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Em sua primeira sessão desde a explosão que arrasou Beirute, na semana passada, o Parlamento do Líbano aprovou a declaração de estado de emergência que dá mais poderes ao Exército em meio a protestos contra a classe política, apontada como responsável pela tragédia. Para grupos de direitos humanos, a medida representa uma ameaça às liberdades no país.

O estado de emergência com duração de duas semanas havia sido declarado pela primeira vez pelo presidente libanês, Michel Aoun, no dia da explosão, na terça-feira (4), mas precisava da aprovação parlamentar para torná-lo oficial.

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A partir de agora, o Exército poderá impor toques de recolher, ordenar o fim de assembleias ou reuniões e censurar publicações na imprensa que considere uma ameaça à segurança nacional. A medida também estende a capacidade de oficiais de julgar civis em tribunais militares e deve durar até 21 de agosto - com possibilidade de ampliação.

A decisão do Parlamento veio em um momento de fortes protestos - as autoridades são acusadas de negligência ao manter, por 6 anos, 2.750 toneladas de nitrato de amônio em condições inadequadas no porto de Beirute. O governo sabia da existência do material e dos perigos de deixá-lo no local.

A turbulência derrubou, na segunda-feira, o primeiro-ministro Hassan Diab, mas muitos ministros permaneceram alegando que uma saída em massa colocaria o país de volta ao impasse que enfrentou no ano passado, quando protestos forçaram a renúncia de outro primeiro-ministro Saad Hariri.

Karim Makdisi, professor associado de política internacional da Universidade Americana de Beirute, classificou a aprovação das medida como "um passo muito perigoso que pode levar ao abuso do poder do exército sem recurso para os cidadãos".

A sessão do Parlamento teve de ocorrer no teatro do Palácio da Unesco, em Beirute, pois os prédios do Legislativo foram atingidos pela explosão.

Karim Nammour, advogado e membro do conselho do The Legal Agenda, um grupo que monitora as políticas públicas no Líbano, disse que a declaração do estado de emergência seguiu uma "abordagem repressiva" semelhante à de emergências anteriores. "A lei realmente não especifica o que constitui uma ameaça à segurança, então isso pode ser interpretado sem critério para incluir outras atividades que não são necessariamente ameaçadoras, mas não são compatíveis com o regime ou visão dos poderes sobre como as coisas deveriam ser", disse.

Karim também afirma que permitir que as autoridades militares proíbam qualquer publicação de conteúdo que considerarem uma ameaça à segurança é o aspecto mais alarmante da medida de emergência, pois a imprensa tem desempenhado um papel importante ao responsabilizar as autoridades pelo desastre.

Os esforços de recuperação ainda estão em seus estágios iniciais na cidade, onde a explosão causou cerca de US$ 15 bilhões (R$ 80,4 bilhões) em danos, de acordo com o governo de Beirute. Grupos internacionais e organizações não governamentais assumiram a liderança nos esforços de ajuda.

Investigação

Ontem, David Hale, diplomata americano número três na hierarquia do Departamento de Estado dos EUA, visitou Beirute e disse que o FBI, o Departamento Federal de Investigação, participaria de uma apuração sobre a causa da explosão. "O FBI vai juntar forças com investigadores libaneses e estrangeiros, depois de receber um convite do Líbano", disse. Ao todo, 171 pessoas morreram 6,5 mil ficaram feridas na explosão no porto, que devastou metade de Beirute.

Autoridades francesas também abriram uma investigação por causa da presença de vítimas do país na tragédia.

Hale, que se encontrará com líderes libaneses e representantes da sociedade civil hoje, também lembrou que Washington apoia a formação de um governo "que responda à vontade de seu povo e esteja verdadeiramente comprometido e aja para adotar reformas". "Estamos a caminho de restaurar o que acredito que todos os libaneses querem ver: um Líbano liderado pelo povo libanês." (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que não é papel das Forças Armadas interpretar a Constituição Federal para definir quando um Poder está invadindo a competência do outro Poder. 

Essa declaração do ministro é uma resposta ao que foi dito pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, no programa Conversa Com Bial, da TV Globo, que o Artigo 142 da Constituição prevê que, em caso de interferência de um Poder no outro, os militares são as pessoas que devem garantir o "funcionamento dos Poderes constituídos".

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"Pretender que a Constituição seja interpretada pelas Forças Armadas, ou que decisão do STF seja corrigida por uma interpretação das Forças Armadas me parece uma coisa fora de qualquer esquadro. Me parece uma viagem de lunáticos", avaliou Gilmar Mendes em entrevista à GloboNews.

Governo estadual também reforçou que, por 15 dias, não será permitida a entrada de veículos nos cinco municípios em isolamento social rígido. (Reprodução)

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Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda (11), o Governo de Pernambuco detalhou as medidas de isolamento social rígido que serão adotadas, entre os dias 16 e 31 de maio, nos municípios de Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata, que concentram 80% dos casos da Covid-19 no estado. Transeuntes e condutores de veículos deverão, preferencialmente, circular apenas no bairro em que residem, utilizando máscaras e portando comprovante de residência e identidade. O decreto do governador Paulo Câmara será publicado na íntegra no Diário Oficial da próxima terça (12).

De acordo com o Secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, todas as forças de segurança do estado e dos municípios- incluindo bombeiros, guardas municipais, vigilância sanitária e até mesmo a polícia científica- serão empregadas no esforço de fiscalizar o obedecimento das medidas de circulação. “Nosso objetivo não é o de utilizar o poder de polícia para autuar a população, mas conscientizar e orientar. É claro que se houver insistência no descumprimento das medidas sanitárias ou desacato poderá haver condução para a delegacia. Também não haverá cobrança de multas, mas os veículos poderão ser recolhidos”, explica.

Pádua reforça que serão formadas blitz para fiscalizar também o obedecimento do rodízio de veículos, que funcionará a partir da permissão de circulação baseada na numeração final da placa dos veículos: caso a indicação seja ímpar, só será permitido tráfego em datas ímpares; em caso de numeração ímpar, o tráfego só poderá ocorrer em dias ímpares do mês. “O serviço de rodízio é para todos, mas o decreto prevê algumas excepcionalidades. O médico e o profissional de segurança, apresentando documento de identificação profissional, poderão circular com seus veículos em qualquer data. O funcionário do supermercado não”, coloca.

Também poderão circular em qualquer dia veículos de: socorro e atendimento médico; imprensa; servidores públicos das áreas de assistência social, saúde e segurança no exercício de suas funções; incêndio e salvamento; distribuição de água, gás, saneamento,, coleta de lixo, energia e internet; carga; postos de combustíveis; gêneros alimentícios; atividades médico-hospitalares; de quem trabalha em instituições financeiras, bancos ou lotéricas; de uso da união, do estado e do município, além de ônibus e táxis. Motoristas de aplicativos estão sujeitos ao rodízio. “Os serviços bancários continuam funcionando normalmente, incluindo para quem precisar sacar o auxílio [Emergencial]”, completa Pádua.

Taxa de infecção

Segundo o secretário de Saúde, André Longo, Pernambuco apresenta taxa de infecção por Covid-19 entre 1,3% ou 1,4%. “Para deitar a curva de crescimento da doença é preciso reduzir para 1%. Hoje, a taxa incidência  mostra-se em crescimento e, em relação aos óbitos, observamos aumento sem perspectiva de decréscimo. Sabemos dos transtornos causados pelas medidas, mas elas só estão sendo tomadas porque precisamos salvar vidas”, completa.

Poliana Souza é a primeira mulher brasileira a assumir o cargo de vice-presidente de marketing da Coca-Cola Brasil. Segundo a marca, Poliana foi promovida depois de "atingir resultados significativos na posição de diretora de marketing". 

Poliana, que é do Cuiabá, capital do Mato Grosso, é executiva de marketing há mais de 14 anos. Já trabalhou na P&G e tem experiência em várias categorias e posições no Brasil, EUA, Porto Rico, além de expertise em diferentes áreas de marketing.

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Segundo o site Olhar Conceito, a vice-presidente de marketing da Coca-Coca é uma das líderes da pauta de igualdade de gênero e tem papel ativo nos pilares de diversidade e inclusão da empresa.

Para disputar a Prefeitura do Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Yves Ribeiro, que já foi prefeito da cidade, entregou a sua carta de desfiliação do PSB, partido que integrou por mais de 40 anos. A formalização do pedido foi feita nesta sexta-feira (22). Vendo que não será o indicado pelo partido para disputar, mais uma vez, o governo da cidade, Yves tentará a Prefeitura do Paulista pelo MDB. 

 Yves governou a cidade por dois mandatos (de 2005 a 2012), todo ele sendo um filiado ao PSB. Na carta enviada ao partido, Yves disse: "Já em 2012 divergi do caminho que o partido decidiu para Paulista, contudo, lamento dizer que nem nas minhas mais profundas reflexões imaginei o desastre que viria pela frente". Ribeiro refere-se ao governo do atual prefeito de Paulista, Junior Matuto, que foi indicado pelo então governador Eduardo Campos para continuar o poder pessebista na cidade depois do segundo mandato de Yves. 

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"Olhando para o futuro, sabedor da esperança que precisamos reavivar, consciente do imenso desafio que tenho pela frente, quero continuar a minha luta, com o inarredável compromisso com uma postura e ação política pautada na correção, sensibilidade social e inovação na gestão pública", finalizou a carta o ex-prefeito de Paulista. 

Em uma entrevista ao LeiaJá, Yves Ribeiro já havia dito que, na época, não apoiava a candidatura de Júnior Matuto, mas que por conta da determinação de Eduardo Campos decidiu acatar a ordem e apoiar a campanha do atual prefeito do Paulista.

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-> Prefeitos Itinerantes: a facilidade do domicílio eleitoral

O ano de 2020 se aproxima e com ele vem as eleições municipais. Na tentativa de saírem vitoriosos, alguns políticos se aproveitam da flexibilidade do domicílio eleitoral para trocarem a sua residência eleitoral para votarem e serem votados. Viver politicamente na itinerância não é algo proibido e, de acordo com o cientista político Elton Gomes, é mais comum do que se imagina. 

Em Pernambuco temos alguns exemplos de políticos que já foram prefeitos em várias cidades diferentes. Elias Gomes, por exemplo, já conseguiu governar o município do Cabo de Santo Agostinho, cidade onde foi prefeito em três mandatos, Fernando de Noronha e Jaboatão dos Guararapes, sendo esse o último município liderado por Elias e seu domicílio eleitoral de 2009 a 2016. Em outubro deste ano, Gomes retornou o seu título para o Cabo, onde pretende disputar - pela quarta vez - a prefeitura da cidade

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Elias já deu a largada para 2020. Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens/Arquivo

Outro exemplo de prefeito que já 'rodou' algumas cidades da Região Metropolitana do Recife é Yves Ribeiro. O político já governou Itapissuma, Igarassu, local onde nasceu, e Paulista - sendo esta a cidade que pretende voltar ao comando em 2020. Yves, inclusive, conseguiu ser prefeito de todas essas cidades, consecutivamente, por dois mandatos.

“Com a emancipação de Itapissuma eu me tornei o primeiro prefeito da cidade. Depois o doutor Arraes (ex-governador de Pernambuco) me chamou para ser prefeito de Igarassu. Como eu já tinha sido o vereador mais votado de Igarassu, em 96 eu transferi o meu título e fui eleito prefeito”, explica Yves Ribeiro.

Yves atualmente é assessor especial do Governo de Pernambuco. Imagem reprodução

A sua ida para a cidade de Paulista, segundo explica, se deu depois que participou de uma palestra no município e o povo o chamou para disputar a prefeitura da cidade. De acordo com Yves, na época, foi feito uma pesquisa na cidade para saber se a população queria que o então prefeito de Igarassu fosse governar Paulista. “O sim deu 66%, não 22% e o resto não quis opinar. Então eu enfrentei a luta e graças a Deus fui eleito e reeleito”, salienta.

O cientista político Elton Gomes explica que essas mudanças são a forma que os políticos encontram para maximizar os seus ganhos eleitorais e ter mais capacidade do ponto de vista eleitoral. “Isso é uma estratégia e uma grande jogada dos políticos para poder potencializar as suas chances de vitória. Quando eles se dão conta que as suas chances eleitorais podem ser majoradas mediante o domicílio eleitoral, eles assim o fazem para que possa, muitas vezes, até exportar a sua franquia de poderes”, pontua o especialista.

Diferente de seu marido, Michele teve sucesso na corrida eleitoral. Imagem reprodução

Um outro exemplo famoso em Pernambuco é o casal Collins. Em 2016, Cleiton Collins disputou a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, enquanto a sua esposa Michele Collins tentava a reeleição para o cargo de vereadora do Recife. A pergunta que muitos eleitores fizeram foi “onde mora o casal?”. A repercussão foi tamanha que eles tiveram que lançar nota de posicionamento sobre a situação. Na época, Michele Collins disse que, por desenvolver um trabalho social no Recife, era legítimo o pleito ao cargo de vereadora na cidade, já que exercia atividade política na capital pernambucana. 

-> Prefeitos alimentam desejo de eleger seus sucessores

De acordo com o artigo 9º da Lei número 9.504/1997, para disputar um pleito, o candidato deve possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pela qual deseja concorrer, pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) explica que o conceito para o Direito Eleitoral não coincide com o domicílio para o Direito Civil. O Direito Eleitoral requer a necessidade de um "vínculo especial". O tribunal aponta que não é necessária a vontade de centralizar a vida em determinado lugar para considerá-lo um domicílio eleitoral. Basta o requisito objetivo conjugado com o vínculo especial.

"Essa vinculação especial surge a partir de um elo, seja ele familiar, social, afetivo, comunitário, patrimonial, negocial, econômico, profissional ou político com o lugar. Nesse contexto, ainda que os eleitores ou candidatos não morem efetivamente no local, eles poderão votar e se candidatar", explica o tribunal.

Gastos para a corrida eleitoral em 2020

Em outubro deste ano, o Senado aprovou o projeto que estabelece um teto para os gastos de campanha nas eleições municipais de 2020. A medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só que corrigido pela inflação. Naquele ano, candidatos a prefeito de São Paulo, por exemplo, puderem gastar R$ 45,4 milhões no primeiro turno da disputa. Nas campanhas para o segundo turno, cada candidato poderá gastar até 40% desse limite.

A proposta também limita o autofinanciamento a 10% do valor total autorizado para o cargo. Ou seja, para cada R$ 100 mil de teto de gastos, o candidato só poderá usar R$ 10 mil do próprio bolso na campanha.

O presidente Jair Bolsonaro disse há pouco que tem a caneta mais poderosa do que a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com quem tomou café da manhã nesta terça-feira, 28, no Palácio da Alvorada, ao lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O presidente comentou sobre a conversa reservada com os chefes dos três poderes e citou esforços do governo para desregulamentação, revogando normas que ele considera "descartáveis" e simplificando a legislação e o licenciamento.

"Eu disse ao Rodrigo Maia: com a caneta eu tenho muito mais poder do que você. Apesar de você, na verdade, fazer as leis, né? Eu tenho o poder de fazer decretos. Logicamente, decretos com fundamento", relatou Bolsonaro, durante lançamento da Frente Parlamentar Mista da Marinha Mercante Brasileira, no Clube Naval.

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Maia foi um dos primeiros da cúpula do Congresso Nacional a questionar a constitucionalidade do decreto presidencial que ampliou direito a posse, porte e alterou as regras de comercialização de armas de fogo. Depois das críticas, Bolsonaro modificou o texto para impedir a compra de fuzis, por exemplo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi convocado hoje para dar explicações na Câmara.

No entanto, a comparação do poder de sua caneta Bic com a de Maia foi usada por Bolsonaro para relatar que sugeriu ao deputado a revogação do decreto presidencial que criou a Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ), em 1990. O presidente quer transformar a região preservada com o grau máximo de proteção em um balneário turístico hoteleiro como Cancún, no Caribe mexicano. A Constituição, porém, rege que é necessária a aprovação de uma lei específica para alterar uma unidade de conservação.

"Falei para ele do caso da Baía de Angra. Nós podemos ser protagonistas e fazer com que a Baía de Angra seja uma nova Cancún. Do que nós dependemos para começar a tirar esse sonho do papel? De uma caneta Bic revogando o decreto que demarcou a Estação Ecológica de Tamoios, lá no governo Sarney."

O presidente disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recomendou que ele "tomasse cuidado quando fala isso", porque, considerando a legislação ambiental, e "levando-se em conta o retrocesso, talvez fosse inconstitucional um decreto revogar outro decreto". Em seguida, Bolsonaro citou que o presidente do Supremo, presente no Clube Naval, decidisse a questão. "Passamos para o prezado Dias Toffoli decidir essa questão. Se eu posso revogar uma lei, porque não posso revogar um decreto? A sorte está lançada. Baía de Angra, se Deus quiser, alcançaremos esse objetivo."

O presidente fez um discurso breve aos militares da Marinha e parlamentares, em que prometeu "desregulamentar muita coisa" no seu governo. Ele citou que a administração está cheia de decretos, instruções normativas e portarias que "alguns poucos usam em causa própria para atrapalhar quem quer produzir". O presidente disse que parte dessas normas são "descartáveis".

"Caneta Bic resolve esse problema", disse Bolsonaro. "Não quero atrapalhar, muito ajuda no Brasil quem não atrapalha. O governo federal vai colaborar com os senhores na simplificação dessa legislação, que é um emaranhado que poucos entendem e que a muitos inibe de investir no País."

Ao citar outro caso, Bolsonaro ainda criticou a atuação de fiscalização da Funai (Fundação Nacional do Índio). Ele relatou que, anos atrás, um empresário do Paraná o procurou "desesperado" para concluir a liberação de um terminal de contêineres e que faltava a Funai conceder a licença.

"Alguém da Funai tinha que ir lá com uma lupa em toda aquela área procurar se existia qualquer vestígio de índio ter passado por ali em tempos remotos. Se descobrisse isso, aquela área seria então destinada à demarcação de terra indígena. Não temos mais problemas no tocante a isso no Brasil. Estamos ultimando todas as medidas para que o trabalho de vocês não encontre pela frente um emaranhado de legislação."

A deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL) usou sua conta oficial no Twitter para disparar, neste sábado (11), contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na publicação, Janaína questionou o ‘poder’ que Maia tem sobre a Câmara diante da tramitação da reforma da Previdência.

“Se o presidente da Câmara fosse tão poderoso como se diz, não precisaria de mais dois Ministérios para aprovar a Reforma da Previdência”, afirmou a deputada do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, fazendo referência a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional prevista no relatório da Medida Provisória que promove a reforma administrativa da gestão federal.

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Nos bastidores, comenta-se que as duas pastas serão usadas como forma de barganha política para atrair apoio no Congresso Nacional para a aprovação da reforma e Maia é apontado como um dos articuladores para o preenchimento das vagas.  

“Se precisa distribuir cargos, não tem a força que parece ter. Mas se quem quer os cargos é ele, não deve ser tão favorável à Previdência assim”, ironizou a deputada, que foi a mais votada na eleição de 2018 no país.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê as alterações nas regras da aposentadoria está sendo avaliada por uma comissão especial da Câmara e, para ser encaminhada ao Senado, precisa ser aprovada com, no mínimo, 308 votos. 

O líder opositor e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou nesta terça-feira (30) que conta com o apoio de um grupo de militares para "restaurar a democracia" e "acabar com a usurpação de poder" - como os opositores se referem ao governo de Nicolás Maduro. O anúncio foi feito em um vídeo gravado de uma base aérea de Caracas e publicado nas redes sociais.

Guaidó também convocou outros militares a se juntarem a seu movimento e pediu que a população saia às ruas, "de forma pacífica" para apoiar sua reivindicação. "Hoje, valentes soldados, valentes patriotas, valentes homens apegados à Constituição vieram ao nosso chamado. Nós também viemos ao chamado, definitivamente nos encontraremos nas ruas da Venezuela", disse o líder opositor.

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"Neste momento precisamos ter calma e coragem (...) para restaurar a calma na Venezuela", afirmou Guaidó.

Além disso, o político opositor Leopoldo López, que aparece ao lado de Guaidó nas imagens publicadas nas redes sociais, afirmou que foi libertado por militares e também pediu que os venezuelanos tomem as ruas pacificamente contra o governo socialista.

Por telefone, o pai de López afirmou à Associated Press que espera uma resposta militar e popular depois do chamado feito pelos opositores.

"Veremos um chamado para acabar com a usurpação (da presidência) e, bem, eu espero que o governo usurpador acabe hoje", disse.

Leopoldo López, condenado a 14 anos de prisão pelos protestos antigovernamentais de 2014, estava em prisão domiciliar. Nas redes sociais, ele afirmou que foi libertado pelos militares que apoiam Guaidó. (Com agências internacionais).

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que, para frustração dos Estados Unidos e de seus adversários regionais, segue no comando do governo e exerce na plenitude suas competências, inclusive o controle das Forças Armadas, três meses após o oposicionista Juan Guaidó se autoproclamar presidente interino. "Esse ensaio de golpe de Estado fracassado passará à história como uma comédia", afirmou.

Guaidó é o presidente da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, e se declarou presidente interino em 23 de janeiro, após considerar fraudulenta a eleição de maio de 2018 que deu a Maduro um segundo mandato. Guaidó é reconhecido por mais de 50 países e busca pressionar o rival para que deixe o poder. Maduro, por sua vez, diz que o oposicionista integra um complô comandado por Washington para derrubá-lo.

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"Temos o controle do governo, a condução da Força Armada Nacional Bolivariana, o controle do território nacional e como presidente estou governando todos os dias e cumprindo meus preceitos constitucionais", afirmou Maduro, que qualificou como uma "palhaçada" a tentativa de retirá-lo do poder. Apesar de sanções internacionais e da grave crise econômica e social, Maduro continua com o apoio das Forças Armadas, fiel da balança nas disputas políticas no país. Fonte: Associated Press.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste sábado (16) que um Poder respeite as decisões de outro Poder, mesmo quando não agrade. A declaração foi dada após almoço que reuniu a cúpula do Executivo, do Judiciário e do Legislativo em sua casa.

"Se o Supremo, por exemplo, tomar uma decisão que me desagrade, eu tenho que respeitar a decisão", afirmou Maia após o encontro. Participaram do churrasco oferecido por Maia o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, além de 15 ministros do governo.

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A declaração de Maia se dá após o Supremo ser alvo de novos ataques nas redes sociais e de críticas de procuradores da Lava Jato. O motivo foi a decisão que definiu a Justiça Eleitoral como foro competente para julgar crimes como corrupção e lavagem de dinheiro quando associados ao caixa 2.

Conforme mostrou o Estado neste sábado, integrantes do partido de Bolsonaro, o PSL, inflaram essa reação. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) chegou a ir para a porta do STF, com um alto-falante, ameaçar os ministros de impeachment.

Questionado sobre o fato de Bolsonaro ter compartilhado um vídeo do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), com críticas à decisão, Maia disse não ter falado com o presidente sobre o assunto, mas pregou "liberdade de expressão".

"Toda crítica precisa ser respeitada num País que quer ser democrático, garantindo a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Mas a crítica não pode passar para uma agressão. Principalmente em relação a um poder que tem como função resguardar a Constituição", disse. "Não pode atacar e desrespeitar os ministros do Supremo."

Presidente ao encontro, o presidente da Corte, Dias Toffoli, não tratou de nenhum episódio específico, segundo Maia.

O presidente da Câmara disse que decidiu realizar o churrasco após uma conversa com o próprio Bolsonaro, que pediu para chamá-lo. "O convite surgiu de uma conversa prévia de quando fui visitar Bolsonaro no Palácio da Alvorada", disse.

A partir desta sexta-feira (1°), nomes conhecidos na política brasileira irão deixar seus mandatos ao menos até 2020, quando ocorre as eleições municipais no Brasil. No âmbito de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) e os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) tiveram uma derrota tripla na chapa denominada Pernambuco Vai Mudar: o petebista tentou, mais uma vez, ser governador do Estado, mas sem sucesso. Já os dois parlamentares disputaram a vaga de senador, mas também não obtiveram êxito. 

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O deputado federal Kaio Maniçoba (SD), que chegou a assumir por um período a então Secretaria de Habitação de Pernambuco, uma das pastas mais disputadas do governo Paulo Câmara, não conseguiu ser reeleito, apesar do sobrenome de peso no sertão pernambucano. Na Câmara também não conseguiram ser reeleitos os deputados da bancada pernambucana Adalberto Cavalcanti (Avante), Betinho Gomes (PSDB), João Fernando Coutinho (PROS), Marinaldo Rosendo (PP) e Zeca Cavalcanti (PTB). 

Já na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), 17 parlamentares que tentavam a reeleição não conseguiram conquistar mais um mandato. É o caso de Laura Gomes (PSB), Socorro Pimentel (PTB) e Edilson Silva (Psol). Eles serão substituídos por nomes como Fabíola Cabral (PP), filha do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), João Paulo Costa (Avante), filho do deputado federal Silvio Costa (Avante) e pelo ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB). 

A nível nacional, uma das derrotas mais comentadas foi a do senador Magno Malta (PR). Na verdade, o insucesso de Malta foi duplo: além de perder a reeleição, cotado para comandar algum ministério, ele não foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para integrar o primeiro escalão do governo. Silvio Costa, que também não conseguiu ser senador da República, chegou a afirmar que dificilmente disputará novamente um mandato. 

Também não teve êxito no pleito o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB). As duas vagas para senador no Ceará ficaram com Cid Gomes (PDT), com 3.228.533 votos e Eduardo Girão (PROS), que teve  1.325.786 votos. 

O cientista político Rodolfo Costa Pinto destaca que é difícil apontar uma causa única para a derrota de políticos que já tinham mandato. “Cada caso é um caso. Alguns apostaram em uma eleição para cargo mais alto como Armando Monteiro, que tentou o governo do estado ao invés de tentar a reeleição para o Senado, ou Bruno Araújo e Mendonça, que tentaram o Senado ao invés da reeleição para a Câmara dos deputados. Certamente também não existe uma causa única para a derrota desses nomes”. 

“Nós vivemos em uma realidade em constante transformação e isso é ainda mais forte em termos de comunicação e as maneiras como as pessoas se comunicam tem forte impacto na política. São poucos os políticos que conseguem se comunicar bem nos dias de hoje. É provável que esses nomes tradicionais não tenham conseguido se adaptar e entender essa nova realidade política”, explicou. 

Costa Pinto também ressalta que as novas regras eleitorais sobre financiamento, tempo de TV e o papel dos partidos tiveram um forte impacto na organização de políticos mais tradicionais. “O realinhamento de forças a nível local e nacional também afeta fortemente os cálculos políticos e poucos previram e souberam aproveitar o fenômeno eleitoral que foi Bolsonaro”, salientou. 

O cientista destaca que o fato desses parlamentares não contarem com um mandato eletivo não quer dizer, de forma alguma, que esses nomes perderam relevância política. “Geralmente quando políticos tradicionais perdem eleições, mas desejam manter uma vida política ativa, eles passam a ter uma vida partidária mais ativa, direcionando a energia que antes estava dedicada aos mandatos para a organização do partido. É o caso de Bruno Araújo, que é hoje o nome mais forte para assumir a presidência nacional do PSDB. É o caso também de nomes como Eunício Oliveira e Romero Jucá, que apesar de não terem renovado seus mandatos, conservam posições de comando dentro do MDB nacional”. 

Ele ainda lembrou que outros políticos retornam à vida em círculos empresariais, o que pode ocorrer com Armando Monteiro, que antes de ser deputado e senador, presidia a CNI - cargo empresarial, mas de alta relevância política. “Não existe caminho único e uma derrota é normal em qualquer carreira política. O que acontece depois de perder nas urnas é escolha do político. Pode-se desistir da vida pública, ou aprender as lições, estudar o cenário e se preparar melhor para as próximas eleições”, concluiu. 

Em entrevista ao LeiaJá, Armando já avisou que não vai se afastar da vida pública e expôs que, no primeiro momento, vai cuidar de suas atividades privadas. Por sua vez, Mendonça informou que vai integrar o time de consultores da Fundação Lemann que, segundo ele, é uma das mais conceituadas entidades do terceiro setor no país e referência no trabalho por uma educação pública de qualidade.

Preterido por Bolsonaro, Magno disse que vai viajar o país inteiro realizado palestras bem como se dedicará a sua carreira gospel. “Tenho 28 cds gravados. Vivi sempre da minha música”, disse em entrevista recente. 

Aumentando cada vez mais o tom ao falar sobre o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal eleito Túlio Gadêlha (PDT) decidiu opinar sobre os políticos em geral em mais uma publicação no Instagram. Ao expor um certo apoio ao também deputado Marcelo Freixo (Psol) para ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados, o namorado da apresentadora Fátima Bernardes falou sobre "amadorismo". 

Túlio definiu Freixo como “cabeça boa e pé no chão”. “Representa boa parte de tudo aquilo que acreditamos e defendemos no campo político e social. Sua candidatura à presidência da Câmara cumpre uma função importantíssima, por isso estamos analisando a viabilidade desse projeto junto com nosso líder e direção nacional do PDT, porque não dá para ser amador com esses caras que estão no poder”, alfinetou. 

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A publicação do advogado rendeu bastante comentários. Há quem o chamasse de “pretensioso”. Mas também houve muitas opiniões a favor. “Meu coração se enche de esperança e orgulho com esse novo PDT”, comemorou outra. 

Recentemente, Túlio causou ao afirmar que não tem sido poucos os retrocessos que estão acontecendo no governo Bolsonaro. Em entrevista concedida ao LeiaJá, ele chegou a dizer que o militar “se ilude com a própria virilidade”. 

No final da tarde desta segunda-feira (22), a ex-candidata a presidente do Brasil Marina Silva (Rede) declarou por meio das redes sociais o seu voto ao presidenciável Fernando Haddad (PT). Afirmando que a campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL) é um "perigo" para a democracia e sem deixar de alfinetar o PT, Marina falou que foi inaugurado o “triste tempo do pelo menos”.

Marina ressaltou que é um dever ético e político se posicionar. “Cada um de nós tem, em sua consciência, os valores que definem seu voto. Sei que, com apenas 1% de votação no primeiro turno, a importância de minha manifestação, numa lógica eleitoral restrita, é puramente simbólica”, ressaltou. 

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A ex-senadora falou que há três riscos tendo Bolsonaro como presidente citando um desmonte na estrutura de proteção ambiental, a desconsideração com os direitos das comunidades indígenas e quilombolas e, ainda de acordo com ela, o capitão está à frente de um projeto que minimiza a importância de direitos e da diversidade existente na sociedade, promovendo a incitação sistemática ao ódio, à violência, à discriminação. 

No entanto, Marina não deixou de alfinetar o PT. “Por sua vez, a campanha de Haddad, embora afirmando no discurso a democracia e os direitos sociais, evocando inclusive algumas boas ações e políticas públicas que, de fato, realizaram na área social em seus governos, escondem e não assumem os graves prejuízos causados pela sua prática política predatória, sustentada pela falta de ética e pela corrupção que a Operação Lava-Jato revelou, além de uma visão da economia que está na origem dessa grave crise econômica e social que o país enfrenta”, destacou.   

“Os dirigentes petistas construíram um projeto de poder pelo poder, pouco afeito à alternância democrática e sempre autocomplacente: as realizações são infladas, não há erros, não há o que mudar”, continuou criticando.

Os candidatos Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM) vão disputar o segundo turno da eleição para governador do Pará. Na totalização de votos do primeiro turno, Helder, que é filho do senador reeleito Jader Barbalho (MDB), ficou com 47,69% e Miranda, apoiado pelo governador Simão Jatene (PSDB), teve 30,21% (veja aqui os números oficiais). Além de Jader, o Pará elegeu senador o ex-vice-governador Zequinha Marinho (PSC).

A disputa coloca frente a frente dois grupos que comandam a política no Estado. Ministro dos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, Helder Barbalho tenta chegar ao governo pela segunda vez. Em 2014, perdeu para Simão Jatene. Deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda aparece como representante da gestão de Jatene, eleito governador três vezes.

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"Nós tinhamos uma batalha, que era ficar conhecido e conquistar o voto. Nós tinhamos uma meta, que era chegar no segundo turno. Cumprimos isso então tenho que comemorar", declarou Miranda, depois da eleição. "Sempre em campanha para convencer aqueles que estão indecisos e aqueles que disseram não para o abandono e para esse governo, que possam estar juntos com a gente para que juntos possamos fazer a mudança no Pará", disse Helder Barbalho.

Mineiro de Pavão, Márcio Miranda nasceu em 19 de agosto de 1957. Chegou ao Pará ainda menino, acompanhando os pais, pequenos produtores rurais. É médico graduado, desde 1982, pela Universidade Federal do Pará, e capitão reformado da Polícia Militar do Estado do Pará. Foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2002.

Helder Barbalho nasceu em Belém, Pará, no dia 18 de maio de 1979. Formou-se em administração pela Universidade da Amazônia (Unama). Helder estreou na política como vereador de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, em 2000. Dois anos depois, em 2002, elegeu-se deputado estadual. Nas eleições de 2004, foi eleito prefeito de Ananindeua. Em 2008, foi reeleito com 50% dos votos. Em 2014, candidatou-se ao cargo de governador do Pará, mas foi derrotado por Simão Jatene, do PSDB.

Clique nos links abaixo e veja os números oficiais da eleição no Pará.

Senador

Deputado federal

Deputado estadual

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

O candidato a presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) ganhou mais um voto nesta sexta-feira (5). Desta vez, a filha do ex-deputado Eduardo Cunha declarou voto ao capitão da reserva. Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais do pai, Danielle Cunha, que é candidata a deputada federal, disse que só Bolsonaro pode garantir que o PT não continue no poder.

Danielle ainda falou que Eduardo Cunha, que está preso desde 2016, conseguiu retirar a “hegemonia do PT com muito sucesso” através do impeachment. A filha de Cunha ainda destacou que Bolsonaro representa quem não quer Dilma e o PT no poder.

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Confira o vídeo:

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O monólogo “Palavra é poder”, com a atriz, poeta e jornalista Elisa Lucinda, será apresentado nesta quarta-feira (5), às 19 horas, no Cine Teatro do CCBEU, em Belém, com entrada franca. Entre músicas, situações do cotidiano e poemas, Elisa aborda temas atuais, fazendo críticas e reflexões acerca de questões como racismo, igualdade e diversidade no Brasil.

  A apresentação será precedida pela performance do poeta e escritor Carlos Correia Santos e dos cantores Reginaldo Viana, Camila Alves e Zara Hir, acompanhados dos músicos Roger Santos, Kamily Cardoso e Leo Wanderson, que farão a abertura do espetáculo.

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  Elisa Lucinda está em Belém integrando as ações do Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História (PERNOH), lançado em 2017 pelo Ministério Público do Trabalho no Pará (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), e executado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Centro de Estudos e Memória da Juventude Amazônia (CEMJA), Fundação Carlos Gomes e Instituto Universidade Popular (Unipop).

 O PERNOH atua na oferta de oportunidades de educação e qualificação profissional em duas vertentes: a primeira direcionada ao público de áreas de risco e a segunda voltada aos egressos do sistema penitenciário e socioeducação.

Do dia 3 ao dia 5 de setembro, Elisa Lucinda e a atriz e diretora Geovana Pires ministram a oficina "Palavra é poder: o uso da palavra como instrumento de garantia de direitos", no Centur, aos educadores e alunos do Projeto Escrevendo e Reescrevendo Nossa História.

A proposta da oficina, criada e executada por Elisa e Geovana, é proporcionar uma experiência na qual os participantes poderão mergulhar no mundo da palavra por meio da poesia de poetas brasileiros. O objetivo central da iniciativa é aumentar o repertório de expressão e oratória do público, além de aprofundar o sentimento e a noção do poder da palavra para machucar ou fortalecer ações e pessoas.

 A ideia da ação vem ao encontro dos objetivos do PERNOH ao admitir a palavra como uma ferramenta poderosa para quem trabalha, principalmente, com público em situação de exclusão, propiciando o aumento do repertório de comunicação e fortalecimento da autoestima. Em especial para os jovens, propõe-se uma maneira de expressar pensamentos e sentimentos de modo mais claro e fundamentalmente sem a utilização da violência.

Ao todo, são três dias de mergulho nas palavras, sentimentos e expressões, e um dia reservado ao recital, quando os participantes poderão compartilhar seus avanços e resultados, além de planejar os próximos passos. 

Serviço

Monólogo “Palavra é poder”.

Com Elisa Lucinda.

Data: 5 de setembro, às 19h.

Local: Cine Teatro do Centro Cultural Brasil Estados Unidos- CCBEU (Trav. Padre Eutíquio, 1309).

Entrada Franca.

Da assessoria do MPT.

O programa Globalizando fala sobre "Homem no espaço: perspectivas para a ciência espacial e para a hegemonia dos Estados". Tem como convidada a professora Mayane Bento, graduada em Relações Internacionais pela Universidade da Amazônia (Unama), mestre pelo Núcleo de Meio Ambiente (Numa) da Universidade Federal do Pará (UFPA), doutoranda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Além de professora do curso de Relações Internacionais da Unama.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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Além de alçar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao comando do partido, o PSDB vai colocar em votação, na reunião da Executiva Nacional marcada para o próximo dia 9, uma proposta de estatuto que prevê menos poder ao próximo presidente. As mudanças, segundo dirigentes da sigla, são uma tentativa de "virar a página" e evitar novos desgastes, como as críticas envolvendo a recondução do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na presidência da legenda.

Entre as alterações está o fim da reeleição para o comando da sigla e uma nova forma de gestão do orçamento do partido. Pela proposta, apresentada nesta quinta-feira, 30, durante reunião em Brasília, ficou definido que a distribuição dos recursos passará por decisão dos membros da Executiva, formada por 24 integrantes, e não mais pelo presidente do partido, que poderá gerir uma parcela de, no máximo, R$ 50 mil por mês.

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Além do valor mensal que a sigla recebe do Fundo Partidário (neste ano foi de R$ 5,6 milhões por mês, em média), caberá aos membros da Executiva a partilha do fundo eleitoral que vai bancar as campanhas do ano que vem. Pelas contas de assessores parlamentares, o PSDB terá cerca de R$ 200 milhões para dividir entre todos os seus candidatos em 2018.

A falta de critérios claros para a divisão dos recursos foi uma das críticas ao texto da reforma política aprovado em setembro pelo Congresso. A avaliação na época foi de que ela deixa margem para que a cúpula dos partidos privilegie alguns nomes.

Compliance

No estatuto, também ficaria contemplada a implementação do sistema de compliance (regras de boas práticas e condutas), porém os termos ficariam a critério da nova Executiva, que será eleita no próximo dia 9. A ideia é designar uma espécie de gestor de compliance independente que não poderia ser filiado ao PSDB nem ter parentesco com membros da legenda. "São mudanças que têm o objetivo de modernizar o PSDB, de dar uma cara nova para o partido", afirma a deputada federal Yeda Crusius (RS), vogal da legenda.

Alguns integrantes da Executiva, no entanto, consideraram o assunto como ainda "novo" e pediram mais tempo para analisar a proposta. Entre eles está o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, vice-presidente da legenda, que pediu explicações ao deputado Carlos Sampaio (SP), um dos idealizadores do plano de compliance. Uma nova reunião deve ocorrer na próxima semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se é verdade que um jornalista deve ter bastante cuidado ao redigir uma matéria, elaborando seu texto com base em fontes fidedignas e outras atenções necessárias, também é verdade que o cidadão tem um papel muito importante no sentido de não repassar as notícias falsas, as famosas fake news. No cenário político, essas informações erradas podem trazer sérios prejuízos a um candidato em uma disputa eleitoral. 

Muitos podem achar o tema bobagem, no entanto, o problema é mais sério do que se imagina. Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento recente divulgado pelo O Estado de S.Paulo, em apenas um dia são mais de 3, 5 mil notícias relacionadas à política. Em dias onde há notícias de forte impacto, as falsas ou não verificadas publicadas em sites sempre estão entre as dez mais lidas. Fato é que, entre as dez mais lidas, já aconteceu de seis não terem sido verificadas ou não forem verdadeiras. 

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Um dado do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo (USP) revela um dado ainda mais grave: cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas sobre política no Brasil. O dado foi resultado de um monitoramento de 500 páginas, no mês de junho, que abordavam conteúdos políticos distorcidos ou falsos. 

Nesse contexto, há um verdadeiro vilão para a propagação de fake news: o Facebook, considerado uma das principais fontes de informação dos brasileiros. Na prática, para se ter noção do prejuízo que pode causar uma notícia falsa, basta ter como exemplo um vídeo publicado, nessa quarta-feira (8), pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC) em sua página do Facebook. Nele, o parlamentar atribuiu ao Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) uma invasão que aconteceu em uma produtora de alimentos localizada na Bahia, no qual torres de energia foram derrubadas. No entanto, o episódio não tinha nada a ver com o movimento. 

Feliciano, que criticou veemente, chegou a pedir que os internautas compartilhassem o vídeo, que teve mais de 430 mil visualizações. Ao todo, mais de 17 mil pessoas fizeram o compartilhamento da fake news. 

Mais especificamente na política, um dos deputados que mais se diz prejudicado nesses casos é o psolista Jean Wyllys. O parlamentar, não raro, critica a atuação dos que chamou de “caluniadores inesgotáveis”. No mês passado, ele contou que foi vítima até de uma montagem onde colocaram um cartaz escrito “Pedofilia não é crime, é doença”. A foto foi repassada por meio de perfis fakes nas redes sociais. 

Jean afirmou que quem assim agia eram criminosos sem limites. “São capazes de tudo pelo poder, até recorrerem à prática de calúnia e difamação e ainda se dizem pessoas de bem, defensores da moral e bons costumes”, desabafou dando a entender que o ato ilícito teria sido protagonizados por adversários políticos. 

Recentemente, um vereador da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, também cometeu um grande equívoco. No plenário, ele falou sobre uma turnê que Jean Wyllys e a cantora Pabllo Vittar fariam nas escolas para debater diversidade sexual. O parlamentar chegou a dizer que iria prender os dois, caso isso acontecesse, no entanto a reportagem também era falsa. 

Pós-verdade

O cientista político Elder Bringel destaca um novo termo utilizado que tem uma ligação direta com notícias falaciosas e com o cenário político. “Essa palavra ganhou o cenário mundial na eleição dos Estados Unidos, com o marketing do Trump, e ganhou as páginas dos jornais com a saída da Inglaterra do Bloco Europeu. A pós-verdade está ligada com as inverdades e mentiras criadas dentro do cenário político para, de certa forma, promover alguém ou desestabilizar um outro alguém, um inimigo político que seja”, explicou. 

“A fake news e a pós-verdade possuem uma ligação direta com o pleito eleitoral e com a vontade geral do povo manifestada nas urnas. Tanto a fake news e a pós-verdade tem uma ligação direta com o crescimento e a robustez da comunicação via mídia social”, declarou.

Bringel salientou que a pós-verdade tomou corpo e robustez maior quando se trata das mídias sociais. “A internet é um campo minado para a busca da informação. Você tem que ter muito cuidado com as informações veiculadas nas redes sociais e em páginas criadas tão somente para fazer ou para produzir essas notícias falaciosas. Isso tem que ser um ponto essencial de discussão em toda campanha política. Você tem, em primeiro lugar, tomar cuidado com as notícias veiculadas”.

O cientista pontuou que todos os candidatos que tenham interesse de concorrer de forma séria e competitiva, na eleição de 2018, terão que destinar um esforço para trabalhar na desvinculação de notícias falsas. “Para quem quiser concorrer de forma competitiva vai ter que ser um ponto de foco e de preocupação na preparação da campanha e fiscalizar as notícias que, por ventura, tenham sido veiculadas de forma mentirosa. Isso porque a fake news e as pós-verdade, depois de veiculadas na internet, fazem uma devastação de ponto de vista conceitual do candidato. O trabalho é infinitamente maior de tentar sanar eventuais riscos ou danos à imagem do que propriamente a sua construção. Então, construir uma imagem perante a opinião pública talvez hoje seja mais fácil do que desconstruir uma fake news". 

Também ressaltou que quem quiser disputar de forma competitiva, a pós- verdade tem que ser o centro, a essência de toda e qualquer discussão de campanha política.

Monitoramento

Que costuma repassar informações sem o zelo necessário deve redobrar a atenção, ao menos na eleição de 2018. No final de outubro passado, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a regulamentação da propaganda eleitoral na internet por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSF). 

Moraes garantiu que a regulamentação não irá provocar censura e, sim, “responsabilidade”. “A Constituição proíbe censura, é vedada, mas a Constituição prevê a responsabilização. Ou seja, proíbe censura prévia. Se [alguém] descobre que algo é mentiroso, não só o Judiciário pode tirar, como pode mandar indenizar se descobrir quem postou”, alertou. 

O pensamento do ministro vai de sintonia com o do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. O magistrado ressaltou que não se pode menosprezar as notícias falsas. “Não dá para menosprezar. Temos a fake news simples, mas temos as manipulações muito elaboradas”. 

Gilmar lembrou a eleição do presidente Emmanuel Macron, na França, onde milhares de documentos de campanha dele foram vazados na internet. “Houve aquilo que chamaram de ‘MacronLeaks’ em que misturam coisas verdadeiras com falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as eleições”, pontuou em um evento. 

Crime

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), quer tornar crime o compartilhamento ou a divulgação de notícias falsas na internet. O parlamentar argumentou que a internet é um “campo fértil” para propagar informações que não são verdadeiras, que podem causar “prejuízos muitas vezes irreparáveis”. 

 

Caso aprovada, a pena prevista pode chegar de 2 a 8 meses de reclusão e pagamento de 1,5 mil a 4 mil dias-multa, que serão revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD).

 

 

 

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