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Os resultados preliminares das eleições parlamentares da Bulgária indicam que nenhum partido deve conquistar a maioria para formar um governo, alimentando temores de uma instabilidade política no país mais pobre da União Europeia. As eleições são marcadas por acusações de fraude e pela apatia dos eleitores.

O partido de direita Cidadãos pelo Desenvolvimento Europeu da Bulgária ou Gerb obteve cerca de 30% dos votos, segundo pesquisa de boca-de-urna da Televisão Nacional Búlgara, rede pública. O partido de oposição mais relevante, o Partido Socialista, ficou com 25% dos votos.

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As eleições para a Assembleia Nacional, parlamento de uma única câmara, foram antecipadas após o governo liderado pelo Gerb, do primeiro-ministro Boyko Borisov, ter renunciado em fevereiro, em meio a protestos nacionais contra a pobreza, elevadas contas de água e luz e escândalos de corrupção.

Mesmo que o partido de Borisov garanta o maior número de votos, não conseguirá assentos suficientes no Parlamento para governar sozinho, conforme mostram as pesquisas de boca-de-urna. O Movimento por Direitos e Liberdades, partido formado em sua maior parte por búlgaros de etnia turca, obteve cerca de 10% dos votos, enquanto o maior partido nacionalista, o Ataka, recebeu 8% dos votos. Nenhum dos demais partidos que participaram da disputa garantiu mais do que os 4% dos votos necessários para a obtenção de um assento no Parlamento.

De qualquer forma, espera-se que o Parlamento esteja menos fragmentado do que o imaginado anteriormente. Mas sem um aliado político claro, o partido de Borisov enfrentará dificuldade para formar um governo, embora tenha o maior número de votos. Os outros três partidos mais votados e com chance de chegar ao Parlamento disseram que não darão apoio ao ex-primeiro-ministro.

O país possui cerca 6,9 milhões de eleitores que votaram em candidatos de 36 partidos. Mesmo diante de preocupações de manipulação, o porta-voz da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (Osce), Thomas Rymer, disse que "a promotoria do Estado e outras instituições estão fazendo um bom trabalho". A Osce enviou mais de 200 observadores para monitorar a votação e deve informar nesta segunda-feira, 13, se as eleições transcorreram de modo justo.

Neste sábado, 11, promotores públicos do país descobriram quase 350 mil cédulas falsas de votação, horas antes do início da eleição parlamentar no país. "Mais de 350 mil cédulas que foram reimpressas em cima dos documentos originais e estavam prontas para serem distribuídas foram encontradas em uma gráfica na cidade de Kostinbrod", disse a promotoria pública de Sófia, a capital do país. As informações são da Dow Jones.

Barack Obama, o Papa e Angela Merkel lideram a lista 2012 da revista Forbes dos mais poderosos do planeta, que situa a presidente brasileira, Dilma Rousseff, na 18ª posição. Este ano, a Forbes também colocou Dilma em terceiro lugar entre as mulheres mais poderosas do planeta, ficando atrás apenas da chanceler alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

O ranking de poderosos deste ano, no entanto, também conta com figuras um tanto questionáveis, como um chefão das drogas mexicano e o jovem e robusto líder da Coreia do Norte, que investe pesado em um programa nuclear às custas da pobreza de seu povo. O número dois da lista do ano passado, o presidente chinês Hu Jintao, está fora da lista dos pesos pesados, mas só porque não está mais à frente do gabinete.

O ranking conta com 71 nomes, número escolhido pela revista para representar um percentual diante dos 7,1 bilhões de pessoas no mundo.

Pelo segundo ano consecutivo, Barack Obama lidera o ranking, e a Forbes destaca o fato de ele ter vencido no voto popular, no colégio eleitoral e em todos os sete estados-chave da eleição presidencial americana de novembro passado. Obama encara desafios de peso, como a crise orçamentária, o alto desemprego e a intensificação da crise no Oriente Médio. "Mas Obama permanece como o comandante-em-chefe da maior força militar do mundo e lidera uma superpotência econômica e cultura – literalmente é o líder do mundo livre", afirma a Forbes.

A medalha de prata foi para Merkel, a chanceler da Alemanha, a quem a Forbes descreve como a coluna vertebral da União Europeia e a pessoa que carrega o destino do euro nos ombros.

O terceiro lugar ficou com o presidente russo, Vladimir Putin. Ele foi reeleito para um terceiro mandato e retomou o poder “de que ninguém duvidava de que ele fosse abrir mão”.

A Forbes indicou ter observado uma série de fatores para montar sua lista: poder sobre milhões de pessoas, controle de recursos financeiros, se tem poder em várias esferas da vida, e se usa ativamente esse poder.

O fundador da Microsoft, Bill Gates, vem em quarto lugar, enquanto que o Papa Bento XVI, líder de 1,2 bilhão de católicos, ficou em quinto lugar. O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, ocupa um modesto 25º lugar, depois de ter ficado em nono no ano passado.

A curiosidade da lista é o narcotraficante mexicano multimilionário Joaquin Guzman Loera, "El Chapo", chefão do cartel de Sinaloa, que ocupa o 63º posto do ranking. O líder norte-coreano Kim Jong-Un, 29 anos, que assumiu em lugar do finado Kim Jong-Il, ficou na 44ª colocação.

As desigualdades sociais e os abusos de poder são uma ameaça para o desenvolvimento durante os 10 próximos anos, segundo 11.400 internautas chineses entrevistados pelo Jornal da Juventude do Partido Comunista, indicou este jornal na terça-feira, dois dias antes do início do congresso do PCC.

O jornal da Liga da Juventude do PCC também indica que 68,8% desta amostra não representativa da população espera um aumento na qualidade do atendimento médico e dos serviços de saúde, 62,8% querem melhoras na educação e 60% na segurança dos alimentos, que deram lugar a fortes escândalos.

Já 75,4% dos entrevistados consideram como uma ameaça as desigualdades entre ricos e pobres, e 59,4% deles acreditam ser problemático o poder "sem restrição" de seus dirigentes.

Além disso, 52,8% dos entrevistados consideram ameaçador "o fortalecimento dos grupos de interesse" e uma porcentagem inferior afirma estar preocupada com "a degradação do meio ambiente".

A "negação dos interesses das categorias mais fracas" da sociedade constitui um obstáculo para o desenvolvimento para 50,3% dos entrevistados, mas apenas 31,3% deles afirmam estar preocupados com o "enfraquecimento do crescimento econômico" e 28,2% com "as tensões internacionais".

Os internautas interrogados vêm de todas as regiões do país, mas são mais jovens que a média de todos os habitantes da China e uma porcentagem maior vive em cidades. Além disso, a amostra inclui apenas 4,2% de imigrantes internos, que representam 20% da população.

Elas são mais determinadas, detalhistas, concentradas e perfeccionistas. Por muito tempo foram tidas como sexo frágil. De gênio forte as mulheres superam com maior determinação qualquer desafio, conseguem resolver velhos problemas encontrando novos caminhos. Não é que seja um poço de pureza, elas sempre fizeram parte do jogo político e nos últimos anos, começaram a atuar como peça principal desse xadrez. Durante boa parte da história brasileira tiveram o direito a voto ou de se candidatar a algum cargo político. Somente em 1932, conquistaram o direito de participar das eleições como atores principais ou coadjuvantes.

Com a aprovação da Lei 9.100 de 1995, em seu parágrafo 3º, do artigo 11º, se estabeleceu que 20% das vagas de partido ou coligações deveriam ser preenchidas por postulantes do gênero feminino. Dois anos depois, entendendo que o texto da lei abria margem para questionamentos de inconstitucionalidade o congresso nacional aprovou a lei 9.504, em 30 de setembro de 1997. O parágrafo terceiro do artigo 10º declara que cada partido ou coligação terá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para as candidaturas de cada sexo. Por ter uma interpretação falha na sua eficácia, a determinação foi reeditada na minirreforma eleitoral de 2009.

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Mulheres, dentro da política no Brasil, atualmente representam 52% do eleitorado, ocupando 9% da câmara federal e 15% do senado. Nas assembleias estaduais conseguem 12% das vagas de deputados. Já na cidade do Recife, a câmara municipal, que possui 37 vereadores e na próxima legislatura irá subir para 39 parlamentares, conta com apenas quatro representantes do sexo feminino. São as vereadoras Vera Lopes (PPS), Priscila Krause (DEM), Marília Arraes (PSB) e Aline Mariano (PSDB).      

 “A participação direta na política está bastante lenta, poderia ser mais rápido. Percebo um problema, principalmente, no interesse das mulheres pela política, pois esse é um ambiente bastante masculino, onde é preciso nos impor para sermos respeitadas. Antes a justiça eleitoral apresentava recomendações, hoje acontece uma imposição. Os partidos tiveram que correr atrás de militantes mulheres para lançar candidatura dentro do mínimo permitido pela legislação”, avaliou a vereadora líder da oposição e candidata a reeleição, Priscila Krause (DEM).

Nas eleições de 2010, o índice de candidaturas femininas para deputados estaduais, federais e ao senado não atingiu os 30%. Segundo a vereadora Priscila Krause, se faz necessária uma análise comparativa para saber se os 30% impostos pela Justiça Eleitoral trouxeram algum benefício para as mulheres. “Esse debate deve ser realizado depois das eleições de outubro. Na política recifense, até o momento, somente 12 mulheres conseguiram se eleger vereadoras, e atualmente, o Recife possui a maior bancada feminina dentro da história da câmara municipal”, completou Priscila.        

Em agosto de 2010, o TSE determinou que a cota mínima de candidaturas do gênero feminino, está valendo também para eleições deste ano. Caso a determinação da Justiça Federal não seja obedecida, os partidos e coligações terão que registrar maior número de mulheres ou cortar a quantidade de candidaturas do gênero masculino. Os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) ficarão responsáveis por resolver e corrigir as falhas. Caso aconteça alguma situação incompatível com o quadro eleitoral desse ano, os TREs analisarão as exceções, quando o percentual não for alcançado.

Para as eleições de 2012, de acordo com o registro de candidaturas lançadas no site do TSE, até o momento, se incluiu 142.651 (30,524%) de candidatas mulheres e 324.695,69 (69,476%) de homens. Candidatas à prefeito somam 1.912 (12,477%); vice-prefeita 2.623, (17,071%); já para o cargo de vereadora 138.116 (31,630%); em todo Brasil. Os homens apresentaram para o cargo de prefeito em todo território nacional, 13.412 (87,523%). Para vice-prefeito o percentual é de 82,929%, somando 12.742; Postulantes a vereador do gênero masculino chegam a 298.541, com 68,370%.

“É preciso avançar investindo em candidaturas femininas, não é uma questão de gênero, mas um simbolismo de competência e comprometimento. Como uma mulher que está presente numa chapa majoritária, tenho uma boa receptividade por parte da população que me trata com carinho e entusiasmo, pois a mulher é mais leve, tem um olhar cuidadoso e afetuoso, um contraponto a seriedade dos homens”, declarou Débora Albuquerque, socióloga e presidente estadual do PPS. Nas eleições de 2012, ela ocupa da vaga de vice-prefeito na chapa encabeçada pelo candidato do PSDB, Daniel Coelho.

Débora comentou que o gênero feminino tem se afirmado na política partidária e nas empresas, porém há um limite que é o tempo. “A mulher é tragada pela atenção que dedica à sua casa, à sua família e a função que ela exerce no mercado de trabalho, temos que nos desdobrar em três turnos de atividades, mas particularmente estou sendo respeitada. Espero que uma reforma política ajude ao nosso desenvolvimento”, defendeu.

Apesar do acréscimo de 56% referentes aos cargos proporcionais, em Pernambuco, atualmente, os dados correm um pouco abaixo do que foi estabelecido pelo TSE. Foram registrados 16.195 nomes, sendo 4.253 (26,192%) do gênero feminino, enquanto que 11.942, ou seja, 73,739% masculino. Apresentando 60 (11,628%) candidaturas à prefeita; 105 (20,154%) candidatas à vice-prefeita; e 4.088 (26,969%) candidaturas à vereadora. Já o gênero masculino somam 456 (88,372%), candidatos a prefeito; 416 (79,808%) a vice-prefeito e 11.070 (73,466%) registrados como candidatos a vereador.

Na cidade do Recife foram registradas 829 candidaturas. Das quais 232 (27,986%) de mulheres e 597 (72,014%) de homens. Ao cargo de prefeito temos oito nomes: sete de homens (87,5%) e um de mulher (12,5%); os registros de vice-prefeito são três mulheres (37,5%) e cinco homens 62,5%. Candidatos e candidatas a vereador somam 813, tendo 228 (28,044%) do gênero feminino e 585 (71,956%) masculino.

De acordo com a vereadora líder do PSB na casa José Mariano e candidata a reeleição, Marília Arraes (PSB), antigamente, o preenchimento de vaga era opcional. “Os homens ocupavam 70% e as mulheres 30% caso não se cumprisse a reserva de candidatura feminina, o registro ficaria em aberto. Agora o que acontece é uma proporcionalidade, de cada 10 candidatos, 3 devem ser mulher, também existe a cota da propaganda eleitoral, reservando 10% do guia eleitoral de TV e rádio para o gênero”, declarou.  

Marília também fez um paralelo sobre a atenção que os partidos e legendas dispensavam ao gênero, antes e depois da reforma eleitoral. “Os partidos lançavam candidatas mulheres somente para cumprir e legislação eleitoral sem a pretensão de eleger quem saiu como candidata. Mas hoje participamos fortemente e até somos respeitadas, essa reserva contribuiu muito. A política reflete a sociedade e a conquista de espaço que antes era de homens reflete essa evolução. Assim lutamos pela igualdade respeitando as diferenças humanas”, afirmou a vereadora.

**Vale lembrar que os dados do TSE são atualizados constantemente de acordo com as informações enviadas pelos TREs de todo o Brasil.**        







A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, aparece em terceiro lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, divulgada hoje pela revista Forbes. Entre as 100 mulheres, estão políticas, empresárias e personalidades da mídia e do entretenimento. A lista é encabeçada pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de 57 anos, e em segundo lugar está a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, de 63 anos.

A presidenta brasileira, de 63 anos, é descrita como a primeira mulher a comandar a maior economia da América Latina. "Dilma Rousseff fez manchetes quando foi eleita para liderar a maior economia da América Latina em outubro de 2010, mas de muitas maneiras a eleição não foi uma surpresa. Como primeira chefe da Casa Civil sob o presidente reformista Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, era amplamente esperado que ela o sucedesse. Foi a sua trajetória até o cargo que é marcante. Envolvida na política radical da América Latina, ela ficou presa por dois anos", diz o texto da Forbes.

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A revista erra no perfil quando afirma que a atual presidente foi ministra das Minas e Energia a partir de 2001. Na realidade, Dilma passou a ocupar o cargo em janeiro de 2003, após a eleição e posse de Lula: "Em 2001, quando foi indicada para o Ministério das Minas e Energia, Rousseff começou a alterar sua visão em direção a uma abordagem mais pragmática e capitalista", escreveu a Forbes. A modelo gaúcha Gisele Bündchen, de 31 anos, é a outra brasileira que aparece na lista, em 60º lugar.

A lista traz breves biografias de todas as 100 mulheres. A mais jovem é a cantora americana Lady Gaga (nascida Stefanie Germanotta), de 25 anos, que aparece em 11º lugar. Riqueza e carisma são apontados como motivos para Gaga estar na lista. A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de 58 anos, aparece em 17º lugar.

Num tom intimista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) reconheceu que há uma certa solidão no poder e revelou, após completar 80 anos, que não está seguro se será lembrado no longo prazo. Em entrevista concedida ao jornalista Eric Nepomuceno, e que será transmitida às 21 horas desta terça-feira, no Canal Brasil, o ex-presidente afirmou que tem pavor de ficar semilúcido ou semiparalítico e que conversa, por meio da memória, "com aqueles que já se foram". "Eu fico imaginando o que fulano, o que beltrano, sobretudo a Ruth Cardoso, o que diriam em certa circunstância", disse. No breve bate-papo, o ex-presidente dimensionou a sua solidão como grande e ressaltou que aquele que tem poder tem de "tomar cuidados que normalmente não precisaria tomar".

"Não é a solidão no sentido de que você não seja cercado por pessoas, mas é que você tem de ser muito reservado em muitas matérias, porque tudo o que você fala circula", ressaltou. "E certas questões no poder são suas, você não pode delegar, não tem nem com quem conversar", acrescentou. O ex-presidente se considera uma pessoa feliz e avalia que a vida não lhe deve nada. "Eu acho que eu devo à vida, eu não tenho do que me queixar", afirmou. "Eu não me sinto credor dos outros, talvez eu deva retribuir por muito o que recebi", emendou.

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O tucano admitiu que não está seguro se, no longo prazo, será lembrado. No curto prazo, ele disse acreditar que será recordado pela estabilização da economia e por ter sido um democrata. "Na história, as pessoas são julgadas, rejulgadas, voltam a ser julgadas e a percepção futura vai variando", disse. "Eu não tenho a pretensão de ter um julgamento estável", afirmou.

Ele disse ainda que poderia ter sido mais audacioso na juventude e foi categórico quando questionado se tinha alguma frustração em sua trajetória política. "Na política, eu não tenho frustrações", respondeu. O tucano considerou ainda que, se não tivesse perdido as eleições para a Prefeitura de São Paulo, em 1985, "não teria sido provavelmente mais nada". "Eu não tinha maturidade", observou. Ele reconheceu ainda que a Revolução Cubana, de 1959, foi uma "marca muito forte" e um fato "muito significativo".

"Eu acho que, para a minha geração, a Revolução Cubana foi uma marca muito forte, não tem uma palavra minha de crítica à Revolução Cubana", lembrou. "Eu sei o que aconteceu depois, mas eu acho que isso não apaga o que significou naquele momento". Ele admitiu ainda que uma de suas angústias é a morte. "Não que eu sofra a angústia da morte, mas a angústia da morte significa: E a vida para quê? O que é a vida?", respondeu. "Não há resposta".

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