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A presidente Dilma Rousseff (PT) enfrentou novos protestos na manhã desta sexta-feira (6) no Rio de Janeiro. Cerca de 50 servidores federais em greve fizeram um ato durante a inauguração de uma unidade da Coordenação de Emergência Regional no Hospital Miguel Couto, no Leblon, zona sul do Rio.

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar chegaram ao local junto com a comitiva presidencial. Dilma entrou pelos fundos do prédio, enquanto os manifestantes, principalmente das áreas de saúde e educação, protestavam do lado de fora.

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Mais cedo, um grupo de estudantes, que reivindicavam a destinação de 10% do PIB para a Educação, gritaram palavras de ordem justamente no início do discurso de Dilma, na inauguração de novas unidades do programa "Minha Casa Minha Vida, em Triagem, na zona norte.

No Hospital Miguel Couto, o elevador que levaria a presidente, o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, e o secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Cortes, apresentou problemas e o grupo teve de subir pelas escadas para conhecer a nova unidade, que fica ao lado do hospital Miguel Couto.

Cerca de 30 policiais de uma unidade de elite da polícia boliviana fizeram um motim nesta quinta-feira, expulsaram seus comandantes e tomaram o quartel, ao lado das suas mulheres. Os policiais pedem salários mais altos. O quartel fica a apenas 100 metros do palácio presidencial da Bolívia.

Os policiais pedem que seus salários sejam igualados aos dos soldados e também uma aposentadoria que cubra 100% do salário que recebiam na ativa. Na Bolívia, um policial recebe US$ 144 por mês e os policiais não se acalmaram com um aumento de 7% concedido pelo governo neste ano. Um porta-voz dos amotinados, Edgar Ramos, disse que outros 500 policiais ao redor da capital aderiram ao motim e ocuparam quartéis e delegacias.

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O governo negou que parte da polícia tenha se amotinado. O ministro da Casa Civil, Carlos Romero, disse em declarações à Agência Boliviana de Informação (ABI), do governo, que "alguns setores" tentam aumentar os protestos feitos pelas mulheres de alguns policiais.

As informações são da Associated Press.

Milhares de paquistaneses entraram em confronto com a polícia e atearam fogo à casa de um deputado nesta terça-feira, o terceiro dia consecutivo de violentos protestos contra os cortes de energia que atormentam o país no período mais quente do ano.

Após anos de baixo investimento e má gestão no setor de energia, muitos paquistaneses recebem apenas algumas poucas horas de eletricidade por dia. Parte da população da província de Punjab, que é governada pela oposição, acredita que a região sofre mais com os blecautes do que o resto do país, o que tem gerado protestos cada vez mais violentos.

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Policiais e testemunhas disseram que os tumultos aconteceram em duas áreas de Punjab, onde moradores recebem quatro horas de eletricidade por dia. Milhares de manifestantes invadiram a casa de um deputado local, Riaz Fatiyana, e atearam fogo. Ele afirma que os policiais não fizeram nada para impedir o ataque, acusação negada pela polícia.

No distrito vizinho de Khanewal, a policia utilizou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que revidaram atirando pedras. Eles tentavam incendiar o escritório da companhia de energia local. De acordo com a polícia, cerca de 30 pessoas ficaram feridas nos protestos.

O governo tenta resolver a precária situação energética. O presidente Asif Ali Zardari reuniu-se nesta terça-feira com autoridades para discutir maneiras de resolver a crise. No entanto, os tumultos acontecem ao mesmo tempo que a Suprema Corte do Paquistão decidiu que o primeiro-ministro Yousuf Reza Gilani deve deixar o cargo, em razão de uma condenação anterior de obstrução à Justiça. As informações são da Associated Press.

Dezenas de milhares de trabalhadores italianos marcharam neste sábado em Roma para protestar contra os cortes na aposentadoria, a elevação de impostos e as reformas trabalhistas impostas pelo governo tecnocrata de Mario Monti, bem como para exigir empregos mais estáveis, particularmente para os jovens.

A manifestação organizada pelos principais sindicatos trabalhistas do país surgem um dia após os últimos esforços de Monti para evitar o contágio da crise de dívida da Europa. O gabinete do governo aprovou nesta sexta-feira medidas avaliadas em 80 bilhões de euros (US$ 100 bilhões) para estimular o crescimento econômico, modernizar o setor público notavelmente inchado e reduzir a dívida nacional.

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Nos sete meses em que esteve no poder, Monti implementou dolorosos cortes na aposentadoria, reformas trabalhistas para tornar mais fácil a contratação de funcionários e aumentos da carga tributária.

As medidas repercutiram no bolso dos italianos, que já enfrentam tempos difíceis e uma taxa de desemprego entre jovens de 36%. Neste sábado, Monti afirmou que as iniciativas sinalizaram o início da "fase dois" do programa de seu governo, para impulsionar o crescimento de uma economia já mergulhada na recessão. Somente na semana passada, estatísticas oficiais confirmaram que a economia italiana teve contração de 0,8% no primeiro trimestre, o pior desempenho em três anos.

Na marcha deste sábado repleta de bandeiras de sindicatos e balões, trabalhadores mais velhos lamentaram o fato de que as suas aposentadorias não conseguem sustentá-los até o fim do mês e seus filhos têm poucas opções de emprego. "Eles estão tornando as mesmas pessoas mais pobres, o povo aposentado", disse Emilio Scappini, condutor de trem aposentado. Ele disse que a sua filha recebe míseros 400 euros (US$ 505) por mês. "Mas não é apenas ela, todos os jovens. E Monti não entendeu isso." As informações são da Associated Press.

Milhares de mulheres protestaram contra os planos do governo da Turquia de limitar o aborto que os críticos acreditam que, na prática, resultará em uma proibição. Cerca de 3 mil mulheres de 20 a 60 anos se reuniram em uma praça no distrito de Kadikoy, em Istambul, carregando cartazes com os dizeres "Meu corpo, minha escolha" e gritando slogans contra o governo. Muitas estavam acompanhadas do marido ou namorado.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o aborto é um assassinato. Relatos indicam que seu governo está trabalhando em uma legislação que proíba a operação após quatro semanas da concepção, exceto em casos emergenciais. Atualmente o aborto é legal na Turquia até dez semanas após a concepção.

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"Ninguém tem o direito de abortar um feto", disse Erdogan em um discurso no sábado. Na quinta-feira o ministro da Saúde, Recep Akdag, causou forte reação ao afirmar a jornalistas que, se necessário, o governo inclusive tomaria conta dos bebês de vítimas de estupro, mas no sábado ele declarou que não quis dizer que as vítimas de aborto não podem fazer aborto.

Analistas afirmam que Erdogan está buscando uma estratégia delicada de aumentar o poder regional da Turquia com uma população grande. Ao mesmo tempo, dizem, quer equilibrar a demografia turca diante da alta taxa de natalidade entre os curdos do país, o que é uma fonte de preocupação já que os rebeldes curdos pedem a autonomia da região sudeste. As informações são da Associated Press.M

Dois monges tibetanos atearam fogo ao próprio corpo em frente ao Templo de Jokhang, ponto turístico em Lhasa, marcando os primeiros casos recentes de autoimolação para protestar contra o domínio chinês na bem vigiada capital tibetana, noticiou uma emissora dos EUA nesta segunda-feira. De acordo com a agência oficial da China, Xinhua, um dos monges morreu devido às queimaduras.

Houve pelo menos 34 autoimolações desde março do ano passado para chamar a atenção a respeito das restrições da China impostas ao budismo e para pedir o retorno do líder espiritual tibetano, o Dalai Lama, que está exilado. A maioria das autoimolações ocorreu em áreas tibetanas densamente povoadas na China, mas somente uma havia ocorrido no próprio Tibet, e, até então, nenhuma na capital.

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Os protestos se tornaram raros no Tibet e em Lhasa particularmente devido à ação ostensiva da polícia que intensificou suas operações desde que os tumultos contra o governo irromperam em Lhasa, em 2008. As autoridades chinesas não confirmaram os protestos. As informações são Associated Press.

Centenas de egípcios, incluindo um candidato à presidência do país, começaram neste domingo uma greve de fome de 24 horas, para protestar contra a prisão de quase 300 pessoas detidas em uma manifestação e que correm o risco de um julgamento militar.

O protesto acontece dias antes da primeira eleição presidencial no Egito após a queda de Hosni Mubarak, na qual deve ser eleito o governo que substituirá a atual junta militar que lidera o país.

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Os manifestantes temem que as forças armadas vão continuar usando os tribunais militares para julgar civis e, desta forma, atacar oponentes. Os militares afirmam que os tribunais são essenciais para manter a ordem depois do levante popular que levou à queda de Mubarak.

Neste domingo, manifestantes, ativistas, profissionais da imprensa e outros simpatizantes se reuniram no sindicato dos jornalistas no Cairo para mostrar apoio às 300 pessoas que foram presas no início deste mês, após um protesto na frente do Ministério da Defesa, durante o qual um soldado foi morto.

Ontem, o grupo Humamn Rights Watch disse que os manifestantes presos no início do mês foram agredidos e torturados. "As autoridades militares não têm noção de limites sobre o que podem fazer", afirmou a organização em comunicado.

Khaled Ali, de 40 anos, um candidato à presidência que representa para muitos o rosto do movimento jovem, disse que também vai participar das 24 horas de greve de fome. Ele é o mais novo dos 13 candidatos na disputa, que começa nos dias 23 e 24 deste mês. Entre os manifestantes também estão o legislador Ziad el-Oleimi e o apresentador de TV Reem Magued. As informações são da Associated Press.

 

Ativistas espanhois enfurecidos com uma sombria perspectiva econômica planejam manifestações em todo o país para marcar o aniversário de um ano do movimento de protesto que inspirou grupos similares em outros países.

A Espanha enfrenta profundas dificuldades econômicas. O país está em recessão e o desemprego gira em torno de 25%, taxa mais alta entre os 17 países que têm o euro como moeda.

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Os manifestantes, em sua maioria jovens, pretendem ocupar a praça Puerta del Sol, em Madri, na noite de sábado, e permanecer no local por três dias. Mas autoridades dizem que não permitirão que ninguém acampe durante a madrugada. Cerca de 2 mil policiais estão de plantão na capital.

Os protestos começaram em 15 de maio de 2011, atraindo centenas de milhares de pessoas que se diziam parte do Movimento dos Indignados. As manifestações se espalharam por vários países da Europa, à medida que crescia um sentimento anti-austeridade. As informações são da Associated Press.

Vladimir Putin assumiu nesta segunda-feira um novo mandato como presidente da Rússia, numa breve cerimônia no Kremlin, enquanto a polícia tentava conter centenas de manifestantes contrários ao governo nas ruas de Moscou.

Putin, de 59 anos, vem comandando o país desde 2000, primeiro como presidente e, depois, como primeiro-ministro nos últimos quatro anos. Ele permanecerá no poder até 2018, com a opção de se reeleger.

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"Eu considero os serviços prestados à pátria e nossa nação o significado de minha vida", disse Putin, durante discurso a 3 mil convidados no Kremlin.

Apesar das inéditas medidas de segurança adotadas no centro da capital russa, como a interrupção do trânsito de veículos e o fechamento de estações de metrô, pelo menos 1 mil ativistas da oposição tentaram realizar protestos ao longo da rota que a carreata de Putin seguiu até o Kremlin. Muitos usavam a fita branca que simboliza o movimento anti-Putin.

Os manifestantes, divididos em diversos grupos, entraram em confronto hoje com a polícia russa e cerca de 120 deles foram presos, incluindo o líder oposicionista Boris Nemtsov.

A cerimônia de posse veio um dia depois de um grande protesto que atraiu mais 20 mil pessoas, menos do que nas manifestações que precederam sua eleição em março, mas sinalizando que a frustração com a volta de Putin ao Kremlin ainda não passou. O protesto de domingo acabou descambando para a violência quando parte dos manifestantes tentou marchar em direção ao Kremlin. Na ocasião, mais de 400 manifestantes foram detidos pela polícia.

Depois de fazer o juramento com a mão sobre uma cópia vermelha da Constituição russa, Putin declarou seu compromisso com a democracia. "Queremos viver e vamos viver em um país democrático, onde todos têm a liberdade e oportunidade de exercerem seu talento e trabalho, sua energia. Nós queremos viver e vamos viver numa Rússia bem sucedida, respeitada pelo mundo como um parceiro confiável, aberto, honesto e previsível", disse, ao ser empossado.

Dmitry Medvedev, que serviu como presidente da Rússia nos últimos quatro anos, resumiu seu mandato com um curto discurso durante a cerimônia. "Trabalhei como prometi ao fazer o juramento: abertamente e com honestidade, observando os interesses do povo, fazendo o possível para que (os russos) fossem livres e olhassem para o futuro com confiança", disse.

A expectativa é que Putin nomeie Medvedev como primeiro-ministro nesta terça-feira. As informações são da Associated Press.

Cairo, 06 - Milhares de pessoas realizaram um protestos no centro do Cairo nesta sexta-feira em apoio a Hazem Abu Ismail, candidato salafista à presidência do Egito que pode ser retirado da disputa porque sua mãe tinha cidadania norte-americana.

Pela lei eleitoral do país, todos os candidatos à presidência, seus pais e esposas devem ter apenas cidadania egípcia.

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"As pessoas querem Hazem Abu Ismail! Não à manipulação!", gritavam os manifestantes após caminharem pelo centro do Cairo até a praça Tahrir, epicentro do levante de 2011 que derrubou o presidente Hosni Mubarak.

Os manifestantes, dentre os quais havia mulheres vestidas com o véu islâmico, carregavam fotografias de Abu Ismail e levantavam os braços em condenação às tentativas de desqualificação do candidato.

Abu Ismail lançou sua candidatura em 30 de março com uma grande carreata que terminou na sede da comissão eleitoral, no Cairo.

O chefe da comissão, Hatem Begato, disse na quinta-feira que a agência havia recebido informações que a mãe de Ismail "havia usado um passaporte norte-americano para viajar para e a partir do Egito" antes de morrer.

Arquivos serão examinados nos dias 12 e 13 de abril e qualquer candidato que não se enquadrar nos requisitos será informado, disse a comissão. Os recusados terão 48 horas para fazer uma apelação, antes do anúncio da lista final de candidatos, em 26 de abril.

Abu Ismail defende uma rígida interpretação do Islã, semelhante à praticada na Arábia Saudita, e se tornou uma figura conhecida no Cairo, já que pôsteres seus adornam muitos carros e micro-ônibus.

A eleição presidencial de maio vai marcar o início da entrega do poder pelos militares e a eleição de um líder civil, após o levante que derrubou Mubarak.

Abu Ismail deve concorrer com candidatos islamitas mais moderados, como Khairat El-Shater, da Irmandade Muçulmana, assim como pessoas ligadas ao antigo regime como Amr Mussa, que foi ministro de Relações Exteriores.

Os islamitas fizeram grandes avanços desde a queda de Mubarak, conquistando a maioria nas duas casas do Parlamento.

O Partido da Liberdade e da Justiça, braço política da Irmandade Muçulmana, conquistou a maior parte dos assentos nas eleições parlamentares no início do ano, mas os salafistas conseguiram, sozinhos, quase um quarto das cadeiras. As informações são da Dow Jones. (Priscila Arone)

Ativistas contrários às medidas de austeridade do governo da Grécia planejam nesta quinta-feira novos protestos na principal praça da capital, Atenas, após o suicídio de um idoso que deixou um bilhete criticando os políticos pela grave crise financeira do país.

Mais de 1,5 mil pessoas se reuniram e entraram em confronto com a polícia ontem na Praça Syntagma, horas depois de um farmacêutico aposentado de 77 anos se matar no local com um tiro na cabeça.

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Novas manifestações, que deverão contar com a participação de ativistas de mídia social e estudantes, estão marcadas para hoje.

No bilhete que deixou, o idoso disse que não tinha mais como sobreviver com sua aposentadoria e que esperava que os gregos "pegassem em armas e enforcassem os traidores" na praça. O suicídio aconteceu a poucas centenas de metros da entrada do prédio do Parlamento grego.

A Grécia está em seu quinto ano de uma grave recessão econômica, que se agravou com uma série de medidas de austeridade que o país adotou para atender as exigências de seus credores internacionais da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. As informações são da Associated Press.

As manifestações pelo Dia do Jovem Combatente no Chile tiveram como saldo centenas e detidos, 22 feridos e distúrbios em algumas partes do país, informou o governo.

O subsecretário do Ministério do Interior, Rodrigo Ubilla, informou que os protestos de rua, que começaram na manhã de quinta-feira e se intensificaram durante a noite nos subúrbios, com barricadas e enfrentamentos com a polícia, resultaram na detenção de 228 pessoas.

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Também ocorreram cortes de energia e queima de automóveis. Alguns manifestantes portavam armas de fogo. Mas Ubilla lembrou que a série de manifestações pela Dia do Jovem Combatente - que lembra o assassinato por policiais dos irmãos Rafael e Eduardo Vergara Toledo, de 18 e 20 anos, em 1985 -, foi menos intensa que nos anos anteriores.

"Se compararmos com as manifestações dos anos anteriores, esta foi menos violenta, com menos gente, com menos pontos de conflito", afirmou ele. Nos protestos de 2011, então considerados os mais tranquilos em vários anos, foram detidas 97 pessoas.

Em algumas cidades do interior também ocorreram protestos e prisões. Em Santiago, os piores distúrbios foram registrados em bairros populares, como na Vila Francia, onde os irmãos foram assassinados.

Ubilla disse que chamou a atenção o uso de armas de fogo por alguns dos manifestantes e que muitos eram menores de idade.

Três policiais foram processados e condenados pelas mortes dos irmãos, assassinados após uma série de manifestações, em 29 de março de 1985, contra a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Eles cumprem penas que vão de 10 a 15 anos numa prisão especial, nas proximidades de Santiago. As informações são da Associated Press.

A saída dos militares da reserva que estavam no Clube Militar, na Cinelândia, no Centro do Rio, foi liberada com o apoio da Polícia Militar. Os PMs fizeram um corredor para que os militares caminhassem do prédio até a entrada do metrô, na estação Cinelândia, a poucos metros do Clube Militar, protegidos pelos manifestantes, que reclamam do evento, comemorativo do golpe militar de 1964.

Ao saírem, os militares são alvo de protestos dos manifestantes que cercaram o prédio. Aos gritos, eles chamam os militares de "covardes" e "assassinos".

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Centenas de estudantes universitários saíram às ruas nesta terça-feira na cidade de Jalalabad, localizada no leste do Afeganistão. Os manifestantes protestavam contra a violência praticada por um soldado dos EUA que, na madrugada do domingo, matou 16 civis na Província de Kandahar.

Nos primeiros protestos de rua desde o massacre, cerca de 400 pessoas gritavam palavras de ordem como "morte à América, morte a Obama", numa referência ao presidente dos EUA. Os manifestantes também pediam que o sargento que cometeu os crimes fosse julgado em público. no Afeganistão. As informações são da Dow Jones.

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Os russos voltaram a fazer, neste sábado, um grande protesto contra as eleições presidenciais vencidas por Vladimir Putin. Os opositores denunciam a fraude na votação para favorecer o atual primeiro ministro.

Milhares de pessoas se reúnem no centro de Moscou. Cerca de 2.500 policiais estão nas ruas para reforçar a segurança. As manifestações começaram em dezembro do ano passado depois das eleições parlamentares.

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Na votação presidencial do último fim de semana, as denúncias de irregularidades se repetiram. Na última segunda-feira, mais de 500 pessoas foram detidas nos protestos.

A Fundação Procon recebeu pelo menos 200 denúncias até esta quinta-feira de consumidores sobre o aumento abusivo nos preços dos combustíveis nos postos de São Paulo. Os estabelecimentos elevaram os valores da gasolina e do etanol após caminhoneiros autônomos paralisarem as entregas em protesto contra a restrição na Marginal do Tietê, iniciada na segunda-feira (5).

De acordo com o órgão, 70 postos de combustíveis foram fiscalizados desde então e nove gerentes foram detidos pela Polícia Civil, sob suspeita de se aproveitarem da crise para aumentar os preços da gasolina e etanol. Um dos estabelecimentos, na zona norte, passou a cobrar quase R$ 5 por litro de gasolina.

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Caso seja confirmado que o posto cometeu crime contra economia popular, o local será multado e o caso encaminhado ao Ministério Público. O valor da multa varia entre R$ 400 a R$ 6 milhões. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, artigo 39, inciso X, é considerada como prática abusiva "elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços".

A definição cabe aos postos que aumentaram o valor dos combustíveis cobrado do consumidor no segundo dia de paralisação dos transportadores do produto. Para denunciar a prática o consumidor deve exigir a nota fiscal. Na capital paulista, o consumidor pode tirar dúvidas ou denunciar a cobrança indevida pelo telefone 151.

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, prevê normalizar em até quatro dias as entregas de combustíveis na região da Grande São Paulo.

Em nota, a companhia destaca que 230 caminhões saíram de suas bases em São Paulo e em Barueri nas últimas 24 horas. O volume transportado por esses veículos corresponde a 40% do que é movimentado diariamente, segundo a companhia. Mais cedo, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), entidade que representa os distribuidores, projetou que o pleno abastecimento dos postos seja restabelecido em um prazo de 3 a 5 dias.

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"A Raízen reitera que não mede esforços para restabelecer, o mais breve possível, os estoques de combustíveis necessários para atender a demanda da maior cidade do país", destacou a companhia em nota. A Raízen mantém a política de priorizar o abastecimento aos considerados serviços essenciais, categoria na qual se enquadram os aeroportos, o transporte público, ambulâncias e veículos de coleta de lixo. Além de abastecer os postos da própria rede, a Raízen também entrega combustível para postos de outras bandeiras, situação que também começa a ser normalizada.

O frentista de um posto de combustível, localizado na Rua Alfredo Pujol, em Santana, na zona norte de São Paulo, foi levado à delegacia na manhã de hoje, por aumento dos preços nas bombas de combustível.

Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), na noite de ontem, um consumidor acostumado a abastecer no posto percebeu o aumento nos combustíveis e com uma nota fiscal registrou boletim de ocorrência no DPCC na noite de ontem.

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As equipes foram para o local no começo da manhã, pois o posto estava fechado desde as 22 horas de ontem. O proprietário e o gerente do posto não foram localizados e o frentista foi conduzido ao DPCC para esclarecimentos.

Será aberto um inquérito policial que investigará o caso. O dono ou o gerente do estabelecimento poderão ser responsabilizados penalmente por crime contra a economia popular, por obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações.

Transportadores de cargas do interior já traçam rotas alternativas para entrar na cidade de São Paulo driblando a restrição do tráfego de caminhões na Marginal do Tietê adotada pela Prefeitura. O custo do transporte, no entanto, aumenta até 10%.

O operador Josias Alves, da Central de Fretes Valdecir, de Sorocaba, usou a internet, mais as informações dos próprios motoristas, para estabelecer um caminho alternativo até o Parque Novo Mundo, na zona norte da capital. A entrega, de peças para caminhões, tinha de ser feita até as 17 horas de hoje. "Achei um caminho usando o Rodoanel até o final e seguindo pelos bairros até o início da Dutra, mas a carreta vai rodar quase 60 quilômetros a mais entre ida e volta", disse.

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Ele prevê que a restrição na Marginal vai sobrecarregar o Rodoanel. "Vai piorar um trânsito que já está complicado". Alves pesquisou rotas fora dos bloqueios também para outros bairros da capital, usando a Rodovia Raposo Tavares até o bairro Butantã. De qualquer forma, segundo ele, o custo aumenta. "O trajeto inclui ruas que não são próprias para o tráfego de caminhões", disse.

O gerente comercial da MB Transportes, João Jacob, conta que duas carretas com combustível que seguiriam para São Paulo ficaram retidas hoje. A empresa atua no interior e na capital. "Conseguimos carregar, mas a carga não pôde seguir, pois havia risco", disse. Segundo ele, os operadores de logística da empresa também já detectaram rotas paralelas para driblar a restrição da Prefeitura e possíveis bloqueios. "Dá para chegar, mas o custo do frete vai subir de 5% a 10%", alertou.

Os três principais líderes do movimento oposicionista da Rússia enfrentam audiências nesta terça-feira, após serem liberados da prisão. Eles haviam sido detidos após protestos em massa contra a vitória de Vladimir Putin na eleição presidencial.

O blogueiro e ativista anticorrupção Alexei Navalny disse que estava entre os 250 manifestantes detidos pela polícia de Moscou na Praça Pushkin, no centro da cidade. Outras 300 pessoas foram presas em São Petersburgo. As detenções ocorreram na segunda-feira, após os protestos contra a eleição que garantiu o terceiro mandato a Putin.

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Sergei Udaltsov, outro líder de oposição, ironizou a obrigação de prestar contas à Justiça. "Eu tenho que ir ao tribunal às 10h (3h no horário de Brasília). Mas estou com muito sono", disse. Observadores europeus afirmam que a eleição de domingo foi distorcida em favor de Putin desde o seu início. As informações são da Dow Jones.

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