Tópicos | percepção

De acordo com pesquisa realizada por BTG Pactual e FSB Pesquisa, 62% dos brasileiros acreditam que o País está em crise econômica, com dificuldade de recuperação.

Em contrapartida, 32% avaliam que o Brasil está conseguindo superar o momento e 5% pensam que a economia vive um bom momento.

##RECOMENDA##

A culpa é de quem?

Ainda segundo o documento, no quesito "culpa", dois em cada cinco eleitores (40%) acreditam que o governo atual é o principal responsável pela crise econômica.

A pandemia vem em seguida, com 25%, governos passados, 21%, e situação internacional, 8%.

Expectativa

Em termos de expectativas, há um certo pessimismo por parte dos entrevistados. 60% avaliam que a inflação e o custo de vida devem aumentar nos próximos seis meses (20% acham que vão aumentar muito e 40% avaliam que vão aumentar); 43% acreditam que os atrasos em pagamentos de contas vão aumentar (13% aumentar muito e 30% aumentar) e 36% pensam que o desemprego vai piorar (9% aumentar muito e 27% aumentar).

Alcance da pesquisa

O levantamento "O que pensa o eleitor brasileiro (rodada 2)" foi realizado via telefone, entre os dias 22 e 24 de abril deste ano, com 2 mil eleitores.

A metodologia para os questionamentos utilizados nesta pesquisa foi "estimulada e única".

O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 2 pontos porcentuais.

O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o BR-04676/2022.

Para oito em cada dez paulistanos, estar envolvido em corrupção é um comportamento inadmissível em um político. O dado é da pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão, que, além de analisar a intenção de votos dos eleitores nesta corrida eleitoral em São Paulo, trouxe informações sobre a percepção sobre seus representantes.

O Ibope perguntou aos entrevistados que comportamentos não admitem de jeito nenhum em um político, e ofereceu as seguintes opções: "estar envolvido em corrupção", "fazer aliança com adversários políticos", "empregar parentes quando exerce um cargo público", "não cumprir o que promete em campanha" e "gastar muito mais do que o necessário para fazer uma obra". Os eleitores puderam dar mais de uma resposta.

##RECOMENDA##

O fator corrupção ficou em primeiro lugar no ranking de posturas inaceitáveis, com 79%. A seguir vieram o descumprimento de promessas (48%), o superfaturamento (30%) e o nepotismo (30%).

O instituto também perguntou se os paulistanos costumam acompanhar o trabalho dos vereadores. Seis em cada dez afirmaram que não o fazem. A pesquisa foi realizada entre 23 e 25 de novembro, com 1.001 eleitores. As entrevistas foram realizadas de forma presencial - por causa da pandemia de Covid-19, a equipe do Ibope usou equipamentos de proteção.

A pandemia da Covid-19 já está modificando a percepção dos trabalhadores a respeito das relações de trabalho e dos benefícios oferecidos pelas empresas. De acordo com pesquisa da Robert Half, empresa especializada em recrutamento, o home office passa a ser definitivamente compreendido como modelo de trabalho e o auxílio psicológico tornou-se um dos novos auxílios oferecidos pelos empregadores. O estudo foi desenvolvido entre os dias 20 e 31 de julho, a partir de um universo de 650 entrevistados.

Segundo os dados obtidos pela Robert Half, a porcentagem de trabalhadores que passou a atuar por meio de trabalho remoto durante a pandemia do novo coronavírus passou de 35% para 95%. Durante o período, o home office também deixou de ser visto como um benefício e passou a ser um formato de trabalho para 80% dos profissionais empregados e 77% dos desempregados.

##RECOMENDA##

Já 11% dos empregados disseram que não aceitariam uma proposta de trabalho de uma empresa que não oferecesse trabalho remoto de maneira parcial ou integral. Entre os desempregados, esta prerrogativa é a de apenas 3%.

Benefícios

A pesquisa concluiu que 67% dos empregados acreditam que suas empresas fizeram uma gestão de benefícios acertada durante a pandemia, estando 75% dos entrevistados satisfeitos com os auxílios que recebem atualmente. Embora 65% deles não tenham tido nenhum benefício retirado, o corte mais corriqueiro foi o de vale-transporte (19%).

Dentre os benefícios tradicionais, assistência médica, vale alimentação e vale refeição são os mais valorizados pelos funcionários. O mais importante, segundo eles, é o auxílio médico (77,8%), que também é amplamente disponibilizado pelos empregadores (85%).

A lista de novos benefícios recebidos durante a pandemia é encabeçada pelo apoio psicológico (14%), seguido por notebooks (11%). O auxílio financeiro para montar home-office, que ocorria antes em menos de 1% dos casos, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados.

O Brasil teve piora no ranking internacional de percepção da corrupção divulgado nesta qurta-feira (27) pela organização não-governamental Transparência Internacional. O país caiu sete posições em comparação ao ano anterior e ocupa o 76° lugar na lista de 2015. O Brasil foi o país que teve a maior queda, de acordo com a organização. O índice avalia a percepção sobre a corrupção do setor público em 168 países.

Na escala que vai de zero (mais corrupto) a 100 (menos corrupto), o Brasil aparece com 38 pontos. O país onde a população tem a menor percepção de corrupção é a Dinamarca, que aparece no topo da lista pelo segundo ano consecutivo. Em seguida estão a Finlândia e Suécia. Os países com piores avaliações são a Coreia do Norte e Somália.

##RECOMENDA##

“O Brasil foi quem teve a maior queda, perdendo 5 pontos e descendo 7 posições, para o 76º lugar. O escândalo da Petrobras, atualmente em curso, levou as pessoas às ruas em 2015 e o início do processo judicial poderá ajudar o Brasil a frear a corrupção”, registra o comunicado da ONG Transparência Internacional.

Segundo o relatório, os países com melhor desempenho têm características como alto nível de liberdade de imprensa, acesso a informação sobre orçamento público, sistemas judiciários que não diferenciam ricos e pobres, e que são realmente independentes das outras esferas do governo.

Os países que ocupam as posições mais baixas são caracterizados por conflitos e guerras, fraca governança, instituições públicas frágeis e falta de independência da mídia, segundo a organização.

A Transparência Internacional define a grande corrupção como “o abuso do poder ao mais alto nível para beneficiar uns poucos à custa de muitos, causando graves e generalizados danos aos cidadãos individuais e às sociedades. A grande corrupção, frequentemente, fica impune”, registra. As maiores quedas dos últimos quatro anos incluem a Líbia, a Austrália, o Brasil e a Turquia. As melhorias foram registradas na Grécia, no Senegal e Reino Unido.

O Índice de Percepção da Corrupção baseia-se em opiniões especializadas sobre a corrupção do setor público. “Uma pontuação baixa é um sinal da prevalência de subornos, impunidade da corrupção e instituições públicas que não atendem às necessidades dos cidadãos”, diz o comunicado da organização.

De acordo com a Transparência Internacional, o ano de 2015 mostrou que cidadãos trabalhando em conjunto podem alcançar sucessos na batalha contra a corrupção. “Embora ainda haja muita corrupção a nível global, há mais países que melhoraram sua pontuação na edição de 2015 do Índice de Percepção de Corrupção, da Transparência Internacional, do que os que pioraram”.

Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que quanto maior a renda e a escolaridade dos brasileiros, menor é o Índice de Percepção do Cumprimento da Lei (IPCLBrasil). O indicador foi lançado pelo Centro de Pesquisa Jurídica Aplicada da Escola de Direito de São Paulo para avaliar o grau de percepção do brasileiro sobre o respeito às leis e às ordens de autoridades

Aqueles que recebem até dois salários mínimos apresentaram índice de percepção do cumprimento da lei mais elevado, de 7,6, em uma escala de zero a dez, do que os que recebem mais de 12 salários mínimos (7,2). Os que recebem de dois a quatro salários mínimos apresentaram índice de 7,4 e os que estão na faixa de quatro a 12 salários mínimos, de 7,3.

##RECOMENDA##

Em relação à escolaridade, os entrevistados que possuem escolaridade baixa apresentaram maior índice de percepção do cumprimento da lei (7,5), em contraste com os entrevistados com média e alta escolaridade: 7,0 e 7,1, respectivamente.

A primeira sondagem do índice cobriu o quarto trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013 e abrangeu oito unidades da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco, Amazonas e Distrito Federal. Foram entrevistadas 3,3 mil pessoas.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando