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O secretário de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Danilo Cabral, defendeu nesta terça-feira (2) o governador Paulo Câmara (PSB) em relação às cobranças feitas pelo ministro de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB). Segundo o representante do governo estadual, o ministro precisa “descer do palanque” e ajudar Pernambuco.

A avaliação de Cabral foi feita após balanço da Seplag onde ele apresentou dados do Escritório de Projetos. O secretário comentou a declaração de Monteiro nesta semana, que disse que até agora não recebeu nenhuma ligação de Câmara. 

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“Ele teve reunião com 11 ministros de Estado, esteve com a presidente Dilma em reunião que foi realizada em março para tratar da pauta regional, como teve em Natal para tratar com o ministro Levy desta pauta, participou da articulação feita pelo presidente do senado e da Câmara para discutir as questões federativas, e eu acho que neste momento, a gente precisa unir Pernambuco e deixar de lado, e é isso que o governador Paulo Câmara tem praticado”, analisou. 

Para Cabral o ministro deve procurar se interessar mais por Pernambuco, em vez de fazer certas cobranças. “Ele deve descer do palanque e a gente procurar aquilo que é importante para o Estado e o que ajude a mudar a vida das pessoas neste momento duro em que a gente vive no país”, criticou. 

De acordo com o secretário a expectativa dele e dos pernambucanos é que o petebista possa ajudar mais o Estado. “O ministro Armando Monteiro, que ocupa um posto importante, um ministério que tem uma relação direta com este momento em que a gente vive no país (...), uma grave crise econômica que tem penalizado o povo brasileiro e com consequências para o Estado de Pernambuco. O Brasil vive hoje um processo de recessão, de elevação da carga tributária, enquanto o senador sempre foi um crítico da elevação desta carga tributária, nós vivemos um processo de desemprego. Ou seja, a gente espera que o ministro tenha uma visão larga enquanto ministro de Estado e quanto Pernambuco e que ajude a Pernambuco a ultrapassar este momento difícil hoje, assim coimo outros ministros já fizeram”, solicitou. 

Danilo Cabral também confirmou que o governador já fez algumas ligações para Monteiro. “O governador já falou com ele várias vezes: quando ele assumiu o ministério, quando foi se operar ele manteve contato com ele, enfim”, admitiu o secretário. 

Além das repostas de Cabral, o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Waldemar Borges (PSB) também comentou e recebeu às críticas de Armando. Para o socialista, o petebista ainda não aceitou a derrota nas eleições de 2014.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aproveitar hoje o palanque da Central Única dos Trabalhadores nas comemorações do Primeiro de Maio para pedir apoio contra a votação no Congresso do projeto que trata da regulamentação da terceirização no País. Um posicionamento firme contra a proposta deverá ser o ponto central do discurso que fará ao lado do presidente nacional do PT, Rui Falcão. A CUT, que é contrária ao projeto, pretende dirigir seus ataques ao Legislativo e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entusiasta da proposta. A central é a maior do País e representa 2,3 mil sindicatos.

Já o ato da Força Sindical, segunda maior do País com 1,6 mil sindicatos, não terá o mesmo apelo. A central é favorável ao texto e até participou diretamente das negociações com Cunha. Seu alvo principal será o Executivo federal e o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff. O próprio Cunha, que é esperado no ato, vai aproveitar para anunciar um projeto que aumenta a capitalização do FGTS dos atuais 3% ao ano para 6% ao ano.

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A Força vai repetir seu tradicional evento na praça Campos de Bagatelle, em São Paulo, com sorteios de automóveis e shows de artistas populares. A central entende que essa divisão das centrais será superado após os eventos de hoje. "Inicialmente, todas as centrais, a CUT inclusive, concordaram com as emendas que nós negociamos no projeto da terceirização. Depois ficaram contrárias. Nós vamos defender o que nós fizemos", disse o presidente da Força, Miguel Torres, que também comanda o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Apesar da ligação com o PT, a CUT vai levar ao Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, um evento "de conflito e protestos, preparando o terreno para uma provável greve geral", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. "O Brasil vive um momento de retrocessos, com uma pauta conservadora horrível para os trabalhadores, exemplificado pelo projeto da terceirização", disse ele. O presidente da CUT em São Paulo, Adi dos Santos, reforçou o coro: "Levaremos essa tristeza com a agenda conservadora movida por Eduardo Cunha ao Primeiro de Maio. Ele fechou as galerias da Câmara à CUT na votação da terceirização. Seu próximo passo é fechar o Congresso Nacional para todos".

Ao contrário da CUT e da Força, a terceira maior central, a União Geral dos Trabalhadores, que representa 1,2 mil sindicatos, decidiu neste ano não realizar evento algum. "Nada contra sorteios de carros, mas o momento é para debates sobre o nosso futuro", afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT e dirigente nacional do PSD.

A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no comitê da coligação Unidos pelo Brasil, que não vai subir nos palanques onde ela já havia definido não participar mesmo antes da morte de Eduardo Campos, na semana passada. "Não vou aos palanques onde já não estava indo", disse Marina, quando questionada especificamente sobre campanhas estaduais do PMDB, como é o caso de Nelsinho Trad, candidato ao governo de Mato Grosso do Sul.

Anteriormente, a candidata havia esclarecido que não estaria em palanques do PT e do PSDB sem citar casos de outras legendas, como o PMDB. "Alguns palanques que foram feitos, como no caso do Mato Grosso e outras realidades, a coordenação da campanha ainda vai se reunir. O certo é que Beto (Albuquerque, vice) irá suprir a presença de Eduardo junto àquelas candidaturas", disse.

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Marina reforçou que ela, ao lado do vice Beto Albuquerque, manterão os compromissos assumidos por Eduardo Campos. Ela disse que o programa de governo servirá de "base de estabilização" da campanha e citou propostas como a educação em tempo integral, o passe livre estudantil, a construção de creches e o aumento dos recursos para a saúde como prioritários. "Nós vamos dar continuidade a esse processo, infelizmente sem o Eduardo", afirmou a ex-senadora, ao reiterar que mantém um sonho de mudança na política brasileira.

Ela falou também que a dinâmica da campanha continua a mesma mesmo após a saída do coordenador-geral Carlos Siqueira e de outros correligionários. "O PSB mantém a titularidade de todas as coordenações, é um compromisso que assumi desde o começo com o PSB", afirmou.

Marina disse que o deputado Walter Feldman é o adjunto e que a titularidade da coordenadoria-geral da campanha é da deputada Luiza Erundina (PSB). Desde o início da campanha, quando Eduardo Campos era cabeça de chapa e Marina Silva vice, foi definido que todas as coordenadorias seriam exercidas em pares, com um representante do PSB e outro da Rede Sustentabilidade, o projeto de partido da ex-senadora.

Mandato

A candidata evitou responder se ficará no PSB durante todo o mandato caso seja eleita em outubro. Ela disse que o mandato não é de propriedade dos partidos e que o seu comprometimento é com o povo brasileiro. "Eu me comprometo a governar o Brasil", afirmou. A candidata reafirmou, ainda, ser contra a reeleição. Segundo Marina, a população precisa de um sinal de que o objetivo dos políticos não é a perpetuação no poder. "Meu mandato é só por quatro anos", afirmou.

Coordenador da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado de São Paulo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nesta segunda-feira, 21, que vai pedir ao PMDB estadual que o partido participe "para valer" da campanha da petista. A legenda, aliada ao PT no plano nacional, tem como candidato ao governo o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que tem resistido a abrir palanque para a petista.

Em São Paulo, o PT lançou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha. Ele, porém, não decolou nas pesquisas de intenção de voto - aparece com 4% na mais recente pesquisa Datafolha - e Dilma apresenta um alto índice de rejeição no Estado. Skaf aparece em segundo lugar nas pesquisas, atrás do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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"O que está claro é que ela (Dilma) precisa de uma forte presença em São Paulo", disse Marinho, durante caminhada de apoio a Padilha em São Bernardo. O prefeito já conversou com o presidente estadual do PMDB, deputado Baleia Rossi, e pretende se reunir com o vice-presidente da República Michel Temer e com o próprio Skaf, para tratar do assunto. "Queremos saber como o PMDB vai participar para valer da campanha da presidente Dilma. Como o PMDB vai ajudar neste processo."

Aos peemedebistas paulistas, Marinho vai argumentar que o palanque duplo no Estado será uma espécie de via de mão dupla. Segundo ele, o crescimento de Padilha e Skaf é importante para garantir o segundo turno na disputa. "Passar as intenções de votos da presidenta Dilma para seus candidatos aqui em São Paulo também é importante para provocar o segundo turno", disse.

Nesta segunda, Rui Falcão, presidente nacional do PT, conversou com Temer em Brasília sobre a participação de Dilma na campanha de Skaf. A "fórmula" do palanque duplo para garantir o segundo turno em São Paulo já foi defendida por Dilma e tem Temer como principal articulador dentro do PMDB.

O vice-presidente, inclusive, recomendou um pacto de não agressão entre Padilha e Skaf. Mas a ideia ainda esbarra na resistência do candidato peemedebista. Skaf não quis se pronunciar sobre o assunto ontem, mas sua assessoria reafirmou a posição de que PT e PMDB são concorrentes em São Paulo, e o candidato de Dilma é Padilha.

Baleia Rossi confirmou a conversa com Marinho e disse que o vice-presidente da República participará diretamente da campanha, mas reforçou que a disputa direta em São Paulo é com o petista. "Não há como misturar ". Padilha diz que o único adversário de sua candidatura é o governador Geraldo Alckmin - mas nos discursos não é raro ele criticar o concorrente peemedebista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Toda semana um prefeito adere ao palanque de Paulo Câmara, candidato a governador pelo PSB. Há 15 dias foram os de Gravatá e Arcoverde, dois importantes colégios eleitorais. Ontem, foi o da pequenina Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú. Que importância tem no processo eleitoral? Se o gestor estiver bem com a população, soma. 

São raros, entretanto, os que estão bem avaliados. Sem sintonia com o seu eleitorado o apoio pode ser maléfico, ou seja, tirar mais votos do que transferir. No Interior, quando a população anda desapontada com o prefeito que elegeu toda decisão tomada por ele, costuma reagir na outra mão, votando no candidato oposicionista. 

Com o municipalismo falido e prefeito se dando ao luxo de exibir carros caríssimos, como Hillux, enquanto a saúde e a educação não funcionam, a ira do eleitor aumenta muito mais. Por isso, não é bom soltar fogos para adesistas. 

Prefeito que muda de lado como o vento e de candidato ao sabor do oportunismo, ganha, consequentemente, a ojeriza e o repúdio dos formadores de opinião, perdendo o voto livre e independente. 

O que vai definir esta eleição para governador não é a soma de apoios de prefeitos, mas a grande possibilidade do eleitor casar o voto com o do seu candidato a presidente, especialmente porque, no caso de Pernambuco, pela primeira vez o Estado tem um candidato ao Planalto. 

Se Eduardo crescer nas pesquisas e sinalizar alguma chance de ir ao segundo turno evidentemente que o seu candidato no Estado, Paulo Câmara, tira dividendos. Mas se continuar patinando e Dilma ameaçar liquidar a fatura logo no primeiro turno, nem um milagre arrasta Câmara. 

Consequentemente, Armando se beneficia, assim como o candidato a senador da sua chapa, o deputado João Paulo, que já tem, historicamente, identidade com o palanque nacional petista. Se prefeito decidisse eleição ou influenciasse para cima, José Múcio Monteiro tinha derrotado Arraes em 1986 e Mendonça Filho igualmente Eduardo em 2006. 

COORDENAÇÃO – De todos os municípios que Paulo Câmara percorreu no último fim de semana o que mais atraiu público foi o de São José do Egito, administrada pelo petista Romério Guimarães. Mas isso não se deu por acaso. Foi graças ao poder de mobilização de Gilberto Rodrigues, que assumiu a coordenação regional da campanha de Câmara no Pajeú. 

Roendo as unhas – A lista dos prováveis fichas sujas do Tribunal de Contas, liberada na última quinta-feira com mais de 1,5 mil gestores, deixou muita gente com os nervos à flor da pele, entre eles pré-candidatos a deputado, com os ex-prefeitos de Serra Talhada, Carlos Evandro, e de Carnaíba, Anchieta Patriota, ambos do PSB. 

Peso dos nanicos – Na corrida presidencial, as candidaturas nanicas estão fazendo diferença nesta fase da eleição. No Datafolha, os nanicos têm juntos 7%. Numa simulação de votos válidos, isso corresponde a 9,21%. No Ibope, eles tiveram 5%. O que em votos válidos dá 6,57%. Esse desempenho está inflado, pois no pleito de 2010 os nanicos obtiveram 1,15% dos votos válidos. 

No Chevrolet - A convenção que homologará a candidatura de Armando Monteiro a governador está marcada, inicialmente, para o próximo dia 29, no Chevrolet Hall, mas pode sofrer mudança se neste dia for marcado jogo da seleção brasileira. O trabalhista falta escolher ainda o vice da sua chapa, que tende a sair do PDT ou do PP. 

No fogo ardente – O senador Benedito Lira e seu filho, o deputado federal Arthur Lira, ambos do PP de Alagoas, estariam envolvidos com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato acusado de lavagem dinheiro, de acordo com a revista Veja desta semana. Candidato ao Governo alagoano, Lira já acenou pelo apoio à candidatura presidencial de Eduardo (PSB). 

CURTAS

COM OBRAS – O prefeito de Sertânia, Guga Lins (PSDB) comemorou os 141 anos de emancipação política, sábado passado, assinando ordens de serviço para duas quadras poliesportivas na zona rural e Unidades Básicas de Saúde da Família na Vila Ferro Velho e na Vila 13 de maio. 

NO RODA VIVA - Hoje, o candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, é o entrevistado do programa Roda Viva, da TV-Cultura, de São Paulo. Na próxima segunda-feira, será a vez do postulante tucano Aécio Neves. A presidente Dilma foi convidada, mas não confirmou sua participação. 

Perguntar não ofende: Por que Dilma teme o debate no programa Roda Viva? 

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Quem participava da cerimônia de posse dos novos secretários do Governo de Pernambuco podia confundir o teor dos discursos com um período de campanha eleitoral. Isto porque entre os foram à tribuna não faltavam balanços e elogios ao governador e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB). O deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB), até então secretário de extinta pasta dos Transportes, enumerou as obras da gestão de Campos e frisou que o Brasil deverá reconhecer os esforços do socialista.

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"Ouvir a sociedade foi o grande mérito do governo na primeira gestão e nesta também. Fizemos em todo Pernambuco, nas 12 regiões do estado, rodadas onde pudemos ouvi o movimento social organizado, a sociedade como um todo independente de matriz ideológica, partidária e visão política... Certamente, essa experiência pernambucana, o povo brasileiro há de considerar", disse Nascimento. 

O ex-petista – Isaltino migrou para a legenda socialista em outubro passado – ainda afirmou que “outros governos vieram beber na fonte”, ao lembrar governadores que se inspiraram em programas pernambucanos da administração socialista. E destacou a ousadia de Eduardo. "Ele ousou e ousa", soltou o deputado.

Dos secretários que estão chegando à gestão, João Bosco (PSB), que deixou a direção da Chesf após o rompimento do PSB com o PT no âmbito federal e assume a pasta de Infraestrutura, pontuou que os novos secretários precisam fazer o melhor para apresentar Eduardo ao Brasil. "Além de fazer, deveremos fazer melhor para mostrar ao Brasil inteiro que aqui se instalou um novo modo de fazer política... Esse será o caderno (de obras) a ser apresentado ao Brasil por Eduardo, mostrando que o que foi feito e como foi feito para que a maioria do povo brasileiro venha se juntar aos mais de 80% dos pernambucanos que aprovaram esse novo modo de governar e fazer política em Pernambuco", alertou o novo secretário.

"Se nós continuarmos fazendo bem feito o que está planejado e Eduardo puder mostrar ao Brasil o que foi feito aqui para todos os brasileiros, certamente o Brasil ganhará 2014. Vá em frente, Eduardo, e conte conosco", completou Bosco. 

Depois de dizer que está "no jogo", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que será um caixeiro viajante para reeleger sua sucessora, Dilma Rousseff. "Quero ser a metamorfose ambulante da Dilma", afirmou ele, em entrevista aos jornais do Grupo Diários Associados, que circulam na capital federal.

A cúpula do PT só aguarda a definição do quadro partidário, nesta semana, para montar uma agenda de viagens para Lula. Pela lei, o prazo de filiação para quem quiser disputar a eleição do ano que vem termina no sábado, 5. Lula não ficará na coordenação da campanha de Dilma, mas deixou claro o que todos já sabiam no meio político: pedirá votos para a presidente, muitas vezes se revezando com ela nos palanques.

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"Eu vou percorrer o Brasil como se eu fosse candidato", afirmou Lula. "Se ela não puder ir para o comício num determinado dia, eu vou no lugar dela. Se ela for para o Sul, eu vou para o Norte. Se ela for para o Nordeste, eu vou para o Sudeste. A única coisa que eu não vou fazer é cantar, porque sou desafinado, mas, no resto, ela pode contar comigo."

A estratégia do "revezamento" já foi usada por Lula no fim da campanha de 2010, quando ele lançou Dilma à Presidência. Essa "divisão de tarefas" sempre foi defendida pelo marqueteiro João Santana como forma de multiplicar a propaganda petista.

Na entrevista, o ex-presidente também avisou que não aceitará divisões no PT em relação a Dilma, enterrando de vez o "Volta Lula", entoado por setores do partido. "Se houver alguém que se diz lulista, e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista", insistiu. "Eu não estou pedindo que as pessoas gostem dela. Eu quero que as pessoas a respeitem na função institucional e saibam que o PT está lá para apoiá-la."

Campos e Aécio. Na avaliação de Lula, o PT e integrantes do governo erraram ao empurrar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para fora da base aliada. "Foi um prejuízo para a gente ter o PSB, e sobretudo o Eduardo, do outro lado", disse o ex-presidente. Mesmo assim, ele afirmou não dar "de barato" que Campos - presidente do PSB - dispute o Palácio do Planalto com Dilma, no ano que vem.

"Eu não dou de barato que as coisas estão definidas na eleição. Nem para o Eduardo Campos ser candidato nem para o Aécio (Neves) ser candidato. Sabe-se lá o que o (José) Serra vai tramar contra o Aécio?", argumentou Lula.

O senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é o pré-candidato tucano à sucessão de Dilma, mas dirigentes petistas acham que o ex-governador José Serra (PSDB) poderá desbancá-lo do posto. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), ainda nutre esperanças na saída de Serra do PSDB. Freire quer dar legenda a Serra para que ele possa novamente concorrer ao Planalto.

Para Lula, a ex-senadora Marina Silva tem o direito de criar um partido, mas precisa assumir que está entrando nesse jogo. "Tem de ter coragem de dizer que é partido, não tem de inventar outro nome, dizer que não é partido, é uma rede. É partido e vai ter deputado, como todo partido", provocou o ex-presidente, numa referência à Rede Sustentabilidade, como Marina batizou a sigla que pretende criar.

Marina foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula e deixou o cargo em maio de 2008, após desentendimentos com Dilma, que então era chefe da Casa Civil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cientista político e professor, Michel Zaidan, declarou neste sábado (17), em entrevista a uma rádio local, que a cidade do Recife está necessitando de um olhar mais atencioso tanto da gestão, quanto da oposição local.

Para Zaidan a capital pernambucana está caótica e as ações da PCR podem ser elencadas como pré-campanha eleitoral, a possível candidatura do governador Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República, em 2014. “O Recife está um caos. Há muito problemas aqui para, serem transformados em assuntos performáticos, as ações da prefeitura parecem mais de campanhas”, criticou o estudioso. 

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O professor acrescentou ainda que Geraldo Julio “se comporta como se fosse um secretário do Governo do Estado, quando na realidade deveria estar administrando o Recife".

Quanto a bancada de oposição, Zaidan rasgou críticas, afirmando que os oposicionistas deveriam ser mais estratégicos e ajudar a gestão, ao invés de apenas monitorizar e “colocar os dedos nas feridas”. “Se a oposição fosse melhor ajudaria na gestão da cidade. Um governo sem oposição não presta, mas esta tem que ser construtiva. E o grave problema no Recife, em Pernambuco e no Brasil é a ausência de uma oposição com estratégias”, alfinetou.

O Partido dos Trabalhadores está preocupado com a relação conturbada de seus correligionários em Pernambuco, principalmente por causa das eleições de 2014 e direção nacional do partido reuniu as principais lideranças políticas nesta quarta-feira (12), dias dos namorados.  O encontro que aconteceu em São Paulo tem o objetivo criar um ambiente de unidade interna para montar o palanque da reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT).

A direção nacional tenta acalmar os ânimos exaltados das várias tendências petistas em Pernambuco para que o Programa de Eleições Diretas (PED) que acontece em novembro e vai escolher os novos dirigentes estaduais e municipais, transcorra de maneira tranquila. Outro ponto abordado tratou da realização de um seminário e da possível vinda do e do ex-presidente Lula a Pernambuco.  

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O conflito interno em Pernambuco culminou com a anulação do resultado das prévias e o então prefeito do Recife João da Costa (PT) teve sua reeleição preterida pela executiva nacional. O senador Humberto Costa (PT) foi escolhido para disputar o executivo municipal e após toda essa arenga o partido acabou perdendo para o PSB, a prefeitura que comandou por 12 anos.   

O encontro que foi marcado pelo secretário-geral da legenda contou com a presenças do senador Humberto Costa (PT), os deputados federais, Pedro Eugênio, João Paulo, Fernando Ferro a deputada estadual Teresa Leitão e o ex-prefeito João da Costa. Após a reunião o partido deverá divulgar uma nota falando sobre os temas abordados.

  







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