilma disse que é essencial a família acompanhar o desenvolvimento da criança na escola. A presidenta destacou que a educação é fundamental para  garantir o progresso e os avanços no país. O apelo foi feito hoje (9), no dia seguinte ao lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa cuja meta é alfabetizar as crianças até 8 anos

“Peço para as mães e pais que deem incentivo para que eles [meninos e meninas] compareçam à escola”, disse a presidenta, durante cerimônia em Malhada, na Bahia. “É importantíssimo que a criança vá à escola, que a mãe veja se ela está aprendendo”, acrescentou.

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Dilma disse ainda que todos os esforços serão feitos pelo governo para garantir que as crianças sejam não só alfabetizadas, mas também tenham condições de interpretar textos e fazer, pelo menos, duas operações matemáticas. A presidenta elogiou o trabalho das professoras que atuam na área de alfabetização.

“O governo federal vai fazer o possível e o impossível [para garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até 8 anos]”, disse a presidenta. “[A professora que alfabetiza] é a grande heroína do nosso país.”

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa  define o repasse do governo federal no valor de R$ 2,7 milhões para capacitação de professores e aquisição de material didático com a meta de alfabetizar todas as crianças até 8 anos. A presidenta ressaltou ainda que o governo reservou R$ 500 milhões para premiar as escolas e os professores pela qualidade do trabalho realizado.

Pelos dados do Ministério da Educação, a média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos chega a 15,2%. Mas há estados onde o percentual é mais elevado. A taxa de não alfabetização no Maranhão, por exemplo, alcança 34% e a de Alagoas, 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do país: 4,9%.

O ministro da Educação Aloizio Mercadante defendeu, na tarde desta quinta-feira (8), após a cerimônia de lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, em Brasília, que o repasse dos royalties de petróleo seja destinado a educação. “Há os que acham que a parte da verba dos royalties não deve ser destinada a educação e há os que defendem a tese contrária”, disse Mercadante em entrevista coletiva transmitida pelo Blog do Planalto. 

O ministro afirmou que é necessário que os estados e municípios beneficiados pela partilha dos royalties ponderem sobre a destinação dos recursos para a educação. “Ela é uma receita temporária, transitória e o legado que ela deixará será se investir na educação. Só assim as gerações futuras serão beneficiadas. Eu insisto que essa divisão deve ser feita. Não há país desenvolvido sem educação de qualidade. O Brasil tem que colocar a educação no topo das prioridades”, disse o ministro.

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O texto que muda a distribuição de royalties aprovado na Câmara dos Deputados por 286 votos a 124 não prevê a destinação do recurso para a educação. A matéria do Senado não atrela as áreas em que os recursos devem ser gastos. Os petistas defendem que o repasse deve ser 100% destinado a área da educação. O texto já seguiu para sanção da presidente Dilma. Ela informou na manhã desta quinta, através de sua assessoria ao Blog do Planalto, que “fará uma exaustiva análise do projeto de royalties aprovado pela Câmara antes de concluir pela sua sanção, veto total ou veto parcial”.

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