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Apesar de ter aumentado a faixa etária da população brasileira, o Brasil ainda é um país jovem. São mais de 51 milhões de jovens, de 15 a 29 anos, entre os cerca de 200 milhões de habitantes. E é essa faixa etária que traz grandes preocupações para o País. Apesar de todos os incentivos do governo, 9,6 milhões de jovens não estudam nem trabalham, aproximadamente 19,6% da população dessa faixa etária. São a chamada geração “nem-nem”.

Com a implementação da Política Nacional da Juventude, a partir de 2005, avanços importantes foram registrados, como o aumento do número de jovens no ensino superior e a retirada de milhões deles de situações de risco. No entanto, as discussões sobre ações ligadas a juventude entraram recentemente na agenda das políticas públicas, principalmente quando falamos sobre o debate das medidas socioeducativas realizadas pelas instituições voltadas para essas demandas.

De fato, a exclusão ainda é o maior problema da política juvenil. Além dela, é preciso incluir a preocupação com a educação de qualidade, a saúde integral, o acesso à cultura, esporte e lazer, além do enfrentamento à violência contra a juventude, em especial, contra os jovens negros, que ainda são as principais vítimas da violência no país.

Infelizmente, há também um grande número de jovens infratores e as políticas socioeducativas brasileiras tem se mostrado ineficazes também para eles, principalmente quando falamos de internações em estabelecimentos educacionais. As instituições, assim como as cadeias, estão superlotadas e não possuem projetos de ressocialização que estimulem os infratores a estudar ou a buscar uma colocação no mercado de trabalho.

Na grande parte dos casos, a violência é resposta às desigualdades socioeconômicas e a prática de crimes não é restrita apenas aos jovens das camadas pobres da sociedade. No entanto, quando o jovem é internado, ele sofre uma série de mudanças que envolvem aspectos de atitude, pensamentos, gestos, palavras e olhares e serão as práticas disciplinares adotadas que irão trabalhar a ressocialização desses indivíduos.

Mais uma vez, ressaltamos a importância da educação. É preciso pensar que esses jovens, indiferente de classe, cor ou gênero, necessitam de ajuda e que, se não houver incentivo em atividades educacionais no período de internação, não haverá mudanças de comportamento. Os jovens internados precisam ter acesso à escola regular de ensino fundamental e médio, além de outros projetos que devem incluir a capacitação da mão de obra, para que existam possibilidades quando eles deixarem as instituições. Caso contrário, as instituições socioeducativas perdem o sentido e nós perderemos, definitivamente, nossos jovens.

As mulheres interessadas em mostrar projetos na área tecnológica poderão se inscrever no projeto da Petrobrás até o próximo dia 18 de novembro. Intitulado "Meninas e Jovens Fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação", o projeto é viabilizado com recursos não só da Petrobrás, quanto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Secretaria de Políticas através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Ao todo, os órgãos disponibilizaram R$ 11 milhões, sendo R$ 5 milhões dados pela Petrobras e a iniciativa tem como objetivo selecionar 300 projetos no Brasil. "A presença das mulheres na companhia tem sido crescente, sendo resultado de estratégias que contribuem para consolidar a Petrobras como uma empresa em que as mulheres brasileiras se interessem em trabalhar e construir as suas carreiras", informa Armando Tripodi, gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobrás. Cada projeto poderá receber investimento de R$ 20 mil. Para mais informações, basta consultar o site do CNPq. 

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Com informações da assessoria

O Instagram atualizou suas regras de uso da marca e proibiu o uso das palavras "insta" e "gram" em outros aplicativos, tanto para Android, iOS e Windows Phone. "IG" também está vetado, assim como fontes e câmeras em estilos parecidos aos da empresa.

"É importante que você construa sua própria marca distinta para suas aplicações e use as marcas do Instagram somente em situações especificamente autorizadas por nossas políticas". informou empresa, de acordo com o site TechCrunch.

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Após alterar sua política, o Instagram passou a distribuir notificações para desenvolvedores que usavam o nome parecido com o da marca. Só que nem todos concordam com isso, o Luxogram foi um deles, que provavelmente sairá do ar para não ter de se renomear.

SERGIPE - Aracaju será a primeira das capitais a receber o III Encontro Funarte de Políticas para as Artes, que abordará o tema “Diálogos, territórios e conjunturas”. O evento acontece nesta quinta-feira, no Museu da Gente Sergipana e contará com a participação do presidente da Funarte, Antonio Grassi.

Duranta a ação será realizada uma premiação simbólica do Edital de Microprojeto do São Francisco, programa que atingiu 60 agentes culturais de Sergipe com um valor de R$ 15 mil cada. Através desse  incentivo foi possível viabilizar iniciativas culturais em muitos municípios que fazem parte da bacia do Rio São Francisco, beneficiando as comunidades ribeirinhas. Após a premiação serão realizadas rodadas de debates tendo como temas a “Programa Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco” e “Políticas para o teatro”. 

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Após Sergipe o evento segue para os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. O projeto tem como objetivo o alcance de rodas as regiões do país e promover a reflexão e contribuir para a formulação e aperfeiçoamento das políticas para as artes, em abrangência nacional.

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Elas são mães, esposas, mulheres e porque não políticas? No Dia Internacional das Mulheres, o portal LeiaJá faz um levantamento do cenário político do gênero feminino em atuação no Brasil. Ao longo dos anos, esse quadro apesar de ainda ser pequeno, vem ocupando espaços nas prefeituras, câmaras, senado e ainda na Presidência da República.

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Um fato inusitado ocorrido no Brasil foi à escolha da presidente da república Dilma Rousseff (PT). Mas, não é apenas a gestora nacional que ganhou espaço no exercício de mandatos. Mesmo com uma quantidade ainda inferior em relação ao gênero masculino, as mulheres já são presença atuante em vários órgãos representativos da sociedade. 

No Senado Federal existem oito mulheres em exercício representando os diferentes Estados brasileiros. Na Câmara Federal este número aumenta para 41, sendo uma pernambucana, a deputada Luciana Santos (PCdoB), que inclusive é a primeira líder do partido na Casa Federal do sexo feminino. Já na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o número cai para cinco representantes, igualmente ocorre na Câmara do Recife. Nos municípios do Estado, as prefeitas somam um pouco mais que uma dezena.

Segundo a deputada federal Luciana Santos, a atuação do gênero feminino na política é uma necessidade ao bem da democracia brasileira. Ele afirma que é necessário refletir no âmbito das políticas o que já é real na sociedade, porque as mulheres já são mais de 42% da população economicamente ativa do País. “Nos últimos 10 anos diminui muito a desigualdade das mulheres, mas hoje no Nordeste, crescemos mais do que os homens em relação ao empreendedorismo. Somos maioria nas universidades e em escolaridade. No entanto, apesar de termos uma presença muito marcada ainda somos muito pouco no espaço de decisão política então, é preciso resolver esse paradoxo”, contextualizou a parlamentar.

A deputada estadual, Terezinha Nunes (PSDB) também pontuou o crescimento das mulheres, mas reconheceu que a presença ainda é pequena. “Eu acho que estar cada vez maior a atuação da mulher, embora temos muito a andar ainda, considerando que temos menos de 10% dos cargos eletivos”, argumentou a tucana.

Terezinha também citou que no Estado ainda há poucas atuações do gênero feminino e que, segundo ela, existe ainda preconceitos oriundos das famílias. “Em Pernambuco nunca tivemos uma mulher governadora, em Recife nunca houve uma prefeita e também nunca tivermos representatividade no Senado Federal. Nosso estado é muito machista, as famílias evitam que as mulheres entram na política, os pais quando escolhem os filhos são sempre homens, e as mulheres são produtos do voto de opinião pública”, ressaltou.

Para Luciana Santos é necessário implementar uma reforma política que diminua essa diferença, já que na Câmara Federal, por exemplo há apenas 8,7% de mulheres. “É verdade que a gente vive um momento de muita firmação do papel da mulher no espaço público, a exemplo disso temos a presidente Dilma que valorizou o papel das mulheres nos ministérios, que nunca tivemos na história do País, mas precisamos de reforma política para poder melhorar essa relação”, frisou.

A parlamentar citou que algumas melhorias nas políticas públicas podem ajudar o crescimento do gênero feminino no cenário político. “Precisamos de mais creches, programas integral da saúde da mulher, combate a violência doméstica e sexual. Outros fatores importantes é a inserção de livros didáticos para poder massificar outros conceitos entre homens e mulheres”, sugeriu.

A líder do PCdoB na Câmara Federal e ex-prefeita da cidade de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR) comentou também sua atuação no município e a quantidade pequena de mulheres liderando partidos em Brasília. “Quando prefeita eu costumava dizer que meu governo era um governo rosa choque, metade do meu secretariado era de mulher, procurando mostrar a capacidade política que a mulher tem de gerir, tomar decisão e fazer mudança. Já na Câmara Federal eu sou a terceira mulher da história da Casa Federal a liderar um partido. Antes de mim só passou Ana Arraes e Cristina Tavares”, acrescentou.

Gestoras de organismos municipais de políticas públicas para as mulheres da Região Metropolitana do Recife (RMR) e dos municípios de Goiana, Caruaru e Petrolina se reuniram nessa terça-feira(26) e quarta-feira (27), em Boa Viagem, para discutir políticas de gênero que podem ser desenvolvidas conjuntamente.

O evento foi promovido pela Secretaria Estadual da Mulher e no término do encontro foi formalizado um pacto comum entre as cidades participantes, visando a implementação de ações de gênero.

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Segundo a Secretária da Mulher, Cristina Buarque, que realizou a abertura do evento, a ideia é que a partir desta reunião seja criado um comitê de gestoras voltado para a definição e implementação conjunta de políticas para as mulheres metropolitanas. “Desta forma estaremos mais fortalecidas em vários aspectos, como por exemplo, conseguir mais recursos para desenvolver as ações”, registrou a secretária. Durante o encontro, foram abordados vários pontos em comum, entre os quais, as ações de enfrentamento da violência contra as mulheres.

Cristina Buarque fez uma rápida apresentação às gestoras sobre dados socioeconômicos atuais dos municípios, mostrando informações sobre o percentual da população feminina, a situação das mulheres no poder, o Produto Interno Bruto de cada um municípios, entre outras. 

*Com informações da assessoria

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou o discurso na cerimônia de posse do novo presidente do Banco do Nordeste (BNB), Ary Joel Lanzarin, para criticar a gestão do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele comparou as ações para enfrentamento de crises dos dois governos. Segundo o ministro, o mundo enfrenta hoje uma crise de grandes proporções, que afeta também os países emergentes. Mas completou dizendo que o Brasil apresenta condições diferentes das do passado para enfrentar essa crise.

O ministro destacou que o País continua trabalhando com pleno emprego, com o aumento da massa salarial a mais de 5% ao ano, e tem apresentado um aumento na renda dos trabalhadores, o que, diz ele, reforça o mercado doméstico. "Hoje, o governo pode adotar políticas anticíclicas e isso muda o panorama em relação ao passado", disse. Sem citar nomes, o ministro disse que, no passado, o País tinha de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para não ter um default.

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Mantega lembrou também que houve a crise do apagão elétrico no País, afirmando que, "naqueles tempos", o governo aumentava juros e impostos e reduzia investimentos para enfrentar crises. Ele citou que, em 2003, quando o PT assumiu o poder, as reservas internacionais brasileiras estavam em US$ 15 bilhões. Hoje estão em US$ 377 bilhões. Mantega também destacou o ciclo de redução de juros no País. "Hoje podemos reduzir os juros para o menor patamar de todos os tempos", enfatizou. Ele mencionou ainda a queda da TJLP, que também está no menor patamar, e disse que o BNDES já oferece taxas negativas para financiar o investimento.

Habitação

Em plena crise de 2008 e 2009, prosseguiu o ministro, o governo lançou o maior programa habitacional, o Minha Casa Minha Vida. "Falo da crise de 2008 e 2009 porque a crise de hoje nada mais é do que continuação daquela crise. Agora, lançamos o maior programa de concessões, com investimentos de R$ 133 bilhões", disse. "É assim que se enfrenta crise", emendou para concluir: "Com mais investimentos, reduzindo juros e tributos".

Segundo Mantega, haverá uma desoneração de R$ 45 bilhões em tributos até o final do ano com as medidas já tomadas pelo governo. "Vamos continuar reduzindo custos para as empresas ficarem competitivas. Temos de continuar reduzindo spreads e os juros para o tomador doméstico", completou.

O fórum Estadual de Educação de Pernambuco deve se tornar público através de um manifesto que está acontecendo na Assembléia Legislativa de Pernambuco nesta sexta-feira (21). O fórum deve atuar como um espaço de consolidação e de luta pela construção de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade social.

A iniciativa tem como proposta auxiliar o Governo do Estado em políticas públicas, projetos e programas que visem melhorar a qualidade do ensino em Pernambuco. Também tem como função acompanhar de perto todo o processo de desenvolvimento das propostas e problemáticas em torno do assunto.

Fazem parte do fórum: Secretaria de Educação, Assembléia Legislativa, Conselho Estadual de Educação, Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sintepe), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Contee), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros.

Histórico
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), criada em 1996, que previa a construção do Plano Nacional de Educação, instituído em 1997;
- Em 2010, foi instituído o Fórum Nacional de Educação, criado para contribuir com Governo Federal para implantar e implementar políticas públicas na área de educação;
- Na sequência, foi criada uma comissão para fomentar a criação dos fóruns estaduais e municipais. Pernambuco é um dos primeiros a criar o Fórum Estadual de Educação;
 - Em 2011, manifesto que tornará o Fórum Nacional de Educação Público.

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