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Os deputados de oposição ao governo Lula protocolaram nesta quarta-feira (29), o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do "Abuso de Poder", como foi batizada pelo núcleo bolsonarista, para investigar excessos do Poder Judiciário. As principais linhas de investigação traçadas até o momento são a condução do inquérito das fake news e dos julgamento dos réus pelos atos de 8 de janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O autor da proposta é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). Ele afirmou que só foi possível alcançar as 171 assinaturas necessárias para a instalação da comissão por causa da morte de Cleriston Pereira da Cunha no Presídio da Papuda. A vítima era réu no STF por suspeita de invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

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Em maio deste ano, os parlamentares de oposição usaram a cassação do mandato do ex-deputado Deltan Dallagnol para dar tração ao recolhimento de assinaturas. Porém, a tentativa não teve adesão na Câmara. O requerimento de criação da CPI foi protocolado em novembro do ano passado.

O grupo que encabeça a criação da CPI propôs que os trabalhos sejam conduzidos inicialmente por 120 dias. Eles alegam terem reunidos fatos determinados que justificam a necessidade de uma investigação do Poder Judiciário. "Aqui não se trata de decisões, mas de abuso de autoridade cometido pelo STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", disse van Hattem.

Agora, os parlamentares de oposição dependem do aval do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para dar início aos trabalhos na comissão. O deputado vai analisar se os argumentos para a instalação do colegiado são válidos. Não há prazo para que ele tome alguma decisão.

De acordo com van Hattem, dezenas de deputados defenderam nos bastidores a criação da CPI, mas alegaram que não poderiam assinar o requerimento de criação do grupo por terem casos tramitando no STF. Como revelou o Estadão, existem atualmente ao menos 40 processos criminais, entre inquéritos e ações penais, contra políticos tramitando há mais de mil dias na Suprema Corte.

O governo Talibã do Afeganistão celebra nesta terça-feira (15) o segundo aniversário de seu retorno ao poder com um desfile militar na cidade em que o movimento extremista foi criado, Kandahar.

"A conquista de Cabul demonstrou mais uma vez que ninguém pode controlar a orgulhosa nação do Afeganistão e garantir sua permanência no país", afirma um comunicado divulgado pelo regime Talibã.

"Não se permitirá que nenhum invasor ameace a independência e a liberdade do Afeganistão", acrescenta a nota.

Bandeiras do Emirado Islâmico de Afeganistão, o nome atribuído oficialmente ao país por seus novos governantes, foram hasteadas nos postos de controle da capital Cabul, que caiu em 15 de agosto de 2021, quando o governo apoiado pelos Estados Unidos entrou em colapso e seus líderes fugiram para o exílio.

Desde então, as autoridades talibãs adotaram uma interpretação rigorosa do islã, em particular no que diz respeito às mulheres, uma situação que a ONU denominou de "apartheid de gênero".

O desfile previsto para Kandahar, de onde o líder talibã Hibatullah Akhundzada comanda o país, terá a participação de muitos veículos militares e armas deixadas para trás pelas tropas internacionais em sua retirada caótica.

Também está programado um desfile de tropas talibãs nas ruas de Herat (oeste), além de um evento de celebração organizado pelo Ministério da Educação em uma escola de Cabul.

Dois anos após a tomada de poder, nenhum país reconheceu o governo Talibã, com debates abertos na comunidade internacional sobre um eventual estabelecimento de relações com as novas autoridades.

As restrições aos direitos das mulheres - praticamente banidas dos espaços públicos, do mercado de trabalho e da educação - são um grande obstáculo nas negociações sobre o reconhecimento e a ajuda internacional para um país imerso em uma grave crise humanitária e econômica.

Um painel de especialistas da ONU questionou na segunda-feira as promessas dos líderes talibãs de que o país teria um governo mais flexível que em sua primeira etapa no poder, entre 1996 e 2001.

"Os fatos demonstram a existência de um sistema acelerado, sistemático, que envolve segregação, marginalização e perseguição", afirmaram os especialistas em um comunicado.

- "Recuperar a liberdade" -

Antes do aniversário de dois anos de retorno do Talibã, afegãs expressaram o medo e desespero com a perda de direitos, com pequenas manifestações em que muitas mulheres compareceram com os rostos cobertos.

Os afegãos também estão preocupados com a crise econômica e humanitária que afeta o país desde o retorno do Talibã ao poder, uma consequência da redução das ajudas e das sanções impostas ao regime.

O agricultor Rahatullah Azizi declarou à AFP que costumava ganhar a vida apenas com suas plantações, mas que agora tem "apenas o suficiente para comer".

Ele reconhece, com alívio, que a segurança melhorou e que atualmente consegue viajar à noite sem medo.

Mesmo assim, persistem a ameaça do grupo Estado Islâmico, rival do Talibã que permanece ativo no país, e as tensões com o Paquistão com o aumento dos ataques nas áreas de fronteira.

Enquanto alguns afegãos celebram o fim de duas décadas de conflito e o retorno do Talibã ao poder, outros consideram a data um aniversário nefasto.

"Todas as meninas em mulheres do Afeganistão querem recuperar a liberdade", disse Hamasah Bawar, uma jovem afastada dos estudos devido às políticas do governo.

O mal chegou à Terra-média. O elenco de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder revelou que a segunda temporada da série será mais sombria e terá mais ação.

As revelações foram feitas em entrevista dos atores da série, à Variety, durante o Festival de Televisão de Monte Carlo. De acordo com Owain Arthur, que interpreta o príncipe anão Durin IV, os personagens terão grandes jornadas na nova temporada:

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“A escuridão chegou. É o que posso dizer. Todos teremos grandes jornadas na 2ª temporada. Sabemos que o Sauron está entre nós”. 

Já Maxim Baldry, que vive o Isildur na série, indica que o novo ano será mais frenético. “Eu diria que temos muito mais ação“, comenta.

Por fim, Cynthia Addai-Robinson, que interpreta a rainha Miriel, complementa: “A primeira temporada foi uma introdução. Na segunda temporada, os fãs verão algumas tramas avançando mais.”

A segunda temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder está atualmente em produção e não tem previsão de lançamento. Os episódios do primeiro ano do seriado estão disponíveis no catálogo do Amazon Prime Video. 

Na noite desta terça-feira (2), na Record TV, está marcada a pré-estreia do reality show A Grande Conquista. Segundo informações do Portal Alta Definição, a mãe de Rico Melquiades, vencedor de A Fazenda, vai estar entre os participantes da atração.

Colecionando quase 470 mil seguidores no Instagram, Sandra Melquiades, conhecida como Poder, está confirmada. Durante a participação do filho na Fazenda, Poder divertiu muita gente com seu engajamento nas redes sociais.

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Rico chegou a dizer em uma entrevista que a mãe é bastante intensa, contando também que ela até já foi presa. "Ela não matou ninguém, tá? Meu pai era muito raparigueiro. Estava tendo um caso com uma mulher. Ela foi na casa da mulher, quebrou a casa todinha, deu uma 'pisa' nela e deu outra no meu pai", explicou.

"Ele era militar, e a polícia chegou e prendeu ela", completou. Apresentado por Mariana Rios, o novo programa da emissora promete dar o que falar. Os telespectadores irão conhecer os 16 participantes que serão escolhidos para a primeira fase do programa. Os dez famosos selecionados por votação serão colocados na aguardada Mansão do reality.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva estuda uma proposta que aumenta o poder dos governadores sobre as polícias civil e militar e reduz a influência do Exército e do governo federal sobre as corporações. A medida, na prática, reforça o controle sobre as tropas, que mergulharam no debate político-partidário no mandato de Jair Bolsonaro (PL).

Parte dos agentes de segurança flertou com radicalismos e ameaças ao sistema democrático, violando regras da corporação. O texto entregue ao coordenador da transição, Aloizio Mercadante, conflita com o lobby das cúpulas das polícias. Elas vinham tentando aprovar uma lei que restringia o poder dos governadores. Pela Constituição, as polícias militar e civil e o Corpo de Bombeiros são subordinados aos chefe do Executivo estadual.

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O anteprojeto de lei foi encomendado pela equipe de Lula ao Fórum Brasileiro da Segurança Pública (FBSP) e está sendo discutido com grupo de segurança pública da transição, liderado pelo senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), cotado para ministro da Justiça. Ao Estadão, ele disse que encampar ou não a proposta cabe inicialmente a algum dos relatores da equipe - e evitou fazer uma avaliação geral sobre o texto.

No grupo de Dino há simpatia por pontos do projeto, como o de reforçar a subordinação aos governadores e o de impedir a convocação das tropas estaduais diretamente pelo Exército. Também não haveria empecilho ao incremento do controle de armas das polícias. No entanto, a aprovação demandaria rediscutir dispositivos "sagrados" para as polícias, como as regras previdenciárias, o que inviabilizaria o conjunto da proposta.

Na semana passada, Dino recebeu comandantes das PMs e ouviu a reivindicação de apoio à aprovação de uma lei orgânica. Em resposta, disse estar disposto a discutir o pleito desde que "não subtraiam a autoridade dos governadores".

Projetos já discutidos na Câmara versavam sobre autonomia administrativa e financeira das polícias e foram vistos com preocupação por estudiosos e pelos Estados em razão dos riscos de os governadores se tornarem reféns dos comandantes. Os motins nas polícias nos últimos anos aumentaram a preocupação.

Na pré-campanha, manifestações políticas de policiais militares da ativa mobilizaram órgãos de controle por medo de envolvimento das tropas em um "golpe de estado" puxado pelas Forças Armadas. A tensão obrigou líderes das polícias a garantirem a subordinação e o respeito à hierarquia.

MUDANÇAS

As mudanças apresentadas pelo fórum estão reunidas em um projeto de lei para as forças de segurança pública, esvaziando as discussões paralelas travadas no Congresso - reveladas pelo Estadão. O texto estudado pela equipe de Lula obriga que as polícias, além de serem subordinadas aos governadores, sejam coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública ou por órgão equivalente no Estado. A obrigação incomoda as polícias.

A proposta também acaba com a convocação das PMs pelo Exército a qualquer tempo. O texto condiciona o chamado a um ato do presidente após consulta ao Conselho de Defesa Nacional e à anuência dos governadores. Em outro ponto do anteprojeto, as armas dos agentes devem ser cadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, e não só no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, do Exército.

O ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se aproxima nesta quinta-feira (3) do objetivo de conquistar a maioria para governar com seus aliados religiosos e de extrema-direita, apesar do julgamento por suspeitas de corrupção que pesa contra ele.

Depois das eleições legislativas de terça-feira, a imprensa israelense atribui ao partido de Netanyahu, o Likud, e seus aliados ultraortodoxos e da lista de extrema-direita Sionismo Religioso um total de 62 cadeiras, uma a mais que o exigido para ter maioria no Parlamento de 120 representantes.

A Comissão Eleitoral começou a divulgar a conta-gotas os primeiros resultados que confirmam a tendência, mas sem uma sentença definitiva.

Nesta quinta-feira, com 93,3% dos votos apurados, o "bloco de direita" de Netanyahu tinha 65 parlamentares, com 32 cadeiras para o Likud, 19 para os partidos ortodoxos e um recorde de 14 representantes da extrema-direita, o que segundo analistas pode resultar no governo mais à direita da história de Israel.

O atual primeiro-ministro Yair Lapid, líder do partido centrista Yesh Atid, poderia contar com 24 parlamentares e a formação aliada de centro-direita liderada por Benny Gantz conseguiria 12 cadeiras, além de nove eleitos por outros dois partidos e 10 para as formações árabes.

De acordo com o sistema proporcional em Israel, os partidos precisam obter o mínimo de 3,25% dos votos para entrar no Parlamento com pelo menos quatro deputados.

Dois pequenos partidos contrários a Netanyahu, a formação de esquerda Meretz e o partido árabe Balad teriam 3,15% e 2,97% dos votos, respectivamente, o que deixa seu destino nas mãos dos últimos votos que devem ser apurados, geralmente os dos militares e dos funcionários do sistema de saúde.

Um indício da situação complicada do atual primeiro-ministro é fato de Lapid ter cancelado sua participação na Conferência da ONU sobre o Clima COP27, que começa no domingo no Egito.

- Negociações -

Lapid conseguiu estabelecer no ano passado uma coalizão diversa para afastar Netanyahu, o primeiro-ministro que passou mais anos à frente do governo do país (1996-1999 e 2009-2021).

Netanyahu se aferrou à vida política e não se afastou da liderança do partido, como esperavam os críticos. Ele teve um papel crucial de líder da oposição, com o objetivo de retornar ao poder e possibilidade de apresentar ao Parlamento a proposta para aprovar uma imunidade e anular o processo por corrupção previsto para ser retomado na segunda-feira.

Após a divulgação dos resultados definitivos, o presidente de Israel, Isaac Herzog, que tem um papel principalmente simbólico, deve solicitar ao líder político que tem mais possibilidades para formar um governo.

Então começa um período de 42 dias para a formação de um governo.

Mas, de acordo com a imprensa israelense, o grupo de Netanyahu não esperou o pedido formal e o ex-premiê designou Yariv Levin, um de seus principais aliados, para iniciar as negociações que prometem ser complexas, especialmente com o partido Sionismo Religioso.

O líder desta formação, Bezalel Smotrich, já afirmou que deseja os ministérios da Defesa e da Segurança Pública, duas pastas cruciais do governo no momento em que a violência entre israelenses e palestinos registra o pior momento em sete anos.

Nesta quinta-feira, três policiais foram feridos em um ataque na Cidade Antiga de Jerusalém, anunciou a polícia, que também informou que o agressor foi morto a tiros.

As nomeações para os postos chaves podem ser "embaraçosas no cenário internacional", disse o analista palestino Khaldoun Barghouti.

O Departamento de Estado americano afirmou que não pretende "especular" sobre um governo, mas destacou que espera que "todas as autoridades israelenses continuem compartilhando os valores de uma sociedade aberta, democrática e tolerante com respeito à sociedade civil, em particular aos grupos minoritários".

A adaptação de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder trouxe para uma parte dos fãs de J.R.R Tolkien grande alegria, porém, atraiu também diversos ataques por conta de outros. Nesta quinta-feira (06) os showrunners da série foram a público rebater uma onda de ódio que a produção recebeu nos últimos dias. Após ficaram em silêncio nos últimos dias, Patrick McKay e J.D Payne não mediram palavras ao rebater críticas odiosas que foram feitas em relação a série.

As principais mensagens de ódio são motivadas pela escalação de atores negros como elfos e anãos, além de Galadriel (Morfydd Clark) ser retratada como uma guerreira e não como uma sábia. Respondendo às mensagens, os produtores afirmaram que não há nada que honre mais a obra original do que trazer pessoas diferentes e de etnias diferentes.

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Em comunicado, disseram: “O espírito de Tolkien é sobre pessoas díspares que não confiam umas nas outras e parecem diferentes umas das outras, encontrando um terreno comum na amizade e realizando grandes coisas. Esse é o espírito que tentamos inculcar em cada vírgula e ponto final da série. Para nós, é muito difícil entender que essa aspiração possa ser ofensiva para as pessoas e as enfureça. O que eles estão ‘protegendo’? Não vejo como as pessoas que estão dizendo essas coisas pensam que estão lutando pelo bem. Há um momento no episódio sete em que Galadriel diz que toda guerra é travada de fora e de dentro. Mesmo se você estiver lutando por algo que você acha que é bom, se você fizer algo pior nessa luta, então você se tornará mau. Não vejo como as pessoas que estão dizendo essas coisas pensam que estão lutando pelo bem. É evidentemente mau.”

Outra crítica que parece ter incomodado profundamente os produtores é a acusação de que a série foi feita unicamente para lucrar em cima da obra original, ponto sobre o qual a dupla se posicionou da seguinte forma: “Algumas das que têm sido mais difíceis de ouvir é o ponto de vista cínico que isso é um caça-níquel. Tipo, meu Deus, é o oposto! Esta é a produção mais cuidadosa. Este não é um trabalho só para pagar as contas para ninguém. Este é um trabalho de amor.”

O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder conta com Robert Aramayo, Ismael Cruz Córdova e grande elenco. Os episódios inéditos chegam todas as sextas no Amazon Prime Video. 

O Twitter entrou com um processo contra o governo da Índia nesta terça-feira. O processo visa contestar ordens de retirada de publicações da plataforma. Segundo o portal TechCrunch, a rede social afirmou que o governo abusou de seu poder ao ordenar a exclusão de diversos tweets, incluindo de opositores políticos e críticos ao atual governo.

Entre as publicações e perfis que constavam na lista de exclusão, diversos denunciavam políticas do governo indiano e criticavam o primeiro-ministro Narendra Modi. A plataforma atendeu parcialmente aos pedidos, uma vez que com as novas leis da Índia, o Twitter possui poucos recursos para contestar individualmente os pedidos de remoção. 

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Essa tensão entre o Twitter e o governo da Índia não é de hoje. A rede social já resistiu às novas leis do país, entre elas, a que obriga a plataforma a ceder e identificar usuários em casos de mensagens específicas. Em outro momento, policiais de Deli, capital do país, estiveram em escritórios da rede social fechados por conta da pandemia do Covid-19. O caso era tomado como invasão, mas o governo Indiano se pronunciou e disse que os agentes foram levar um aviso à empresa.

O documento, direcionado para o diretor-geral do Twitter na Índia, falava sobre uma investigação em andamento no país, em que a rede social caracterizou postagens de líderes do governo e do partido governista como conteúdo de origem duvidosa. Na ocasião, o Twitter classificou o ato como uma forma de intimidação e afirmou a preocupação com “a potencial ameaça à liberdade de expressão sobre os usuários”.

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar sobre possíveis consequências da volta da esquerda ao Palácio do Planalto. Cogitando um cenário de derrota, o mandatário disse que, caso a ala partidária saia vitoriosa no Brasil em outubro deste ano, nunca mais sairia do poder. A declaração foi feita em entrevista ao jornalista Tucker Carlson da TV americana "Fox News", nessa quarta-feira (29). 

"Se a esquerda voltar ao poder, na minha visão, nunca mais deixará o poder", disse o presidente Bolsonaro. Ele também afirmou que, neste mesmo cenário, o Brasil "seguirá o mesmo caminho da Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia", que são liderados por líderes identificados com diferentes espectros da esquerda. Além dos citados, Peru, Bolívia, Suriname e Guiana também são comandados por políticos de esquerda. Os únicos países da América Latina que fogem à regra são Uruguai, Paraguai e Equador, comandados por presidentes de partidos de direita. 

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"Os perdedores serão a população brasileira e a própria esquerda. Toda a América do Sul será pintada de vermelho, se você me entende, e os EUA se tornarão um país isolado", acrescentou Bolsonaro. A conversa será exibida nesta quinta-feira (30) pela rede americana. O presidente e seus filhos conversaram com o apresentador por mais de uma hora, segundo Carlson. 

A pesquisa Datafolha mais recente indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta 47% das intenções de voto no primeiro turno, contra 28% do atual líder do Executivo. Uma vantagem de 19 pontos. 

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Os portugueses começaram a votar antecipadamente neste domingo (23) para as eleições legislativas de 30 de janeiro, uma votação que o primeiro-ministro socialista Antonio Costa é o favorito, embora a sua vantagem sobre a oposição de centro-direita tenha diminuído.

Pandemia obriga, cerca de 315.000 eleitores, incluindo o chefe do Governo cessante, inscreveram-se para votar a partir das 08h00 GMT (5h00 de Brasília), uma semana antes da data oficial destas eleições antecipadas.

O primeiro-ministro Antonio Costa, deve votar na parte da manhã no Porto (norte).

Estas eleições foram convocadas pelo presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa na sequência da rejeição do orçamento do Executivo, que é minoritário, pelos seus antigos aliados da esquerda radical.

O Partido Socialista é atualmente creditado com cerca de 38% das intenções de voto, em comparação com pouco mais de 30% para o principal partido de oposição de centro-direita, o Partido Social Democrata (PSD) do ex-prefeito do Porto Rui Rio, de acordo com um agregador de sondagens publicado pela Rádio Renascença.

Mas, de acordo com várias pesquisas, a tendência dos últimos dias indica uma queda da diferença entre as duas forças.

O partido de extrema-direita Chega, que entrou no Parlamento com apenas um deputado em 2019, pode se tornar a terceira força política do país, com quase 7% dos votos.

- Equilíbrio de forças -

Liderado por André Ventura, o Chega está lado a lado com as formações de esquerda radical que levaram Antonio Costa ao poder em 2015: o Bloco de Esquerda e a coalizão comunista-verde.

Criticando a decisão "irresponsável" de seus ex-parceiros, dos quais espera não depender mais para governar, Costa pede aos eleitores que lhe deem a maioria absoluta que lhe escapou em 2019.

Se não atingir esse objetivo, já disse que tentará governar sozinho, negociando apoio parlamentar caso a caso ou contando com um pequeno partido.

"É provável que se mantenha o atual equilíbrio de forças", considera o cientista político José Santana Pereira, da Universidade de Lisboa, acrescentando que será "complicado" para Costa formar "um governo estável" sem os partidos da esquerda radical.

No entanto, "Antonio Costa é um político nato e, aos olhos do eleitorado, está mais bem preparado que Rui Rio", muito contestado em seu próprio campo, observa a analista Marina Costa Lobo.

Durante seu primeiro mandato, o país experimentou quatro anos de crescimento econômico que lhe permitiu reverter a política de austeridade implementada após a crise da dívida de 2011, ao mesmo tempo em que registrou o primeiro superávit orçamentário de sua história recente.

Os últimos dois anos foram marcados pela crise sanitária da qual Portugal espera sair em breve graças a uma das taxas de cobertura vacinal mais elevadas do mundo.

Os portugueses são chamados às urnas pela terceira vez desde o início da pandemia de covid-19, depois da reeleição há um ano do presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa e das eleições municipais de setembro, que os socialistas venceram apesar da perda da prefeitura de Lisboa.

Tal como os seus vizinhos europeus, Portugal é afetado pela variante ômicron com recordes de casos - que chegaram a quase 60.000 novos casos diários na sexta-feira e no sábado.

Cerca de 600 mil pessoas estão atualmente em quarentena, dois terços delas potenciais eleitores, de um total de 9,3 milhões de eleitores recenseados em território português.

Esses eleitores poderão quebrar o isolamento no próximo domingo para ir votar.

Cada vez mais próxima do PSDB de Raquel Lyra para a disputa ao Governo do Estado em 2022, a deputada estadual Priscila Krause traçou um paralelo entre os índices de desemprego e a alta taxa tributária em Pernambuco. Ao mesmo tempo que cobra os impostos mais caros do Nordeste, o estado lidera o ranking de desemprego no país.  

O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, publicada nessa terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprova que 19,3% dos pernambucanos estão desempregados. O índice é superior ao do Brasil, que manteve a taxa de desocupação em 12,6%. 

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"Pernambuco que é líder de desemprego no Brasil é o mesmo que cobra a maior carga tributária do Nordeste. Não é coincidência", alfinetou a deputada.

Ela recentemente deixou o Democratas e ainda avalia propostas para escolher a nova casa.

Críticas ao PSB

"O governo do PSB é mestre em cobrar impostos e taxas, dificultando a vida da iniciativa privada e, portanto, travando o crescimento de empresas e por consequência de empregos e renda", apontou.

Na visão de Priscila, a gestão do PSB dificulta a criação de empregos para continuar no Poder. "Uma equação simples que, apenas para atender os objetivos da perpetuação no poder, o Palácio das Princesas insiste em ignorar", acrescentou.

 

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No Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino (19 de novembro), comemora-se a independência e o empoderamento das mulheres. Apesar dos desafios diários, com esforço e inovação elas têm buscado cada vez mais alcançar o próprio espaço em todos os lugares.

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Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), atualmente as mulheres representam 34% do mundo dos negócios, com cerca de 9,3 milhões de empresárias.

Nayara Anielle, 19 anos, estudante de Publicidade e Propaganda, é maquiadora profissional. Ela conta que sempre gostou do mundo artístico e que trabalha com maquiagem há cinco anos, fazendo também vídeos para a internet. “Esse ano entrei no mercado de cabeça e criei meu estúdio, para trabalhar com o que eu amo e dar cursos para as pessoas que também buscam esse conhecimento”, diz.

Para Nayara, ter o próprio negócio é muito significativo. Ela enfatiza que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mercado, com muita luta e trabalho árduo para conseguirem o que desejam. “E eu, hoje, sinto-me realizada só de abrir meu espaço e conquistar mais um sonho que eu almejava”, acrescenta.

Sobre o empoderamento feminino no mundo empreendedor, Nayara aponta que, quando a igualdade de gênero não é uma prioridade, isso se torna transformador, pois motiva as mulheres a darem o melhor de si nas profissões que querem seguir. Segundo ela, o maior desafio tem sido alcançar um público maior que confie em uma nova maquiadora.

As redes sociais têm sido aliadas da maquiadora nesse sentido. Nayara conta que elas ajudam na divulgação do trabalho e a conhecer pessoas. “Comecei fazendo vídeos nas redes sociais, os famosos ‘challenges’ (desafios) e tutoriais. Hoje sou uma profissional na área, dou dicas, faço mais vídeos, interajo, tiro dúvidas, e muitos que conhecem meu trabalho pela internet hoje são meus clientes e alunos”, diz.

Nayara aconselha quem deseja trabalhar por conta própria. “Meu conselho é, primeiramente, confie em Deus, não desista dos seus sonhos, pois pode demorar o tempo que for, mas se você tiver fé, você consegue realizar tudo. Invista na sua área, faça cursos, pense à frente, pense em algo inovador, sempre mostre o seu diferencial”, incentiva.

A empresária Raiza Aquino, 29 anos, vem de uma família de comerciantes. Em 2014, resolveu abrir o próprio negócio. Ela conta que o mundo da beleza a encantou, e hoje está à frente de três lojas, em Belém, que já contam com 30 colaboradoras e onde são oferecidos serviços de depilação, esmalteria e design de sobrancelhas.

Os altos impostos e pouco incentivo destinado às pequenas empresas e profissionais com baixa qualificação são alguns dos desafios do mercado, diz Raiza. Entretanto, ela afirma que sempre foi apaixonada pelo empreendedorismo. “Ter meu próprio negócio me faz ser forte, ousada para superar os desafios, ser resiliente e ser uma ponte para que outras mulheres também possam ter sua independência financeira e mudar sua realidade de vida”, complementa.

A empresária acredita que o empoderamento das mulheres que são empreendedoras é muito importante. “Não vendemos somente serviços de beleza, bem-estar, mas principalmente o amor próprio, cuidado, autoaceitação”, destaca.

Raiza tem planos para o futuro que incluem a expansão das lojas, o investimento em novos produtos e a capacitação e padronização da equipe. A empresária também aconselha e incentiva aquelas que desejam abrir o próprio negócio. “Seja persistente, não desista na primeira, segunda ou terceira dificuldade. Empreender é ser resiliente”, diz.

Instagram – Clube Depil (Raiza Aquino): www.clubedepil.com.br

Instagram – Nayara Anielle Makeup.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

Na terça-feira passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), viajou para Roma, onde participou de encontro de presidentes de parlamentos do G-20, o grupo das 20 maiores economias. O deputado e líder do Centrão tinha dado aval à sua base de influência se aliar a opositores na aprovação, no dia seguinte, da proposta de convocar o ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar investimentos pessoais no exterior.

A sessão expôs a situação incômoda vivida pelo governo, hoje refém de seu principal aliado no Legislativo, e o momento confortável de Lira, que passou uma semana aprazível em conversas com lideranças internacionais.

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Os primeiros oito meses da gestão de Lira mostram que o deputado tem exercido um poder inédito na história recente da República. Diferentemente de antecessores como Eduardo Cunha (MDB-RJ), que mantinha uma relação conflituosa com o governo a ponto de conduzir a queda da presidente Dilma Rousseff, Lira impôs sua pauta e destravou iniciativas improváveis, como as mudanças para afrouxar a Lei de Improbidade Administrativa, um dos símbolos do avanço na política do pós-ditadura.

Se Cunha se notabilizou por manter o controle da Câmara por meio de um arranjo de interesses, Lira conta agora com o orçamento secreto para chefiar com mãos de ferro a Casa e turbinar a prática do "toma-lá-dá-cá" para segurar pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. É o que afirmam pessoas próximas do próprio parlamentar alagoano ouvidas pelo Estadão.

O esquema do orçamento secreto montado por Bolsonaro de distribuição de verbas sem transparência para garantir apoio político foi revelado em maio pelo jornal. A prática se tornou possível após a criação das emendas de relator, ou RP9, pelo Congresso Nacional, no final de 2019.

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), reconhece que Lira tem uma ascendência maior nos rumos da Câmara do que é usual para um presidente da Casa. "O Arthur tem muita influência sobre os líderes partidários e é muito obstinado nas pautas em que acredita", afirmou à reportagem.

Ao mesmo tempo que mantém o Centrão, bloco de partidos fisiológicos, sob controle, Lira tem obtido alianças temporárias com a oposição em votações de destaque e mantido independência do governo em horas cruciais. Eleito para comandar a Câmara com a ajuda de Bolsonaro, não é raro ver Lira "lavar as mãos" para projetos de interesse do presidente.

Com Lira no comando, a Câmara arquivou a proposta de voto impresso, pauta que Bolsonaro insistiu pela aprovação, e decidiu convocar Guedes para prestar explicações ao plenário sobre as contas offshore que mantém no exterior. Foram 310 votos a favor de obrigar o ministro a se explicar contra 142 no plenário, acima do placar de 302 a 145 que garantiu a vitória de Lira na disputa com Baleia Rossi (MDB-SP), em fevereiro, para a presidência da Casa.

Na análise da proposta do voto impresso, o Progressistas, partido de Lira, liberou os deputados e cerca de metade da bancada votou contra o interesse de Bolsonaro. Já na votação sobre a convocação de Guedes, o partido orientou para que o ministro e homem forte do governo seja convocado a dar explicações sobre os conflitos de interesse que envolvem manter uma conta no exterior com regimes tributários diferenciados e mais vantajosos que os do Brasil.

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), minimizou as derrotas do governo e disse que Lira tem que cumprir os compromissos que manteve com diferentes grupos. "Ele assumiu compromissos em sua campanha à presidência, com o governo, com a oposição, com o mercado e outras instituições. Pelo que o conheço, cumprirá todos", disse à reportagem.

Lira mantém em sua gaveta mais de 130 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Sempre quando o governo dá uma escalada nos tons autoritários, Lira recorre a figuras de linguagem como "sinal amarelo" e "botão amarelo". O presidente da Câmara já falou isso em março, quando o País ultrapassou 300 mil mortos por coronavírus, e em agosto, quando Bolsonaro impôs a análise do voto impresso. Críticos do governo tem afirmado que Bolsonaro ficou refém de Lira e, assim, acaba empoderando seu algoz liberando tanto recurso quanto ele pede.

Também líder do Centrão, Cunha não tinha a mesma facilidade para ditar os rumos da Casa quando a comandou, entre 2015 e 2016. Embora tenha sido eleito para o cargo com um discurso contra o governo de Dilma, o emedebista inicialmente tentou uma negociação política com a petista visando evitar que fosse cassado pelo Conselho de Ética.

Como não houve acordo na época, o então presidente da Câmara cedeu aos apelos da oposição ao então governo e abriu um processo de impeachment. Demonstrando a falta de influência que tinha sobre os deputados, antes mesmo do Senado ter completado a destituição de Dilma, Cunha se viu forçado a renunciar à presidência da Casa.

O deputado Rodrigo Maia (sem partido-RJ), que presidiu a Câmara entre 2017 e 2020, também teve menos sucesso na votação de propostas. Ele não conseguiu pautar a votação da reforma tributária, da reforma administrativa e nem da privatização da Eletrobras. Temas que, ainda que parcialmente, avançaram sob a gestão de Lira.

Ao Estadão, o presidente da Câmara disse que se comprometeu com os deputados a sempre ouvi-los ao definir a pauta de votações e é o que tem feito. Afirmou ainda manter diálogo constante com a equipe econômica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, anunciou nesta sexta-feira (3) que não será candidato a liderar seu partido nas eleições internas marcadas para o final de setembro, o que implica que também deixará o cargo de chefe de governo mais tarde.

"Quero me concentrar nos esforços para combater o coronavírus e é por isso que não vou concorrer às eleições" para liderar o Partido Liberal Democrata (LDP), declarou Suga à imprensa, após uma reunião com os líderes de sua legenda política, que detém o poder no país.

"Percebi que não poderia fazer as duas coisas": lutar contra a pandemia e pela reeleição no PLD, disse Suga. "Tive de escolher", explicou.

"Honestamente, estou surpreso", reagiu Toshihiro Nikai, número dois do partido. "É realmente lamentável, mas ele fez o que acreditava ser melhor, após uma longa reflexão", acrescentou.

O vencedor das eleições internas do PLD, marcadas para 29 de setembro, vai liderar o partido nas eleições legislativas previstas para este outono boreal (primavera no Brasil).

Como o PLD (direita nacionalista) não tem outra sigla que o ofusque no país, seu novo líder se tornará quase que automaticamente primeiro-ministro.

- Impopular -

Suga, de 72 anos, era considerado o favorito para liderar o partido, embora seu governo seja muito impopular de acordo com as últimas pesquisas.

No final de agosto, tinha apenas 26% de opiniões positivas, de acordo com sondagem do jornal Mainichi, um mínimo recorde.

A popularidade de Suga também despencou, em paralelo à de sua sigla, devido às decisões tomadas na gestão da pandemia da Covid-19, que continua a se espalhar pelo Japão. Desde junho, o país registrou números muito elevados de infecções, chegando a 20 mil novos casos por dia.

O governo demorou a implementar uma campanha geral de vacinação e decretou estado de emergência em várias ocasiões. Este dispositivo, que se baseia principalmente em recomendações, cujo cumprimento não é obrigatório, parece cada vez menos eficaz na contenção das infecções e começa a gerar enorme indignação na população.

Suga também é muito impopular por sua determinação em manter os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos deste ano a qualquer custo, apesar de a maioria da população se opor à sua realização.

"Para os representantes do PLD é um alívio não ter que fazer campanha nas legislaturas com um candidato tão impopular como primeiro-ministro", disse Tomoaki Iwai, professor de ciência política da Universidade Nihon, em Tóquio.

- Candidatos -

Fumio Kishida, ex-ministro das Relações Exteriores de 64 anos, que já havia demonstrado interesse em concorrer à liderança do partido, agora se tornou o "favorito", porque é "moderado e experiente", segundo Iwai.

Há outros pesos-pesados do partido, mais populares entre os eleitores, como o ministro da Reforma Administrativa e da Vacinação, Taro Kono, ou o ex-ministro da Defesa Shigeru Ishiba, que também podem ser candidatos.

Suga assumiu o cargo de primeiro-ministro em setembro de 2020, após a renúncia inesperada de Shinzo Abe por motivos de saúde.

Suga encarnava a experiência, o pragmatismo e a continuidade em relação ao seu antecessor, de quem era seu braço direito. Por isso, no início de seu mandato, sua popularidade era invejável.

Filho de um fruticultor e de uma professora, Suga foi criado na zona rural de Akita, no norte do Japão, e pagou seus estudos trabalhando em uma fábrica depois de se mudar para Tóquio.

Ganhou sua primeira eleição em 1987, quando se tornou membro do Câmara Municipal de Yokohama, nos arredores de Tóquio, e ingressou no Parlamento em 1996.

Em seus meses no poder, Suga manteve a política de impulso econômico de seu antecessor, quis ser mais ambicioso em questões ambientais e preservou as linhas de sua diplomacia, sempre baseada na estreita aliança com os Estados Unidos e na desconfiança em relação à China.

O primeiro-ministro da Malásia, Muhyiddin Yassin, renunciou nesta segunda-feira (16) e seu governo chegou ao fim depois de passar apenas 17 meses no poder, o que abre um período de instabilidade política no país, em plena luta contra a pandemia de Covid-19.

"O governo apresentou sua renúncia ao rei", afirmou o ministro da Ciência, Khairy Jamaluddin, em sua conta no Instagram.

O palácio nacional confirmou que o monarca, o sultão Abdullah Sultan Ahmad Shah - que designa formalmente o primeiro-ministro - aceitou a renúncia de Muhyiddin.

O primeiro-ministro chegou ao poder sem eleições em março 2020 e liderava um governo de coalizão, em substituição ao Executivo de Mahathir Mohamad, peso pesado da política local.

Muhyiddin Yassin adiou a organização de eleições durante meses e impôs um estado de emergência motivado pela pandemia.

O primeiro-ministro, de 74 anos, tentou permanecer no poder na sexta-feira ao propor, sem sucesso, que a oposição o apoiasse em troca de várias reformas.

Após o fracasso de sua tentativa, ele participou nesta segunda-feira no último conselho de ministros e seguiu para o palácio, onde apresentou sua renúncia.

No momento não há um sucessor claro para o cargo, o que pode levar o país, que já registrou batalhas políticas violentas, a um cenário de instabilidade.

A Malásia, com 32 milhões de habitantes, também passa por um momento difícil do ponto de vista sanitário. As autoridades não conseguem conter os contágios por covid-19.

Os novos casos passam de milhares por dia e a economia sofreu o duro impacto dos confinamentos e das restrições em vigor pela pandemia. De acordo com o balanço oficial, o país registra até o momento 1,1 milhão de contágios e 12.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

Ex-líder do governo na Câmara, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) disse nesta quinta-feira (1º) que o procurador-geral da República, Augusto Aras, é um capacho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que faz interferências em diferentes setores para criar uma "blindagem". A parlamentar também diz que, a partir dessa movimentação, o presidente paga um "aluguel caríssimo" para se manter no poder. As declarações foram feitas em entrevista ao UOL, na qual a deputada também comentou a sua participação no "superpedido" de impeachment nessa quarta (30), junto ao centrão e à esquerda.

“Por que as coisas não explodem? Porque o Bolsonaro aparelhou tudo. Ele colocou um PGR que é um capacho dele. Ele está blindado. No Supremo [Tribunal Federal], ele deu uma ajeitada em parte. Na polícia federal ele interferiu, fez uma intervenção direta que gerou a saída do Moro. Então, ele pegou o estado brasileiro e criou instituições para chamar de suas. O que é algo absolutamente grave. Essa blindagem e dinheiro que ele jorra dentro do Congresso e jorra debaixo do nariz de todo mundo, para senador e para deputado é o que mantém o presidente hoje no poder. Ele paga aluguel e um aluguel caríssimo para se manter dentro do poder”, afirma a ex-bolsonarista.

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Joice Hasselmann comentou a transição do governo e sua permanência como governista até a aprovação da reforma da previdência. Segundo a oposicionista, muitas pessoas de dentro do governo viram as bandeiras base sendo retiradas, em principal a bandeira anticorrupção, grande mote da campanha de Jair Bolsonaro que o levou à vitória em 2018.

“Eu saí com o barco lá em cima, mas tem gente que vai sair com o barco afundando. Aquelas promessas todas eram mentiras e a corrupção era latente, está latente dentro do governo. O escândalo da vacina vai dar cadeia e também para gente ligada diretamente ao Palácio do Planalto. O atual presidente tem a mania de colocar sempre o problema em alguém. A culpa é sempre de alguém, nunca dele. Ele treina o cachorro para morder, adestra e manda o cachorro morder, mas daí ele diz: ‘não, a culpa é do cachorro’. Mas o dono do cachorro também tem culpa. O Bolsonaro é o dono do esquema, e o Flávio é o sócio”, continuou a deputada.

Após relatar Bolsonaro como mandatário e seu filho como sócio de esquemas supostamente ilegais, Joice diz não achar normal o alto custo de vida de Flávio Bolsonaro, insinuando que o benefício próprio através do dinheiro público é algo “escancarado” pela família.

"Eu percebi que figuras do autoexecutivo do meu partido fazem negócio com Flávio Bolsonaro. Ai o cabra [Flávio] compra uma casa de R$ 6 milhões em Brasília. E, veja, ele não compra uma casa de R$ 6 milhões usando o salário de senador. Eu sei quanto ganha um senador e um deputado. Agora você soma: duas filhas na escola, mulher, soma tudo que você tem de despesa e ele vive muito bem e você vai ver que não sobrou um centavo e está faltando dinheiro. Eles não escondem. É debaixo do nariz de todo mundo. Está na cara que é esquema e que é roubo", afirmou.

Segundo Joice, ela sempre soube que o presidente era um "tosco", mas acreditava que ele fosse honesto e por isso prestou apoio ao mandatário anteriormente como líder do governo na Câmara entre fevereiro e outubro de 2019. A parlamentar ainda disse que Bolsonaro é "ladrão", assim como o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).

"Eu sempre soube que o Bolsonaro era tosco. Burrão mesmo. Eu dizia isso para ele. Eu acreditava que ele fosse honesto. Um burro honesto, um estúpido honesto você resolve com pessoas qualificadas em volta. Sempre foi um ogro, mas que se apresentava como um ogro honesto. Quando eu vi que ele era desonesto, ai acabou. Eu não tinha onde me agarrar mais. Como é que eu vou me agarrar? O 'cabra' é grosso, mal-educado, machista, cavalo mesmo, ele não respeita os outros, mas é desonesto, é ladrão. Mas ele não roubou como o Lula? Amigo, roubar é roubar”, concluiu.

Eleições de 2022

A parlamentar discorda da narrativa de que Bolsonaro representa a direita. Joice ainda aproveitou para explicar porque estava ontem (30) ao lado de petistas e partidos de esquerda durante a entrega do "superpedido" de impeachment de Bolsonaro. Segundo ela, o encontro aconteceu única e exclusivamente porque concorda, assim como os outros partidos, com a saída do mandatário do poder. "Eu sou contra o Lula, vou continuar sendo contra o Lula. Eu sou nem-nem. Nem lula, nem Bolsonaro.".

Joice apontou a necessidade de a direita se organizar para poder concorrer nas eleições presidenciais de 2022. "E a direita precisa se organizar e entender que existe uma direita estúpida, radical, burra, extrema. Tudo que é extremo é burro, do mesmo jeito que a extrema-esquerda é burra porque coloca ideologias acima de qualquer coisa. O que nós temos que fazer é organizar essa direita centrada, que consiga pegar pessoas que realmente queiram o combate à corrupção e pessoas da direita até o centro-esquerda [para concorrer nas eleições]”.

Mesmo após várias brigas entre o PT e o PSB em 2020, quando os partidos tentavam eleger os seus candidatos em várias cidades do Brasil, com destaque para o Recife - onde a petista Marília Arraes e o pessebista João Campos se enfrentaram - os partidos voltaram a se reunir pensando em 2022.

Nesta última terça-feira (6), o ex-presidente Lula e o governador Paulo Câmara se reuniram por videoconferência, por mais de duas horas, com a participação de vários caciques dos dois partidos, incluindo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente do PSB, Carlos Siqueira.

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No encontro, Lula afirmou que a prioridade para a campanha de 2022 é tirar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do poder, além de defender a união das forças de esquerda. 

Ao Blog do Jamildo, uma fonte que não foi identificada afirmou: "as eleições no Recife foram duras? Foram. Teve gente melindrada? Teve. Mas a cúpula do PT está mostrando que não tem melindre. O caminho de volta (para alianças) está aberto".

Com mais de 50% dos votos, o movimento de independência catalão saiu reforçado das eleições regionais de domingo (14) e deve manter o poder, neutralizando a vitória mínima dos socialistas do presidente espanhol Pedro Sánchez.

A aposta de Sánchez em Salvador Illa, seu ministro da Saúde que controlou a pandemia, foi insuficiente: venceu as eleições, mas sem chances de presidir esta rica região de 7,8 milhões de habitantes.

"Se esperavam tirar os separatistas do poder, não interpretaram bem o cenário. Era uma meta irreal", comentou a cientista política Berta Barbet, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Tão irrealista que, apesar do peso das profundas diferenças que surgiram após a tentativa fracassada de secessão em 2017, os separatistas fortaleceram sua maioria parlamentar, passando de 70 para 74 assentos de um total de 135 na câmara regional.

E, com uma abstenção recorde que penalizou especialmente os não-independentistas, superaram pela primeira vez os 50% dos votos numa votação regional.

À frente do movimento ficou a formação Esquerda Republicana (ERC), representante do movimento de independência mais moderado e aliada de Sánchez em Madri, que desbancou seus parceiros de coalizão Juntos pela Catalunha (JxC) do ex-presidente regional Carles Puigdemont, partidários da manutenção do confronto.

Seu candidato Pere Aragonés parece ser o mais bem posicionado para presidir a região graças às suas 33 cadeiras, 32 do JxC e 9 da esquerda radical CUP.

A aritmética também permitiria uma coalizão de esquerda com ERC, os socialistas e seu parceiro minoritário em Madri, Podemos, mas os dois primeiros descartaram essa possibilidade.

"O cenário mais plausível é a repetição da coalizão ERC-JxC, com ERC liderando", diz Berta Barbet.

“O resumo é que a vida continua igual, mas com pequenas nuances”, afirmou Ernesto Pascual, doutor em política pela Universidade Aberta da Catalunha (UOC).

Os socialistas seguem liderando o bloco contra a secessão em detrimento do centrista Cidadãos, vencedor das eleições anteriores e contrários à estratégia apaziguadora de Sánchez na Catalunha.

No banco separatista, o ERC prepara-se para presidir o governo regional depois de superar o partido de Puigdemont, apesar de ter abandonado a estratégia de ruptura unilateral e promovido o diálogo com Madri.

"Vamos começar as discussões hoje", disse Pere Aragonés, que terá de superar as fortes desavenças com seus parceiros, que são a favor da manutenção do confronto com Madri.

Porém, mesmo que não tenha conseguido desbancar os independentistas do poder regional, "para o governo espanhol, as notícias são boas", disse o analista Josep Ramoneda.

Em Barcelona, terá um interlocutor mais fluido. E, em Madri, os resultados na Catalunha "legitimam a política do governo" e "colocam seus rivais da direita em uma situação de crise" após serem claramente superados pela extrema direita do Vox, explicou.

Isso dará a Sánchez margem p.lara abordar a questão catalã com gestos polêmicos, como a concessão de perdões aos nove líderes separatistas condenados a entre 9 e 13 anos de prisão pela tentativa de secessão de 2017.

Todos estão em semiliberdade há duas semanas, regime contra o qual a Promotoria interpôs recurso nesta segunda-feira.

Mas apesar da vontade de dialogar de ambos os lados, as posições permanecem distantes e de difícil encaixe. Aragonés já exigiu um referendo de autodeterminação que os socialistas rejeitam.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou nesta terça-feira (19) seu último dia completo na Casa Branca, com uma longa lista de indultos em mãos, horas antes de se ausentar da cerimônia de posse de seu sucessor, o democrata Joe Biden, e partir para a Flórida.

Biden será empossado na quarta-feira (20) ao meio-dia, o que marcará o fim da presidência de Trump e fará os Estados Unidos virarem a página de alguns dos anos mais perturbadores e divisivos já vividos pelo país desde a década de 1960.

Biden, um veterano senador democrata que foi vice-presidente de Barack Obama, deve viajar para Washington nesta terça-feira com sua esposa, Jill, saindo de sua cidade natal, Wilmington, no estado de Delaware.

Junto com quem será sua vice-presidente, Kamala Harris, a primeira mulher a ocupar o cargo, Biden também deve pronunciar um discurso à tarde sobre a crise da covid-19 no Memorial Lincoln.

Trump permanece em silêncio, enquanto o relógio avança para sua partida rumo a uma nova vida em sua residência do clube de golfe Mar-a-Lago, em Palm Beach.

Desde que o Twitter o vetou por suas constantes mensagens incendiárias e de desinformação, o presidente praticamente não se comunicou mais com os cidadãos.

Apesar disso, ainda teria de parabenizar Biden, ou convidá-lo para a tradicional xícara de chá no Salão Oval antes da posse.

Em vez disso, Trump passou esses últimos dias se reunindo com um círculo cada vez menor de nomes leais que o apoiaram por dois meses em seu esforço inútil de anular os resultados das eleições de novembro.

Esse esforço acabou em 6 de janeiro, com Trump incentivando uma multidão a marchar para o Congresso.

Depois que a multidão rompeu a barreira policial, agrediu um policial que morreu horas depois e danificou o interior do Capitólio, a Câmara de Representantes abriu um novo processo de impeachment contra Trump. Este é o segundo em um único mandato, o que nunca aconteceu antes.

A última pesquisa do Gallup revelou na segunda-feira (18) que o presidente tem uma aprovação de apenas 34%, seu nível mais baixo. Ao longo do mandato, Trump manteve uma aprovação média de 41%, a mais baixa de todos os governantes desde que o Gallup começou a fazer esta sondagem, em 1938.

Enquanto isso, Biden dá os toques finais para uma cerimônia de posse que contará com uma pequena multidão e um forte esquema de segurança, outra das consequências do motim pró-Trump, além das preocupações existentes pela covid-19.

- Indultos -

Trump emitiu uma série de ordens de última hora na segunda-feira, principalmente o levantamento das proibições de viagens impostas devido ao coronavírus à maior parte da Europa e ao Brasil.

Segundo a ordem do ainda presidente, as fronteiras devem reabrir a partir de 26 de janeiro, quase uma semana depois de deixar o cargo.

Quase imediatamente depois, a porta-voz de Biden, Jen Psaki, anunciou que a medida não será mantida.

Para Trump, o principal assunto pendente é a lista de indultos que, conforme informado, ele está preparando.

Segundo a CNN e outros veículos americanos, Trump tem uma lista de aproximadamente 100 pessoas a serem indultadas.

Nessa lista devem estar, segundo o jornal The New York Times, uma mistura de criminosos de colarinho branco e pessoas cujos casos foram defendidos por ativistas da justiça.

Os indultos mais polêmicos estimados são para pessoas como Edward Snowden, Julian Assange e Steve Bannon - o influente conselheiro de Trump.

Se Trump chegar a indultar a si mesmo, ou sua família, o que não se espera que aconteça de acordo com as últimas informações da mídia local, é provável que aumente a ira entre os republicanos que o apoiaram no primeiro impeachment no Senado, onde em breve voltarão a votar um novo julgamento político contra o presidente.

- Unidade e medo -

O discurso de posse de Biden deve se concentrar em seus apelos para os americanos voltarem à unidade e encararem a pandemia da covid-19 de uma perspectiva mais séria.

Ele também está pronto para anunciar uma mudança radical na política do país, afastando-se da "Estados Unidos Primeiro" ("America First", no original) de Trump.

A primeira coisa será voltar à tradicional construção de alianças. Essa política começará com o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris sobre o clima desde "o primeiro dia de mandato".

Os apelos para o otimismo do democrata de 78 anos colidem, no entanto, com a dura realidade de múltiplas crises.

A pandemia está fora de controle; a distribuição de vacinas, prejudicada; e a recuperação econômica, na corda bamba. E, depois da rejeição de Trump de aceitar os resultados das eleições presidenciais de novembro, boa parte do país está furiosa.

Biden prestará juramento nas escadas do Capitólio, sob a vigilância de mais de 20.000 soldados da Guarda Nacional. Os postos de controle e as grandes áreas fechadas para os cidadãos apontam que, no ato, haverá apenas alguns poucos convidados.

O secretário da Defesa interino disse na segunda-feira que o Exército e o FBI investigam cada um dos soldados da Guarda Nacional, que portam armas automáticas, para averiguar se algum deles representa uma ameaça.

- Até o último minuto -

Trump, o primeiro presidente a perder a reeleição desde que George H.W. Bush foi substituído por Bill Clinton em 1993, também será o primeiro ex-presidente a rejeitar a cerimônia de posse de seu sucessor em um século e meio.

Na quarta-feira, ele partirá cedo para a Flórida, beneficiando-se dos privilégios das viagens presidenciais até o último minuto.

O Marine One o levará da Casa Branca até a Base Conjunta Andrews para embarcar no Air Force One, o avião presidencial. A partir do meio-dia, ele não poderá mais usar a aeronave.

Segundo uma informação da Bloomberg, Trump está organizando uma despedida militar para si mesmo em Andrews, que será acompanhada por uma multidão de convidados.

A reforma administrativa proposta pelo governo prevê que o presidente da República altere a estrutura do Poder Executivo e até declare extintos alguns órgãos e ministérios sem a necessidade de aval prévio do Congresso Nacional. A proposta foi antecipada pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) em outubro do ano passado.

Hoje, o presidente depende do aval do Legislativo para fazer esse tipo de mudança. Se a medida for aprovada, ele poderá unilateralmente mexer em ministérios, fundações e autarquias do Executivo sem necessidade de consultar os parlamentares, desde que não haja aumento de despesa.

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Segundo o Ministério da Economia, "há pouca autonomia na reorganização de cargos e órgãos" e "o processo é complexo e moroso" em caso de necessidades urgentes. O objetivo, segundo a pasta, é dar maior agilidade na adequação de estruturas e cargos.

Pela proposta, o presidente da República poderá extinguir cargos (efetivos ou comissionados), funções e gratificações, reorganizar autarquias e fundações, transformar cargos (quando vagos) desde que mantida a mesma natureza do vínculo, reorganizar atribuições de cargos do Poder Executivo e extinguir órgãos.

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