A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira (13), uma operação contra agentes da prefeitura da capital fluminense investigados por extorquir prestadores de serviço privado que atuam na orla da Barra da Tijuca.
O principal alvo da operação é um servidor da Secretaria de Fazenda da prefeitura, lotado na Coordenadoria de Controle Urbano (CCU). Ele exigia de professores 10% das mensalidades dos alunos para que fosse autorizada a prática de beach tennis, vôlei de praia, treinamento funcional e outras atividades.
##RECOMENDA##Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, endereços vinculados ao acusado. A Justiça também determinou o afastamento do servidor das funções fiscalizatórias. A investigação começou há um ano, após denúncia da própria Prefeitura do Rio de Janeiro.
“Dono de tudo”
Os agentes também constataram que o acusado solicitava, inclusive, a prestação de contas de lista de presença dos participantes, alegando que todo o espaço público da praia da Barra da Tijuca era de sua supervisão e responsabilidade.
Durante as buscas, nesta quarta-feira, foram apreendidos telefones, documentos e eletrônicos na residência do alvo. As equipes também estão realizando diligências na sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, para obter outros elementos e provas dos crimes. As investigações continuam para apurar o possível envolvimento de outros servidores na prática da extorsão e identificação das vítimas. A ação ainda está em andamento.