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A demanda por gasolina em muitos postos na Flórida e em outros Estados do sudeste dos EUA afetados pelo furacão Idalia caiu drasticamente na quarta-feira, 31, enquanto que muitos motoristas enfrentaram a tempestade que causou inundações generalizadas e danos pelo vento em toda a região, segundo dados da OPIS. No final do dia, o furacão foi rebaixado para a categoria de tempestade tropical.

O número de postos de gasolina na Flórida abertos na quarta-feira ficou entre 25% a 35% abaixo do número de terça-feira, de acordo com a OPIS. Na área costeira de Big Bend, na Flórida, onde o Idalia atingiu a costa na quarta-feira como uma tempestade de categoria 3, e em regiões ao norte, muitos postos de gasolina que estavam abertos ao meio-dia de terça-feira estavam inativos na quarta-feira.

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Os dados da OPIS também mostraram que, até as 8h de quinta-feira, 4.727 estações na Flórida foram consideradas ativas, uma queda de 30% em relação ao mesmo horário de terça-feira.

Começou nesta quarta-feira (24) o mutirão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para monitorar postos de combustíveis que não reduziram os preços médios de venda de gasolina e diesel, após a queda de preços promovida pela Petrobras.

No dia 16 de maio, a Senacon emitiu um ofício aos Procons estaduais e municipais, solicitando esse monitoramento em postos de combustíveis de todo o país. O documento instruía as unidades do Procon a fazerem um levantamento detalhado dos preços.

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No dia 18, foi anunciado que o mutirão iniciaria nesta quarta-feira. Durante o evento, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse que a redução anunciada pela Petrobras e pelo governo federal foi adotada com o objetivo de beneficiar toda a população, e não de favorecer um setor que, segundo ele, “talvez seja o mais cartelizado da economia brasileira”.

O secretário tem reiterado críticas contra “fraudes e abusos” que, segundo denúncias apresentadas à Senacon, estariam sendo praticadas por postos de combustíveis. No ofício encaminhado aos Procons, Damous disse que não aceitará situações desse tipo.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que haverá "mão firme do governo para que a queda do preço chegue na bomba".

Formulário

A Senacon abriu um canal de denúncias contra postos de gasolina. Nos primeiros dias, mais de mil denúncias de preços abusivos foram registradas.

Para fazer a denúncia, basta preencher um formulário simples, com dados básicos do denunciante e da empresa denunciada. O formulário foi disponibilizado na internet no site da Senacon.

Redução

Na segunda-feira (15), a Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina que encerrou a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação.

No dia seguinte, a empresa anunciou redução R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passou de R$ 3,46 para R$ 3,02. A redução do preço médio da gasolina foi de R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78, valor também pago pelas distribuidoras.

Com a nova política da estatal, as referências de mercado coloca o custo alternativo do cliente como prioridade na precificação; e considera o valor marginal para a Petrobras, tendo por base custos e oportunidades observadas em diversas etapas da atividade, entre elas, produção, importação e exportação de produtos.

As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação "ótima" da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.

Segundo a estatal, os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) irá fiscalizar postos de gasolina para garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas. 

A Petrobras anunciou redução de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 e a redução do preço médio da gasolina de R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78, valor também pago pelas distribuidoras. 

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A declaração do ministro ocorre após a empresa estabelecer o fim da política de atrelar os preços dos combustíveis às variações do mercado internacional, chamada Preço de Paridade de Internacional (PPI). 

“Teremos a mão firme do governo para que o preço chegue na bomba. O brasileiro tem que ser beneficiado por esse esforço do governo do presidente Lula de impulsionar e criar uma política nacional de preços dos combustíveis justa com o povo brasileiro”, afirmou o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).  

Ele informou que teve reuniões com a ANP para tratar da fiscalização. “Não vamos transigir. Aqueles que, porventura, tentarem capturar essa conquista dos brasileiros e brasileiras que são combustíveis mais baratos, serão punidos com rigor da lei.” 

Na terça-feira (16), a Petrobras anunciou nova estratégia comercial para definição de preços de diesel, gasolina e gás, aprovada pela diretoria executiva da companhia. A nova estratégia acaba com o Preço de Paridade de Internacional (PPI), a política de preços que, desde 2016, atrelava os preços médios dos combustíveis que a Petrobras vende às distribuidoras às variações dos produtos no mercado internacional, entre outros fatores, para proteger a empresa quanto aos riscos operacionais do setor. 

Crítico do PPI, Alexandre Silveira disse que a política era uma barreira para a Petrobras se tornar mais competitiva e cumprir o papel social previsto em lei. “Não fazia nenhum sentido e amarrava a maior petroleira do Brasil em um preço de referência que, muitas vezes, impedia a Petrobras de ser competitiva, inclusive dentro do Brasil. Ela tem que, além de ser uma empresa estável, ter lucro natural para se tornar cada vez mais moderna, competitiva e perene, tem que cumprir seu papel social”.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), notificou na terça (3) e quarta-feira (4) oito entidades representantes de postos de combustíveis em três estados do país para explicar o aumento no preço da gasolina. Elas têm 48 horas a partir do recebimento da notificação para dar respostas ao ministério.

São cinco entidades no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Paraná. Trata-se de associações, federações e um sindicato, todos representantes de proprietários de postos ou distribuidores de combustíveis.

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A notificação foi feita através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Após receber as respostas, a secretaria as analisará e, segundo o ministério, “adotará as providências que se fizerem necessárias”. O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a medida hoje em conversa com jornalistas. Para ele, livre mercado não significa “liberou geral” na definição de preços dos combustíveis.

“Houve uma notificação realizada ontem para que as entidades representativas do setor prestem informações sobre porque houve tais reajustes, as razões. Não há dúvida de que é um regime de livre mercado, mas liberdade no sentido jurídico da palavra, não é um 'liberou geral'. Tem regras. E essas regras estão no Código de Defesa do Consumidor. Daí essa notificação preliminar”, defende o ministro.

Segundo Dino, a depender da resposta dessas entidades, processos podem ser abertos e resultar em punições, sanções, caso esteja caracterizado o abuso de poder econômico.

Até a próxima quinta-feira (22), 120 postos de combustível do estado do Rio de Janeiro serão fiscalizados pela Operação Petróleo Real. Policiais e órgãos de controle atuarão nos seguintes municípios: Rio de Janeiro, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Itaboraí, Maricá, Resende, São João de Meriti, Niterói, Cabo Frio, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Araruama e Petrópolis.

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, serão fiscalizadas a qualidade dos combustíveis, a validade dos produtos, a aferição das bombas de abastecimento, a regularidade da emissão de notas fiscais e a transparência na divulgação dos preços ao consumidor, além de normas de segurança.

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Também serão investigadas possíveis infrações administrativas e criminais como formação de cartel. As ações são executadas por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

“A população também pode denunciar caso o posto não esteja cumprindo com as determinações de transparência e divulgação nos preços ao consumidor. A comunicação é realizada por meio da internet”, reforçou o ministro.

Etapas

A primeira etapa da Operação Petróleo Real ocorreu no Distrito Federal nos dias 10, 11 e 12 de agosto, quando foram fiscalizados 93 postos de combustível. A ação resultou em 136 autuações. A previsão, de acordo com o ministério, é de que a fiscalização siga em outros estados brasileiros.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que vai começar a visitar postos de gasolina a partir desta segunda-feira, 18, para verificar se houve redução dos preços após a sanção do projeto de lei que estabelece teto na cobrança do ICMS dos combustíveis.

"Se postos repassarem (diminuição do ICMS), teremos um dos combustíveis mais baratos do mundo. No mínimo, gasolina tem que baixar R$ 0,79 (por litro). Demos um prazo (para redução nos preços) e pretendo visitar postos a partir de amanhã", afirmou o presidente em entrevista a jornalistas na frente do Palácio da Alvorada, em Brasília, neste domingo, 17.

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Bolsonaro tem incentivado a população a fazer vídeos nos postos de gasolina para atestar a redução no preço dos combustíveis. O governo editou um decreto que obriga os estabelecimentos a exibirem nas notas fiscais os preços praticados em 22 de junho em comparação com os valores atuais. Oito partidos ingressaram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a norma, considerada eleitoreira.

A redução nos preços é uma das esperanças de Bolsonaro para frear a escalada da inflação, considerada um dos principais entraves para a melhora nos seus índices de popularidade e nas pesquisas eleitorais, lideradas ainda com folga pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro ainda reclamou sobre as críticas de que a gasolina era mais barata nos governos do petista. "Pessoal não faz atualização monetária quando diz que, com Lula, gasolina era R$ 2,60", disse. O presidente voltou a dizer que os governadores da região Nordeste, a maioria apoiadores de Lula, estão contra a redução do ICMS. "Todo Nordeste está com resistência (a reduzir ICMS); começou com bancada do PT no Senado", pontuou.

Governadores de 11 Estados apresentaram uma ação no STF solicitando que a Corte considere inconstitucional a lei que mudou as regras de incidência do ICMS sobre combustíveis. Assinam o pedido os governadores de Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul.

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto obrigando que os postos revendedores de combustíveis deverão informar aos consumidores, "de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível", os preços dos combustíveis antes e depois da lei que impôs teto de 17% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). É o que informa texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (7).

Desta forma, de acordo com o Palácio do Planalto, os consumidores poderão comparar os valores com os preços praticados no momento da compra. O decreto entra em vigor nesta quinta-feira.

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Termina neste sábado (7) o prazo para que postos de combustíveis em todo país se adequem à regra de exibir preço com duas casas decimais, e não mais com três, como costuma ocorrer. A mudança foi determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), por meio da Resolução nº 858/2021, publicada em novembro do ano passado.

De acordo com a ANP, o objetivo da mudança “é deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira”.

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Assim sendo, acrescenta a agência, os preços deverão ser exibidos com duas casas decimais tanto no painel de preços quanto nos visores das bombas abastecedoras.

A ANP informa, no entanto, que nas bombas o terceiro dígito poderá ser mantido, desde que marcando zero e travado no momento do abastecimento. “Dessa forma, os postos não precisarão trocar os módulos das bombas, o que poderia acarretar custos aos agentes econômicos”, justificou a agência.

Na avaliação da agência, a mudança não implicará no valor final dos preços dos combustíveis, uma vez que a norma não trará “custos relevantes aos revendedores e nem restrições aos preços praticados”.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis) calcula que, com o aumento anunciado pela Petrobras, que passa a vigorar nesta sexta-feira (11), a gasolina nos postos de abastecimento deve subir para média de R$ 7,02 o litro no País, contra a média atual de R$ 6,57 por litro. Já o diesel vai subir para uma média de R$ 6,48 o litro, contra a média atual de R$ 5,60 o litro.

Os cálculos levam em conta o Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) que, a partir da sexta-feira, a gasolina será reajustada em 18,7%; o diesel, em 24,9% e o Gás Natural Liquefeito (GLP), 16% nas suas refinarias.

A partir desta segunda-feira (3) a capital paulista retoma a vacinação contra a Covid-19 e a influenza em toda a sua rede de saúde. Estarão abertos os megapostos, drive-thrus e farmácias parceiras, das 8h às 17h, e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) todos os postos aplicam a primeira dose (D1), a segunda dose (D2) e doses adicionais (DAs) contra a Covid-19. A vacinação contra a gripe está liberada desde o dia 28 de dezembro para qualquer pessoa com mais de seis meses de idade e que não tenha se vacinado em 2021. Não há necessidade de intervalo entre a aplicação de vacina contra Covid-19 e contra influenza, podendo até receber as duas no mesmo dia.

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De acordo com o balanço da secretaria, até o momento, foram aplicadas na capital 23.967.633 doses de vacina contra Covid-19, sendo 10.677.600 D1, 9.940.907 D2, 332.998 DUs e 3.016.128 DAs. A cobertura vacinal está em 109,2% para D1 ou DU, em 103,4% para D2 ou DU, e em 32,7% para DA. Em adolescentes, foram aplicadas 930.511 D1, com cobertura vacinal de 110,2%, e 732.033 D2 (86,7%).

Desde a intensificação da vacinação contra a influenza, que teve início no dia 24 de dezembro, até o dia 31 de dezembro, foram aplicadas 276.398 doses na capital.

Mais informações e a lista dos postos de vacinação contra a covid-19 podem ser encontradas no site Vacina Sampa e contra a Influenza, no link.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro convocou nesta quarta-feira (24) todos os moradores da cidade com mais de 6 meses de idade a se vacinarem contra o vírus Influenza, causador da gripe. Segundo a secretaria, foram aplicadas 1.139.877 doses da vacina em 2021, o que equivale a 55,7% do público-alvo na cidade.

"Atenção, cariocas! Isso é uma convocação. Se você ainda não se vacinou contra a gripe, vá hoje mesmo ao posto de saúde mais próximo garantir a sua dose. Todas as pessoas com 6 meses de idade ou mais podem se vacinar", disse a secretaria em seu perfil no Instagram.

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O município enfatiza que quem faz parte do grupo prioritário da campanha de gripe e ainda não se vacinou deve procurar os postos imediatamente para se proteger contra a doença. São considerados prioritários crianças com 6 meses ou mais, trabalhadores ou profissionais de saúde, gestantes, puérperas e idosos.

Para receber a vacina, a população deverá procurar as clínicas da família e centros municipais de saúde, que estão abertos de segunda a sexta, das 8h às 17h. O imunizante será aplicado até o fim do estoque disponível.

O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Cláudio Salgado, anunciou nesta sexta-feira (12) que, a partir de terça-feira (16), os postos de vacinação contra a covid-19 na capital serão desativados. A vacinação, em Belém, ocorrerá apenas nas 48 unidades de saúde municipais.

A medida se deve ao elevado índice de vacinação da população, informa a Sesma por meio de suas redes sociais. De terça-feira em diante, acabam os chamados e a campanha especial. Qualquer pessoa poderá ser vacinada, tendo a partir de 12 anos, com a primeira, segunda ou terceira doses (desde que esteja no prazo correto). Basta procurar a unidade mais próxima de casa.

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"Esperamos não precisar de mais mutirões como esse e que nem tenhamos outras etapas da pandemia pelos próximos anos. Vamos manter o controle da covid-19 e de outras doenças com a vacinação e as campanhas, quando ocorrerem, não serão mais como esta que está encerrando", declarou Salgado.

Com informações da Sesma.

No primeiro - e, ao que tudo indica, único - dia em que permitiu aos atrasados escolherem o imunizante contra a covid-19, o Rio registrou recorde de vacinação em um único. Nesse sábado, ao todo, 123.352 pessoas foram vacinadas.

Na sexta-feira, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que a cidade contava com vacinas Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, e que "excepcionalmente" a cidade permitiria que quem ainda não tivesse se imunizado pudesse escolher a vacina no sábado. A vacinação englobou maiores de 12 anos e fez repescagem para todos as idades.

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A campanha surtiu efeito. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, 53,3 mil pessoas receberam a primeira dose, 57,7 mil pessoas a segunda dose, e 12,3 mil pessoas fizeram a dose de reforço.

Para Soranz, a autorização para que quem não tivesse tomado nenhuma das doses pudesse escolher o imunizante teve resultado direto nos números. "Sem dúvida tem relação. Algumas pessoas, por fake news e inverdades sobre a vacina, têm interesse em escolher a vacina, embora todas sejam seguras. Esse foi o único sábado em que excepcionalmente isso pôde acontecer", disse ele ao Estadão.

Na avaliação do secretário, o fato de a cidade estar exigindo a comprovação da vacinação para que as pessoas acessem locais de uso coletivo e pontos turísticos também teve influência.

"Muitas pessoas estão procurando os postos para se vacinar na repescagem justamente por conta do 'passaporte da vacina' para poder entrar em determinados locais. Mas o motivo pelo qual as pessoas estão procurando se vacinar atrasadas para a gente, da secretaria, não importa tanto. O que importa é que as pessoas venham se vacinar", declarou Soranz.

A corrida por gasolina desde a noite dessa quarta-feira (8) secou reservatórios dos postos de combustíveis no Recife e pegou consumidores de surpresa. Os longos engarrafamentos nas rodovias causados pelo bloqueio de caminhoneiros bolsonaristas deve atrasar o reabastecimento na capital.

"Não sabia que já tava nesse nível e aí fui pego de surpresa aqui. Vou ter que ir para um posto mais próximo, talvez com um preço um pouco mais caro para poder abastecer. Por mais que esteja 10%, 20% a mais, preciso do veículo e tenho que pagar o custo", asseverou o assessor financeiro Fábio Barbosa após a tentativa no posto BR da Avenida Conselheiro Aguiar, bairro de Boa Viagem, na Zona Sul.

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O gerente Carlos Eduardo confirmou que a disparada repentina da demanda lotou o estabelecimento até secar os tanques. "Eu recebi ontem gasolina pela manhã, tinha meu estoque para passar pelo menos três dias e, de repente, veio essa notícia da parada dos caminhoneiros e 19h começou a agonia, foi a madrugada toda até 10h e acabou meu combustível", explicou.

Sem gasolina para movimentar as caixas registradoras, ele se diz preocupado pela previsão da distribuidora, que só deve conseguir repassar o combustível por volta das 15h.

Para não se atrasar no trabalho, a cirurgiã dentista Maria Beatriz Almeida mudou o hábito e, para não enfrentar mais filas, abasteceu o carro com álcool. "Geralmente eu só coloco gasolina, mas diante dessa situação, como trabalho no interior, para não ficar em fila de posto, vou colocar álcool", apontou.

No Centro do Recife, a gasolina também se tornou artigo raro. Em dois postos da mesma franquia, localizados na Avenida Conde da Boa vista, nos cruzamentos com a Rua das Ninfas e com a Rua Oswaldo Cruz paralisaram as bombas temporariamente.

O Procon-PE realiza, nesta quinta-feira (9), fiscalizações em postos de gasolina do Grande Recife para identificar possíveis aumentos nos preços da gasolina. Ilegal, a prática de preços abusivos costuma ocorrer quando há aumento de demanda. Desde a quarta-feira (8), postos de gasolina em todo o Estado têm comportado filas de consumidores atípicas —principalmente para o período de alta no preço dos combustíveis — em função das paralisações dos caminhoneiros, que ocorreram em 15 Estados diferentes nas últimas 24h.

Segundo registrado pelas equipes do LeiaJá, unidades no Centro do Recife e na Zona Sul já apresentam desabastecimento temporário, em virtude da grande procura. Os relatos acontecem simultaneamente à operação do Procon, que deve ter fim apenas na tarde desta quarta (9). Segundo informou o órgão, os postos serão notificados e têm até 24h para apresentar notas fiscais referentes às vendas dos últimos dois dias. Caso confirmada a presença de preços abusivos, o Procon tomará as medidas cabíveis legalmente.

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As equipes seguirão para a Imbiribeira, na Zona Sul; Avenida Norte, na Zona Norte; e Avenida São Miguel, na Zona Oeste. O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, acompanhará a operação na Zona Norte. Paralelamente, o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), também associado à SJDH, realizará fiscalização de qualidade dos combustíveis nas regiões citadas.

O Procon frisa que, na operação desta quarta (8), não serão realizadas interdições, apenas notificações preliminares para uma avaliação posterior da situação de cada estabelecimento.

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Diante da disparada irregular no preço dos combustíveis no Recife, nesta quinta-feira (9), motociclistas reclamam dos reflexos do bloqueio de caminhoneiros em rodovias. Apesar do gasto menor em comparação aos carros, motos também formaram fila em postos na corrida por gasolina.

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O agente de limpeza pública, Valmerson Rodrigues, afirma que gastou R$ 100 para abastecer o tanque da moto com capacidade de aproximadamente 15 litros. "Todos os dias vou e volto do trabalho com ela, mas não tá compensando", observou.

Com os aumentos progressivos que jogaram o valor do litro da gasolina em torno de R$ 6,00 nos postos da região, ele diz que já pensou em abandonar a moto e voltar aos coletivos. Porém, a desconfiança na qualidade do serviço faz com que permaneça com o veículo, mesmo apertado em dívidas. "O transporte público também não é boa coisa para a gente depender", comentou.

Na espera pelo abastecimento entre os carros, o entregador Eryclis Teotônio aponta que houve um aumento literalmente da noite para o dia. Mesmo com ajuda de custo da empresa para o combustível, o gasto semanal de R$ 150 começa a não ser suficiente.

O medo do motociclista é que a paralisação dos caminhoneiros evolua para uma greve e gera uma situação ainda mais grave, como ocorreu em 2018. "A outra vez a gente ficou sem trabalhar também porque não conseguia colocar gasolina. Atrapalhou muito", recordou.

Após denúncias sobre o aumento abusivo, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) começou a fiscalizar postos espalhados pelo Recife com a presença do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

A prefeitura de Belém retoma nesta quinta-feira (19) a vacinação contra a covid-19. No dia 19, a imunização será com a segunda dose da AstraZeneca para o público agendado até o dia 25 de agosto. Na sexta-feira (20), a vacinação será exclusivamente para a aplicação da segunda dose para os trabalhadores da educação dos ensinos: especial, infantil, fundamental, médio e superior.

Veja os postos de vacinação

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Ao menos 50 dos 520 postos de saúde, ou 9,6%, estão sem vacina contra a covid-19 no início da tarde desta sexta-feira, 25, na cidade de São Paulo. Segundo dados da plataforma "Filômetro", a zona sul é a região mais afetada pelo desabastecimento, com 38 unidades de seus 159 postos que aguardam o remanejamento de doses para reiniciar a imunização.

Nesta sexta, a prioridade da Prefeitura é vacinar pessoas de 47 anos. Para isso, a gestão municipal conta com um lote de 100 mil doses, previsto para chegar na noite anterior. Desse total, 60 mil são da AstraZeneca e 40 mil da Pfizer, imunizante que precisa ficar armazenado em temperaturas muito baixas.

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Entre os locais que interromperam a vacinação, estão quatro drive-thrus (Arena Corinthians, Clube Atlético Monte Líbano, Shopping Campo Limpo e Shopping Jardim Sul) e dois megapostos (Centro Empresarial São Paulo e Shopping Ibirapuera). O horário de referência usado pela reportagem foi 12h30.

Na Vila Andrade, região da favela de Paraisópolis, todas as cinco unidades interromperam o atendimento ao público. Já em Moema, os dois postos estão funcionando, embora com "filas grandes", de acordo com a plataforma.

As demais sete unidades desabastecidas ficam na zona leste. Os distritos afetados são: Itaquera, São Miguel, Aricanduva, Sapopemba, Vila Formosa, Pari e Carrão, com um posto fechado cada.

O Filômetro também aponta que há alta procura pelo imunizante em pelo menos 51 locais, todos com filas longas. A plataforma foi desenvolvida pela gestão Ricardo Nunes (MDB) para informar a população sobre a situação dos postos de saúde em tempo real.

O balanço aponta, ainda, que todos os dez postos do centro estão abertos, mas três registram "fila grande" e dois, "fila média". Na zona oeste, as 30 unidades funcionam, mas 14 têm filas médias ou grandes.

A situação dos postos de saúde é dinâmica e varia com fatores como procura pelo imunizante, estoque disponível e tempo hábil para chegar novas doses. Na quinta-feira, a capital paulista chegou ao menos 114 postos fechados, principalmente na periferia, às 13 horas - ou um a cada cinco.

Na ocasião, a Prefeitura atribuiu o cenário à alta adesão da campanha e também à entrega em cima da hora do lote que seria usado naquele dia. O Estadão procurou a Secretaria Municipal da Saúde nesta sexta e aguarda retorno.

O vereador do Recife, Tadeu Calheiros (Podemos), usou a tribuna da Câmara Municipal para denunciar que os postos do programa Estratégia Saúde da Família da capital pernambucana estão sem tubos de coletas para exames básicos. Segundo Tadeu, a situação já se arrasta por semanas e segue sem prazo de resolução.

“Testes de HIV, por exemplo, não estão sendo feitos. O pré-natal das gestantes está sendo prejudicado. É inaceitável uma situação dessa, precisa-se de mais atenção para determinados insumos básicos na rede pública de saúde que não podem faltar”, observou o vereador.

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“Ainda mais em um período que estamos vendo crescer exponencialmente os casos de dengue, zika e Chikungunya. Os pacientes ficam desamparados, angustiados. Por isso, faço o apelo para que a PCR providencie esses materiais com a máxima urgência”, emendou Tadeu Calheiros.

Além disso, em seu pronunciamento, Tadeu fez questão de lembrar ainda que os profissionais de saúde sofrem com ambientes insalubres e remunerações defasadas; além de não terem EPIs adequados, férias, pagamento de insalubridade e nem a devida assistência para saúde mental.

*Com informações da assessoria de imprensa

Passou a funcionar nessa sexta-feira (4) o novo posto de vacinação contra a Covid-19 do Recife, localizado no Bloco A da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista, que tem acesso pelas ruas do Príncipe, Afonso Pena e do Lazer. Com isso, a capital pernambucana passa a dispor de 20 pontos de imunização, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30.

Atualmente, o plano de vacinação da cidade contempla mais de dez grupos diferentes, podendo ou não considerar comorbidades. Já se vacinaram pessoas idosas acima de 60 anos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e trabalhadores desses lugares; e jovens PcD a partir dos 18 anos. Estão em vacinação trabalhadores da saúde; pessoas com comobirdades na faixa etária dos 18 a 59 anos; gestantes e puérperas e pessoas com deficiência (geral).

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Também entraram na atualização do módulo do plano municipal trabalhadores dos transportes rodoviário, aéreo, metroviário, ferroviário e portuário; trabalhadores da educação dos ensinos Básico, Profissionalizante e Superior, de instituições públicas ou privadas; pessoas em situação de rua; trabalhadores na limpeza urbana; forças de segurança e salvamento; caminhoneiros e trabalhadores da assistência social. O último grupo incluído, na última quarta-feira (2), foi o de pessoas com 50 anos ou mais, independente de comorbidades.

É possível verificar detalhes sobre os grupos de vacinação, realizar agendamento e conhecer outras informações sobre o combate à Covid-19 no Recife através do site https://conectarecife.recife.pe.gov.br/recife-vacina/. No mesmo endereço também é possível verificar o posto mais próximo da região desejada. Verifique a documentação necessária.

É também possível se conectar através do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS.

Postos de vacinação

Além da Unicap, as salas de vacinação estão localizadas na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura.

Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte.

Vacinação

O Recife já recebeu 432.956 doses da Coronavac, vacina produzida pelo Butantan;  405.890 da AstraZeneca, produzida no Brasil através da Fiocruz, em parceria com laboratório europeu; e 30.066 da Pfizer, produzida pelo laboratório alemão BioNTech. Foram aplicadas, no total, 698.295 doses, para 465.249 pessoas vacinadas. Completaram a imunização necessária, com duas doses, 233.049 pessoas.

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