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Uma das duas integrantes detidas do grupo punk russo Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova, retomou nesta sexta-feira (18) a greve de fome ao retornar ao campo de trabalho que já havia criticado por suas condições. "Nadia reiniciou a greve de fome, depois de ser enviada à colônia IK-14", anunciou o marido da detenta, Piotr Verzilov.

Nadezhda Tolokonnikova fez uma greve de fome em setembro durante oito dias, para protestar pelas condições de detenção no mesmo campo de trabalho, onde ela denunciou que havia sido reduzida a uma situação de quase escravidão. Ao ser hospitalizada em 1º de outubro, a artista encerrou a greve. "Consideramos o retorno à colônia uma grave degradação de sua situação", afirmou Verzilov.

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O marido da Tolokonnikova disse que as autoridades penitenciárias haviam prometido aos advogados que ela seria enviada a outro centro de detenção. "É uma decisão política, uma vingança", afirmou. Tolokonnikova acusa o diretor adjunto do campo, Yuri Kuprianov, de tê-la ameaçado de morte depois que divulgou uma carta na qual denunciava as condições de detenção.

Segundo ela, as prisioneiras são sistematicamente humilhadas e obrigadas a trabalhar 16 ou 17 horas por dia, vivendo em condições de higiene precárias. A carta recordou os gulags soviéticos e provocou polêmica na Rússia.

Um sacerdote ortodoxo de 75 anos, muito crítico à hierarquia eclesiástica e que defendeu o grupo punk Pussy Riot, foi assassinado na segunda-feira em Pskov (noroeste da Rússia), indicou nesta terça-feira a polícia local.

"O cadáver do sacerdote Pavel Adelgueim foi encontrado na noite de segunda-feira em Pskov com ferimentos causados por facadas" perto de uma igreja, indicou à AFP a polícia da cidade de Pskov, na fronteira com os países bálticos.

Segundo os investigadores, o religioso foi assassinado por um jovem com problemas psiquiátricos que teria se alojado em sua casa por três dias. O homem, nascido em 1986, foi hospitalizado depois de ter se ferido com a faca, segundo a mesma fonte.

A morte de Pavel Adelgueim, que esteve preso no gulag (campo de trabalhos forçados) na época soviética e que era conhecido por suas críticas aos líderes da igreja ortodoxa, causou grande comoção em todo o país.

"O último sacerdote livre do Patriarcado de Moscou foi assassinado", escreveu o arquidiácono Andrei Kuraiev, um dos blogueiros ortodoxos mais conhecidos.

Adelgueim havia criticado várias vezes as relações entre a Igreja ortodoxa e o Estado russo. Também foi um dos signatários de uma carta na qual várias personalidades do país pediam que o patriarca da Rússia defendesse as jovens do grupo Pussy Riot, condenadas por cantar uma oração punk na catedral de Cristo Salvador de Moscou na qual pediam que a Santa Virgem expulsasse Putin do poder.

"Estas mulheres desmascararam a mentira da Igreja ortodoxa russa e sua relação pouco natural com a Federação da Rússia", escreveu recentemente Adelgueim em seu blog.

Duas das jovens, que queriam denunciar "a cumplicidade da Igreja e do Estado", cumprem atualmente uma pena de dois anos em uma colônia penitenciária.

Um tribunal de apelação russo rejeitou nesta sexta-feira a libertação antecipada de Nadejda Tolokonnikova, integrante do grupo Pussy Riot, que cumpre uma pena de dois anos de campo por uma "oração punk" contra Putin, anunciou a agência pública de informações jurídicas Rapsi.

"Rejeitaram a libertação antecipada de Tolokonnikova, seguirá presa até o fim da pena", escreveu em sua conta no Twitter um integrante do grupo Voina, vinculado às Pussy Riot.

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Uma porta-voz da Suprema Corte da Mordóvia confirmou a decisão do tribunal em uma conversa por telefone à AFP.

A agência Rapsi também confirmou esta informação de Saransk (Mordóvia, 650 km a leste de Moscou), onde o tribunal de apelação esteve em sessão.

Diante do tribunal, Nadejda Tolokonnikova se manteve firme em suas convicções e assumiu seus atos.

"Rejeitarei minha condenação até o fim. Levarei o caso à Suprema Corte russa", declarou Tolokonnikova.

"Não reconheço minha culpa e não a reconhecerei nunca", disse, citada pela agência Rapsi.

"Considero que não se trata de um erro, como afirma a administração do campo, mas de uma força, já que tenho princípios e vou defendê-los", acrescentou Tolokonnikova.

Tolokonnikova foi detida em março de 2012 junto a Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich, também integrantes do grupo feminista Pussy Riot, por terem cantado uma "oração punk" na catedral de Cristo Salvador de Moscou em 21 de fevereiro de 2012.

Na oração, as Pussy Riot pediam que a virgem expulsasse Putin do poder. ltp.lap.zm/it/ma

Mais de 100 artistas de renome, entre eles Madonna, Adele, Elton John e Bryan Adams, lançaram nesta segunda-feira um apelo em favor da libertação de duas integrantes da banda feminista punk Pussy Riot, detidas por sua atuação num protesto contra o governo russo.

Entre os músicos famosos que assinaram este pedido auspiciado pela Anistia Internacional também aparecem artistas como Joan Baez, Björk, Bono, Tracy Chapman, The Clash, Peter Gabriel, PJ Harvey, Billy Joel, Angelique Kidjo, Mark Knopfler, Annie Lennox, Massive Attack, Alanis Morissette, Youssou N'Dour, Yoko Ono, Radiohead, Patti Smith, Bruce Springsteen e Sting.

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Em uma carta aberta dirigida as duas integrantes do grupo punk rock russo, Maria Alejina, de 25 anos, e Nadejda Tolokonikova, de 23 anos, estes famosos músicos expressaram seu apoio e denunciaram um "julgamento terrivelmente injusto".

"Mesmo entendendo que uma ação de protesto realizada em um local de culto pode provocar a indignação, pedimos que as autoridades russas revisem as severas penas pronunciadas, com o objetivo de que (as duas mulheres) possam se reunir com seus filhos e familiares", acrescentam os artistas.

"Sua força, valentia e determinação são uma fonte de inspiração para todos nós", conclui a carta.

Este apelo foi divulgado dias antes da audiência de apelação, que irá ocorrer nesta semana e que pode terminar com uma eventual libertação das duas Pussy Riot.

Uma das integrantes da banda russa de punk rock Pussy Riot foi hospitalizada nesta terça-feira (27), no sétimo dia de uma greve de fome realizada em protesto contra o que considera ser uma campanha de perseguição contra ela.

Maria Alekhina foi transferida para um hospital da colônia prisional da cidade de Berezniki, nos Montes Urais, informou à Associated Press Pyotr Verzilov, que visitou a colônia nesta terça-feira. Ele é marido de uma das companheiras de banda de Alekhina. A greve de fome teve início da quarta-feira, depois que ela ter sido impedida de participar de sua própria audiência de fiança. O tribunal, que fica do outro lado da rua da colônia penal, negou sua libertação.

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As três integrantes da banda - Alekhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich - foram condenadas no ano passado por "vandalismo motivado por ódio religioso" por um protesto improvisado contra Vladimir Putin no interior da principal catedral de Moscou. Posteriormente, Samutsevich foi libertada após apelar da sentença. No mês passado, um tribunal da província de Mordovia negou fiança a Tolokonnikova, que é casada com Verzilov.

Em carta datada de segunda-feira (26) e publicada por seus advogados, Alekhina disse que as autoridades prisionais tentam colocar as demais detentas contra ela ao intensificar a segurança antes de sua audiência de fiança. Anteriormente, as presidiárias podiam entrar e sair livremente de seus locais de trabalho, mas agora elas têm de esperar até uma hora pela escolta dos guardas, informou a advogada de Alekhina, Irina Khrunova. A espera impede cuidados médicos imediatos quando as detentas se ferem durante a confecção de uniformes. As informações são da Associated Press.

Uma das integrantes do grupo musical russo Pussy Riot anunciou, nesta quarta-feira (22), que iniciou uma greve de fome, depois que a justiça impediu sua presença em uma audiência sobre o pedido de liberdade antecipada.

"Me declaro em greve de fome e insisto em minha participação nesta audiência", escreveu no Twitter Maria Alekhina, que cumpre pena de dois anos por uma "oração punk" contrária ao presidente Vladimir Putin na catedral de Moscou, em fevereiro de 2012.

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"Proíbo meus advogados que participem nos debates até que me levem ao tribunal para assistir à audiência", completou a jovem. O anúncio foi publicado na conta do Twitter do grupo russo Voina, que apoia as Pussy Riot.

O tribunal municipal de Berezniki (Urais) iniciou nesta quarta-feira a análise da demanda de libertação antecipada apresentada por Alekhina sem a presença da demandante, apesar dos pedidos da cantora para assistir ao debate.

O tribunal negou a demanda e permitiu que ela acompanhasse a audiência por videoconferência. Alekhina, que denunciou uma "violação" de seus direitos, pediu a saída do juiz Mikhail Chagalov, que preside a audiência, mas a demanda também foi negada.

Uma das duas jovens do grupo Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, que cumpre uma pena de dois anos em um campo de prisioneiros por uma oração punk contra o presidente russo Vladimir Putin pediu nesta sexta-feira sua liberdade condicional, alegando que já havia passado tempo suficiente na prisão.

"Já passei tempo suficiente no campo, estou cansada de estudá-lo, seis meses é uma pena suficiente", declarou esta mulher de 23 anos, citada pela agência Ria Novosti, durante a audiência no tribunal Subovo-Polianski, na região de Mordovia (640 km a leste de Moscou).

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No entanto, reiterou que se negava a reconhecer sua culpa e se arrepender.

Segundo a legislação russa, toda pessoa condenada pode obter uma libertação condicional depois de ter cumprido a metade de sua pena. Este é o caso de Nadejda Tolokonnikova, que já havia cumprido seis meses de prisão provisória antes de sua condenação.

Sua advogada, Irina Jrunova, destacou perante o juiz que a jovem tem uma filha pequena.

"Ela tem uma família, uma criatura. Sua filha precisa dela, é indispensável que a família possa se reunir outra vez para permitir que a menina se desenvolva plenamente", alegou.

A defesa também leu um chamado assinado por vários defensores dos direitos humanos, incluindo a ex-dissidente soviética Liudmila Alexeeva, e o diretor da organização não governamental Memorial, Oleg Orlov.

"Nós consideramos inútil continuar isolando Tolokonnikova da sociedade", afirmam na carta.

Nadejda Tolokonnikova, Maria Alekhina e Ekaterina Samutsevich foram presas em fevereiro de 2012 na Catedral de Cristo Salvador de Moscou, onde dançaram e cantaram uma oração punk pedindo à Santa Virgem que expulsasse Putin para denunciar um coluio entre a Igreja ortodoxa e o poder político.

A polícia russa prendeu nesta quinta-feira na catedral de Moscou duas mulheres encapuzadas que queriam lembrar o aniversário da oração punk realizada pelo grupo Pussy Riot contra Vladimir Putin, informaram meios de comunicação russos.

Irina Katsuba e Elena Volkova, duas professoras universitárias, estavam em uma delegacia de polícia de Moscou ao meio-dia desta quinta-feira.

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"Serão liberadas após um interrogatório", declarou um porta-voz da polícia citado pela agência Interfax.

"Colocamos capuzes e tentamos colocar flores diante do iconóstáse", contou Katsuba ao site de informação Gazeta.ru.

Ao ser interrogada pela polícia, afirmou: "Celebramos o aniversário de um acontecimento que mudou nosso país".

No dia 21 de fevereiro de 2012, três jovens integrantes do grupo Pussy Riot, Nadejda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alekhina, subiram ao altar da catedral ortodoxa de Cristo Salvador em Moscou e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse do poder o então primeiro-ministro e hoje presidente russo Vladimir Putin.

Em agosto de 2012, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internação em um campo por "hooliganismo motivado por ódio religioso".

Após um processo em apelação em outubro, Samutsevich foi libertada, mas o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes do grupo.

As integrantes do grupo russo Pussy Riot interpuseram uma ação perante a Corte Europeia de Direitos Humanos denunciando a violação de seus direitos fundamentais no julgamento na Rússia, afirmou à AFP sua advogada. "A demanda foi enviada à Corte Europeia de Direitos Humanos sobre a violação da Convenção Europeia de Direitos Humanos", declarou a advogada Irina Khrunova.

Segundo as três demandantes, no julgamento foram violadas várias disposições da Convenção Europeia, que garante a liberdade pessoal, a liberdade de expressão e o direito a um julgamento justo, além de proibir a tortura. Em fevereiro de 2012, três jovens integrantes do grupo Pussy Riot, Nadejda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alejina, subiram ao altar da catedral ortodoxa do Cristo Salvador, em Moscou, e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse o presidente russo, Vladimir Putin, no poder.

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Em agosto, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internamento em um campo por "hooliganismo motivado por ódio religioso". Após um processo em apelação em outubro, Samutsevitch foi libertada, enquanto o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes.

Uma das integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, Nadezhda Tolokonikova, que cumpre uma pena de dois anos de prisão em um campo, foi hospitalizada para que sejam realizados exames médicos, anunciou nesta sexta-feira à AFP o serviço federal penitenciário russo (FSIN).

"Tolokonikova não está doente. Foi hospitalizada a pedido próprio e de seu advogado para se submeter a exames médicos em um hospital para detidos", indicou à AFP uma porta-voz do FSIN.

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A porta-voz não informou a data de sua hospitalização.

Outra integrante do grupo, Yekaterina Samutsevich, colocada em liberdade em outubro, indicou nesta sexta-feira à rede de televisão Dojd que Tolokonikova "sofria há muito tempo com dores de cabeça que podem ser consequência de uma doença grave".

Em fevereiro de 2012, três jovens integrantes do grupo Pussy Riot, Nadezhda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alyokhina, subiram ao altar da catedral ortodoxa do Cristo Salvador em Moscou e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse o presidente russo, Vladimir Putin, do poder.

Em agosto, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internamento em um campo por "hooliganismo motivado por ódio religioso".

Após um processo em apelação em outubro, Samutsevitch foi libertada, enquanto o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes.

Uma das duas jovens do grupo Pussy Riot encarceradas foi transferida da prisão onde cumpre sua pena para um "lugar seguro", depois de se queixar de más relações com outras presas, indicou nesta sexta-feira a administração penitenciária.

Maria Alekhina, 24 anos, condenada a dois anos de prisão por uma "oração punk" anti-Putin, "foi transferida quarta-feira à noite para um local seguro, depois de escrever para as autoridades da penitenciária pedindo para ser transferida", disse à AFP um representante da administração da penitenciária da região de Perm (1.400 quilômetros a leste de Moscou).

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"A razão da transferência é que ela tem más relações com outras presas", acrescentou.

Ele indicou ainda que ela permanecerá afastada por três meses, a menos que deseje voltar.

"Depois disso, a administração da prisão irá considerar o que fazer", disse ele.

O tabloide Komsomolskaya Pravda informou, por sua vez, que Maria Alekhina se queixou a sua família por telefone de ameaças de outras detentas e pediu apoio a organizações de defesa dos direitos humanos.

Segundo as agências de notícias russas, ela está neste momento em confinamento solitário, mais isso não foi confirmado pela administração da prisão.

Piotr Verzilov, marido de Nadejda Tolokonnikova, a outra jovem presa, disse à AFP que um advogado havia encontrado Maria Alekhina e confirmado que ela tinha sido transferida para uma cela solitária após um conflito com outras detentas.

"Algumas presas disseram que ela iniciou uma greve de fome", relatou.

As três membros do Pussy Riot foram condenadas em agosto por "incitação ao ódio religioso" e por "perturbação da ordem" por terem cantado em fevereiro na catedral de Moscou uma "oração punk" pedindo que Virgem Maria a "derrubasse" o presidente Vladimir Putin do poder.

Em 10 de outubro, a pena das duas foi confirmada depois de uma primeira apelação, enquanto a da terceira foi convertida em multa.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta sexta-feira que as duas jovens do grupo punk Pussy Riot, condenadas a dois anos de detenção por uma 'oração' irreverente contra o presidente Vladimir Putin, não deveriam estar na prisão, informaram as agências russas.

"Se eu tivesse sido o juiz, não as teria enviado para a prisão. Simplesmente porque considero que não é justo que estejam privadas da liberdade. Já passaram muito tempo na prisão, agora basta", disse.

Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, e Maria Alyokhina, 24, estão presas em uma colônia penal nas proximidades de Mosocu.

Ao mesmo tempo, Medvedev destacou que a questão não depende dele porque o caso está nas mãos da justiça e dos advogados das duas jovens.

"Elas têm o direito de apelar e penso que os advogados farão isto. E o tribunal tem o direito de examinar esta questão profundamente e tomar uma decisão", afirmou o chefe de Governo russo.

Medvedev repetiu que considera as integrantes do grupo punk Pussy Riot "extremamente desagradáveis". Em setembro, ele disse que o grupo provocava "náuseas", mas que considerava "inútil" mantê-las na prisão.

Duas integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por uma oração contra Vladimir Putin em uma catedral de Moscou, foram enviadas a campos de prisioneiros afastados da capital russa, nas regiões de Perm e de Mordovia.

A informação foi confirmada pela advogada das jovens, Violetta Volkova.

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Nadya Tolokonnikova, 22 anos, foi enviada para Mordovia, e Maria Alyokhina, 24, para Perm.

As duas foram condenadas em agosto a dois anos de reclusão em um campo de prisioneiros por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso, ao lado da terceira integrante do grupo, Yekaterina Samutsevich, de 30 anos.

As condenações de Tolokonnikova e Alyokhina foram confirmadas no julgamento da apelação em 10 de outubro. A pena de Samutsevich foi retirada e ela foi libertada.

Em fevereiro, as jovens cantaram uma oração "oração punk" contra o presidente russo Vladimir Putin na catedral do Cristo Salvador de Moscou.

Uma das integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, Yekaterina Samutsevich, considera sua recente libertação como uma vitória e luta por suas duas companheiras condenadas a dois anos de detenção por cantar uma "oração" contra Vladimir Putin em uma catedral, explicou em uma entrevista à AFP.

"Me sinto bem, mas estou cansada porque as pessoas não param de pedir que eu me pronuncie" sobre este assunto, disse na sexta-feira Samutsevich, em Krasnogorsk, próximo a Moscou.

Samutsevich e as outras duas integrantes do grupo, Nadejda Tolokonikova e Maria Alejina, foram condenadas no dia 17 de agosto a dois anos de prisão por causa de uma "oração punk" contra Putin cantada em fevereiro na Catedral do Cristo Salvador de Moscou, uma pena muito criticada pelos países ocidentais.

No julgamento de apelação, no dia 10 de outubro, Samutsevich escolheu uma nova advogada que alegou que sua cliente não pode ter participado da "oração" já que foi detida uns quinze segundos depois de chegar à igreja com sua guitarra. Esse argumento permitiu que ela fosse libertada, já que o tribunal transformou sua pena de dois anos de prisão em condicional.

Yekaterina Samutsevich nega que suas colegas, que tiveram suas condenações confirmadas, sintam inveja ou tenham cortado o contato com ela.

"Como entendemos tudo isso como grupo, ou seja, as três, é uma vitória. Pelo menos uma de nós foi libertada, ainda que com uma pena condicional", afirmou.

"Vamos lutar, é claro, para que Macha e Nadia também sejam libertadas", acrescentou. "Vamos mostrar inteligência e lutar com métodos legais".

Samutsevich acredita que as Pussy Riot continuarão com suas ações, mas, talvez sem ela em primeiro plano, por medo de perder sua condicional no caso de uma nova infração.

"Gostaria de participar, mas tenho que ser prudente. Estar ativa no grupo não significa apenas participar em todos os atos", afirmou.

Um tribunal libertou uma das cantoras do grupo punk russo Pussy Riot, mas confirmou as penas de dois anos de detenção para as outras duas, condenadas por "incitação ao ódio religioso" depois que interpretaram uma "oração punk" contra Vladimir Putin em uma catedral de Moscou.

O presidente do tribunal de apelação municipal de Moscou ordenou a libertação de Yekaterina Samutsevich (30 anos), depois de comutar a pena de dois anos de prisão por uma condicional.

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As condenações das outras duas jovens, Nadezhda Tolokonnikova (22) e Maria Alyokhina (24), permaneceram inalteradas após o julgamento em apelação.

Nadezdha Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alyokhina foram acusadas de "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso" no tribunal municipal de Moscou. As três cantaram em fevereiro na catedral de Cristo Salvador, perto do Kremlin, uma "oração punk" que pedia à Virgem a "expulsão" de Vladimir Putin do poder.

O julgamento em apelação começou em 1º de outubro, mas o tribunal adiou o processo depois que Yekaterina Samutsevich anunciou que havia rompido a relação com os advogados por divergências sobre a estratégia de defesa.

"Não queríamos ofender os fiéis", declarou Samutsevich em uma área protegida por vidro, ao lado das outras duas acusadas.

"Se isto aconteceu, pedimos desculpas. Nossa ação foi política. Devo responder pelo que eu fiz", completou, de maneira tranquila.

"Nós três somos inocentes, estamos na prisão por nossas opiniões políticas", declarou Alyokhina, que pediu, assim como Samutsevich, a anulação do julgamento em primeira instância e liberdade.

A terceira, Tolokonnikova, declarou que também estava disposta a pedir desculpas se ofendeu alguém, mas que o "arrependimento é impossível, pois seria reconhecer que nossa ação é antirreligiosa, o que não é o caso".

Yoko Ono anunciou nesta sexta-feira os nomes dos ganhadores de seu prêmio pela paz Lennon Ono, que será concedido na terça-feira, em Reikiavik, entre os vencedores estão Lady Gaga e as Pussy Riot.

Entre os ganhadores também figura o ensaísta americano John Perkins, assim como a título póstumo a ativista Rachel Corrie e o jornalista Christopher Hitchens, ambos americanos. "Lady Gaga não é apenas uma artista, também é uma ativista que usa sua arte para melhorar a comunicação no mundo", declarou Yoko Ono em um comunicado.

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Yoko Ono também concedeu seu prêmio às Pussy Riot, atualmente presas na Rússia. "A Pussy Riot está de pé de maneira firme em sua crença na liberdade de expressão. Quero trabalhar para sua imediata libertação", declarou Ono.

Tolokonnikova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, e Maria Alekhina, de 24 anos, as Pussy Riot, foram condenadas a dois anos de prisão em agosto passado por vandalismo e incitação ao ódio religioso depois de terem cantado uma espécie de oração contra o presidente russo Vladimir Putin em uma Igreja ortodoxa.

O vídeo da apresentação deu a volta ao mundo e inúmeras personalidades declararam seu apoio às cantoras. O prêmio "LennonOno" pela paz foi criado por Yoko Ono em 2002 em memória da militância de seu marido e é concedido a cada dois anos.

As roqueiras da banda russa Pussy Riot e o cineasta iraniano Jafar Panahi estão entre os cinco indicados para receber o Prêmio de Direitos Humanos Sakharov, anunciaram nesta terça-feira a Comissão de Relações Exteriores e a Comissão de Desenvolvimento do Parlamento Europeu.

O Prêmio Sakharov, que será entregue oficialmente em 12 de dezembro próximo, em Estrasburgo (leste da França) recompensa a cada ano um defensor dos direitos humanos e da democracia. O Parlamento revelará o nome dos três finalistas em 9 de outubro e o vencedor será escolhido em 26 de outubro pelos dirigentes dos grupos políticos do Parlamento Europeu.

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Além das Pussy Riot e de Panahi, indicado conjuntamente com a advogada iraniana Nasrin Sotudeh, os outros três candidatos são o militante bielorruso preso pela defesa dos Direitos Humanos, Ales Bialiatski, o advogado dos cristãos do Paquistão, Joseph Francis, e um grupo de três opositores ruandeses atualmente presos: Victoire Ingabire Umuhoza, Déogratias Mushayidi e Bernard Ntaganda.

A viúva de John Lennon, Yoko Ono, concedeu nesta sexta-feira seu prêmio pela paz "LennonOno" às Pussy Riot, atualmente presas na Rússia, em uma cerimônia em Nova York que contou com a presença do marido e da filha de uma das jovens cantoras punk.

"A Pussy Riot está de pé de maneira firme em sua crença na liberdade de expressão. Quero trabalhar para sua imediata libertação", declarou Ono ao entregar a distinção a Pyotr Verzilov, marido de Nadia Tolokonnikova, uma das cantoras.

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Verzilov, que é um artista de rua, viajou a Nova York com a filha Gera, de apenas 4 anos. "É uma honra incrível receber este prêmio de Yoko Ono e ver pessoas em todo mundo levantarem sua voz para mostrar seu apoio", declarou Verzilov.

Tolokonnikova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, e Maria Alekhina, de 24 anos, foram condenadas a dois anos de prisão em agosto passado por vandalismo e incitação ao ódio religioso depois de terem cantado uma espécie de oração contra o presidente russo Vladimir Putin em uma Igreja ortodoxa.

O vídeo da apresentação deu a volta ao mundo e inúmeras personalidades declararam seu apoio às cantoras. O prêmio "LennonOno" pela paz foi criado por Yoko Ono em 2002 em memória da militância de seu marido e é concedido a cada dois anos.

Os corpos de duas mulheres assassinadas foram encontrados sob uma mensagem exigindo liberdade para as integrantes da banda Pussy Riot, afirmaram autoridades russas nesta quinta-feira. O Comitê de Investigação da Rússia disse que as mulheres, de 76 e 38 anos de idade, foram mortas em seu próprio apartamento na semana passada, na cidade de Kazan, região central do país. As palavras "Free Pussy Riot", em inglês mesmo, estavam escritas em uma parede, "presumivelmente" com sangue.

Policiais alertam que o assassino deve estar tentando prejudicar a investigação ao desviar o foco para as punks feministas, mas a oportunidade foi imediatamente aproveitada pela imprensa russa e partidários do governo do presidente Vladimir Putin. Algumas publicações estamparam manchetes afirmando que simpatizantes da Pussy Riot "cometeram" ou "inspiraram" o duplo homicídio.

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Da prisão, as integrantes disseram no Twitter que "o que aconteceu em Kazan é horrível" e que o crime "ou é uma provocação horrenda ou um ato de psicopatia". No início do mês, um tribunal de Moscou condenou-as a dois anos de prisão por terem realizado uma "oração punk" contra Putin na principal catedral da capital russa. Suspeita-se que julgamento foi orquestrado pelo governo, o que causou pedidos de libertação das feministas em todo o mundo. As informações são da Associated Press.

TALLIN, Estônia (AFP) - Uma versão anti-Kremlin do famoso game "Angry Birds" foi criada por um estoniano para protestar contra a condenação a dois anos de prisão das três integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, opositoras do presidente russo, Vladimir Putin.

Magnus Vulp, criador do game "Angry Kremlins", afirmou que queria chamar a atenção para o destino das três cantoras, cuja condenação em Moscou ocasionou uma onda de protestos em todo o mundo.

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Em sua paródia do "Angry Birds", o game mais famoso do mundo para smartphones, Vulp convida os jogadores a disparar contra rebeldes, que se parecem com as Pussy Riot, com projéteis com a forma da cabeça de Putin e do patriarca ortodoxo russo Kiril.

O jogo, disponível no site www.imepilt.com, já foi acessado mais de 50.000 vezes, principalmente na Rússia e nos três países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), ex-repúblicas soviéticas que mantêm relações tensas com Moscou.

Um tribunal de Moscou condenou na sexta-feira passada a dois anos de prisão as três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, que enfureceram o Kremlin e atraíram as atenções do mundo todo por fazer uma "oração" ridicularizando o presidente Vladimir Putin na principal igreja da Rússia.

Maria Alyokhina, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich foram acusadas de "vandalismo motivado por ódio religioso" por sua performance do dia 21 de fevereiro.

Foto: AFP

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