Tópicos | Problemas Cardíacos

Hoje (14) é comemorado o Dia do Cardiologista. As doenças cardiovasculares são distúrbios que acometem tanto o coração quanto os vasos sanguíneos e podem causar danos, incluindo a morte. Os sintomas que podem apontar como problemas cardíacos nem sempre estão relacionados à área cardíaca necessariamente, sendo, às vezes, por causa de outro fator encontrado no corpo. Caso encontre mais de três sintomas no mesmo período de tempo, consulte um médico. 

Confira a seguir cinco sintomas de problemas cardíacos de acordo com a clínica geral Karla Nogueira:

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Batidas cardíacas irregulares; 

Desmaios e perda da consciência; 

Falta de ar e dores no peito; 

Inchaços nas pernas; 

Tosse frequente durante a noite. 

“Para diminuir os problemas cardíacos, os especialistas recomendam praticar exercícios físicos, parar de fumar, dormir bem, controlar o estresse, fazer exames de rotina como medir a diabetes, o colesterol e a pressão arterial”, aconselha Nogueira. 

Pesquisa 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do sistema cardiovascular são a principal causa de morte no mundo, com quase 18 milhões de ocorrências em 2016, sendo que poderiam ter sido evitadas com cuidados básicos, como mudança no estilo de vida.

 

Recentemente, usuários do Apple Watch, o relógio inteligente da Maçã, têm relatado experiências com o dispositivo e que mudaram suas vidas para sempre. Com a função de contagem e alerta sobre batimentos cardíacos, o relógio é capaz de detectar disfunções cardíacas e ser o primeiro a indicar ao utilizador que há algo de errado com a sua saúde. Foi o caso da brasileira Camila Corsini, que contou ao blog de tecnologia Tilt ter descoberto, em 2020, um problema com a taquicardia.

Corsini já usava uma smartband da Xiaomi, mas queria algo mais sofisticado e adquiriu o Apple Watch Series 3. No primeiro dia de uso, então, saiu para uma caminhada longa, de um trajeto de 1,6km, predominado por descidas. Após 15 minutos, o Watch enviou uma notificação avisando que seu coração estava a 210 batidas por minuto.

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Camila afirmou que não fazia ideia do que isso significava (nem qual seria o grau satisfatório de batidas por minuto), mas sabia que eles estavam acima do normal. Em caminhadas curtas e sem muito esforço, ela escreveu que a frequência chegava a 130bpm; em repouso, nunca ficava abaixo dos 100bpm. Segundo a usuária, boa parte de sua família tem histórico de doenças cardiovasculares. Apesar de ser sobrepeso, Corsini não fuma, bebe pouco e diz raramente comer frituras.

O que motivou Camila a comprar o Apple Watch foi a vontade de ter uma vida mais saudável, mas isso ocorreu após a morte do seu tio, que teve um infarto fatal aos 50 anos. Considerando todos os eventos, ela marcou uma consulta com o cardiologista “para ter a certeza de que não tinha entrado em paranoia à toa”, afirmou. Após constatar que, de fato, sua frequência cardíaca era mais alta que o normal, diversas hipóteses foram levantadas e descartadas até o diagnóstico final: taquicardia.

A partir de então, Camila começou a ser acompanhada por uma nutricionista e um endocrinologista, e incluiu mais exercícios físicos na sua rotina.

Caso nos Estados Unidos

Depois de identificar a queda de um usuário idoso e acionar o serviço de emergência, o Apple Watch ajudou a salvar mais uma vida em perigo nos Estados Unidos. Desta vez, o gadget alertou uma mulher sobre a ocorrência de um possível ataque cardíaco, conforme relato do canal WZZM nesta segunda-feira (5).

Moradora de Norton Shore, no estado de Michigan, Diane Feenstra recebeu um alerta de 169 batimentos cardíacos por minuto do seu gadget. Desconfiada, pois não estava fazendo nenhum exercício, ela ligou para o médico, que a encaminhou imediatamente ao hospital.

Ao fazer um eletrocardiograma, o resultado foi surpreendente: ela sofreu um ataque cardíaco, mas não percebeu. No mesmo dia, Feenstra havia sentido dores no ombro, na mão esquerda e no peito, sintomas associados ao infarto, mas ignorou os sinais e só tomou uma atitude após a notificação do dispositivo da Apple.

Um painel de especialistas nos Estados Unidos vai se reunir nesta quarta-feira (23) para revisar cerca de 300 casos de inflamação no coração desencadeada após a injeção de algumas vacinas contra a Covid-19, especialmente em adolescentes e jovens adultos.

Esses casos foram observados após a administração das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, ambas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro.

Os especialistas independentes foram convocados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública do país, para analisar os casos de miocardite e pericardite - uma inflamação do músculo cardíaco, ou da membrana cardíaca, respectivamente.

"Esses casos são raros, e a grande maioria (deles) foi resolvida com descanso e cuidados", declarou a diretora dos CDC, Rochelle Walensky, na semana passada.

Esta reunião do Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) dos CDC estava originalmente agendada para sexta-feira (18). Teve de ser adiada, devido à repentina proclamação de um feriado nos Estados Unidos.

"Os CDC vão apresentar os detalhes de mais de 300 casos confirmados de miocardite e pericardite relatados aos CDC e à FDA (a Agência de Medicamentos e Alimentos), entre os mais de 20 milhões de adolescentes e jovens adultos vacinados nos Estados Unidos", explicou Walensky.

"Nos últimos meses, pedimos aos médicos que ficassem vigilantes e relatassem casos de pacientes com sintomas de miocardite e pericardite após a vacinação", disse.

Os CDC "receberam relatórios médicos detalhados para confirmar os diagnósticos (...) para garantir em tempo real que nossas vacinas são seguras", acrescentou.

Maioria homens

Esses casos foram reportados pela primeira vez em Israel, onde a vacinação foi mais rápida do que na maioria dos países. O Ministério da Saúde israelense levantou no final de maio "uma possível ligação" entre a vacina Pfizer e casos de miocardite em homens jovens, especificando que 95% eram benignos.

Alguns casos também foram detectados na França.

Nos Estados Unidos, em uma reunião do comitê da FDA há duas semanas, foram analisadas informações de um sistema público que permite a qualquer pessoa relatar sintomas graves após a vacinação.

De acordo com esses dados não confirmados, cerca de 530 casos de miocardite, ou de pericardite, foram relatados após a administração de uma segunda dose da vacina da Pfizer, ou da Moderna. Mais da metade eram pessoas com idades entre 12 e 24 anos, a maioria do sexo masculino. O sintoma mais comum foi dor no peito.

"Os casos relatados excedem o número esperado de casos" em circunstâncias normais, disse o diretor dos CDC, Tom Shimabukuro, durante esta apresentação, mas os dados precisam ser verificados.

Risco/benefício

"Estou preocupado, mas gostaria de salientar que uma relação de causa e efeito ainda não foi estabelecida", disse à AFP Lorry Rubin, diretor do departamento de doenças infecciosas pediátricas do Cohen Children's Medical Center de Nova York.

"Em nosso hospital, vimos casos de adolescentes que tiveram dor no peito um ou dois dias após a segunda dose da vacina de RNA mensageiro", declarou.

Esses casos foram "relativamente leves", e a maioria foi tratada com anti-inflamatório. E, em sua opinião, mesmo que a ligação entre vacinação e miocardite seja comprovada, os benefícios dessas vacinas ainda superam os riscos.

Embora adolescentes e jovens adultos tenham um risco menor de desenvolver casos graves da Covid-19, mais de 2.600 pessoas com idade entre 0 e 29 anos morreram nos Estados Unidos, de acordo com dados das autoridades de saúde.

Algumas crianças também ficaram "muito doentes" e sofreram "efeitos de longo prazo" da doença, disse à AFP Lee Savio Beers, presidente da Academia Americana de Pediatria.

"Também é possível ter problemas cardíacos bastante sérios como resultado de uma infecção por Covid-19", alertou.

"É claro que continuo aconselhando a vacina para os adolescentes", afirmou o especialista.

Nos Estados Unidos, a vacina da Pfizer está autorizada a partir dos 12 anos, e a da Moderna, a partir dos 18, por enquanto.

Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que jornadas de trabalho extensas podem aumentar em 35% o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e em   17% o risco de morrer por doenças cardíacas. Essas tendências se mostram presentes em cargas acima de 55 horas trabalhadas por semana, em relação a uma jornada regular de 35 a 40 horas. 

O relatório mostra que existem diversas regiões do mundo com pessoas acometidas pelo excesso de serviço, assim como os trabalhadores do sudeste da Ásia e do Pacífico Ocidental, onde cerca de 33% da população trabalha mais do que deveria. Este acontecimento está presente no Brasil, mas o índice é menor: aproximadamente 4% da população brasileira está exposta às longas jornadas de trabalho. 

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De acordo com os dados, entre o ano de 2000 e 2016, o número de pessoas que morreram por conta de problemas cardíacos aumentou 42%, já aqueles que foram acometidos por derrame, subiu 19%. Em geral, os homens de meia idade correspondem à maior parte de todos os casos analisados, cerca de 72%. Apesar do risco de morte relacionado ao excesso de trabalho, este é um processo que leva anos para acontecer. 

O estudo mostrou que as mortes ocorreram cerca de 20 anos depois da exposição às longas horas de serviço. As pessoas que morreram entre 60 e 80 anos, tinham essa rotina quando tinham entre 45 e 55 anos. Por conta da pandemia de Covid-19, o número de horas trabalhadas cresce, e cerca de 9% da população global está em jornada excessiva, de acordo o estudo.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que venceu o coronavírus em setembro, foi hospitalizado em Mônaco nesta quinta-feira (14) após sofrer problemas cardíacos, embora tenha garantido nas redes sociais que está "bem de saúde".

O ex-magnata da mídia de 84 anos "foi internado no hospital cardiológico para exames. Ele retornará para casa em alguns dias", disse o porta-voz de Berlusconi à AFP.

Seu médico pessoal, Alberto Zangrillo, afirmou à agência de notícias ANSA que precisou ir com urgência à casa de Berlusconi, no sul da França, na segunda-feira, já que o político apresentava arritmia cardíaca.

“Quero tranquilizar a todos: estou bem de saúde”, escreveu no Facebook, após ressaltar que está hospitalizado por precaução para exames médicos.

Em setembro, Berlusconi passou 11 dias internado devido à covid-19, o que ele descreveu como "o pior transe da minha vida".

O político havia contraído o coronavírus ao retornar das férias na ilha da Sardenha.

Dois de seus filhos, assim como sua atual companheira, Marta Fascina, contraíram a doença.

Berlusconi, fundador do partido de centro-direita Forza Italia, foi primeiro-ministro três vezes entre 1994 e 2011 e fez uma cirurgia cardíaca em 2016.

O ex-primeiro-ministro deveria comparecer nesta quinta-feira ao tribunal de Siena, na Toscana, para o julgamento denominado Ruby-ter, no âmbito do escândalo "Rubygate" pelas famosas festas "bunga-bunga" que organizou com prostitutas em sua luxuosa mansão perto de Milão (norte).

O Ministério Público pede uma pena de prisão de quatro anos e dois meses para Berlusconi por suborno de testemunhas.

A audiência foi adiada para abril devido ao estado de saúde do ex-chefe de governo italiano.

-Preocupado com a crise política -

A ausência de Berlusconi, líder do principal partido moderado de direita, pesa atualmente sobre a crise política na Itália em meio à pandemia, após a decisão de outro ex-primeiro-ministro, Matteo Renzi, de retirar seu apoio à coalizão governista.

"Você será informado" sobre as discussões em curso, declarou Antonio Tajani, ex-presidente do Parlamento Europeu e chefe da Forza Itália.

"Acho que ele vai chamar Salvini (Matteo, chefe da Liga de direita) e Meloni (Giorgia, chefe da extrema direita Fratelli d'Italia, à tarde para fazer um balanço da crise", acrescentou Tajani, citado pela mídia.

O partido de Berlusconi pode ser decisivo para superar a delicada crise política e não exclui colaborar em alguns pontos em um futuro governo.

“Estou preocupado com o perigo de que a crise política agrave a paralisia institucional em tempos tão difíceis”, comentou em sua mensagem no Facebook.

Berlusconi costuma passar longos períodos na mansão francesa de sua filha, Marina, em Châteauneuf-de-Grasse, Valbonne, a 35 quilômetros de Nice, em uma vila de meados do século XIX com terreno de cerca de cem mil metros quadrados e a cerca de 50 quilômetros de Mônaco.

É uma quinta elegante, com campo de golfe, onde também se produze azeite e vinho, disse o prefeito da localidade à AFP em março passado.

Nascido em 29 de setembro de 1936 em uma rica família de Milão, Berlusconi mostrou sua vocação para os negócios desde a adolescência, quando estudava no colégio salesiano.

Animador de casas noturnas do balneário de Rimini, quando jovem atraia turistas para cruzeiros com baladas românticas.

Vendedor de aspiradores no final dos anos 1950, Berlusconi se formou em Direito em 1961 e se dedicou ao setor da construção, iniciando assim uma carreira cercada por suspeitas e respostas pouco convincentes.

Condecorado como "Cavaleiro do trabalho" ('Cavaliere del Lavoro') aos 41 anos, ele perdeu o título depois de ser sentenciado em 2013 a quatro anos de prisão por fraude fiscal no caso Mediaset.

Apesar das críticas e polêmicas, o bilionário foi por quase duas décadas o "líder máximo" da direita italiana.

Seu último mandato, de 2008 a 2011, foi marcado por excessos e abusos no exercício do poder.

As pessoas que usam cigarros eletrônicos têm mais chances de ter problemas cardíacos que as que não os utilizam, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (7) nos Estados Unidos.

A taxa de ataques cardíacos entre os que fumam cigarros eletrônicos é 34% mais alta que entre os que não consomem estes produtos, quando excluídos outros fatores de risco como idade, gênero, índice de massa corporal, nível de colesterol, pressão arterial e uso de tabaco.

Os usuários de cigarros eletrônicos têm 25% mais chances de ter doenças coronárias e 55% mais de sofrer depressão ou ansiedade, segundo o estudo.

"Até agora se sabia pouco sobre eventos cardiovasculares vinculados ao uso do cigarro eletrônico", apontou Mohinder Vindhyal, professor da Escola de Medicina da Universidade do Kansas e autor principal do estudo.

"Esta informação é sem dúvida um chamado de atenção e deveria promover mais ações e maior conscientização sobre os perigos dos cigarros eletrônicos".

O informe não identifica, porém, uma relação de causa e efeito para esta observação.

Os estudos sobre os efeitos de consumir cigarros eletrônicos são relativamente novos, já que esses dispositivos chegaram ao mercado na última década.

Os cigarros eletrônicos não contêm os produtos cancerígenos do tabaco. Porém, além do vício associado ao consumo da nicotina, os especialistas em saúde estão preocupados com os efeitos de aquecer cartuchos de nicotina líquida a altas temperaturas.

Para este estudo, os pesquisadores analisaram as respostas de quase 100.000 pessoas em 2014, 2016 e 2017.

Este tipo de estudo é preliminar e não chega a afirmar que consumir cigarros eletrônicos provoca problemas cardíacos nem a sugerir um mecanismo biológico sobre como isso poderia acontecer. Para chegar a essas conclusões, é necessário realizar investigações de longo prazo.

Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs), arritmias cardíacas, infartos, problemas neurológicos ou estresse são fatores que podem levar um indivíduo à morte súbita. No último sábado (8), Edvânia Florindo de Assis, candidata do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), faleceu devido a um infarto, segundo familiares. De acordo com testemunhas, a candidata desmaiou depois de correr para não perder a prova. A estudante foi socorrida pela enfermeira da escola e pela equipe do Samu, mas não resistiu. Segundo especialistas, o infarto agudo no miocárdio, um músculo cardíaco, é a maior causa mortis do gênero em pessoas jovens. 

Segundo o cardiologista Luiz Carlos Santos, a chamada morte súbita também pode ser resultado de algumas doenças cardiovasculares ou cerebrais não diagnosticadas. “Algumas pessoas têm aneurismas cerebrais congênitos, ou seja, que nascem com o indivíduo. Apesar de serem raros, os casos são graves, têm forte fator de hereditariedade e podem ser a causa da morte súbita em jovens”, explica o médico. O cardiologista também informa que doenças como a hipertensão ou síndromes pouco conhecidas podem contribuir para a piora no quadro do indivíduo em casos de morte súbita. 

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Ainda segundo o médico, até mesmo atletas e praticantes de atividades físicas podem ter problemas cardiovasculares e desencadear um problema de morte súbita. No caso de pessoas ativas e jovens, o problema é raro, mas ainda assim, merece atenção. “Como a atividade física aumenta níveis de adrenalina e de outras substâncias no sangue, indivíduos com deformações cardíacas podem ser prejudicados. Doenças como a miocardiopatia hipetrófica e a Síndrome de Wolff-Parkinson-White são pouco conhecidas e assintomáticas, mas são causadoras de arritmias ou obstrução de saída do sangue do coração”, afirma o cardiologista. “O ideal é procurar um especialista antes de qualquer atividade física ou até mesmo para um check up simples”, recomenda Luiz Carlos.

Mesmo na ausência de doenças cardíacas, o estresse também pode ser uma causa da morte súbita. No caso de Edvânia, candidata ao Enem que não resistiu ao “mal súbito”, os fatores externos podem ter agravado seu quadro de saúde. “Não dá pra saber se a candidata tinha algum problema cardíaco, mas, sem dúvida, o estresse contribui para uma disfunção cardíaca”, afirma Luiz Carlos Santos. Segundo o tio da candidata, Elias Ferreira, a moça teria entrado em um ônibus cheio para chegar ao local de prova e errou o prédio em que faria o exame, o que pode tê-la deixado nervosa. 

Primeiros socorros, assistência médica e prevenção 

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o socorro médico no caso de Edvânia chegou oito minutos após o registro da ocorrência. De acordo com informações de testemunhas, uma enfermeira do colégio em que Edvânia faria o exame prestou os primeiros socorros assim que a estudante desmaiou. Para o cardiologista Luiz Carlos Santos, apesar de a assistência médica ter demorado pouco para chegar, casos como o da estudante precisam de assistência num período de três a cinco minutos. “Caso o socorro médico ultrapasse esse tempo, as perspectivas de reanimação do paciente tornam-se ainda mais difíceis”, explica o médico. 

De acordo com determinações de 2013 do Conselho Federal de Medicina (CFM), qualquer entidade organizadora de eventos artísticos, sociais, competições e/ou treinamentos desportivos, que necessite garantir assistência médica dentre seus dispositivos de segurança, deve ter serviço médico próprio ou terceirizado sejam elas nacionais, regionais ou locais. Ainda segundo a resolução, locais de grande aglomeração de público, como estádios de futebol, precisam ter desde materiais para prestação de primeiros socorros até salas para procedimentos médicos e de enfermagem. A resolução completa pode ser acessada no site do CFM.

Caso não haja um profissional qualificado para atender o paciente, a orientação do cardiologista é desobstruir as vias aéreas, fazer respiração boca a boca e, em seguida, fazer massagens no tórax numa superfície rígida. “O ideal é que todos os locais tivessem uma equipe treinada para fazer reanimações cardiovasculares. Dessa forma, haveria chances de reverter o quadro do paciente antes de o Samu chegar. Cerca de 30% dos casos de infarto não conseguem ser levados em tempo hábil ao hospital”, lamenta o médico.

O cantor Jorge Aragão, que está internado em um hospital do Rio de Janeiro desde o dia 16 por causa de um infarto, deverá receber alta ainda nesta quarta (25). Segundo a assessoria de imprensa do sambista, seu estado de saúde é estável. O cantor inclusive postou um vídeo na sua página pessoal do Facebook para agradecer aos fãs pelo apoio.

Jorge precisou passar por um procedimento cirúrgico para desobstruir algumas artérias. Essa não é a primeira vez que o cantor é internado por causa de problemas cardíacos. Ano passado, segundo o jornal Extra, Jorge Aragão já havia passado pela mesma cirurgia. Em 2007, após um show, ele começou a sentir dores no peito e foi diagnosticado com hipertensão. 

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O cantor Jorge Aragão está internado num hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde a última segunda-feira (16). O sambista possui problemas cardíacos e procurou a instituição para realizar alguns procedimentos e exames. No entanto, até o momento nenhum boletim médico sobre o estado de saúde do artista foi divulgado.

Esta não é a primeira vez que Jorge Aragão é internado por problemas cardíacos. Em outubro de 2007, ele sentiu dores no peito depois de um show e foi hospitalizado em Volta Redonda, na região Fluminense, com diagnóstico de hipertensão. De acordo com o jornal Extra, no ano passado o sambista passou por cirurgia para desobstruir vasos sanguíneos.

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A Apple está buscando expandir em novas categorias de produtos, no entanto, essas novas categorias ainda são um mistério. De acordo com um relatório do San Francisco Chronicle , a resposta pode acabar sendo muito surpreendente - o jornal afirma que a Apple está pensando em expandir na área de dispositivos médicos e automobilísticos.

O relatório não tem muitos detalhes, mas segundo o jornal a Apple está muito interessada em medicina, e está trabalhando com o engenheiro de áudio Tomlinson Holman para desenvolver um dispositivo que poderá prever ataques cardíacos, apenas ouvindo o som do sangue do usuário. Holman é conhecido por desenvolver várias tecnologias de áudio notáveis, incluindo o sistema THX da Lucasfilm e o primeiro sistema de som 10.2. Esta não é a primeira vez que se ouve falar do interesse da Apple em medicina - no mês passado, alguns dos principais executivos da Apple teriam se reunido com os EUA Food and Drug Administration para discutir sobre aplicações médicas "móveis".

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Quando se trata de interesse da Apple em carros, o relatório é ainda menos claro. O Chronicle afirma que um negociador corporativo da Apple, Adrian Perica, se reuniu com  o CEO da Tesla Elon Musk, em Cupertino, mas não há detalhes sobre o que a realmente era a reunião. O que se pode atestar é que a Apple tem mostrado algum interesse em tecnologias automotivas. Em junho passado, a empresa anunciou planos para trazer iOS para os veículos , e no início deste ano, vimos um vazamento de que isso possa parecer -, mas como isso pode ser conectado ao Tesla ainda não ficou claro. 

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