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O magnata Silvio Berlusconi, que teve três mandatos como primeiro-ministro da Itália, faleceu aos 86 anos, vítima de leucemia, anunciou à AFP seu porta-voz.

Chamado de "o imortal" por sua longevidade na política, o senador e empresário havia sido internado na sexta-feira (9) em um hospital de Milão.

O empresário ousado e inovador, que revolucionou a televisão comercial na Itália na década de 1980, enfrentou vários problemas de saúde nos últimos anos de vida e foi internado diversas vezes no hospital San Raffaele de Milão, sua cidade natal.

O político e empresário que conseguiu superar todo tipo de turbulências, que venceu três eleições e comandou um dos governos mais longevos da Itália no pós-guerra, sofria de leucemia crônica, revelaram os médicos no dia 6 de abril, quando Berlusconi foi hospitalizado por problemas respiratórios.

Sua aura permaneceu intacta por décadas graças a sua personalidade expansiva e sua vida conturbada, que o levou diversas vezes ao banco dos réus por acusações de corrupção, compra de testemunhas e fraude fiscal.

Conhecido pelas orgias denominadas 'bunga bunga', piadas vulgares e comentários inapropriados, inclusive durante reuniões internacionais - como quando fez comentários sobre o físico da então chanceler alemã Angela Merkel -, Berlusconi foi um personagem no exterior e o símbolo de uma Itália em rápido crescimento.

Silvio Berlusconi foi primeiro-ministro durante nove anos, entre 1994 e 2011, e consolidou sua grande fortuna nas décadas de 1980 e 1990, enquanto se apresentava como o líder capaz de impedir o avanço do comunismo no país.

Com o passar dos anos, "Il Caimano" (O Jacaré, um de seus vários apelidos) passou por várias cirurgias no rosto em busca de rejuvenescimento, usava maquiagem para disfarçar as rugas da idade e, com frequência, era acompanhado por uma namorada muito mais jovem.

O magnata enfrentou durante muitos anos os processos iniciados por suas polêmicas festas eróticas durante os mandatos como primeiro-ministro, que contaram com a participação de uma menor de idade de origem marroquina, conhecida como "Ruby rouba corações", que ele costumava apresentar como sobrinha do presidente egípcio Hosni Mubarak.

Por este escândalo, também conhecido como "Rubygate", que despertou grande interesse fora e dentro da Itália, ele foi submetido a três julgamentos.

Apesar de ter sido absolvido da acusação de prostituição de menor, Berlusconi foi processado por subornar as testemunhas do caso, a maioria modelos e prostitutas, julgamentos que abalaram sua imagem.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, de 86 anos e internado na Unidade de terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Milão, apresenta quadro de "leucemia mieloide crônica", informaram nesta quinta-feira (6) os médicos, que destacaram que não é uma forma "aguda" da doença.

O político veterano e magnata dos meios de comunicação está sendo tratado para uma "infecção pulmonar" causada por "uma condição hematológica crônica, da qual é portador há muito tempo: a leucemia mielomonocítica crônica", afirma o primeiro boletim médico divulgado desde sua internação na quarta-feira.

A leucemia mieloide crônica é uma forma de câncer do sangue que afeta com mais frequência pessoas com mais de 60 anos e, principalmente, homens.

Os médicos do empresário afirmaram que a doença não evoluiu para uma leucemia aguda e que ele está sendo submetido a um "tratamento citorredutor especializado" contra a infecção pulmonar, de acordo com o boletim assinado pelos professores Alberto Zangrillo e Fabio Ciceri.

Chamado de "imortal" por sua longevidade política, a hospitalização de Berlusconi provocou grande preocupação por sua influência na política, economia e sociedade italiana.

"Espero que tenha força para resistir a este último golpe que tem um nome sinistro, leucemia", afirmou o vice-ministro da Cultura, Vittorio Sgarbi, amigo de Berlusconi.

O empresário, eleito senador em 2022, foi hospitalizado diversas vezes nos últimos anos.

Na quarta-feira ele foi internado com urgência na unidade de cardiologia do Hospital San Raffaele com problemas respiratórios e baixos níveis de oxigênio no sangue.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, membro do partido de Berlusconi (Forza Italia), declarou à rádio Rai Uno que conversou com o médico do empresário.

"Ele disse que Silvio Berlusconi teve uma noite tranquila, que a situação é estável", afirmou.

- Saúde frágil -

Vários parentes do ex-primeiro-ministro, os únicos autorizados a visitá-lo, compareceram nesta quinta-feira ao hospital. Entre eles estavam seu irmão Paolo, sua filha mais velha, Marina, e o filho mais novo, Luigi.

No fim de março, o magnata passou quatro dias internado no mesmo hospital, um dos mais renomados do país, para passar por uma série de exames.

O "Cavaliere" pareceu fisicamente abalado durante suas raras aparições públicas recentes.

A era marcada por suas famosas festas eróticas ao ritmo de "bunga bunga", com belas jovens que sonhavam com a fama, está no passado.

Aliado do partido de extrema-direita da primeira-ministra Giorgia Meloni, sua formação tem menos de 10% de apoio entre os eleitores, segundo as pesquisas.

"Desejo votos sinceros e afetuosos de uma rápida recuperação", escreveu Meloni no Twitter.

Berlusconi foi primeiro-ministro durante um total de nove anos entre 1994 e 2011. Ele dominou a política do país durante duas décadas, apesar dos escândalos sexuais e dos processos que abalaram sua imagem.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi está em condição "estável" nesta quinta-feira (6), depois de passar a noite em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Milão, informou um ministro de seu partido.

O político e empresário dos meios de comunicação, de 86 anos, atualmente senador, foi hospitalizado diversas vezes nos últimos anos. Na quarta-feira ele foi internado na unidade de cardiologia do hospital San Raffaele de Milão por problemas respiratórios.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, membro do partido de Berlusconi (Forza Italia), declarou à rádio Rai Uno que conversou com o médico do empresário.

"Ele disse que Silvio Berlusconi teve uma noite tranquila, que a situação é estável", afirmou.

O jornal mais vendido da Itália, Il Corriere della Sera, informou, sem revelar suas fontes, que o empresário sofre de leucemia.

Berlusconi foi levado às pressas para o hospital depois de reclamar de dificuldades para respirar e estava com baixos níveis de oxigênio no sangue, o que provoca um estresse para os sistemas cardiovascular e respiratório, informou a imprensa italiana.

Berlusconi foi primeiro-ministro durante um total de nove anos entre 1994 e 2011. Ele dominou a política do país durante duas décadas, apesar dos escândalos sexuais e dos processos que abalaram sua imagem.

Seu partido, Forza Italia, é um aliado minoritário da coalizão de direita da primeira-ministra Giorgia Meloni.

O ex-primeiro-ministro e bilionário italiano Silvio Berlusconi, de 85 anos, recebeu alta do hospital San Raffaele, em Milão (norte), nesta segunda-feira (31), onde foi internado há oito dias para fazer exames.

De chapéu e máscara de proteção, Berlusconi deixou o hospital pouco depois das 12h30 locais (8h30, horário de Brasília), acompanhado de sua atual parceira, Marta Fascina, uma ex-modelo 53 anos mais nova do que ele.

Ele cumprimentou os "carabinieri" de guarda e os jornalistas de plantão e depois entrou em um carro.

Em um primeiro momento, Berlusconi deu entrada no San Raffaele para fazer exames de rotina, mas acabou ficando internado por causa de uma infecção.

Três vezes chefe do governo italiano, entre 1994 e 2011, o bilionário passou por uma cirurgia de coração aberto em 2016 e, nos últimos meses, foi várias vezes hospitalizado.

Em setembro de 2020, depois de ficar 11 dias internado por uma pneumonia causada pela covid-19, confidenciou que escapou da morte por pouco.

Em 2021, suas internações voltaram a se multiplicar, em Milão e em Mônaco, com episódios de arritmia cardíaca, após uma queda em casa, ou como consequência das sequelas da covid.

Membros de sua equipe disseram, recentemente, que "Il Cavaliere" se sentia como "um leão ferido" por não ter sido nomeado presidente da República italiana na votação que levou, no último sábado (29), à reeleição do atual, Sergio Mattarella.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, de 84 anos, foi novamente hospitalizado em Milão (norte) para realizar uma bateria de exames - disse seu porta-voz à AFP nesta sexta-feira (27).

"A hospitalização foi necessária para realizar uma avaliação clínica exaustiva", explicou o porta-voz, após confirmar a informação divulgada por diferentes jornais italianos.

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O bilionário ex-premiê está internado desde quinta-feira (26) no prestigioso Hospital San Raffaele de Milão.

Conhecido por seus excessos na vida privada, o magnata foi hospitalizado quatro vezes este ano. A última internação foi em maio, por sequelas da Covid-19 tida no ano passado, quando teve de ser internado, também no Hospital San Raffaele por um quadro de pneumonia bilateral.

Em janeiro, Berlusconi ficou internado por alguns dias no Centro Cardiotorácico de Mônaco, devido a arritmias cardíacas. O ex-premiê tem um marca-passo desde 2006.

"Il Cavaliere", que ainda é eurodeputado, é presidente do partido fundado por ele, o Forza Italia. Nos últimos meses, lançou uma série de propostas para a criação de um partido único de direita, junto com os extremistas de direita da Liga, de Matteo Salvini, e Fratelli de Itália, de Giorgia Meloni, de olho nas eleições legislativas de 2023.

Nascido em 29 de setembro de 1936, filho de um funcionário de um banco de Milão, Silvio Berlusconi fundou um dos maiores impérios industriais e financeiros da Europa.

O líder conservador entrou na política em 1994. Esteve no poder de 2001 a 2011, com um hiato de dois anos entre 2006 e 2008.

O ex-primeiro-ministro italiano e magnata dos meios de comunicação Silvio Berlusconi foi hospitalizado novamente na madrugada desta terça-feira (11) para tratar as sequelas da Covid-19, 10 dias depois de ter recebido alta.

Berlusconi, de 84 anos, deixou o hospital San Rafael de Milão (norte) em 1º de maio, depois de passar mais de três semanas internado por razões relacionadas com o coronavírus que contraiu em setembro.

O bilionário foi internado diversas vezes nos últimos meses.

Em setembro, o atual eurodeputado foi hospitalizado na mesma clínica por uma infecção pulmonar vinculada à covid-19.

Em janeiro ele passou vários dias internado em um centro médico de Mônaco por problemas de arritmia. E em fevereiro passou uma noite hospitalizado após uma queda.

O magnata e ex-chefe do governo italiano Silvio Berlusconi, de 84 anos, deixou nesta sexta-feira (15) o hospital especializado de Mônaco, onde foi hospitalizado por uma arritmia cardíaca, informou à AFP um porta-voz de seu partido.

O político deixou o Centro Cardiotorácico pouco antes do meio-dia em um carro preto, com vidros escuros e placa italiana, segundo um jornalista da AFP.

Um porta-voz de seu partido, Forza Italia (FI), explicou na véspera à AFP que Berlusconi havia sido hospitalizado na segunda-feira para uma série de "exames" e que "em alguns dias" teria alta.

"Quero tranquilizar a todos: estou bem de saúde", escreveu na quinta no Facebook, após ressaltar que está hospitalizado por precaução para exames médicos.

Em setembro, Berlusconi passou 11 dias internado devido à Covid-19, o que ele descreveu como "o pior transe da minha vida".

O político havia contraído o coronavírus ao retornar das férias na ilha da Sardenha. Dois de seus filhos, assim como sua atual companheira, Marta Fascina, contraíram a doença.

Berlusconi, fundador do partido de centro-direita Forza Italia, foi primeiro-ministro três vezes entre 1994 e 2011 e fez uma cirurgia cardíaca em 2016.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que venceu o coronavírus em setembro, foi hospitalizado em Mônaco nesta quinta-feira (14) após sofrer problemas cardíacos, embora tenha garantido nas redes sociais que está "bem de saúde".

O ex-magnata da mídia de 84 anos "foi internado no hospital cardiológico para exames. Ele retornará para casa em alguns dias", disse o porta-voz de Berlusconi à AFP.

Seu médico pessoal, Alberto Zangrillo, afirmou à agência de notícias ANSA que precisou ir com urgência à casa de Berlusconi, no sul da França, na segunda-feira, já que o político apresentava arritmia cardíaca.

“Quero tranquilizar a todos: estou bem de saúde”, escreveu no Facebook, após ressaltar que está hospitalizado por precaução para exames médicos.

Em setembro, Berlusconi passou 11 dias internado devido à covid-19, o que ele descreveu como "o pior transe da minha vida".

O político havia contraído o coronavírus ao retornar das férias na ilha da Sardenha.

Dois de seus filhos, assim como sua atual companheira, Marta Fascina, contraíram a doença.

Berlusconi, fundador do partido de centro-direita Forza Italia, foi primeiro-ministro três vezes entre 1994 e 2011 e fez uma cirurgia cardíaca em 2016.

O ex-primeiro-ministro deveria comparecer nesta quinta-feira ao tribunal de Siena, na Toscana, para o julgamento denominado Ruby-ter, no âmbito do escândalo "Rubygate" pelas famosas festas "bunga-bunga" que organizou com prostitutas em sua luxuosa mansão perto de Milão (norte).

O Ministério Público pede uma pena de prisão de quatro anos e dois meses para Berlusconi por suborno de testemunhas.

A audiência foi adiada para abril devido ao estado de saúde do ex-chefe de governo italiano.

-Preocupado com a crise política -

A ausência de Berlusconi, líder do principal partido moderado de direita, pesa atualmente sobre a crise política na Itália em meio à pandemia, após a decisão de outro ex-primeiro-ministro, Matteo Renzi, de retirar seu apoio à coalizão governista.

"Você será informado" sobre as discussões em curso, declarou Antonio Tajani, ex-presidente do Parlamento Europeu e chefe da Forza Itália.

"Acho que ele vai chamar Salvini (Matteo, chefe da Liga de direita) e Meloni (Giorgia, chefe da extrema direita Fratelli d'Italia, à tarde para fazer um balanço da crise", acrescentou Tajani, citado pela mídia.

O partido de Berlusconi pode ser decisivo para superar a delicada crise política e não exclui colaborar em alguns pontos em um futuro governo.

“Estou preocupado com o perigo de que a crise política agrave a paralisia institucional em tempos tão difíceis”, comentou em sua mensagem no Facebook.

Berlusconi costuma passar longos períodos na mansão francesa de sua filha, Marina, em Châteauneuf-de-Grasse, Valbonne, a 35 quilômetros de Nice, em uma vila de meados do século XIX com terreno de cerca de cem mil metros quadrados e a cerca de 50 quilômetros de Mônaco.

É uma quinta elegante, com campo de golfe, onde também se produze azeite e vinho, disse o prefeito da localidade à AFP em março passado.

Nascido em 29 de setembro de 1936 em uma rica família de Milão, Berlusconi mostrou sua vocação para os negócios desde a adolescência, quando estudava no colégio salesiano.

Animador de casas noturnas do balneário de Rimini, quando jovem atraia turistas para cruzeiros com baladas românticas.

Vendedor de aspiradores no final dos anos 1950, Berlusconi se formou em Direito em 1961 e se dedicou ao setor da construção, iniciando assim uma carreira cercada por suspeitas e respostas pouco convincentes.

Condecorado como "Cavaleiro do trabalho" ('Cavaliere del Lavoro') aos 41 anos, ele perdeu o título depois de ser sentenciado em 2013 a quatro anos de prisão por fraude fiscal no caso Mediaset.

Apesar das críticas e polêmicas, o bilionário foi por quase duas décadas o "líder máximo" da direita italiana.

Seu último mandato, de 2008 a 2011, foi marcado por excessos e abusos no exercício do poder.

O ex-chefe do governo italiano Silvio Berlusconi, hospitalizado desde 3 de setembro por uma infecção pulmonar causada pela Covid-19, deixou o hospital San Raffaele de Milão (norte) nesta segunda-feira (14).

"Foi um teste difícil, mas graças a Deus e aos médicos do San Raffaele passei neste teste, talvez o mais perigoso da minha vida", disse Berlusconi em uma breve declaração à imprensa em frente ao hospital.

"Obrigado a todos que estiveram perto de mim", declarou o ex-primeiro-ministro, que podia se locomover sem problemas, mas tinha uma voz ligeiramente rouca.

O "Cavaliere", que completará 84 anos em 29 de setembro, anunciou em 2 de setembro que havia contraído a covid-19. Três de seus filhos e sua nova parceira também testaram positivo.

Berlusconi foi hospitalizado como "um paciente de risco devido à idade e patologias anteriores", explicou o professor Alberto Zangrillo, chefe do serviço de terapia intensiva deste hospital de Milão, que acompanhou pessoalmente o magnata.

 Internado com Covid-19 há quase uma semana, o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou nesta quarta-feira (9) que a doença é a "pior experiência de sua vida".

A revelação foi feita durante uma teleconferência com deputados de seu partido, o Força Itália (FI), de centro-direita. "É um vírus terrificante que não desejo a ninguém, fiquem atentos a tudo e usem máscara", disse o ex-premiê, segundo pessoas que participaram da reunião.

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"Trata-se da pior experiência da minha vida", acrescentou Berlusconi. Apesar disso, o quadro clínico do ex-primeiro-ministro de 83 anos tem evoluído de maneira favorável. "Hoje é um momento de particular bem-estar", explicou. Na última terça, ele já havia definido a Covid-19 como uma "doença infernal".

O líder conservador está internado desde a última sexta-feira (4) no Hospital San Raffaele, em Milão, o mesmo onde passou por uma delicada cirurgia no coração há pouco mais de quatro anos.

Sua namorada, a deputada Marta Fascina, e seus filhos Barbara, Luigi e Marina também testaram positivo. Berlusconi governou a Itália em três mandatos (1994-1995, 2001-2006 e 2008-2011) e, após ter passado seis anos inelegível devido a uma condenação por fraude fiscal, exerce hoje o cargo de eurodeputado.

O ex-primeiro-ministro ainda responde a diversos processos por corrupção de testemunhas, acusado de ter subornado garotas de programa para mentir nos tribunais em seu favor. 

Da Ansa

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, de 83 anos, que testou positivo recentemente para o novo coronavírus, foi internado em hospital na quinta-feira (3) à noite "por precaução", mas seu quadro clínico "não representa preocupação", anunciou sua família.

"Berlusconi foi hospitalizado por precaução no hospital San Raffaele de Milão depois de apresentar alguns sintomas. O quadro clínico não representa preocupação", afirma um breve comunicado.

De acordo com a agência AGI, Silvio Berlusconi, que completará 84 anos no fim do mês, foi hospitalizado no quarto que costuma ocupar quando vai a este hospital, o que a agência interpreta uma situação não preocupante, pois em caso contrário ele estaria no CTI.

Licia Ronzulli, senadora do 'Forza Italia', partido de Silvio Berlusconi, afirmou nesta sexta-feira (4) a uma emissora de rádio que 'Il Cavaliere', como é conhecido na Itália, "passou a noite no hospital para controlar a situação, mas está tudo bem".

Silvio Berlusconi anunciou na quarta-feira (2) à noite que testou positivo para o coronavírus, assim como dois de seus filhos, Barbara, de 36 anos e Luigi, 31, assim como sua namorada Marta Fascina.

"Continuou a batalha", declarou Berlusconi após o anúncio. Ele garantiu que participará na campanha eleitoral com "entrevistas em canais de televisão e jornais".

Dentro de duas semanas a Itália organizará eleições regionais, assim como um referendo sobre a redução do número de parlamentares.

Silvio Berlusconi, ex-primeiro-ministro italiano, de 82 anos, anunciou na quinta-feira (17) que voltará à política como candidato ao Parlamento Europeu.

Ele participou da campanha nas eleições parlamentares de 2018, mas não pôde ser candidato porque havia sido suspenso em razão de uma condenação por evasão fiscal. (Com agências)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Corte de Cassação da Itália, a mais alta instância judicial do país, rejeitou nesta terça-feira (16) a ação apresentada pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e confirmou que ele deverá pagar pensão de 2 milhões de euros por mês (R$ 6,8 milhões) a sua ex-esposa Veronica Lario.

De acordo com os juízes, Berlusconi "é um dos homens mais ricos do mundo" e é "relevante" a disparidade entre a sua renda e a de sua ex-mulher. Com isso, os magistrados rejeitaram o pedido do líder do partido Força Itália contra a maxipensão, usando como argumento o fato de que "a separação não elide a permanência do vínculo conjugal" e há o dever de assistência garantindo o precedente padrão de vida.

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A decisão da Suprema Corte vem menos de uma semana após os mesmos magistrados decidirem que o "padrão de vida" não deve ser considerado para pagamento de pensão após o processo de divórcio, devendo ser levado em conta apenas os acordos pré-nupciais.

No entanto, a Corte explicou que essa situação só é aplicada no caso de um processo de divórcio formal e não apenas na separação judicial. Neste último caso, o ex-cônjuge com mais condições de vida "tem ainda o dever de garantir ao parceiro separado o mesmo padrão de vida do matrimônio".

De acordo com as tentativas anteriores em instâncias menores, Berlusconi queria pagar mensalmente à mulher "apenas" 1,4 milhão de euros por mês (R$ 4,7 milhões), enquanto Lario exigia receber 3 milhões de euros (R$ 10,2 milhões). Berlusconi e Lario se separaram na Justiça em 2012, sendo que foi com ela que o ex-premier teve seus três filhos. Atualmente, ela mora em uma das mansões da família, que tem 120 mil metros quadrados, e segundo sua defesa, o valor solicitado pela sua cliente está de acordo com os gastos mensais da propriedade.

Os dois estão afastados desde 2009, quando Berlusconi foi ao aniversário de 18 anos da jovem Noemi Letizia. Na época, a ex-mulher do político afirmou que aquele fato era a "gota d'água", já que o líder do Força Itália não participava das comemorações dos próprios filhos. 

O magnata das comunicações e ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi resolveu leiloar na internet um almoço com ele em Milão, cujo valor será destinado às vítimas dos terremotos recentes que atingiram o centro da Itália. "Desfrute de um almoço com Silvio Berlusconi", é o lema do evento lançado pelo site charitystars.com.

"Você terá a rara oportunidade de participar de um almoço de negócios com Silvio Berlusconi. Conhecido por ser um gênio da comunicação, um homem popular, famoso por ser um dos pilares da sociedade e da política italiana", de acordo com o site.

O ganhador do leilão poderá almoçar com o ex-primeiro ministro em Milão, em data que será definida segundo a agenda de Berlusconi, e ainda poderá levar dois acompanhantes.

"Queridos amigos, decidi participar desse leilão (...) porque acredito que cada um de nós deve se esforçar para ajudar a nossos compatriotas em dificuldade", escreveu Berlusconi, em sua página de Facebook.

"Espero que as ofertas do leilão cheguem a um preço muito alto, e então o valor será doado à Cruz Vermelha", explicou Il Cavaliere.

Dono de 99,93% das ações do Milan, o ex-primeiro-ministro do Itália Silvio Berlusconi poderá continuar como presidente honorário do clube mesmo se vendê-lo a investidores chineses, o que está em vias de acontecer. Em entrevista nesta segunda-feira (21), ele contou que continuaria com poderes dentro do San Siro.

"Eu poderia ter algumas possibilidades de intervir, tipo dizer 'sim' ou 'não' na compra e venda de jogadores ou na formação de jogo", contou ele. "Se eu tiver assegurado isso, eu vou tentar aceitar até a presidência honorária", continuou.

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A venda do Milan está marcada para acontecer no dia 13 de dezembro, depois de mais de um ano de negociações. O fundo de investimento chinês, que até agora não teve seus membros revelados, vai pagar cerca de 740 milhões de euros, o que equivale a quase R$ 2,7 bilhões. Além disso, há o compromisso de que os chineses irão investir pelo menos 350 milhões de euros nos próximos três anos para reforçar o time.

Agora, a venda parece a única saída para o Milan, que tem sete títulos europeus e só ganhou dois títulos italianos neste século, em 2003/04 e 2010/11. Nesse meio tempo, viu um pentacampeonato da Inter de Milão e outro da Juventus, que caminha para ser hexa.

Três vezes primeiro-ministro da Itália, Berlusconi comanda o clube há 30 anos. Ele se afastou diversas vezes da presidência do Milan, mas nunca deixou de dar a palavra final.

O clássico contra a Inter de Milão, domingo, assim, foi o último dérbi da 'era Berlusconi' no Milan. A torcida prestou muitas homenagens, inclusive com faixas e cânticos em homenagem ao dirigente.

Submetido a um cirurgia cardíaca há três semanas, Silvio Berlusconi ganhou alta nesta terça-feira do hospital onde estava internado e já em sua saída confirmou que venderá as ações do Milan a um grupo de investidores chineses. Presidente e proprietário do clube, o dirigente revelou que os asiáticos irão investir cerca de 400 milhões de euros no time nos próximos dois anos.

Ao confirmar a negociação, o também ex-primeiro-ministro italiano, de 79 anos de idade, ressaltou que tomou a decisão de aceitar a proposta dos chineses para que o clube possa voltar a brigar diretamente por títulos e justifique a sua enorme tradição como uma das principais equipes do cenário mundial em todos os tempos.

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"A última decisão foi importante: decidi vender o Milan a quem está disposto a investir dinheiro para permitir ao clube voltar a ser protagonista na Itália, na Europa e no mundo", afirmou Berlusconi, para em seguida confirmar a quantia que será desembolsada pelos investidores chineses.

"Renunciei às minhas pedidas econômicas, aceitei o que foi proposto, que sequer leva em conta a marca Milan, mas o grupo chinês aceitou investir no Milan pelo menos 400 milhões de euros nos dois próximos anos", completou o dirigente, que assim deixará de dirigir o clube após 30 anos na presidência em um período no qual o time conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões, oito do Campeonato Italiano e outros 15 troféus.

"Quero fechar um período de 30 anos com 28 grandes troféus, com muitos segundos lugares e com uma torcida rossonera que aumentou em número", enfatizou Berlusconi, que não vê o Milan levantar uma taça desde 2011, quando o time conquistou pela última vez o Campeonato Italiano.

De lá para cá, o clube passou a amargar um jejum de taças e afundou em uma grande crise econômica, que consequentemente enfraqueceu a equipe dentro de campo e agora motivou o poderoso dirigente a sair de cena. Ele já estava há quatro anos atuando de forma menos ativa no clube e agora também admitiu que esta cirurgia cardíaca a qual foi submetido foi uma "prova muito dolorosa".

Berlusconi, que completará 80 anos em setembro, havia sido internado em 7 de junho no hospital São Raffaele de Milão, e depois de ganhar alta apenas nesta terça-feira reconheceu que "não pensava que sofreria tanto". "Agora estou um pouco melhor e me esperam dois meses de recuperação, mas logo estarei de novo à disposição da Itália e dos italianos", prometeu.

Ex-primeiro-ministro, Berlusconi está afastado da política desde que foi condenado em 2015 a três anos de prisão por uma fraude fiscal em 2013. A condenação, no entanto, não foi aplicada porque o delito estava perto de ser prescrito.

O jornal italiano La Gazzetta dello Sport publicou que a assinatura do contrato preliminar para a venda do Milan irá acontecer até o próximo dia 15, assim como informou que a transação com os investidores chineses será 100% concluída na metade do segundo semestre.

O ex-primeiro ministro e dono de um dos maiores impérios financeiros da Itália, Silvio Berlusconi aceitou vender 48% das ações do Milan para o investidor tailandês Bee Taechaubol. De acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, que antecipou a negociação, a transação deve envolver 470 milhões de euros - aproximadamente R$ 1,64 bilhão.

"Por agora, o que existe é um acordo que ainda deve ser confirmado, mas é bom para o Milan. Nós queremos seguir em frente e fazer o Milan forte de novo", disse Berlusconi, nesta sexta-feira, à agência de notícias italiana ANSA, após uma reunião com Taechaubol.

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As negociações foram confirmadas também pela Fininvest, holding pertencente a Berlusconi e que é a proprietária das ações que deverão ser vendidas. "Berlusconi, que vai continuar como presidente, e o senhor Taechaubol vão trabalhar juntos para construir um grande e ambicioso projeto para levar o Milan de volta ao topo do futebol italiano", disse a empresa, em comunicado.

Três vezes primeiro ministro da Itália (1994-1995, 2001-2006 e 2008-2011), Berlusconi comanda o Milan desde fevereiro de 1986 e era o presidente do clube na sua fase mais bem-sucedida, conquistando 28 títulos, entre eles oito vezes o Campeonato Italiano e cinco copas europeias.

Desde 2012, entretanto, o Milan não faz boas campanhas no Campeonato Italiano. O elenco passou por grande transformação com a saída/aposentadoria de toda sua última geração vitoriosa. Dida, Gattuso, Seedorf, Nesta, Thiago Silva, Ibrahimovic, Cassano e Pirlo, entre outros, foram embora, e quem chegou ficou longe de manter o mesmo nível. Fora das ligas europeias, o Milan não tem dinheiro para tentar contratar os melhores do mundo.

Há dois anos, a Inter de Milão também foi vendida, para o indonésio Erick Thohir, que comprou 70% das ações do clube e se tornou sócio majoritário (o que não deverá acontecer com o Milan). Manchester City e PSG também estão na mão de empresários asiáticos.

Sempre à procura de maneiras de melhorar a sua imagem, o ex- primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi endossou uma campanha para a adoção de centenas de milhares de cães e gatos de rua no país, informou a imprensa neste domingo (30).

"Temos de encontrar um pai ou uma mãe para milhares de cães e gatos abandonados", declarou o bilionário em um telefonema a um de seus fã-clubes "Forza Silvio" de Roma, que passou a apoiar o seu partido de centro-direita Forza Italia, duramente atingido pela sua queda política do ano passado.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Ixe ao canal Rai 3, aponta o terceiro lugar para o Forza Italia, atrás do Partido Democrata (PD, centro-esquerda) e do movimento anti-partido Cinco Estrelas (M5S), nas intenções de voto dos italianos.

O magnata da mídia de 77 anos - que foi expulso do Senado após uma condenação por evasão fiscal e que espera saber onde cumprirá sua sentença de um ano de serviços à comunidade - citou Madre Teresa sobre a proteção dos animais: "Se amarmos eles como se deve, estaremos muito perto de Deus".

Com essas adoções em massa, Berlusconi espera que "mais de 10 milhões de italianos que (já) têm um cão ou gato olhem para nós com ternura, o que ajudará os moderados a se tornar uma força política, uma maioria". Além disso, isso permitiria economizar 260 milhões de euros por ano em abrigos, assegurou.

A campanha do antigo Cavaliere recebeu uma resposta morna de grupos de defesa dos animais. A Associação Italiana para a Defesa dos Animais e do Meio Ambiente (AIDAA) ressaltou que Berlusconi subestima seriamente o número de cães e gatos errantes na Itália, que ela estima em 750.000. "Precisamos de medidas concretas", declarou a organização ao jornal La Stampa, renovando o seu convite para que Berlusconi trabalhe com eles.

Esta não é a primeira vez que o ex-primeiro-ministro usa cães para melhorar a sua imagem. "Dudu", um branco maltês terrier dado por sua jovem namorada Francesca Pascale, de 28 anos, tem a sua própria página no Facebook, onde promove o Forza Italia.

O ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pediu oficialmente nesta sexta-feira para cumprir sua pena fazendo trabalhos comunitários, anunciaram seus advogados.

A decisão deverá ser comunicada ao tribunal de Milão. Depois de ser condenado, Berlusconi havia descartado realizar trabalhos sociais "como se fosse um criminoso que precisa ser educado", segundo declarou.

No entanto, essa solução permite uma maior liberdade de movimento em relação à prisão domiciliar, a outra opção.

A lista de trabalhos sociais para um condenado na Itália varia: arrumar prateleiras num supermercado, prestar assistência a idosos e limpar pichações em prédios públicos.

Il Cavaliere começará a cumprir sua condenação dentro de vários meses, provavelmente em 2014.

Condenado en agosto de forma definitiva por fraude fiscal a quatro anos de prisão, reduzidos a um graças a uma anistia, Berlusconi não foi condenado à prisão por razões de idade, já que tem 77 anos.

Feministas italianas tentaram protestar, de topless, contra o ex-primeiro-ministro e magnata das dos meios de comunicação Silvio Berlusconi quando ele compareceu para votar em um colégio eleitoral de Milão.

Três mulheres, que escreveram nos seios "Basta Berlusconi", foram interceptadas pelas forças de segurança quando o líder da coalizão de direita e famoso pelas piadas machistas e escândalos sexuais pretendia votar nas eleições gerais italianas, que acontecem neste domingo e na segunda-feira.

As manifestantes se misturaram aos jornalistas e fotógrafos. Elas tentaram avançar contra o ex-chefe de Governo, mas não concretizaram o objetivo.

O incidente, durante o qual foram ouvidos os gritos das mulheres, provocou surpresa dos eleitores que tentavam votar, mas acabou rapidamente com a detenção das manifestantes.

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