Tópicos | PIX

A Polícia Federal alerta que alguns criminosos estão usando o cadastro do sistema PIX para roubar dados e aplicar golpes financeiros nas pessoas obtendo os dados bancários sigilosos. Esses golpistas estão se aproveitando deste momento de cadastro realizado pelos bancos para enviar links falsos para as pessoas e, com isso, ter sucesso no crime.

O sistema PIX foi criado pelo Banco Central e está previsto para começar a operar no dia 16 de novembro. No entanto, desde o dia cinco de outubro que o Banco Central autorizou as instituições financeiras a fazerem um pré-cadastro dos seus clientes.

##RECOMENDA##

A PF aponta que os correntistas desses bancos devem tomar cuidado, já que os bancos nunca pedem senhas ou código de validação de transações fora de seus canais digitais e esses golpistas geralmente entra em contato com as pessoas pelo SMS e WhatsApp. 

A polícia confirma que um promotor do Rio Grande do Sul, que recebeu a mensagem pelo WhatsApp, foi uma das vítimas desse golpe. Os criminosos diziam no texto enviado que o cadastro do promotor estava desatualizado e seria bloqueado.

Após fazer a validação do cadastro PIX e a ativação do cartão virtual, os golpistas invadiram a sua conta bancária, pagaram três boletos e deixaram um prejuízo de R$ 27,4 mil para o servidor. 

A Polícia Federal confirma que as pessoas lesadas devem procurar uma delegacia mais próxima e fazer um boletim de ocorrência para que a Polícia Civil possa investigar o crime. Caso  celular seja invadido, é necessário que o aparelho seja levado para um especialista em informática de sua confiança.

O novo sistema de transferências e pagamentos instantâneos, o Pix, já está disponível para cadastro e iniciará sua fase experimental a partir do dia 3 de novembro. Apesar de estimular novos modelos de negócio, por meio da agilidade e da comodidade oferecida aos clientes, o método que pode pôr fim às TEDs e DOCs deve aumentar a insegurança pessoal.

A partir do dia 16 de novembro, o Pix vai garantir a gratuidade nas transações entre pessoas físicas, o que deve incentivar a inclusão financeira e a reduzir a movimentação nos caixas de auto atendimento. Para aproveitar a ferramenta, o acesso à internet é fundamental e pode ser uma adversidade para moradores de áreas sem cobertura, como zonas rurais.  

##RECOMENDA##

O secretário jurídico do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, João Rufino, aprova a relação direta entre pagador e recebedor, e explica que a atualização vai reduzir os custos de transações menores com objetivo de alavancar o mercado. Por outro lado, os clientes devem redobrar a atenção para o aumento de golpes virtuais.

“Eles não podem colocar um valor muito alto para não expor o cliente a assalto e sequestro relâmpago. Com o Pix isso pode ficar maior. Os bandidos já estavam fazendo essa modalidade antes, imagine agora? A polícia vai ter que ficar muito mais atenta”, adverte Rufino, que critica o Banco do Brasil por ainda não ter informado o valor limite de transferência.

Ainda que apoie a novidade, para Rufino, a possibilidade de movimentar valores pelo smartphone evidencia a fragilidade dos profissionais da categoria, que terão seus postos de trabalho ameaçados. “Tudo é motivo para o banqueiro manter sua taxa de lucro alta. Não é coincidência que em meio ao lançamento do Pix, a gente esteja assistindo ondas de demissões nos maiores bancos privados do país. Ele traz ao trabalhador bancário uma certa insegurança em relação a manutenção do emprego”, lamentou.

Para reforçar a segurança, o primeiro passo é ficar atento ao processo de cadastramento, que deve ser solicitado pelo próprio cliente através dos aplicativos ou sites oficiais dos respectivos bancos. “O banco não procura ninguém para fazer cadastro de nada. A única opção é você entrar na página e fazer o cadastro”, reforça.

Outra prevenção é estar em um ambiente seguro no momento de efetuar a transação virtual. “As transferências não devem ser feitas na rua. O celular vai ser um alvo maior ainda de ações de roubo e as quadrilhas que fazem golpe pela internet vão aumentar ainda mais”, advertiu o representante dos bancários.

Na última segunda-feira (5), o Banco Central anunciou a abertura oficial para registro de chaves de identificação no novo sistema de transações instantâneas disponível aos bancos do país. O Pix será criptografado e feito por uma rede distinta da internet, a fim de evitar ataques, segundo a entidade monetária. Ainda assim, em seu primeiro dia de cadastro, o sistema foi vítima de cibercriminosos, que tentaram entrar no sistema com, pelo menos, 30 perfis criminosos.

A informação vem da empresa de cibersegurança Kaspersky, que realizou monitoramento durante as primeiras 24h de registros no Pix, e identificou diversos domínios fraudulentos que levavam o nome do sistema.

##RECOMENDA##

O rápido e grande interesse dos cibercriminosos não assusta Fabio Assolini, especialista sênior de segurança da empresa. “Apenas como referência, quando o governo federal anunciou o cadastro do auxílio emergencial (3 de abril), identificamos 100 domínios falsos até o fim do dia 8. Se os registros continuarem crescendo nos próximos dias na mesma velocidade das primeiras 24h, podemos chegar aos 100 sites falsos no meio da semana”, afirmou.

Os links são usados para disseminar campanhas de malware e phishing tradicionais, mas a empresa de segurança já havia identificado um golpe específico para roubar dados que poderiam ser usados em fraudes. 

De acordo com o especialista, o registro de um domínio é o primeiro estágio de um golpe. Entre os domínios maliciosos podemos encontrar: chavepix.me; gerenciadorpix.com; pagarpix.com; pixapp.online; pixbrasil.tech; pixempresas.com; suportepix.online e pix.atualizacaowebsegura.gq.

Assolini já encontrou três tipos diferentes de golpes utilizando os domínios fraudulentos. Os criminosos podem aplicar golpes para realizar a infecção do dispositivo da vítima por malware, ou disparar mensagens falsas com a intenção de roubar credenciais de acesso ao Internet Banking ou Mobile Banking. Estes dois exemplos utilizam o Pix apenas como isca.

Porém, o especialista sênior também diz ter detectado golpes de phishing, que podem ser cometidos para roubar dados pessoais, que então serão utilizados como chaves do Pix. Este golpe, especificamente, age diretamente no novo sistema.

Apesar do grande número de tentativas de fraudes, o BC diz que a plataforma Pix é segura e que não há motivo para pânico, pois esse tipo de manipulação psicológica é exatamente o que criminosos buscam: fazer o usuário acreditar que o ato criminoso vem de uma força interna, assim, afastando o problema da identidade criminosa. Assolini reafirma a fala da entidade.

“O sistema bancário brasileiro tem um dos sistemas antifraudes mais avançados do mundo e isso é um reflexo da qualidade do cibercrime nacional. Por experiência neste mercado, acredito que o sistema de pagamento eletrônico será seguro, apenas não temos detalhes para afirmar como esta segurança funcionará”, afirma Assolini.

O PIX, que é um novo sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, já rende disputa entre os bancos, que oferecem vários sorteios com prêmios em dinheiro para atrair os clientes na adoção do novo método de pagamento.

Para trazer as contas PIX dos clientes para si, o Santander é o que oferece o maior prêmio por meio da promoção "SX do Milhão" - serão dois prêmios de R$ 1 milhão para os clientes Pessoa Física e Jurídica. Segundo divulgado pelo próprio banco, cada vez que o cliente realizar uma transação PIX nos canais Santander, ele ganha um número da sorte extra. 

##RECOMENDA##

O Banco do Brasil está oferecendo um total de R$ 700 mil, divididos em 237 prêmios. Segundo informações do BB, a cada chave de acesso cadastrada na estatal, o cliente ganha um ou mais números da sorte para participar dos sorteios.

Na última segunda-feira (5), o Nubank lançou a promoção "Tem WOW Nesse Pix". Entre outubro e dezembro, os clientes do Nubank que registrarem suas chaves do PIX, concorrerão a prêmios de até R$ 50 mil. 

Sobre o PIX

O Banco Central confirma que o PIX vai funcionar 24h por dia, sete dias por semana. As transações realizadas pela ferramenta serão instantâneas, com menor custo e mais segurança. Para utilizar os serviços, o cliente poderá utilizar o CPF, CNPJ ou mesmo o número de telefone ou e-mail do destinatário para realizar uma transferência, por exemplo.

A data de lançamento oficial do PIX está prevista para 16 de novembro de 2020, de acordo com o calendário

05 de outubro: Início do processo de registro das chaves PIX;

03 de novembro: Início da operação restrita do PIX;

16 de novembro: Lançamento do PIX para toda a população.

Novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas, gratuito para pessoas físicas, o Pix vai funcionar de forma parecida com as transferências DOC e TED. A vantagem é que permitirá um acesso mais simples do que os serviços que existem até agora.

Outra diferença fundamental é que o dinheiro passa do pagador ao recebedor de forma praticamente imediata. O sistema não tem restrições, podendo ser acessado a qualquer hora ou dia da semana.

##RECOMENDA##

Instantâneo

As transações feitas pelo sistema serão compensadas instantaneamente. Apenas nos casos em que houver suspeita de fraude, os pagamentos ou transferências podem demorar até 30 minutos para serem verificados. As transações podem ser feitas pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores.

Chaves

O Pix também ganha velocidade porque não é necessário informar todos os dados do beneficiário. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.

Poderão ser usados como chave o CPF, o CNPJ, o número do celular, o endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.

O código EVP permite receber pagamentos sem informar nenhum dado pessoal, sendo um código com letras e números criado especificamente para as transações por meio do Pix. O código aleatório vai possibilitar ainda a geração de códigos de barra do tipo QR Code, que podem ser lidos por câmera de celular para fazer pagamentos. Os códigos podem ser fixos, com um mesmo valor de venda (em locais de preço único), ou variáveis, criados para cada venda.

Quem pode oferecer

Os usuários podem cadastrar as chaves fazendo contato com as instituições com as quais têm relacionamento. Estão aptos a fazer transações pelo Pix bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento.

Limites

Os valores que poderão ser transacionados pelo novo sistema vão variar de acordo com o perfil de cada cliente, do mesmo modo que com outros serviços bancários. Os limites variam de no mínimo, segundo a regulamentação do Banco Central, 50% do valor das transferências tipo TED até o valor autorizado para compras em débito.

Os limites vão variar de acordo com o dia da semana e o horário em que for utilizado o serviço. O Pix vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. As transferências e pagamentos também podem ser agendadas, da mesma forma que acontece com o DOC e a TED.

Tarifas

O Pix é gratuito para transferências ou recebimento por pessoas físicas. Poderão ser cobradas tarifas caso o sistema seja usado como meio de recebimento para vendas de produtos ou serviços. As instituições podem ainda tarifar o uso presencial ou por telefone do sistema.

As instituições são livres para tarifar os usuários pessoas jurídicas (empresas).

Início

O sistema vai entrar em operação, em fase experimental, a partir do dia 3 de novembro. Nessa etapa, vai funcionar apenas para um número reduzido de clientes e em horário limitado. Ainda não foram definidos os critérios que vão determinar como serão escolhidos os usuários nessa fase experimental.

O sistema será aberto para toda a população a partir de 16 de novembro.

Foto: Divulgação

O Banco Central (BC) informou, nesta segunda-feira (5), que, até perto das 12h30, mais de um milhão de chaves já tinham sido cadastradas no PIX - o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos. Hoje é o primeiro dia para que clientes possam cadastrar, nas instituições financeiras, suas chaves para utilizar o sistema.

As chaves são e-mail, telefone celular e CPF. Por meio delas, será possível fazer e receber transferências e pagamentos por meio do PIX, que começa oficialmente a funcionar em 16 de novembro.

##RECOMENDA##

Como informou o Broadcast, o Banco Central habilitou 677 bancos, fintechs e cooperativas para o lançamento do PIX. Até o início da noite da última quinta-feira, dia 1º, o BC havia publicado o aval para apenas 11 instituições começarem a operar o novo sistema de pagamentos. O salto do número de instituições habilitadas ocorreu na reta final, no fim da última semana.

Dentre os cinco maiores banco do País, o Bradesco recebeu o aval na quarta-feira passada para operar o PIX, enquanto Banco do Brasil, Itaú e Santander foram autorizados na quinta-feira à noite. A Caixa Econômica Federal foi a última a entrar na lista, na sexta-feira passada.

Essas instituições já vinham trabalhando para atender às exigências do Banco Central e passar por testes de estresse, que buscam avaliar se elas estão preparadas para suportar determinado volume de pagamentos por segundo. Esses testes são importantes para garantir a efetividade e a segurança do PIX.

O sistema, que já tem similares em outros países, vai ser usado para permitir pagamentos e transferências bancárias em tempo real. Os grandes agentes financeiros são obrigados a aderir, mas a ferramenta atraiu um número expressivo de cooperativas, fintechs e financeiras.

A chave de usuário é como um apelido para identificar as contas do PIX. O cliente pode cadastrar um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP (uma sequência de 32 dígitos a ser solicitada no banco).

O Banco Central habilitou 677 bancos, fintechs e cooperativas para o lançamento do Pix, nova ferramenta de pagamentos instantâneos criada pela instituição. Até o início da noite da última quinta-feira (1°), o BC havia publicado o aval para apenas 11 instituições começarem a operar o novo sistema de pagamentos.

O prazo para a instituição conseguir permissão para participar da primeira fase de cadastramento das chaves dos usuários do Pix acabou na última sexta-feira (2). Já o processo de cadastramento das chaves dos clientes interessados em utilizar o sistema começa hoje.

##RECOMENDA##

Nos últimos dias, várias instituições abriram cadastros prévios, mas a efetivação tem início a partir desta segunda-feira. Para isso, porém, as instituições precisam de aprovação. Em 16 de novembro, o Pix começa efetivamente a operar.

Dentre os cinco maiores banco do País, o Bradesco recebeu o aval na quarta-feira para operar o Pix, enquanto Banco do Brasil, Itaú e Santander foram autorizados na leva de quinta à noite. A Caixa Econômica Federal foi a última a entrar na lista, na sexta-feira passada.

Essas instituições já vinham trabalhado para atender às exigências do Banco Central e passar por testes de estresse, que buscam avaliar se elas estão preparadas para suportar determinado volume de pagamentos por segundo. Esses testes são importantes para garantir a efetividade e a segurança do Pix.

O sistema, que já tem similares em outros países, vai ser usado para permitir pagamentos e transferências bancárias em tempo real. Os grandes agentes financeiros são obrigados a aderir, mas a ferramenta atraiu um número expressivo de cooperativas, fintechs e financeiras.

A chave de usuário é como um apelido para identificar as contas do Pix. O cliente pode cadastrar um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP (uma sequência de 32 dígitos a ser solicitado no banco).

De acordo com Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o sistema faz parte de medidas importantes para reduzir a necessidade de circulação de dinheiro em espécie, "que tem custo de logística de R$ 10 bilhões ao ano".

As instituições que ainda não foram aprovadas precisarão cumprir as exigências da instituição até o dia 16 de novembro, ou poderão ser penalizadas. Pela Resolução BCB n.º 1, publicada no dia 12 de agosto, o Banco Central prevê a aplicação de multa por dia de atraso na entrada em operação do Pix.

Ao Broadcast/Estadão, o BC alegou, por meio de nota, que tem "conduzido com êxito, dentro dos prazos por ele fixados e determinados aos participantes, todos os testes necessários para garantir a segurança e a operação do sistema".

"O processo de homologação estará concluído dentro da previsão estabelecida pelo BC. Os participantes estarão aptos a oferecer o Pix aos usuários no prazo, conforme previsto", completou o BC. (Colaborou Douglas Gavras)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), previsto para começar a funcionar em novembro, o Pix entrará oficialmente em teste nesta segunda-feira (5). A partir de hoje, os clientes poderão registrar as chaves digitais de endereçamento para enviar ou receber recursos em 644 instituições financeiras.

Segundo o BC, as chaves são o “método fácil e ágil” de identificação do recebedor. Desta forma, o pagador não precisará de dados como número da instituição, agência e conta para fazer uma transferência.

Para cadastrar a chave, basta acessar o aplicativo da instituição em que tem conta e fazer o registro, vinculando a uma conta específica uma das três informações: número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ. As informações serão armazenadas em uma plataforma tecnológica desenvolvida e operada pelo BC, chamada Diretório Identificador de Contas Transacionais (DICT), um dos componentes do Pix.

Anteriormente previsto para iniciar em 3 de novembro, o registro das Chaves Pix foi antecipado para que os clientes e as instituições tenham mais tempo para se familiarizar com o novo sistema. Estarão disponíveis antecipadamente todas as funcionalidades para a gestão das chaves, como registro, exclusão, alteração, reivindicação de posse e portabilidade. As regras específicas constam de regulamento publicado pelo BC em agosto.

Neste período antecipado, a participação das instituições financeiras e de pagamentos no registro das chaves ocorre de forma facultativa. O único pré-requisito exigido é a conclusão bem-sucedida da etapa de homologação.

##RECOMENDA##

Operação

O Pix funcionará 24 horas por dia e reduzirá para 10 segundos o tempo de liquidação de pagamentos entre estabelecimentos com conta em bancos e instituições diferentes. As transações poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.

A nova ferramenta trará agilidade em relação a sistemas atuais de pagamento, como a transferência eletrônica disponível (TED), que leva até duas horas para ser compensada, e o documento de ordem de crédito (DOC), liquidado apenas no dia útil seguinte.

No caso de empresas, a plataforma traz vantagens em relação ao pagamento por cartão de débito. Isso porque o consumidor pagante não precisará ter conta em banco, como ocorre com os cartões. Bastará abastecer a carteira digital do Pix para enviar e receber dinheiro.

Cronograma

5 de outubro: Início do processo de registro de chaves de endereçamento

3 de novembro: Início da operação restrita do Pix

16 de novembro: Lançamento do Pix para toda a população

*Colaborou Kelly Oliveira

O meio de pagamento eletrônico PIX, novo mecanismo de operações bancárias lançado na última quarta-feira (19) pelo Banco Central do Brasil (Bacen), entra em atividade a partir de 16 de novembro. Segundo o orgão, a novidade é mais eficiente do que as atuais formas de recebimento como o Documento de Ordem de Crédito (DOC), Transferência Eletrônica Disponível ou o tradicional boleto bancário. A nova plataforma possibilita a conclusão de transações em qualquer dia e horário com tempo máximo de dez segundos.

De acordo com o Bacen, o novo modo dispensa intermediários e pode reduzir as despesas das operações bancárias. Dados da Febraban mostram que as instituições financeiras gastam cerca de R$ 10 bilhões ao ano com a logística da circulação de dinheiro em espécie. Mesmo com o PIX, os bancos terão autorização para cobrar tarifas dos clientes conforme a política de negócios de cada sociedade de crédito.

##RECOMENDA##

A partir de novembro, o Pagamento Instantâneo (PIX) será disponibilizado para dispositivos eletrônicos e plataformas, como os aplicativos para smartphones e caixas automáticos. O modelo abrange todos os tipos de transação bancária, como transferências de dinheiro para pessoa física (cidadão) e pessoa jurídica (empresa), aquisições presenciais ou cibernéticas e quitação de contas de consumo, como água e luz. Além disso, o recolhimento de taxas e serviços públicos também será permitido por meio do PIX.

O novo modelo será obrigatório para instituições financeiras que registram mais 500 mil clientes ativos em sua carteira.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando