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Uma alemã que viajou para a Síria quando adolescente para se juntar ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) começou a ser julgada por um tribunal de Halle, no leste da Alemanha, nesta terça-feira (25), acusada de cumplicidade em crimes contra a humanidade.

Agora com 22 anos, Leonora Messing está sendo processada por suspeita de que ela e seu marido, membro do EI, escravizaram uma mulher yazidi em 2015, na Síria.

Neste julgamento, que transcorrerá a portas e deve durar até meados de maio, Messing também é acusada de ter-se integrado a uma organização terrorista e de violação de leis sobre armas.

O caso gerou debate na Alemanha sobre como uma garota de 15 anos, de uma pequena localidade, conseguiu se radicalizar e se juntar à causa islâmica.

Messing fugiu de casa em março de 2015 e seguiu para a parte da Síria controlada pelo EI. Ao chegar a Raqa, então "capital" de facto do EI na Síria, tornou-se a terceira esposa de um alemão de sua região.

O pai de Messing, um padeiro da cidade alemã de Breitenbach, soube que sua filha havia se juntado ao islamismo radical ao abrir seu computador e ler seu diário, após seu desaparecimento.

Seis dias depois que ela partiu, seu pai recebeu uma mensagem, informando que sua filha "escolheu Alá e o Islã" e que "chegou ao califado".

- "Boa aluna" -

"Era uma boa aluna", disse seu pai, Maik Messing, à rádio NDR, em 2019. "Ia para um lar para idosos para ler para eles", contou.

A jovem levava uma vida dupla e frequentava, aparentemente sem o conhecimento dos pais, uma mesquita em Frankfurt.

Messing está entre os mais de 1.150 islâmicos que deixaram a Alemanha desde 2011, rumo à Síria e ao Iraque, segundo o governo alemão.

Seu caso despertou especial atenção por sua idade e porque seu pai concordou em colaborar com uma equipe da televisão e da rádio pública regional NDR.

O homem tornou públicas as milhares de mensagens trocadas com a filha, revelando que a jovem tentava, desesperadamente, fugir do "califado".

A Justiça alemã acusa-a de ter trabalhado durante três meses em um hospital do EI em Raqa e de ter "espionado" as esposas de combatentes para os serviços de Inteligência do grupo.

Ela também é acusada de envolvimento em crimes de tráfico de pessoas, pois seu marido "comprou" uma mulher yazidi de 33 anos e depois a vendeu. Após dar à luz duas meninas, Messing acabou detida em um acampamento controlado pelos curdos no norte da Síria.

Seu marido, Martin Lemke, foi capturado em 2019 pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, contaram Leonora Messing e outra de suas esposas à AFP.

A jovem foi repatriada em dezembro de 2020 e detida ao chegar ao aeroporto de Frankfurt. Depois, foi liberada.

A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (ALEMA) abriu concurso público com vagas para níveis médio e superior. As inscrições vão do dia 10 ao dia 14 de janeiro de 2022, por meio da página da Fundação Ceperj, responsável pelo certame. A taxa para as candidaturas custa R$ 95 para nível médio e R$ 140, superior. No entanto, os participantes podem solicitar isenção do pagamento.

O processo seletivo contará com as seguintes etapas: prova objetiva (eliminatória e classificatória) para todos os cargos e níveis, prova discursiva (eliminatória e classificatória) apenas para funções de nível superior, avaliação de títulos (classificatória para a função de consultor legislativo e prática (eliminatória e classificatória) para candidatos ao cargo de tradutor e intérprete de Libras.

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Entre os cargos para nível superior oferecidos pelo certame estão consultor legislativo, técnico de gestão administrativa em diversas especificações e assistente legislativo administrativo. Já as funções para nível médio são Assistente Legislativo Administrativo - Criador e Desenvolvedor de Web e Plataformas Digitais, Assistente Legislativo Administrativo - Criador e Desenvolvedor de Web e Plataformas Digitais e Assistente Legislativo Administrativo - Tradutor e Intérprete de Libras.

De acordo com o cronograma, disponibilizado no edital do concurso, as provas objetivas serão aplicadas em 24 de abril de 2022. Ainda segundo o documento, o resultado definitivo está previsto para 22 de agosto. Os candidatos selecionados receberão, a depender do cargo, remuneração que varia entre R$ 3.320,62 a R$ 14.178,80.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) disse lamentar a recepção dada pelo presidente Jair Bolsonaro a representante do partido alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), nesta manhã (26) em Brasília. Pelo Instagram, Bolsonaro aparece em foto sorrindo e abraçado com a deputada Beatrix von Storch e o marido no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda oficial.

Segundo a Conib, trata-se de partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as atrocidades nazistas e o Holocausto. "O Brasil é um país diverso, pluralista, que tem tradição de acolhimento a imigrantes. A Conib defende e busca representar a tolerância, a diversidade e a pluralidade que definem a nossa comunidade, valores estranhos a esse partido xenófobo e extremista", completa o texto.

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Na Alemanha, Beatrix - neta de Lutz Graf Schwer, ministro das Finanças de Hitler - é investigada pelo serviço de inteligência, acusada de propagar ideias neonazistas, xenofóbicas e extremistas. Na foto publicada nas redes sociais, a deputada escreveu: "Gostaria de agradecer ao presidente brasileiro a amistosa recepção e estou impressionada com sua clara compreensão dos problemas da Europa e dos desafios políticos de nosso tempo". De passagem pelo Brasil, Beatrix também se reuniu com outros deputados bolsonaristas como Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A alemã Hella Mewis, que trabalha com temas culturais em Bagdá, sequestrada no início desta semana, foi libertada durante a noite - informou o Exército iraquiano nesta sexta-feira (24).

"As forças de segurança conseguiram libertar a ativista Hella Mewis", disse o porta-voz militar iraquiano, Yahya Rasool, em um comunicado.

Ele não deu detalhes sobre as circunstâncias exatas da operação, a força que a executou, ou sobre os autores do sequestro.

De acordo com o porta-voz do Conselho Judicial Supremo do Iraque, o juiz Abdelsattar Bayraqdar, a operação teve o apoio de um tribunal de investigação em Bagdá. "Continuamos a investigar esse crime", acrescentou.

Mewis, que dirigia programas de arte no coletivo iraquiano Tarkib, foi sequestrada na tarde de segunda-feira (20) quando saiu do trabalho.

"Ela ia de bicicleta, quando dois carros, um deles uma van branca (...) usada por algumas forças de segurança, foram vistos sequestrando-a", disse uma fonte de segurança à AFP.

Policiais de uma delegacia próxima presenciaram o sequestro, mas não intervieram, acrescentou a mesma fonte.

A embaixada alemã em Bagdá ainda não se manifestou sobre o caso.

Uma amiga de Mewis disse à AFP que a artista havia manifestado sua preocupação. após o assassinato de Hisham al-Hashemi, um renomado intelectual iraquiano que havia apoiado os protestos contra o governo, no ano passado.

"Ela também estava muito envolvida nos protestos, por isso ficou nervosa após o assassinato" de Hashemi, afirmou a amiga Dhikra Sarsam.

Protestos contra o governo, considerado corrupto, inepto e comprometido com o Irã, invadiram as ruas de Bagdá e de todo país desde 2019.

Pelo menos 550 pessoas morreram nessas manifestações, em muitos casos baleadas por indivíduos até hoje não identificados. Dezenas de pessoas também foram sequestradas.

A Anistia Internacional classificou esses eventos como "uma crescente campanha letal de assédio, intimidação, sequestro e assassinatos deliberados de ativistas e manifestantes".

O termo "raça" cabe na Constituição de um país? Na Alemanha, o debate voltou a ser alimentado pela mobilização antirracista nos Estados Unidos e no mundo após a morte de George Floyd.

Os ecologistas, a segunda força política do país em intenções de voto, foram os primeiros esta semana a sugerir uma modificação da lei fundamental de 8 de maio de 1949, a fundação da Alemanha democrática com um conteúdo marcado para se opor radicalmente às perseguições dos nazistas contra as minorias.

"É hora de esquecer o racismo, todos juntos", proclamou o líder dos Verdes, Robert Habeck, em um texto publicado no jornal de esquerda Tageszeitung.

"Um forte sinal nesse sentido seria remover o termo 'raça' da lei fundamental", propôs, após numerosos protestos contra a discriminação após a morte de George Floyd.

Este homem negro de 46 anos, que morreu em 25 de maio em Minneapolis pelas mãos da polícia durante sua prisão, tornou-se um símbolo desse movimento global.

A passagem questionada da Constituição alemã é o artigo 3, segundo o qual "ninguém deve ser discriminado ou privilegiado por causa de seu sexo, ascendência, raça, língua, pátria, origem, crenças, opiniões religiosas ou políticas".

Para os ecologistas, "não há 'raças'. Existem seres humanos". E a Magna Carta, escrita no período pós-guerra, está impregnada de uma tendência racial dos seres humanos, herdeira do século XIX e hoje obsoleta.

A demanda, apresentada há alguns anos pela esquerda, ganhou força em fevereiro, após o ataque racista em Hanau, quando um alemão matou nove pessoas de origem estrangeira.

Os Verdes receberam o apoio da formação de esquerda radical Die Linke, do Partido Liberal FDP (direita) e também dos social-democratas (SPD), parceiros minoritários na coalizão do governo com os conservadores de Angela Merkel.

O influente diretor do Escritório Federal contra a Discriminação, Bernhard Franke, também pede sua exclusão e sugere substituí-lo por "discriminação racial" ou "atribuição racial", como já aconteceu em parte nos estados federais.

- Conter o racismo na prática

Até agora, à margem da questão, os conservadores da chanceler parecem evoluir nesse sentido.

O ministro do Interior, Horst Seehofer, um bávaro conhecido por suas posições muito conservadoras, disse estar "aberto a discussões".

"Não vou me interpor" ante uma possível mudança, disse ele na quarta-feira, opinando, porém, que se tratava de um debate teórico, quando o mais importante é "conter o racismo na prática".

Por sua vez, o ministério da Justiça, nas mãos dos social-democratas, defendeu o termo no contexto do pós-guerra.

"Claramente, não indica a existência de diferentes raças humanas ou qualquer aceitação a esse respeito, os pais e mães da lei fundamental estavam especialmente preocupados em enviar um sinal claro contra o viés racial" que existia sob o nacional-socialismo, justificou na quarta-feira um de seus porta-vozes, Stéphanie Krüger.

Segundo o seu ministério, o termo "raça" é também o "ponto de partida linguístico do termo racismo, contra o qual também queremos lutar".

Nesse debate, o jornal conservador Die Welt zombou: "Agora, alguns alemães fizeram um progresso tão maravilhoso que acham que a palavra 'raça' é insuportável (...) Mas não levam seus filhos para a escola onde há árabes e turcos, mas para um lugar onde encontram os mesmos que eles. É exatamente isso que precisa mudar".

O caminho para uma reforma constitucional é longo e requer maioria de dois terços do Parlamento.

O julgamento de uma alemã do Estado Islâmico acusada de crimes de guerra e de assassinato por deixar uma menina yazidi morrer de sede começou nesta terça-feira (9) na Alemanha.

Os advogados que representam a mãe da vítima, incluindo a anglo-libanesa Amal Clooney e a prêmio Nobel da Paz Nadia Murad, consideram este julgamento como "o primeiro no mundo pelos crimes cometidos pelo EI contra os yazidis", minoria religiosa perseguida e submetida no Iraque pelos jihadistas a partir de 2014.

O julgamento começou em Munique nesta terça.

A acusada, apresentada como Jennifer W., de 27 anos e que pode ser condenada à prisão perpétua, havia partido da Alemanha para se unir ao EI em setembro de 2014, segundo a acusação.

Entre junho e setembro de 2015, patrulhava, armada e equipada com um colete cheio de explosivos, para a polícia moral em Fallujah e Mossul, duas cidades iraquianas. Esta força velava pelo respeito das regras de trânsito e vestimenta fixadas pela organização.

- Presa graças ao FBI -

Nessa mesma época, ela e seu marido compraram uma menina de cinco anos e sua mãe, ambas da minoria yazidi, para explorá-las como escravas, segundo a acusação.

"Um dia que a criança estava doente, molhou seu colchão. O marido da acusada a castigou, prendendo-a sob um sol a pino, deixando-a morrer de sede de maneira atroz", explicou a Procuradoria em um comunicado.

"A acusada deixou seu marido fazer isso e não fez nada para salvar a menina", acusou.

Para o advogado da defesa, Ali Aydin, interrogado por "Der Spiegel", "a questão é, na realidade, saber se minha cliente teria podido fazer algo".

Segundo a imprensa alemã, Nora B., a mãe da vítima que vive refugiada na Alemanha, disse aos investigadores que a acusada interveio apenas quando já era tarde demais. Desidratada, a menina morreu.

Jennifer W. foi detida pelos serviços de segurança turcos em janeiro de 2016 em Ancara, quando tentava tramitar sua documentação na embaixada da Alemanha. Alguns dias depois foi extraditada para seu país de origem.

Foi colocada em detenção provisória em junho de 2018, após ser detida quando tentava chegar a territórios controlados pelo EI na Síria.

Segundo "Der Spiegel", foi durante esta última tentativa de chegar à Síria que a mulher contou sua vida ao motorista que a conduzia no Iraque. O motorista era um informante do FBI, e o carro estava repleto de microfones. A Procuradoria usou essas gravações para processá-la.

- 'Excessivo, mesmo para o EI' -

Nessa viagem, a mulher lhe teria contado sobre a morte da menina yazidi.

Em um comunicado conjunto, os advogados alemães da parte civil, Clooney e Murad, ex-escrava sexual do EI, reivindicam que Jennifer W. seja condenada por crimes contra a humanidade, tráfico de seres humanos e tortura.

As duas mulheres, que não estão em Munique nesta terça, lideram uma campanha internacional para fazer reconhecer os crimes contra os yazidis como genocídio.

"Este caso é importante para todos os sobreviventes yazidis. Cada sobrevivente com quem pude me reunir espera o mesmo: que os culpados sejam julgados (...) Este é, portanto, um grande momento para mim, para toda a comunidade yazidi", destacou Nadia Murad.

Na gravação do que disse Jennifer W., a mulher, segundo Der Spiegel, parece consciente da gravidade dos maus-tratos infligidos à menina. "Era excessivo, mesmo para o EI", teria dito.

De acordo com a revista, o grupo Estado Islâmico castigou fisicamente o marido da mulher por isso. O jornal Süddeutsche Zeitung noticiou que o homem, identificado como Taha Sabah Noori Al-J., estaria na zona fronteiriça turco-iraquiana.

A polícia do Afeganistão resgatou em Cabul uma mulher alemã de origem afegã sequestrada dois anos atrás por um homem que a enganou para levá-la da Europa. Segundo fontes do governo, ela foi torturada pelo sequestrador durante esse período.

A refém, identificada apenas como Rabia, foi resgatada depois que as autoridades detiveram o sequestrador por falsificar um passaporte, o que levou a uma investigação e à consequente libertação da mulher. Ela foi entregue à Embaixada da Alemanha em Cabul.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Igreja Católica alemã desculpou-se oficialmente nesta terça-feira, após a publicação de um relatório condenatório que denuncia o abuso sexual de mais de 3.600 menores durante décadas por membros do clero.

"Quero pedir desculpas", afirmou o presidente da Conferência Episcopal Alemã, Reinhard Marx, em coletiva de imprensa.

"O abuso sexual é um crime e deve ser punido", acrescentou ele, lamentando que a igreja "por muito tempo tenha olhado para outro lado, disfarçado, negado" os fatos.

Uma alemã foi condenada nesta terça-feira (7) a 12 anos e meio de prisão por prostituir e violentar o filho ao lado de seu cônjuge, um pedófilo reincidente, um caso que também gerou críticas sobre possíveis negligências das autoridades.

Além do casal, outras quatro pessoas foram condenadas nas últimas semanas a penas que variam de oito a 10 anos de prisão.

Durante mais de dois anos, entre maio de 2015 e agosto 2017, Berrin Taha, 48 anos, e seu companheiro Christian Lais, 39 anos, um casal de desempregados alemães, ofereceram a pedófilos a possibilidade de abusar do menino na Darknet, como é conhecida a parte da internet que não tem referência nas ferramentas de busca.

O tribunal de Freiburg condenou a mãe a 12 anos e meio de prisão, assim como o padrasto. Em seu caso, o tribunal também determinou medidas para atrasar sua libertação o máximo possível.

A mãe do menino, que atualmente tem 10 anos e vive com uma família adotiva, nunca explicou seus atos.

O advogado de defesa tentou atenuar sua responsabilidade argumentando a "dependência" da mulher de seu companheiro, o que foi rejeitado pelo tribunal.

O juiz Stefan Bürgelin considerou que a motivação inicial da mãe pode ter sido a continuidade do relacionamento com o cônjuge, mas depois também existiram "razões financeiras".

O magistrado recordou que a mãe também abusou de uma menina que ficou sob sua responsabilidade.

O caso foi revelado após uma denúncia anônima em 2017. Depois, as confissões do padrasto, que já havia sido condenado por pedofilia e posse de material pornográfico com crianças, provocaram a detenção de vários clientes do casal, incluindo quatro alemães, um suíço e um espanhol.

Christian Lais, o padrasto, pediu ao tribunal que sua pena contemple as medidas necessárias para que possa entrar em terapia.

Na segunda-feira, Javier González Díaz, um espanhol de 33 anos, foi condenado a 10 anos de prisão por ter violentado o menino várias vezes e filmado.

Em troca de mais de 10.000 euros pagos ao casal, o espanhol viajou pelo menos quatro vezes de seu país até Freiburg para cometer os crimes, nos quais o menino era "humilhado, insultado, amarrado, encapuzado e maltratado", afirmou o tribunal.

Os policiais esperam que o caso permita a detenção de outros pedófilos, com o apoio de vídeos e fotos de pessoas que cometeram os crimes e foram divulgadas na Darknet.

O menino não tem nenhum contato com a mãe e "está bem apesar das circunstâncias", afirmou seu advogado. O casal terá que pagar 30.000 euros de indenização.

O serviço de proteção ao menor, a justiça e a polícia foram muito criticados no caso porque o padrasto Christian Lais estava proibido de qualquer contato com crianças depois de cumprir uma pena de quatro anos de prisão - encerrada em 2010 - por pedofilia.

As advertências do serviço social de que Lais vivia na mesma casa que Berrin Taha e seu filho não foram levadas em consideração pelas autoridades.

"O caso não termina com esta decisão. Revela os fracassos judiciais e oficiais dos quais temos que tirar lições em escala nacional nacional", disse Johannes-Wilhelm Rörig, comissário do governo alemão para a luta contra a violência a menores.

Estão abertas as inscrições para cursos on-line de língua alemã por meio do Idiomas sem Fronteiras, órgão administrado pelo Ministério da Educação (MEC). Podem participar alunos, técnicos e docentes de universidades federais e estaduais credenciadas pelo programa. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pela internet, através do site: http://isf.mec.gov.br, até o dia 27 de setembro.

Os cursos terão aulas on-line e presencial para alunos do nível iniciante e aulas on-line para aqueles que já possuem um nível básico de proficiência. Os resultados sairão no dia 2 de outubro, a partir das 12h, na página eletrônica do programa.

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As universidades convocarão os candidatos para a confirmação de matrícula e reunião de orientação entre os dias 2 e 7 de outubro. Os selecionados receberão um e-mail com informações sobre como deverão fazer o registro no curso. Se houver caso de desistência, serão realizadas outras chamadas sucessivas, por ordem de classificação, por meio do e-mail informado no ato da inscrição. As aulas terão início em 23 de outubro.

O cronograma completo está disponível na página do programa Idiomas sem Fronteiras, que também contém o formulário de inscrição nos cursos.

A renomada artista contemporânea alemã Anne Imhof foi premiada neste sábado (13) com o Leão de Ouro da Bienal de Arte de Veneza por sua impactante instalação "Faust" sobre o capitalismo, a sexualidade e a repressão.

O júri do célebre evento de arte contemporânea, que abre neste sábado suas portas ao público, presidido pelo espanhol Manuel Borja-Villel, elogiou a obra de um dos maiores talentos do Velho Continente por sua "poderosa e inquietante instalação, que traz à tona muitos questionamentos sobre o nosso tempo".

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A instalação, com artistas vestidos de preto sob jaulas simbólicas de vidro nos quais se retorcem, e que obriga os visitantes a caminhar sobre eles em plataformas transparentes de acrílico, deixa os visitantes impressionados.

Inspirada na obra Fausto, de Goethe, os artistas se arrastam sob o vidro enquanto realizam performances chocantes contra o poder, a sexualidade e a obsessão pela tecnologia diante de simbólicos cães da raça doberman, que ficam de guarda.

Artistas de diferentes gerações, muitas mulheres e numerosos jovens, alguns desconhecidos, outros que peregrinaram por vários continentes e culturas, são os convidados de honra da nova edição da Bienal de Arte, que ficará aberta até o dia 26 de novembro.

A Bienal conta também com o trabalho do artista brasileiro Ernesto Neto. Em sua obra, o visitante da Bienal é convidado a recuperar a espiritualidade por meio de um espaço de meditação, uma zona de encontro, que se inspira no lugar onde o povo Huni Kuin se reúne para conversar e pensar, utilizando uma enorme malha tecida por crochê.

Uma alemã foi condenada nesta quarta-feira (8) por um tribunal alemão a quatro anos de prisão por ter prostituído através da internet uma das suas filhas quando ela tinha 16 anos, informou um porta-voz judicial.

Nicole G., auxiliar de enfermagem de 37 anos de idade, foi condenada pelo tribunal de Hildesheim (norte) por proxenetismo e abuso sexual grave de uma menor.

Seu ex-companheiro, Clemens F., eletricista de 40 anos, também julgado pelo mesmo tribunal por ter abusado da adolescente e de uma das suas irmãs, então com 11 anos de idade, foi condenado a quatro anos e dez meses de prisão.

Segundo a acusação, a própria mãe encorajava o parceiro a abusar da sua filha mais nova.

Entre 2012 e 2013, Nicole G. publicou anúncios em diferentes sites nos quais propunha os serviços sexuais de sua filha, que apresentava como maior de idade.

Ainda segundo a acusação, a mãe marcava os encontros sexuais da jovem com os clientes, negociava e recebia o dinheiro. Havia ameaçado a filha de expulsá-la de casa se ela se recusasse a ter relações sexuais com os homens que pagavam por seus serviços.

Durante o processo, Nicole G. reconheceu sua culpa, mas Clemens F. negou qualquer envolvimento, mencionando um complô fomentado pela mãe e uma de suas filhas.

Cansado de ser insultado e perseguido por causa de uma selfie com Angela Merkel, um refugiado sírio de 19 anos colocou o Facebook na Justiça alemã, para obrigar a plataforma a censurar as fotomontagens que o mostram como um "terrorista".

O julgamento do caso começa nesta segunda-feira, em Wurtzburgo, centro da Alemanha, onde a rede social já é pressionada pelo governo para que atue contra conteúdos racistas e é investigada em outro processo de "incitação ao ódio". A foto de Anas Modamani com a chanceler, tirada em setembro de 2015 em um centro de refugiados em Berlim, deu a volta ao mundo.

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Essas montagens, promovidas por grupos hostis ao Islã e aos refugiados, visam acusar Merkel de colocar a Alemanha em perigo com sua política migratória. O jovem começou a ser associado aos ataques de Bruxelas, em março de 2016, ao ataque com um caminhão em Berlim, em dezembro passado, ou à tentativa de assassinato de um sem-teto em Berlim, na noite de Natal.

O Facebook assegura que "suprimiu rapidamente o acesso ao conteúdo denunciado e que não vê necessidade de uma ação na justiça", segundo um porta-voz.

Os jogadores da seleção de futebol da Alemanha, que enfrentarão a Itália em um amistoso nesta terça-feira, em Milão, foram recebidos hoje no Vaticano pelo Papa Francisco, que os convidou a assumir sua responsabilidade com os jovens que os consideram "referências".

Os alemães foram recebidos em uma audiência privada pelo pontífice, que recebeu de presente uma camisa autografada.

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O papa argentino, grande fã de futebol, mencionou o "espírito de equipe" dos jogadores alemães, de acordo com um comunicado divulgado pelo Vaticano.

Francisco citou a "responsabilidade além dos gramados, sobretudo em relação aos jovens que geralmente os tomam como referências".

"Esta audiência é para cada jogador e para nós uma oportunidade extraordinária", afirmou antes do encontro o técnico Joachim Low.

O coordenador técnico da seleção alemã, Oliver Bierhoff, informou que todos os jogadores, incluindo os muçulmanos como Gundogan e Mustafi, compareceriam à recepção.

"Os jogadores têm uma mentalidade aberta. Uma visita ao Vaticano não está ligada necessariamente à fé ou a pertencer a uma religião", disse Bierhoff.

Um tribunal alemão condenou nesta quarta-feira (20) uma mãe a 14 anos de prisão por assassinar quatro de seus bebês, asfixiando-os logo após o nascimento.

No total, no ano passado foram encontrados oito cadáveres de recém-nascidos na casa de Andrea Göppner em Wallenfels, na Baviera (sul), mas três deles estavam em um estado de decomposição tão avançado que não foi possível determinar as causas das mortes. Aparentemente o último bebê nasceu morto.

No julgamento, realizado no tribunal de Coburgo (centro), a acusação havia solicitado prisão perpétua. "Quando um caso assim é julgado, repentinamente muita gente sabe o que deve ser feito, como prender para sempre esta suposta mãe horrível", comentou o presidente do tribunal, Christoph Gillot, citado pela agência DPA.

"Mas primeiro temos que entender seu comportamento, isso não significa justificá-lo, mas tentar compreender", acrescentou. Seu marido, de quem estava separada, Johann Göppner, de 55 anos, acusado do crime de cúmplice de assassinato, foi absolvido.

No primeiro dia do julgamento, 12 de julho, Andrea Göppner reconheceu ter asfixiado alguns de seus recém-nascidos, mas não lembrava exatamente quantos havia matado.

Segundo a ata de acusação, Andrea Göppner ficou grávida oito vezes entre 2003 e 2013 "e trouxe ao mundo, a cada um ano ou um ano e meio, oito bebês", em sua cozinha ou na sala de sua casa, sem a menor assistência médica e na ausência de seu marido.

Este último, que não ignorava as gestações de sua esposa, estava de acordo com a morte dos bebês e aceitava que ela escondesse os cadáveres na sauna da casa, segundo a acusação.

Assim que o recém-nascido começava a chorar, "ela pegava uma toalha e cobria o nariz e a boca da criança para sufocá-la", indicaram os promotores.

O casal teve outros três filhos e cada um deles tinha outros dois de casamentos anteriores. Ninguém na cidade de 2.800 habitantes onde viviam parece ter notado as sucessivas gestações de Göppner.

Uma vizinha encontrou um primeiro cadáver semanas após a acusada se mudar para viver com um novo parceiro. A polícia então encontrou os outros cadáveres em sacos plásticos ou entre roupas de cama.

O robô Philae, pousado em um cometa, entrou em "hibernação permanente" e deixará de receber instruções operacionais por serem quase nulas as probabilidades de restabelecer contato, anunciaram nesta sexta-feira (12) os responsáveis espaciais europeus.

"Infelizmente, as probabilidades de restabelecer contato com nossa equipe do centro de operações é quase nula e deixaremos de enviar instruções, razão pela qual será muito surpreendente se recebermos um sinal a partir de agora", disse Stephan Ulamec, responsável pelo centro aeroespacial alemão.

A revista Time anunciou nesta quarta-feira que a chanceler alemã, Angela Merkel, é a "Personalidade do Ano 2015", por sua liderança durante a crise da dívida europeia e a crise da migração, assim como por sua atuação diante da intervenção russa na Ucrânia.

"Por pedir mais de seu país que a maioria dos políticos ousariam, por se manter firme contra a tirania e por proporcionar liderança moral em um mundo em que isso está em falta, Angela Merkel é a Personalidade do Ano da Time", escreveu a editora Nancy Gibbs.

Uma alemã de 65 anos, com 13 filhos e sete netos, deu à luz a quadrigêmeos neste sábado em Berlim, após múltiplas inseminações artificiais, um caso polêmico e muito acompanhado pela imprensa, que provocou um amplo debate sobre a gravidez tardia.

Annegret Raunigk, uma moradora de Berlim, professora de inglês e russo, próxima da aposentadoria, se submeteu a múltiplas inseminações na Ucrânia.

Raunigk, que não está casada, se tornou a a mãe de quadrigêmeos de mais idade no mundo, segundo o canal de televisão RTL, que negociou direitos exclusivos de cobertura com a gestante.

Os bebês prematuros, três meninos e uma menina, nasceram na terça-feira por cesárea após 26 semanas de gestação, permanecem em incubadoras, mas têm "muitas chances de sobreviver", segundo um comunicado da RTL.

"No entanto, os bebês, por comparação com um nascimento normal na 40ª semana de gravidez, não estão ainda completamente desenvolvidos. Portanto, não é possível descartar totalmente eventuais complicações", completou a emissora.

Annegret Raunigk havia realizado múltiplas tentativas na Ucrânia com um doador e uma doadora anônimos. A última tentativa foi um sucesso, já que os quatro óvulos implantados foram fecundados.

Apesar das condições excepcionais, "a gravidez seguiu surpreendentemente sem problemas", afirma a RTL, com base nos médicos que atenderam Annegret.

A mulher elegante, de cabelo ruivo e que usa óculos de armação delicada, já havia passado por outra gravidez tardia. Em 2005, quando tinha "apenas" 55 anos, deu à luz a uma menina.

Justamente para atender um desejo da filha mais nova, Annegret Raunigk decidiu voltar a tentar uma inseminação artificial, como ela mesma explicou à imprensa.

Os demais filhos de Annegret, nascidos de cinco pais diferentes, não moram mais com a mãe.

- Direitos exclusivos -

Mesmo antes do nascimento, Neeta (655 g, 30 cm), Dries (960 g, 35 cm), Bence (680 g, 32 cm) e Fjonn (745 g, 32,5 cm) provocaram grandes interesses na imprensa da Alemanha. O canal privado RTL, famoso por exibir reality show e programas de competição, rapidamente adquiriu os direitos exclusivos da história.

A emissora revelou a gravidez ao país em abril.

Depois de acompanhar Annegret Raunigk nos últimos meses com um programa na forma "diário de uma grávida", a RTL prometeu dar prosseguimento ao caso, mas garantiu que não realizou filmagens no hospital onde nasceram os bebês.

Esta não é a primeira vez que a alemã assina um contrato com o grupo RTL. Há 10 anos, ela negociou um contrato de exclusividade com a emissora e com o jornal Bild após o nascimento da filha.

Entrevistada em abril, a sexagenária rebateu as críticas sobre a falta de responsabilidade, em particular pelo fato de que terá mais de 70 anos quando os filhos começarem a frequentar a escola.

"Nunca se sabe o que vai acontecer. Também podem acontecer coisas quando você tem 20 anos", disse, antes de afirmar que cabe a cada pessoa decidir se deseja ter filhos.

"As crianças me permitem continuar sendo jovem", completou Annegret.

Nos últimos anos, vários casos de gravidez tardia provocaram interesse e debate ao redor do mundo. Em 2010, a famosa cantora italiana Gianna Nannini teve uma filha aos 56 anos.

Quem quiser adoçar um pouco a mesa de jantar do Réveillon tem a opção de reservar pedidos de tortas com a doceria Dalena. Os preços variam entre R$ 85 e R$ 103, a depender do tamanho e sabor do doce. 

Um dos destaques é a Alemã, que serve 15 fatias e além do sabor tradicional está disponível nas versões branca, morango, nozes e amendoim. Há também os sabores, brigadeiro, ameixa, damasco, e sedução - que leva geleia de frutas vermelhas, entre outros.

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Um tribunal alemão condenou, nesta quinta-feira (28), uma mulher de 39 anos por ter matado sua filha de seis anos e um casal de gêmeos recém-nascidos. O tribunal de Landshut, Baviera (sul da Alemanha), considerou que, no momento dos fatos, a acusada tinha sua capacidade de discernimento reduzida e por isso não foi condenada à prisão perpétua.

Bianca T., que trabalhava como vendedora em uma padaria, confessou os fatos e decidiu não apelar da sentença. Em 13 de novembro de 2012, a acusada tentou em vão convencer seu companheiro e pai dos gêmeos, hospitalizado por depressão, a voltar para casa.

Em um momento de angústia, a mãe de seis filhos nascidos de pais diferentes decidiu tirar a própria vida. Bianca T. levou os três filhos que ainda estavam sob sua custódia até uma mata próxima de casa. Depois, estrangulou a menina de seis anos e tentou afogar os gêmeos, sem chegar a matá-los.

Durante seu depoimento, Bianca T. causou impacto aos presentes ao recordar a última frase de sua filha: "mamãe, não quero morrer, hoje não, amanhã, pode ser". Depois disso, a mulher enviou uma mensagem de texto ao companheiro, que avisou a polícia.

Durante uma perseguição pela estrada, Bianca T. fez o carro bater a grande velocidade contra uma grade de proteção. A acusada ficou levemente ferida, mas seus gêmeos morreram no choque. No entanto, um especialista demonstrou que os dois recém-nascidos apresentavam fraturas ósseas prévias ao acidente.

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