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O senador Cristovam Buarque (PPS), que já chegou a ser chamado de “traidor” e “golpista” por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff, escreveu um artigo no qual faz uma reflexão sobre o atual cenário político. O pernambucano iniciou o texto afirmando que “todo político sem causa é um corrupto em potencial” e que acaba utilizando o poder para enriquecer ou para ficar no poder. 

No texto escrito, Cristovam ressaltou que a escassez de bons filósofos é tão grave quanto o excesso de maus políticos e disse que algumas filosofias que contribuíam com o debate político ficaram “ultrapassadas”. 

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“Até recentemente, havia filosofias que empolgavam os debates políticos: capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, desenvolvimentismo, nacionalismo, oferecendo bases filosóficas que justifiquem as causas das lutas dos políticos. Com a globalização, robotização, comunicação instantânea, crise ecológica, pobreza persistente, desigualdade crescente, migração em massa, fracasso do socialismo e injustiças do capitalismo, essas filosofias ficaram ultrapassadas, sem bandeiras claras no horizonte filosófico e político”, salientou. 

O senador falou que há três alternativas que orientam o comportamento político: a filosofia do conformismo, a da resistência e a da construção. Os que se inserem no primeiro, segundo ele, assistem “sem reação” à marcha da história sem direção “à modernidade descontrolada”. Os que se encaixam no segundo comportamento não aceitam “a marcha”, mas não propõem alternativas.

Por último “a filosofia da construção” representa os que “desejam fazer política com causa, sem ignorar nem naufragar nas vertiginosas transformações que ocorrem no mundo contemporâneo”.

 

 

Que o racha com o PSB e a filiação do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) em outro partido já era esperado com os últimos acontecimentos somado ao fato de não ter conseguido o “protagonismo” desejado na legenda, mas claro ainda será o cenário que está sendo formado: a briga de poder do clã Coelho para a eleição de 2018. Em mais de 50 anos de atuação na política pernambucana, a família promete novidades na próxima disputa eleitoral. 

Além de FBC, o primo dele, o deputado federal Guilherme Coelho (PSDB); os dois filhos do senador: o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, com dos dias contados no PSB; e o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, que já pediu a desfiliação da sigla, irão se unir na disputa do próximo ano ainda sem saber ao certo até onde podem chegar.

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O fato é que Bezerra Coelho já iniciou, com cada vez mais intensidade, as críticas à gestão do governador Paulo Câmara (PSB) chegando a afirmar, no mês passado, que “ninguém mais” quer fazer parte do projeto político do pessebista. Não se sabe se FBC vai correr atrás do sonho conhecido e notório de se tornar governador do estado no próximo ano ou se a estratégia do grupo será que Fernando Filho venha a disputar a vaga de governador enfrentando Câmara.

Isso não é negado pelo senador. Ele afirmou, em uma entrevista, que o auxiliar ministerial de Temer está pronto para a disputa. “É um quadro promissor. A alternativa de Fernando Filho disputar o governo existe”, já alertou.

Não é apenas o futuro dos dois que estão postos em 2018. Comenta-se que o senador vem trabalhando para ingressar mais um filho, Antônio Coelho, que atualmente mora nos Estados Unidos. Ele tem 19 anos e as possíveis articulações são para que concorra à vaga de deputado estadual. Ao LeiaJá, no entanto, Miguel já chegou a contar que havia “uma regra” na família: só pode ser político depois que se forma. 

Um peso crucial nessa conjuntura que está sendo formada é Miguel Coelho, prefeito da quinta maior cidade de Pernambuco. O pessebista, aos 27 anos, conseguiu a vitória na primeira vez que disputou um cargo de prefeito desbancando o ex-vereador Ednaldo Lima (PMDB), o candidato escolhido pelo então experiente prefeito, Júlio Lóssio (PMDB). 

Miguel pode angariar aliados a favor dos Coelho. Recentemente, o senador Armando Monteiro (PTB) foi até Petrolina para um encontro com FBC e o prefeito. Na reunião, o jovem prometeu mais de R$ 3 milhões em emendas parlamentares aos políticos para projetos envolvendo o esporte e o turismo na cidade. Armando, na ocasião, desconversou afirmando que foi tratado o cenário econômico e político nacional por causa “da grave crise instalada” no país. 

Soma-se, ainda, a todo esse contexto “o perdão” que ocorreu, no ano passado, entre o deputado Guilherme Coelho e FBC. A aliança que foi anunciada, pouco antes da disputa eleitoral de 2016, rompeu com um racha político de 30 anos. Logo após a união pregada, Miguel Coelho fez um discurso dizendo que seria “eternamente grato” pelo gesto de Guilherme. Também avisou que a partir dali estava se construindo “uma ponte” que iria gerar grandes frutos para Petrolina. 

Influência de FBC

Dos 4 filhos do senador FBC, tanto Miguel e Fernando não negam que a trajetória do pai foi um espelho para seguir a mesma trajetória. Em entrevista ao LeiaJá, Fernando já afirmou que sempre o acompanhou, o que muito contribui para a escolha do seu caminho. Ele também confessou que, em muitos momentos, o pensamento e o modo de agir é diferente do senador, mas que nem por isso deixa de admirá-lo e escutá-lo. 

Miguel segue a mesma linha. De acordo com ele, aos 11 anos de idade, já o seguia nas agendas que cumpria ainda quando ele era prefeito da cidade. “Terminou que a política foi uma consequência para mim. Eu me formei em Direito, sou advogado. Estava em São Paulo trabalhando, exercendo a advocacia, quando surgiu a possibilidade da campanha de 2014 para deputado estadual tanto que minha candidatura aconteceu em março”. 

Uma matéria publicada no site da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) detalha um pouco da antiga história dos Coelhos, que remota ao ano de 1947. “Quando o médico Nilo Coelho, falecido em 1984, entrou para a política aos 26 anos de idade como candidato a deputado estadual. Exerceu quatro mandatos, foi governador de Pernambuco (1967 a 1971) e, ainda, senador da República no período de 1979 a 1983. Nilo Coelho foi responsável pelo crescimento de Petrolina, transformando o município em um dos maiores exportadores de frutas do país”, explica uma parte do texto. 

Os saudosistas da antiga União Soviética (URSS), jovens comunistas e neobolcheviques, continuam sonhando com uma Rússia de futuro radiante, sem ricos, nem pobres, comprometidos com a Revolução de Outubro, que completa 100 anos.

Alguns se encontram no Parlamento e não criticam em nada o Kremlin. Outros, muito mais radicais, atuam à margem da vida política e são alvo de processos judiciais.

"A revolução abriu caminho para uma nova vida com conquistas sociais, como o direito à educação e ao atendimento médico gratuitos", afirmou à AFP Vladimir Issakov, chefe do Komsomol, organização da juventude do Partido Comunista.

"Sem a revolução, não teria havido o primeiro homem no espaço nem a vitória na Segunda Guerra Mundial, e a Rússia não teria se convertido numa das duas grandes potências mundiais", acrescentou.

Vladimir, de 30 anos, conta que entrou para o Partido Comunista quando era estudante de História, atraído pelas ideias socialistas.

Segundo ele, os que entram hoje para o Komsomol têm um pouco mais de 20 anos e "já sentiram a injustiça da sociedade".

- O olho do Kremlin -

Partido único na URSS, o Partido Comunista da União Soviética (PCUS), no poder há décadas, começou a perder sua influência nos anos 1970 e 1980. Seus dirigentes septuagenários, como Leonid Brézhnev, eram visto com ironia pelos soviéticos.

Mas a adesão ao PC era obrigatória para fazer carreira e, em 1991, um pouco antes da queda da URSS, o partido contava com 16,5 milhões de membros (6% da população).

O primeiro presidente russo, Boris Yeltsin, proibiu o partido depois do golpe frustrado de agosto de 1991, organizado por dirigentes do PC para tentar impedir o desmantelamento da URSS.

Um ano mais tarde, a Corte Constitucional russa autorizou de novo sua atividade e, em 1993, um novo PC aparecia no cenário político. Conduzido por Guenadi Ziuganov, ex-funcionário do partido, se declara herdeiro do PC soviético, mas tem cem vezes menos membros.

Depois de um período de popularidade no final dos anos 1990, quando as reformas colocaram milhares de russos no limite da pobreza, o PC é hoje o segundo partido da Duma, câmara baixa do Parlamento, com 42 cadeiras entre as 448 existentes, muito longe do partido governista Rússia Unida.

Os movimentos de esquerda radicais o acusam de ter período sua independência e de atuar sob tutela do Kremlin.

O Partido Comunista de Ziuganov critica cada vez menos Vladimir Putin, especialmente depois da anexação, por parte da Rússia, da península ucraniana da Crimeia, em 2014, o que apoiou com entusiasmo.

Concentra seus ataques, muito comedidos, na política econômica do governo, entre liberalismo e capitalismo de Estado.

"O PC é solidário ao poder em sua política externa, mas se opõe a sua política social e econômica", assegura Vladimir Isakov. "Seguimos fiéis às ideias de Marx e Lênin. Queremos uma nacionalização do setor de hidrocarbonetos", explicou.

A ideologia do Partido Comunista é atualmente uma mistura surpreendente: o ateísmo militante em vigor na época soviética desapareceu e Guenadi Ziuganov não perde a oportunidade de fazer o elogio da ortodoxia. Ziuganov reavivou o culto a Stalin, apesar da denúncia ao culto à personalidade do ex-ditador pelas autoridades soviéticas em meados dos anos 10950.

- Extremismo nos porões -

Enquanto o PC se integrou à vida política dominada pelo Kremlin, os movimentos de esquerda radical, ativos no início dos anos 2000, como o Partido Nacional Bolchevique (NBP), do escritor Eduard Limonov, e a Frente de Esquerda, de Serguei, Udaltsov, foram praticamente liquidados pelo poder.

O NBP foi proibido em 2007 como "organização extremista" depois de uma série de ações espetaculares, entre elas o ataque a um escritório da administração presidencial de Moscou. Mais de 150 de seus militantes foram para a prisão.

Serguei Udaltsov, por sua parte, acaba de passar quatro anos em um campo por organização de distúrbios em massa em 2012. Seu movimento se uniu aos liberais, que se manifestavam para protestar contra o retorno de Putin ao Kremlin.

Em um obscuro porão de um prédio de Moscou, Alexandre Averin, ex-membro do NBP, hoje um dos chefes do partido de extrema-esquerda Drugaia Rossia (A Outra Rússia), reconhece que a oposição está em crise.

O militante de 36 anos vê nisso o resultado das divisões que se seguiram à anexação da Crimeia: a esquerda apoiou o Kremlin e os liberais a denunciaram.

"Hoje, o objetivo da oposição russa é realizar uma virada para a esquerda reivindicada em todo o mundo", afirmou Udaltsov depois de sua saída da prisão, em agosto.

Pediu que a oposição de esquerda se una por ocasião do centenário da Revolução. Mas cada um tem seus próprios projetos de comemoração.

A extrema-esquerda se prepara para as manifestações. "Seremos certamente detidos", afirmou, com um sorriso, Alexandre Averin.

A bomba H, ou "bomba de hidrogênio", do tipo que a Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso e ameaça explodir fora de seu território, têm poder infinitamente superior ao da bomba A, como as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

O ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, declarou, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, que Pyongyang poderia explodir uma bomba de hidrogênio "de um nível sem precedentes, talvez sobre o Pacífico".

Em 3 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado com sucesso seu primeiro teste com a bomba de hidrogênio, passível de ser montada em um míssil.

Segundo o site 38 North, da Universidade Johns Hopkins de Washington, o teste nuclear foi de uma potência de 250 kilotons, 16 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

As bombas A liberam uma energia desencadeada pela fissão de elementos como urânio ou plutônio. As de hidrogênio - ou termonucleares - utilizam em primeiro lugar a técnica de fissão e, em seguida, a de fusão nuclear em uma reação em cadeia.

Até hoje, nenhuma bomba H foi utilizada fora de disparos de testes.

Entenda as principais diferenças:

- A bomba H, "bomba de hidrogênio" ou ainda "termonuclear" baseia-se no princípio de fusão nuclear e libera energia superior às temperaturas e pressões mais elevadas do centro do sol.

Quando uma bomba de hidrogênio explode, explosões químicas, nucleares e termonucleares se sucedem em um período infinitesimal de tempo. Uma primeira bomba de fissão provoca um aumento acentuado na temperatura que provoca a fusão.

Em 1º de novembro de 1952, os Estados Unidos detonaram secretamente este novo tipo de bomba nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

Um ano mais tarde, a União Soviética anunciou uma explosão termonuclear.

O poderio da maior bomba de hidrogênio já detonada, a soviética "Tsar Bomba", em 30 de outubro de 1961, acima do Ártico, foi de 57 megatoneladas, um poder, teoricamente, cerca de 4.000 vezes maior do que a bomba de Hiroshima.

- A bomba A, vulgarmente conhecida como "bomba atômica", utiliza o princípio da fissão de átomos. Duas matrizes foram desenvolvidas, uma de urânio enriquecido e outra de plutônio.

A explosão da primeira bomba deste tipo, em julho de 1945 no deserto americano do Novo México, revelou o poder destrutivo desta energia.

O poder da bomba de urânio lançada sobre Hiroshima foi de 15 quilotoneladas (0,015 megatoneladas). A da bomba de Nagasaki, de plutônio, de poder comparável (17 quilotoneladas), o equivalente a 17.000 toneladas de TNT.

Quatro anos mais tarde, a União Soviética detonou sua primeira bomba, em 29 de agosto de 1949, no deserto do Cazaquistão.

- A técnica de miniaturização é um passo fundamental, pois permite montar uma arma nuclear em ogivas de mísseis.

De acordo com Pyongyang, a bomba H testada era um míssil "miniaturizado". Em maio de 2015, a Coreia do Norte afirmou ser capaz de lançar ogivas nucleares miniaturizadas em foguetes de precisão de longo alcance. Mas a Casa Branca não acredita que este país é capaz de miniaturizar uma arma atômica.

- Pelo menos nove países possuem armas nucleares no mundo

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são considerados potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Todos eles possuem a bomba H, segundo especialistas.

De acordo com Hans Kristensen, analista na Federation of American Scientists (FAS), um grupo de reflexão, os arsenais americano, britânico e francês são exclusivamente compostos atualmente de armas termonucleares. A Rússia ainda dispõe da bomba A.

A Índia (1974) e o Paquistão (1998) se juntaram ao clube nuclear, bem como Israel, que, no entanto, nunca admitiu ter a bomba atômica.

A Coreia do Norte, que anunciou seu primeiro teste de bomba de hidrogênio, testou em três ocasiões uma bomba atômica: em 2006, 2009 e 2013, o que lhe rendeu várias sanções internacionais.

Esses três países possuiriam apenas a bomba A, segundo especialistas.

Finalmente, o Irã assinou com as grandes potências (EUA, França, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha), em julho de 2015, um acordo nuclear que prevê a limitação do programa nuclear iraniano em troca de uma suspensão parcial e reversível das sanções internacionais impostas à República Islâmica.

Há exatamente um ano, o Senado Federal cassou o mandato da então presidente do Brasil Dilma Rousseff. Desacreditado por muitos que o impeachment pudesse acontecer, a data marcou a história do país. Nesta quinta-feira (31), políticos contra "o golpe" repercutem o assunto. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) fez uma extensa crítica ao cenário político atual afirmando que a crise se aprofundou e detonou o presidente Michel Temer (PMDB). “O presidente ilegítimo foi gravado negociando propina e compra do silêncio do seu ex-aliado Cunha (o organizador do golpe, hoje preso por ladrão) em reunião secreta no porão do Palácio do Jaburu, à meia-noite, com um empresário corrupto. Seu aliado Aécio também foi gravado pedindo 2 milhões de reais ao mesmo empresário. As provas da corrupção da quadrilha que está no poder são gigantescas, mas uma presidenta democrática foi derrubada por eles por pedaladas fiscais”, disparou. 

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O senador Lindbergh Farias (PT), em vídeo, contou que viveu todo aquele momento ao lado de Dilma e afirmou que todo o processo foi uma fraude. “E ver que isso tudo foi comandado por essa turma: Temer, Aécio, Eduardo Cunha e veja o país de hoje, a destruição. Nós voltamos para o mapa da fome e agora uma nova denúncia que vem contra o Temer. Definitivamente, esse golpe está desmoralizado”, lamentou. 

Ao lado de Lindbgerh, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) voltou a falar que há um desmonte do estado brasileiro. “Vocês lembram que eles diziam que tirando a Dilma tudo vai melhorar. Era como se tivesse uma fada que com sua varinha fizesse uma mágica. Eles fizeram tudo ao contrário”, lamentou. “Não estamos comemorando, pelo contrário, nós estamos muito entristecidos por aqueles que comemoram o quanto pior, melhor. Eles fizeram isso”, corroborou Vanessa Grazziotin (PCdoB). 

O senador da bancada pernambucana Humberto Costa (PT) também fez uma crítica e dizendo que, desde aquela data, a democracia ainda não foi restaurada. “Em 31 de agosto de 2016, a primeira mulher eleita para a Presidência da República era deposta por um golpe parlamentar. Dilma Rousseff, levada ao Palácio do Planalto por mais de 54 milhões de votos de brasileiras e brasileiros, foi derrubada numa quartelada civil montada pelos derrotados de 2014. Até hoje, a democracia no Brasil não foi restaurada”.

A deputada estadual Teresa Leitão (PT) se pronunciou remetendo a uma frase proferida por Dilma, que dizia que “a história será implacável com os que hoje se julgam vencedores”. “Um ano passado da consolidação do golpe no Senado brasileiro. Nossa luta pela democracia está mais viva que nunca”, falou a petista. 

Para a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) foi um ano de “retrocessos”. “Um ano de (Des)governo marcado por escândalo de corrupção do presidente ilegítimo, cortes na educação, aumento de impostos na gasolina e diesel, privatizações, reforma trabalhista e muito mais. Um ano de retrocessos”.

Impeachment

Dilma Rousseff foi destituída do poder, pelo plenário do Senado Federal, por 61 votos favoráveis e 20 contrários. Ela foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. No entanto, Dilma pode continuar a se candidatar em funções administrativas públicas, bem como para cargos eletivos. 

Logo após o resultado, em seu discurso Dilma disse que o Senado tinha tomado uma decisão que entrava para a história das grandes injustiças e que os que votaram a favor do impeachment “rasgaram” a Constituição Federal. "Acabam de derrubar a primeira mulher presidenta do Brasil sem que haja qualquer justificativa constitucional para este impeachment, mas o golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática”, chegou a dizer. 

Dilma, em seu pronunciamento, também falou que a história seria implacável com os que se acham vitoriosos. “Travei bons combates. Perdi alguns, venci muitos e, neste momento, me inspiro em Darcy Ribeiro para dizer: não gostaria de estar no lugar dos que se julgam vencedores. A história será implacável com eles. Neste momento, não direi adeus a vocês. Tenho certeza de que posso dizer “até daqui a pouco”. 

"Ninguém aguenta esperar até 2018 para Temer sair". A frase do senador Lindbergh Farias (PT) durante entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, revela a esperança que o petista tem de que o presidente do Brasil saia do poder antes das novas eleições. Na avaliação dele, se a população se unir e for às ruas ainda, é possível tirar o peemedebista do comando do país. 

Lindbergh recordou que haverá uma segunda denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. "Temer está agora vendendo tudo, entregando tudo. É um governo completamente desmoralizado e o desemprego não para de crescer. Eu acho que o povo brasileiro tem que ir para as ruas para tentar antecipar as eleições. Então, o fundamental é ter mobilização completa para tentar encurtar o mandato dele", acredita. 

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No entanto, para o parlamentar a maior dificuldade é "a base fisiológica" que Temer possui. "Então, essa possibilidade vai depender porque ele uma base fisiológica enorme no Congresso porque ele está comprando votos e gastou bilhões para comprar votos naquela votação". 

O senador petista não poupou críticas a Michel Temer. "O descompromisso de Temer com o Brasil é impressionante. Ele só pensa em salvar a pele dele e retirar direitos conquistados pelos trabalhadores. A saída dele vai depender muito das mobilizações populares", lamentou.

O pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, fez uma declaração nesta sexta-feira (28) que certamente irá desagradar uma boa parcela da população brasileira. Ele disse, em entrevista concedida ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, que vai fazer tudo o que for possível para que o presidente Michel Temer (PMDB) conclua seu mandato. 

Entre os argumentos, o pastor afirmou que o peemedebista ter apenas 5% de aprovação do povo não é motivo para tirá-lo da presidência. Everaldo se encontra na cidade de Teresina para participar de um encontro regional da legenda. 

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“O PSC vai fazer tudo que for possível para o presidente Michel Temer terminar o mandato. Estamos preocupados com estes soluços e traumas. Temos hoje mais de 14 milhões de desempregados. São pais de família que não tem como irem ao supermercado e fazer comprar para levar pra casa. Então, mas um sobressalto vai atrapalhar mais ainda esta recuperação. Acreditamos naquilo que for possível e quem tiver errado, que preste conta na justiça”, argumentou. 

O presidente também disse que se “mexer na presidência” a turbulência será ainda maior. “Acreditamos que é muito difícil a situação brasileira. Nunca se viu coisa igual. Precisamos estancar a sangria dos aspectos econômicos e do desemprego. Em junho, no Rio, 2.200 lojas foram fechadas. Temos que lutar e se mexer na presidência é mais uma turbulência e dificulta ainda mais”, pontuou. 

 

 

 

 

 

 

O deputado federal petista Wadih Damous (PT) reverenciou o líder Fidel Castro lembrando que, neste mesmo dia e mês, no ano de 1953, o líder da revolução cubana e mais 160 jovens teriam iniciado uma ação revolucionária. "Que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista", escreveu na sua página do Facebook. É a primeira vez que a data é festejada no país sem a presença de Fidel Castro.

Nesta quarta (26), comemora-se o Dia da Rebeldia Nacional em Cuba. O parlamentar deu a entender que, apesar do fracasso na operação, houve uma vitória significativa. "O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano", contou. 

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Wadih também declarou que a data comemorativa traz uma esperança. "A do despertar da rebeldia brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: o povo no poder. Viva o Fidel". Ainda pediu que a rebeldia dos cubanos servissem de inspiração aos brasileiros "nesses dias difíceis". 

Um dos mais controversos líderes do mundo, Fidel morreu em novembro de 2016 vítima de uma hemorragia intestinal durante uma viagem que fez, aos 80 anos, para a Argentina. Rosto da rebelião socialista, ele foi considerado o herói histórico da esquerda moderna, o homem que mais desafiou os EUA. 

Ao voltar a falar acerca do PLE 13/2017, no qual a ementa determina que a fiscalização da Prefeitura do Recife poderá ter poder de polícia, o vereador do Recife Rinaldo Júnior (PRB) voltou a abordar o tema, no intervalo da sessão plenária. O parlamentar é contra. “Esse poder de polícia, eu tenho minha restrição porque muitas vezes a gente vê fiscais da prefeitura sendo mortos pelos ambulantes. Já teve caso de quatro mortes nesse processo todo. Então, a gente não pode dar um poder de polícia a quem não tem qualificação para isso. Primeiro, vamos qualificar, para depois começar coibir”, argumentou. 

“O projeto também regulamenta aquele ambulante que, por exemplo, nos festejos juninos monta suas barracas. Ele não vai mais poder vender uma pamonha ,porque ao invés de qualificar esse comerciante informal, a Prefeitura está buscando coibir através de multa, por isso o meu voto foi não. Um não bem grande. É impossível a gente como vereador da Casa, eleito democraticamente, votar uma lei que vai de contra o interesse popular”, continuou a justificar Rinaldo. 

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O parlamentar disse que esse poder deveria ser atribuído aos guardas municipais. “A guarda, sim, devia ter poder de polícia para coibir algumas ações e servir de suporte aos fiscais no controle urbano, caso tivesse a qualificação necessária. O guarda municipal da cidade do Recife hoje, por lei, era para ser chamada de policia metropolitana. Não se cumpre o Estatuto da Guarda”. 

“Estou cobrando isso como cobrei desde o primeiro dia de mandato quando eu subi na tribuna para defender o guarda qualificado. Hoje, a gente cobra novamente para que esse guarda seja usado para fiscalizar também o controle urbano”, reiterou. 

O deputado federal Silvio Costa (PTB), no Recife, durante a inauguração do novo prédio que funcionará a Assembleia legislativa de Pernambuco (Alepe), disse que não conhece na “história do mundo” um presidente que foi denunciado continuar no poder. “Que foi denunciado recebendo 38 milhões de propina. Um cara que foi pego negociando 500 mil reais por semana, um cara que foi pego fazendo obstrução de justiça continuar na presidência da República. Seria o maior escândalo da história mundial Temer continuar no poder”, criticou.

O petebista definiu o presidente Michel Temer como um “corrupto declarado”. “É um vale tudo. Esse governo não tem escrúpulo, então eles vão para cima dos parlamentares oferecer tudo para que o parlamentar ou falte no dia [da votação sobre a denúncia] ou vote a favor de Michel Temer. Nessa primeira denúncia, eles ainda vão conseguir sobreviver porque eles estão usando todas as táticas republicanas e não republicanas”, lamentou.

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Por isso, o parlamentar defende os protestos como a greve geral desta sexta-feira (30). “Agora, nós precisamos das ruas. Sem as ruas, eles se sustentam. A grande mídia nacional, a grande mídia pernambucana, todo mundo está trabalhando para tirar Michel Temer. Eu tenho lido vários artigos querendo definitivamente que esse cara saia. Agora, é natural que ele use todo o poder que ele tem para tentar permanecer, mas nós também vamos para cima tentar derrubar”.

Silvio Costa também declarou que a oposição vai fazer um “amplo diálogo” por meio das redes sociais. Segundo ele, há um projeto que deve abranger todos os estados do Brasil para que, por meio das mídias sociais, a população possa pressionar as bancadas federais dos seus respectivos estados com o objetivo de “tentar transformar Temer em réu”.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu neste sábado que o presidente em fim de mandato de Gâmbia, Yahya Jammeh, entregue o poder ao presidente eleito depois de o primeiro rejeitar o resultado das eleições.

Em uma resolução aprovada por unanimidade, os 15 membros do Conselho de Segurança pediram a Jammeh que "respeite a decisão soberana do povo de Gâmbia, como fez em 2 de dezembro de 2016, e entregue o poder, sem condições, nem postergações, ao presidente eleito, Adama Barrow".

No poder deste país oeste-africano há 22 anos, Jammeh tinha aceitado a derrota no dia seguinte à eleição de 1º de dezembro, uma atitude que surpreendeu seus críticos.

Mas na sexta-feira, ele voltou atrás e anunciou que não aceitaria os resultados.

Os membros do Conselho de Segurança "condenaram firmemente" a decisão de Jammeh de rechaçar os resultados e convocar uma nova eleição.

Solicitaram-lhe que "faça um processo de transição pacífico e ordeiro e pediram-lhe que garanta a segurança do presidente eleito Adama Barrow e de todos os cidadãos de Gâmbia".

Candidato por consenso e apoiado por uma coalizão de grupos da oposição, Barrow pediu no sábado a Jammeh que aceite a derrota, argumentando que não tinha base legal para não aceitar os resultados das eleições.

Membro não permanente do Conselho de Segurança, o Senegal pediu uma reunião para discutir a crise e, segundo diplomatas, poderá ser realizada na segunda-feira.

Toda opinião está ancorada em alguma concepção sobre a “natureza” humana. E uma grande questão antropológica da ética ocidental tem sido a seguinte: a índole original do ser humano é boa e a sociedade o perverte ou é má e a sociedade o melhora? Para exemplificar esse debate, já na era moderna, temos o confronto das antropologias de Rousseau e de Hobbes, respectivamente. Minha tendência é acreditar mais em instituições do que em seres humanos, ou seja, somente instituições sólidas podem frear a ânsia humana pelo poder. Mas instituições são criadas, moldadas e dirigidas por nós mesmos: assim como nós, elas não são nada, mudam a todo momento.

O brasileiro parece estar em mais um momento de baixa estima, mas nós não temos uma “antropologia brasileira”, somos humanos; ocorre que vicissitudes históricas trouxeram nosso país a um total desprezo pelas instituições democráticas. Uma vista perfunctória mostra que constante é unicamente o casuísmo da força militar, uma instituição historicamente envergonhada de ter sido sempre desviada de seu papel institucional. Que paradoxo! Releiam.

Em 1822 começou o primeiro rompimento institucional, a Proclamação da Independência por um príncipe português. Em 1889, sob a suposta liderança do Marechal Deodoro da Fonseca, o imperador D. Pedro II foi deposto e banido do país. Em 1891, com a renúncia de Deodoro, a Constituição mandava que fossem realizadas novas eleições, mas o vice Floriano Peixoto apossou-se do cargo e governou até 1894. Em 1930 Getúlio Vargas foi derrotado na eleição para presidente por Washington Luís, que foi deposto para Getúlio assumir como ditador, prometendo eleições. Em 1937 o mesmo Getúlio suspendeu as eleições que já havia marcado e deu novo golpe, o “Estado Novo” (eu, particularmente, acho impressionante como tantas importantes cidades brasileiras tenham monumentos, avenidas e instituições homenageando esse sujeito). Em 1955 o Presidente eleito Café Filho teve um enfarte e assumiu Carlos Luz, o qual, usando prerrogativas constitucionais, demitiu o Ministro da Guerra, general Henrique Lott, e por isso foi em poucas horas deposto. O Congresso Nacional curvou-se mais uma vez a esse arbítrio e colocou na Presidência da República o presidente do Senado, Nereu Ramos. Aí Café Filho, já recuperado do enfarte, tentou reassumir, mas sofreu impeachment pelo Congresso, pressionado pelos militares. Em 1961 foram eleitos presidente e vice Jânio Quadros e João Goulart, de partidos e ideologias rivais. Jânio jogou o blefe da renúncia, que os militares aceitaram, sem permitir que o vice assumisse. O Congresso subserviente aprovou uma emenda parlamentarista para reduzir os poderes presidenciais e Goulart assumiu. Mas logo foi deposto por mais um general ou marechal, Humberto Castello Branco, que assumiu a Presidência e se comprometeu a convocar eleições. Em 1968 Costa e Silva fechou o Congresso e deu um golpe dentro do golpe, porém teve um acidente vascular cerebral em 1969 e o vice Pedro Aleixo foi impedido de assumir pela junta dos três...

Nesse fracasso brasileiro, então, pensei, as instituições democráticas tradicionais jamais tiveram papel importante. Ora, se o direito brasileiro nunca se baseou nelas, e toda sociedade tem seu direito (ubi societas ibi jus), deve haver procedimentos jurídicos específicos, fora da legitimidade democrática. Daí surgiu minha tese, publicada já em 1985 e desde então infelizmente confirmada, de que a abundância desses procedimentos no Brasil teria alguma função social importante. Ela era simples: se o sistema político e jurídico brasileiro não se legitima pelo procedimento democrático, se o direito não regula a política, ambos são regulados por procedimentos “alternativos”. Aí tentei diferençar essas diversas estratégias, listá-las: o jeitinho; as exceções às regras (casuísmos); o nepotismo, que já está na carta de Caminha; o subsistema das boas relações, que Luhmann chama Kontaktsysteme; o clientelismo; as regras processuais de procrastinação, sempre protegendo o ilícito; a ineficácia planejada da lei; imunidades para políticos criminosos comuns etc. Claro que a simples legalização de regras não é o bastante para transformá-las em procedimentos democráticos, pois países periféricos, técnica e eticamente deficientes como o Brasil, constroem uma estrutura jurídica oficial que apenas estrategicamente se apresenta como democrática.

Desses procedimentos alternativos, lembram-se meus colegas dos anos 1990 no Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, o mais importante era a corrupção. Ela não seria propriamente uma disfunção, dizia eu, mas sim um mecanismo para assegurar uma legitimação que não poderia ser garantida pelas instituições do procedimento democraticamente organizado. Era e é um mecanismo de azeitar uma máquina estatal incompetente e unir as elites subdesenvolvidas em torno de um sistema prebendário e predatório de distribuição de dinheiro, vantagens e poder em geral. “Torcer e ajeitar”, para falar com Tobias Barreto.

Por isso não acredito que a política é assim ou assado, esta é a diferença entre o cético e o pessimista. O pessimista, assim como o otimista, acredita que o mundo é desta ou daquela maneira, má ou boa (em sua opinião). Mais ainda numa democracia, podemos escolher melhor nossos governantes do que temos feito até hoje, filtrar melhor nossas opções, mudar de rumo. Não há estatísticas precisas sobre nossa doença congênita, mas, suponhamos, os brasileiros medíocres e corruptos, que furam filas pelo acostamento, por exemplo, são 30 %. Se os políticos corruptos são 90 %, há algo errado nos filtros democráticos. Basta acompanhar as atitudes dos políticos que escolhemos: como votam, como se aliam, quais são os escravos dos empresários que os financiam. Quem sabe, sonho eu, vedar a política como profissão, transformá-la num fardo. Mas isso pressupõe educação, acabar com as necessidades básicas que geram o clientelismo. Na miséria, do corpo ou do espírito, não pode haver democracia.

A comissão eleitoral do Afeganistão anunciou hoje que vai anunciar neste domingo o resultado final do segundo turno da eleição presidencial do país, realizado em junho.

Autoridades afegãs e da Organização das Nações Unidas (ONU) passaram várias semanas fazendo a auditoria dos votos após surgirem acusações de fraude eleitoral, uma ocorrência comum nas duas últimas disputas presidenciais do país.

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A primeira etapa da eleição afegã foi realizada em abril. Em junho, os candidatos Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani Ahmadzai disputaram o segundo turno. Desde então, os dois vêm negociando um acordo de divisão de poderes entre o presidente e o recém-criado cargo de executivo chefe.

As conversações entre Abdullah e Ahmadzai, no entanto, vêm se arrastando há semanas, apesar da mediação constante do secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel, continua sendo a mulher mais poderosa do mundo, segundo o ranking anual da revista Forbes, no qual a presidente Dilma Rousseff caiu para o quarto lugar.

Segunda na lista do ano passado, Dilma foi superada desta vez pela presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, que aparece atrás de Merkel, e da filantropa Melinda Gates, copresidente da Fundação Gates e terceira da lista. A lista inclui mais duas brasileiras, a presidente da Petrobras, Graça Foster (16ª), e a modelo Gisele Bundchen (89ª).

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Aos 59 anos, Angela Merkel lidera pelo quarto ano seguido o ranking, que ela dominou em nove de suas 11 edições. "Primeira estrela política da ex-Alemanha Oriental desde a reunificação, a chanceler Merkel é a coluna vertebral e a arquiteta original da União Europeia de 28 membros", destaca a revista. A Forbes também ressalta o papel desempenhado por Merkel para denunciar a espionagem eletrônica dos Estados Unidos, da qual foi uma das vítimas, o que levou o presidente Barack Obama "a ampliar a proteção dos dados privados aos não-americanos".

Dilma Rousseff, de 66 anos e primeira presidente do Brasil, eleita em 2010 como sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva, permanece entre as cinco primeiras do ranking. A Forbes também destaca seu papel no caso da espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana. "Rousseff criticou os Estados Unidos durante o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU no ano passado pela espionagem e cancelou uma visita de Estado, após informações de que a NSA interceptava seus e-mails", recorda a revista.

O ranking de 2014 da prestigiosa revista americana inclui nove chefes de Estado, entre elas a presidente argentina Cristina Kirchner (19ª) e sua colega chilena Michelle Bachelet (25ª). Duas colombianas também aparecem na lista, a atriz Sofía Vergara (32ª) e a cantora Shakira (58ª).

Na lista (www.forbes.com/power-women) há mulheres de 28 nacionalidades e 17 estreantes, lideradas pela presidente do Fed, Janet Yellen, que aparece de cara no segundo lugar. A mais jovem é a artista Lady Gaga, de 28 anos e que aparece no 67º lugar, e a decana é a rainha Elizabeth II da Inglaterra (88 anos e 35ª).

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O Conselho de Segurança da ONU autorizou nesta terça-feira (24) o envio de mais soldados para reforçar a ajuda humanitária no Sudão do Sul e tentar proteger os civis em meio a uma crise que deixa o mais novo país do mundo à beira de uma guerra civil.

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Os quinze membros do Conselho aprovaram por unanimidade uma resolução que eleva o teto autorizado de efetivos militares da missão de 7 mil para 12.500 soldados. O número de policiais vai ultrapassar 1.300, contra os 900 atuais.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), recomendou a alternância do poder como instrumento para se evitar que um partido agregue "defeitos" como corrupção e briga por cargos, reconhecidos pelo ex-presidente Lula ao falar sobre os vícios acumulados pelo PT, que comanda o governo federal há 11 anos, em entrevista ao jornal espanhol El Pais.

Para Campos, os quadros partidários vão "ganhando simplicidade com esta alternância, vão ganhando o chamado fio terra, vão ficando linkados com o dia a dia". "O que blinda as instituições dos vícios e distorções é a capacidade de se inovarem, de estarem submetidas ao controle social, à alternância de papel que passa a cumprir na vida política do país", complementou, em entrevista na manhã desta segunda-feira (21), durante vistoria de obras de ampliação do Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, no Recife. "Por isso é importante que todo tempo os partidos possam governar, fazer oposição, cuidar com responsabilidade do seu papel naquele determinado momento histórico".

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Ele afirmou que o PSB - como partido que mais cresce no País - tem a "obrigação de aprender com os erros dos outros", precisa "estar preparado para assumir responsabilidades e, na medida em que assume responsabilidades maiores, ter a preocupação para não reproduzir os velhos erros".

À tarde, o governador receberá o presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, para comunicar a decisão do partido de entregar os cargos no governo estadual e nas prefeituras do Recife e de Paulista, na região metropolitana. Somente depois ele comenta o assunto.

Grandes obras

Indagado sobre se é possível imprimir mais agilidade e cumprir cronogramas diante da lentidão de obras federais como a ferrovia Transnordestina e a Transposição das águas do Rio São Francisco, Eduardo Campos respondeu não ser simples, mas ser possível.

Ele exemplificou a dificuldade de cumprimento de cronogramas com a própria obra de ampliação do Hospital Barão de Lucena, que havia acabado de vistoriar. "Para mudar um elevador, se teve de mudar toda a estrutura, o prédio é antigo", disse ele, ao observar as dificuldades nem sempre previstas que podem surgir ao longo de uma obra. Para enfrentar os desafios exigidos por grandes obras, ele apontou um "time" de gente qualificada e um sistema unificado de gestão e controle nos municípios, nos Estados e na União.

A apresentadora Luciana Gimenez, capa da edição de setembro da GQ Brasil, recebeu amigos na noite da quinta (12), em São Paulo, para o lançamento da revista. Usando um sofisticado vestido preto transparente, Gimenez celebrou seu ensaio sensual para a revista masculina.

Em entrevista à GQ, Luciana Gimenez mostrou ótima forma aos 43 anos e falou sobre sexo e poder. Indagada sobre o que mais a excita, Luciana Gimenez declarou: “Eu tenho tesão por poder. Me dá tesão um homem poderoso, que banca as próprias ideias, que move montanhas".

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Um dos órgãos fundamentais dentro do Judiciário para o cidadão, a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco vem sofrendo com a carência de pessoal e a falta de estrutura para atuar. Nesta quinta-feira (8), um grupo de defensores públicos procurou o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) para pedir ajuda na luta por melhores condições de trabalho e, consequentemente, uma melhor prestação de serviços para as pessoas que necessitam da atuação do órgão.

Segundo a comitiva de defensores públicos que esteve presente na Assembleia Legislativa (Alepe), a luta é pela reestruturação do órgão, fortalecimento e, principalmente, autonomia, conforme determina a legislação. “Todo cidadão tem direito a um defensor público. E tem cidade do Estado que não tem nenhum”, afirma Adriano Galvão, um dos defensores públicos presentes ao encontro.

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Solidário com os defensores, Coelho prometeu ajudar a categoria na luta por melhores condições. “O defensor do povo tem menos condições de trabalho que o defensor do governo. Isso demonstra o preconceito que existe com a população. E, com isso, a sociedade é que fica prejudicada”, afirmou o tucano, que é líder da oposição na Alepe.

Mais uma vez, a presidente Dilma Rousseff aparece entre as mulheres mais poderosas do mundo no ranking anual realizado pela revista americana Forbes. A atualização divulgada nesta quarta-feira (22) aponta Dilma em segundo lugar, perdendo apenas para a chanceler alemã Angela Merkel.

Nos dois últimos anos, Dilma apareceu em terceiro lugar, atrás de Merkel e Hillary Clinton. Após deixar o posto de secretária de Estado americano, Hillary caiu para a quinta posição. A primeira-dama americana Michelle Obama aparece na quarta posição.

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A relação inclui 100 mulheres influentes na política, no mundo empresarial, na imprensa, no mercado de entretenimento e tecnologia e à frente de organizações sem fins lucrativos. Outras brasileiras presentes na lista são a presidente da Petrobras Graça Foster, na 18ª posição, e a modelo Gisele Bundchen, na 95ª. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner está na 26ª posição.

Mais da metade da lista traz mulheres dos Estados Unidos. Também estão presentes representantes da Alemanha, Brasil, França, Índia, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Burma, Tailândia, Colômbia, Grã-Bretanha, Taiwan, Malawi, China, Indonésia, Singapura, Espanha, Suíça, Japão, Nigéria, Libéria, Singapura, Arábia Saudita e Turquia.

Clique AQUI e confira lista completa.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou na última segunda-feira (13), que está de acordo com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre aumentar a pressão para tirar do poder o presidente sírio Bashar al-Assad.

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Em entrevista coletiva conjunta com Cameron, o líder americano também afirmou que o seu país continuaria fornecendo ajuda humanitária e reforçando a oposição para preparar uma Síria democrática sem Assad.  Já Cameron, que visitou Washington nesta segunda, insistiu pelo fim da carnificina depois de mais de dois anos de conflito.



 

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