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Relator do inquérito no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) que investiga a denúncia de injúria racial contra o atacante Índio Ramírez, do Bahia, o auditor Maurício Neves Fonseca determinou o arquivamento do processo contra o jogador colombiano. Ramírez foi acusado pelo meia Gerson, do Flamengo, de tê-lo chamado de negro em tom pejorativo durante jogo das duas equipes pela 26ª rodada do Brasileirão, em 20 de novembro.

Segundo o relator, nenhuma das testemunhas do processo, dentre elas o árbitro, os auxiliares, o delegado da partida e o então técnico do Bahia, Mano Menezes, disseram ter ouvido as palavras "cala a boca, negro", com as quais Ramírez teria ofendido Gerson. Nem mesmo as duas testemunhas indicados por Gerson, seus colegas de Flamengo Natan e Bruno Henrique, teriam ouvido as palavras.

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Além disso, nenhuma das imagens ou áudios captados do momento em que Gerson e Ramírez discutiam comprovariam a suposta ofensa racial praticada pelo atleta do Bahia.

"Para que seja caracterizada a existência de infração disciplinar e determinada a sua autoria, é necessário que venham aos autos elementos que comprovem os fatos e sua materialidade, para ser reconhecida a justa causa, cujo requisito é obrigatório para deflagrar um processo disciplinar desportivo", justificou Neves Fonseca em trecho da decisão.

"No caso em apreço, temos apenas a palavra isolada do atleta Gerson, que embora tenha sido levada em consideração por este Colendo STJD, tanto que houve a instauração do presente inquérito, ela, por si só, não autoriza o oferecimento de denúncia, eis que desprovida de provas", completou.

Com isso, Ramírez segue livre para atuar pelo Bahia - contudo, não poderá fazê-lo, pois passou por uma artroscopia recente e terá uma recuperação estimada de dois meses.

O arquivamento não tem relação com a investigação do caso na Justiça comum. Em dezembro, o jogador do Flamengo prestou depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Rio de Janeiro.

Os jogadores Gerson, do Flamengo, e Juan Pablo Ramírez, do Bahia, terão de prestar depoimento ao STJD em 3 de fevereiro. O camisa 8 do time carioca acusa o colombiano de tê-lo chamado de "negro" em tom pejorativo no duelo entre suas equipes no Maracanã. O tribunal quer ouvi-los, assim como as outras testemunhas, em depoimentos presenciais.

No meio da semana passada, o STJD havia aberto inquérito para investigar a acusação de injúria racial prestada contra Ramírez. Os flamenguistas Bruno Henrique e Natan já haviam prestado depoimento como testemunhas, mas sem necessidade de comparecimento ao tribunal. O ex-técnico do Bahia, Mano Menezes, não foi convocado.

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Gerson ficou bastante irritado com o rival em um bate-boca dentro de campo. O Bahia chegou a afastar Ramirez depois da acusação, mas após a instalação de uma sindicância própria não flagrar o insulto, o reintegrou. O meia já voltou a atuar, fez gols e diz que o caso "faz parte do passado" e evita declarações. Mas terá de se explicar ao tribunal.

O auditor nomeado para ser o relator do caso é Mauricio Neves Fonseca. Foi ele quem intimou Gerson, Natan e Bruno Henrique, além de Ramírez. A audiência será na sede do STJD, no Rio.

O depoimento dos jogadores cariocas acontecem a partir das 10h30. O atleta do Bahia dará sua versão do caso às 14h30. Acusação e defesa devem enviar todas as provas em vídeos e áudios até a sexta-feira. O auditor vai concluir o inquérito em até 30 dias.

O artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) fala em punir o atleta que: "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência". A pena prevista é suspensão de 5 a 10 partidas e multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.

O Bahia divulgou uma carta aberta no início da tarde desta quinta-feira para informar que os laudos das perícias contratadas pelo clube não comprovaram a denúncia de injúria racial feita contra o atleta Índio Ramírez e que, portanto, o jogador será reintegrado ao elenco. Além disso, o texto menciona diversas medidas estruturais adotadas para evitar e combater o racismo na instituição e no futebol, de maneira geral.

Índio Ramírez estava afastado de todas as atividades do Bahia desde o último domingo, quando o clube decidiu que abriria uma investigação interna para apurar se o meia-atacante realmente disse a frase "cala a boca, seu negro" para Gerson, do Flamengo, no duelo do último domingo, vencido pelo time rubro-negro por 4 a 3, no Maracanã. No dia seguinte à partida, o atleta colombiano se defendeu das acusações e afirmou que foi mal compreendido por Gerson.

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"O clube entende que, mesmo dando relevância à narrativa da vítima, não deve manter o afastamento do atleta Índio Ramírez ante a inexistência de provas e possíveis diferenças de comunicação entre interlocutores de idiomas diferentes", disse o clube. "O papel do Bahia é de formação e transformação, sempre preservando os direitos fundamentais e a ampla defesa. O atleta deverá ser reincorporado ao elenco tão logo os profissionais da comissão técnica e psicólogos entendam adequado", acrescentou o comunicado.

"O futebol é reflexo de uma sociedade que, quando não nega o racismo, adere a um populismo punitivista que finge resolver o problema apenas punindo o agressor. Atos de discriminação racial não são "casos isolados", avaliou o clube baiano, que destacou seis medidas tomadas para combater a discriminação racial e outros preconceitos, incluindo uma cláusula antirracista nos contratos dos jogadores, por "entender seu papel de entidade de interesse público".

Na carta, o Bahia também afirmou que "seguirá acompanhando os desdobramentos que ocorrerem fora das instâncias do clube, seja na Polícia Civil ou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva". Vale ressaltar que Gerson já prestou depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro (Decradi), e que Ramírez, o técnico Mano Menezes, do Bahia, e o árbitro da partida, Flávio Rodrigues de Souza, também foram intimados a depor.

Confira as medidas adotadas pelo Bahia: inclusão de cláusula antitracista, xenofóbica e homofóbica no contrato dos atletas; proposta de criação de protocolo antidiscriminatório para jogos de futebol no Brasil; implantação do projeto "Dedo na Ferida" para o elenco na pré-temporada. Não haverá jogador ou jogadora que vista a camisa do Bahia sem que tenha antes a oportunidade de obter acesso a uma imersão sobre racismo estrutural; encaminhamento junto à mesa do Conselho Deliberativo do clube para incorporação de cotas raciais nas próximas eleições; inclusão de espaço no Museu do Bahia dedicado ao combate e debate do racismo, xenofobia, sexismo e LGBTfobia e demais formas de intolerância e apoio ao projeto de lei que Cria o Dia Nacional Da Luta Contra o Racismo no Futebol.

Na última quarta, o Bahia já tinha comunicado que um dos cinco especialistas consultados pelo clube negou que Ramírez tenha chamado Bruno Henrique de "negro" na partida, em outro bate-boca posterior à discussão com Gerson. O chileno Eduardo Llanos, que tem o espanhol como língua materna, considerou que Ramírez perguntou "tá quanto?" a Bruno Henrique. Já o Flamengo alega que três especialistas em leitura labial ouvidos pelo clube apontaram que o atleta do Bahia teria chamado Bruno Henrique de "negro" e que entregaria a prova à polícia e ao STJD.

Outro profissional contratado pelo Bahia, o perito argentino Roberto Niella, também emitiu laudo em que descarta que Ramírez tenha proferido a palavra "negro" durante bate-boca com Bruno Henrique. Essa também foi a avaliação do Instituto Brasileiro de Peritos (IBPTECH), do perito baiano Antonio César Morant Braid e do paulista Mauricio Raymundo de Cunto, todos procurados pelo time baiano.

Vale lembrar que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também deve analisar o caso. Ramírez está sujeito a duas punições. Ele pode ser obrigado a pagar multa de até R$ 100 mil e ficar afastado dos gramados por até dez jogos. Isso se for condenado por ato discriminatório, que está previsto no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

O caso de injúria racial contra o meia Gerson, do Flamengo, vai levar Indio Ramirez, do Bahia, o técnico Mano Menezes e o árbitro da partida entre Fla e Bahia, domingo, pelo Campeonato Brasileiro, Flavio Rodrigues de Souza, para o banco dos réus. Eles foram intimados a dar depoimento presencial sobre o episódio de racismo. Gerson será o primeiro a ser ouvido pela delegada Marcia Noeli, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Rio de Janeiro, em inquérito aberto nesta segunda-feira.

De comum acordo com seu pai, que também é seu empresário, e com a diretoria do Flamengo, o jogador aceitou levar o caso adiante. No jogo, o colombiano Ramirez teria dito a seguinte frase ao rival: "Cala boca, negro". Na transmissão da TV, foi possível ouvir Mano Menezes dizendo que a acusação de Gerson era "malandragem".

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Gerson não aceitou a injúria e pediu providências. Ele fez a acusação durante e após a partida vencida pelo Flamengo por 4 a 3, no Maracanã. Clubes do Brasil se colocaram ao lado do flamenguista no episódio, portanto, contra atos de racismo no futebol. O jogador passou mais de uma hora reunido com o pai e o vice geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, na Decradi nesta segunda-feira.

"Instaurei inquérito e combinei com o departamento jurídico do Flamengo para que o Gerson viesse aqui para que pudesse relatar tudo o que aconteceu. Pedi para CBF os documentos referentes ao jogo (súmula). Injúria racial é crime e tem de ser punido. Importante as pessoas entenderem que não pode haver mais racismo", disse a delegada Marcia Noeli.

O meio-campista vai dar seu depoimento na manhã desta terça, na delegacia especial, no centro do Rio. Ainda não há data para as outras pessoas serem ouvidas no inquérito. Depois da partida, o Bahia anunciou a demissão do técnico Mano Menezes e informou que afastou Ramirez por tempo indeterminado. O clube afirmou que o jogador negou veementemente as acusações, mas ressaltou que "é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza".

O Flamengo também fez uma representação ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra Mano Menezes e Ramirez. O atleta pode pegar de cinco a dez jogos de suspensão, além de ser punido com multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Isso se for condenado por ato discriminatório, que está previsto no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O Tribunal já tem ciência do caso e aguarda encaminhamento.

O meia-atacante colombiano Indio Ramirez, do Bahia, acusado de racismo por Gerson, do Flamengo, está sujeito a duas punições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele pode ser obrigado a pagar uma multa de até R$ 100 mil e ficar afastado dos gramados por até 10 jogos. Isso se for condenado por ato discriminatório, que está previsto no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Essas são as penas máximas. O gancho pode variar de 5 a 10 partidas, enquanto os valores da multa vão de R$ 100 a R$ 100 mil. Tudo isso, claro, no âmbito desportivo. Caso Gerson denuncie Ramírez na Justiça Comum, as penalidades são outras. Racismo, no Brasil, é considerado crime e, portanto, o jogador pode ser condenado de um a três anos de prisão, mais multa.

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O artigo 243-G diz que "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009)" pode levar à "suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). (Incluído pela Resolução CNE nº 29 de 2009)".

Até o momento, a solicitação de investigação se restringe ao STJD, mas o vice-presidente jurídico e geral do Flamengo, Rodrigo Abranches, já avisou que o clube irá à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) nesta segunda-feira. Gerson é quem terá de fazer a denúncia, já que se trata de um crime de ação penal pública condicionada à representação do ofendido.

E foi a própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quem pediu a "abertura imediata" de um inquérito sobre a denúncia de racismo. Segundo a entidade, uma cópia da súmula do árbitro da partida Flávio Rodrigues de Souza já foi enviada ao tribunal.

Nela consta a queixa de Gerson, embora a equipe de arbitragem tenha afirmado que não testemunhou a injúria. A discussão entre o técnico do Bahia, Mano Menezes, e o jogador rubro-negro, por outro lado, não aparece na súmula. À beira do campo, o treinador classificou a denúncia e a reação de Gerson como "malandragem". Após a polêmica, Mano foi demitido e Ramírez afastado. O técnico está sujeito a mesma punição do jogador.

O CASO - Tudo aconteceu após um gol do clube tricolor. O meia-atacante colombiano teria "provocado" o flamenguista e usado injúria racial. Na hora do ocorrido, Gerson ficou indignado e foi tirar satisfação com o jogador, o que gerou um dos tantos atritos da partida. A bronca de Gerson acabou ocasionando um bate-boca com o técnico Mano Menezes. O treinador defendeu seu jogador. Os microfones da transmissão de TV captaram ele dizendo que o colombiano era "novo e ia aprender" e que a atitude do flamenguista era "malandragem".

Após a partida, o flamenguista tornou sua indignação pública. "Quero falar uma coisa: tenho muitos jogos como profissional e nunca vim falar nada na imprensa porque nunca sofri esse preconceito. Quando tomamos um gol, o Bruno Henrique ia chutar uma bola, o Ramirez reclamou e fui falar com ele, que disse: "Cala a boca, negro", relatou.

Mais tarde, nas redes sociais, o jogador desabafou. "Não vou 'calar a minha boca'. A minha luta, a luta dos negros, não vai parar. E repito: é chato sempre termos que falar sobre racismo e nada ser feito pelas autoridades. Racismo é crime. E deve ser tratado desta maneira em todos os ambientes, inclusive no futebol", escreveu.

Ao término da partida, em nota, a CBF solicitou ao STJD a abertura de um inquérito. "A CBF está solicitando à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva a abertura imediata de uma investigação sobre a denúncia de racismo feita pelo jogador Gerson Santos, do Clube de Regatas do Flamengo, na partida deste domingo (20/12) diante do Esporte Clube Bahia, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. A entidade encaminhará ao STJD a súmula da partida, na qual consta o relato da denúncia feita pelo atleta. A CBF reitera seu profundo repúdio ao racismo", informou a entidade.

O Bahia informou, por intermédio de uma nota, que o jogador colombiano Índio Ramirez foi afastado dos trabalhos da equipe após a denúncia de racismo feita por Gerson, do Flamengo, durante o jogo realizado, neste domingo, no Maracanã.

O clube afirmou que o jogador negou "veementemente a acusação e a ele está sendo dada a oportunidade de se defender de algo tão grave". Segundo a nota, "é indispensável, imprescindível e fundamental que a voz da vítima seja preponderante em casos desta natureza. Assim, decidiu afastar imediatamente o jogador das atividades da equipe até a conclusão da apuração."

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O lance ocorreu após um gol do Bahia. Ramirez teria "provocado" o flamenguista e usado injúria racial: "Cala a boca, negro". Na hora do ocorrido, Gerson ficou indignado e queria tirar satisfação, o que gerou um dos tantos atritos da partida.

A bronca de Gerson acabou ocasionando um bate-boca com Mano Menezes. O técnico do Bahia defendeu seu jogador e os microfones da transmissão de TV captaram ele dizendo que o colombiano era "novo e ia aprender", além de afirmar que o flamenguista estaria usando de "malandragem".

Após o jogo, no qual o Flamengo venceu por 4 a 3, o treinador foi demitido depois da quinta derrota consecutiva e sete jogos sem vitória. O time baiano é apenas o 16º colocado no Campeonato Brasileiro.

A nota do clube se encerra com a informação de que o presidente Guilherme Bellintani ligou para Gerson a fim de prestar solidariedade.

Antes mesmo do último jogo na Série B, que acontece sábado (29), contra o Atlético-GO, a diretoria do Santa Cruz já começou a liberar alguns atletas que não renovarão contrato. Nesta quinta-feira (27), os zagueiros Renato Silva e Leandro Souza, o lateral esquerdo Julinho, os volantes Ramirez e Danilo Pires e o atacante Adilson deixaram o clube. 

O caso que mais surpreendeu foi o de Danilo Pires, titular absoluto da equipe na competição. Contudo, a diretoria coral tentou renovar com o volante, que sequer aceitou iniciar as negociações por já ter outras propostas. Por pertencer ao empresário João Feijó, Danilo Pires acertou os atrasados e foi liberado.

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De acordo com o diretor de futebol do Santa Cruz, Jomar Rocha, os seis atletas estiveram no final da tarde de quarta-feira no Arruda e acertaram as saídas de forma amigável. Os valores acordados, inclusive, já foram recebidos pelos atletas. Após o jogo diante do Atlético-GO, mais atletas devem deixar o clube.

O volante Ramirez teve seu contrato encerrado no dia 31 de maio com o Santa Cruz. Apesar de não ter o contrato renovado, o jogador continua treinando no time. O atleta foi liberado recentemente pelo departamento médico após uma lesão no joelho esquerdo.

Desde o ano passado, Ramirez vem sofrendo com uma série de lesões. A primeira delas foi contra o Brasiliense, pelo Campeoanto Brasileiro da Série C. Depois disso, o volante sofreu mais dois problemas no joelho direito.

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Mesmo com o recesso de dez dias, Ramirez continuará se recuperando no clube para depois ser negociado pelo clube. De acordo com o diretor de futebol tricolor, Jomar Rocha o time não pode liberar um atleta ainda machucado. "O contrato de Ramirez com a gente acabou, mas, como ele está ainda se recuperado de uma contusão, não podemos liberá-lo. Ele ficará no clube até melhorar", disse.

O elenco tricolor já esta treinando na Capital do Forró, visando o confronto decisivo da Série C. A preparação, no CT do Porto, tiveram algumas novidades. Desagradáveis por sinal.

Os defensores Leandro Souza e Ramirez, não participaram da movimentação. O Doutor José Carlos Cordeiro Júnior, entretanto, constatou que os zagueiros não serão desfalques para o jogo diante o Betim, no próximo domingo (3), às 16h. 

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Leandro Souza antes da viagem para Caruaru, no treinamento do Arruda, já havia sentido uma lesão. “Ele, não participou do treino. Sofreu uma lesão na perna e ficou no hotel, fazendo a recuperação com o fisioterapeuta Alfredo Santos. Nada de mais grave aconteceu, ele deverá estar a disposição do treinador”. 

O companheiro de posição, Léo Bahia, também ficou de fora do primeiro treino longe do Recife. “Léo sofreu uma queda por cima da mão e ficou com a mão inchada. Por precaução, levamos ele para fazer um exame. Também nada de mais grave foi constatado.

Recuperação

O volante Ramirez, recém-operado, segue em tratamento. Dez dias após a cirurgia no joelho esquerdo, o médico do clube analisou sua recuperação. “Ele (Ramirez) é um profissional muito dedicado. A cada dia que passa o joelho operado diminui o inchaço. A tendência é que Ramirez se recupere nos seis meses estipulado”, analisou José Carlos. 

Pela terceira vez na carreira o volante Ramirez passará por um longo período afastado dos gramados. A lesão é a mesma que o afastou de campos das outras vezes, rompimento dos ligamentos do joelho. O atleta ficará pelo menos, seis meses em tratamento. Passando por um momento difícil, o jogador recebeu apoio dos companheiros de Santa Cruz.

“Ficamos todos tristes, porque sabemos que não é fácil. Ele vai precisar muito dos amigos agora. Foi o que eu precisei quando sofri minha lesão. Por outro lado, ele é experiente, já passou por isso, vai saber enfrentar tudo numa boa”, afirmou o zagueiro Vágner, que ficou cinco meses parados nesse ano, já que teve uma fratura na tíbia.

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Um dos líderes do elenco, o meia Raul também mandou uma mensagem de apoio para Ramirez. “A gente fica muito triste. Sente por ele. Espero que faça a cirurgia, se recupere e dê tudo certo para que, no próximo ano, volta com o Santa Cruz na Série B. Ele é o do Náutico, mas esperamos que fique conosco”, disse.

Outra vez uma lesão no joelho atormenta o volante Ramirez. Foram duas na época em que defendia o Náutico e agora, com a camisa do Santa Cruz, ele sofreu mais uma. O jogador rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, na partida contra o Brasiliense, e só volta aos campos em seis meses.

O volante vai passar por mais uma cirurgia, que ainda não tem data marcada, mas deve acontecer ainda esta semana. Ainda de acordo com o Departamento Médico Tricolor, o jogador reagiu bem a mais uma séria lesão.

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O Santa Cruz voltou a perder jogando longe do Arruda. Desta vez diante o Fortaleza, no Presidente Vargas (CE). Além do resultado negativo o treinador Vica retornou ao Recife com mais cinco problemas, Visto que devido ao terceiro cartão amarelo Renan Fonseca, Tiago Costa, Ramirez, Luciano Sorriso e Natan ficarão de fora do duelo diante o Águia de Marabá, no próximo domingo (15), no Arruda.

A delegação Coral retornou ao Recife no início desta manhã. Cabisbaixos os jogadores, diferentemente da semana passada, não foram recepcionados pela massa tricolor. “Apesar de ter perdido esse jogo, tenho certeza que nossa torcida vai nos apoiar bastante. Vamos ter jogos importantes pela frente e vamos treinar bastante para que os bons resultados chegue, junto da classificação”, assegurou o xodó Renatinho.  

Flávio Caça-Rato, Tiago Costa, Ramirez, Everton Sena, Dedé, Tózo, Fábio Souza e Júnior Xuxa. Todos esses atletas estão no departamento médico do Santa Cruz.  Os dois últimos em uma situação mais grave. Ambos com um estiramento na coxa direita, estão vetados para o próximo duelo do Santa Cruz, diante o Fortaleza, no domingo (7), às 19h, no Alcides Santos.

Os demais poderão ficar à disposição do treinador Vica, no decorrer da semana. Na lateral-esquerda Tiago Costa com uma entorse no joelho esquerdo deverá perder a vaga de titular para Panda. O atleta é um dos mais requisitados pela torcida tricolor. Contra o Cuiabá no último domingo estreou com a camisa tricolor, entrando na segunda etapa. “Fico feliz por esses pedidos da torcida. Venho buscando meu espaço para estar preparado quando o professor ficar pedir. Ele é exigente, mas sabe que todos têm potencial para estar no grupo”, analisou o jogador.

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DM Tricolor

Flávio Caça-Rato: dores lombares.

Tiago Costa: entorse no joelho esquerdo.

Ramirez: entorse no tornozelo direito.

Everton Sena: entorse no joelho direito.

Tozo: estiramento no músculo posterior da coxa esquerda.

Dedé: entorse no tornozelo esquerdo.

Fábio Souza: estiramento na coxa direita (há mais de dez dias).

Júnior Xuxa: estiramento na coxa direita (há mais de dez dias).

O Santa Cruz segue buscando uma reabilitação. A derrota para o Baraúnas no último domingo (28) quebrou o clima de paz nas dependências do Arruda. O time até então não havia perdido após o retorno da Série C, na parada para a Copa das Confederações. Contudo, o resultado negativo veio e com ele o descrédito da torcida. Os tricolores pegaram no pé do treinador Sandro Barbosa, pedindo a sua demissão e informações de salários atrasados foi o assunto mais comentado no reduto tricolor.

Dentro de campo, nos treinos, os jogadores corais pedem um crédito. Uma chance para fazer diferente. Na próxima quarta-feira (31), o Santa Cruz enfrentará o Rio Branco, lanterna do Grupo A da Série C.

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"Não estamos livrando a cara de ninguém pela derrota. Nós, jogadores, temos que resolver dentro de campo. A parte de Sandro é fora. Não será essa derrota que vai tirar o treinador. Em toda a sua carreira, Sandro foi um líder e continua sendo. Como está iniciando a carreira de técnico, as cobranças são maiores", declarou Ramirez, que será o substituto de Tozo, suspenso devido à expulsão na derrota diante o Baraúnas. “O torcedor tem o direito de cobrar e os jogadores que estão aqui sabem disso. Mas pedimos o apoio dos torcedores de novo nesta quarta, pois vamos fazer de tudo para conquistar o resultado”, comentou. 

Outra questão que vem tirando o sono do tricolor é a questão de salários atrasados. Os jogadores evitam falar sobre o assunto, mas segundo informações de bastidores, o mês de junho, que venceu no último dia 15, ainda não foi pago.  "Essa questão é com a diretoria. Nós, jogadores, temos de fazer o melhor e tentar vencer os jogos. Afinal, confiamos na diretoria e sabemos que essa situação está sendo resolvida", desconversou Ramirez.

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Os mais novos reforços do Santa Cruz foram apresentados. Os volantes Dedé e Ramirez não serão regularizados a tempo de participar do próximo confronto do Tricolor, no domingo (09), contra o CRB, no Rei Pelé, mas já fazem planos para estar entre os onze homens titulares de Sandro Barbosa.

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Com esses dois nomes, a Cobra Coral soma a sua quinta contratação, somente para a série C do Brasileiro. O volante Dedé já vestiu a camisa do Santa em outra oportunidade, em 2010. Ele estava atuando no Campinense, onde foi campeão da Copa do Nordeste, juntamente com um dos reforços corais, Panda.

“O Santa Cruz é um time que abriu várias portas para mim. Joguei aqui em 2010. É um time grande e de tradição. Espero que aqui eu seja muito feliz”, resumiu.

Dedé foi um dos destaques da Copa do Nordeste, recebendo outras propostas de contratos antes do acerto com o Santa Cruz. “Tive muitas propostas, inclusive dá série B. Mas optei pelo Santa Cruz pela grandeza do clube, pelo conhecimento que tenho dos jogadores que aqui trabalham. Aqui eu me sinto em casa”, assegurou.

Dedé e Santa Cruz de 2010 para cá

“No Santa de 2010 tínhamos um grande time, mas as coisas não aconteceram. Agora outra diretoria, outra forma de trabalhar. Está melhor para se trabalhar, não desmerecendo a passagem de 2010”, pontuou. “Hoje é um Dedé diferente. Eu voltei mais atento, mais experiente. Espero que isso ajude dentro de campo”, finalizou.

O volante Ramirez, 25 anos, por sua vez, estava no Náutico. Parado, diga-se de passagem, por conta de uma lesão. Contudo, o atleta promete que está em forma para atuar e ajudar a equipe coral. “Eu estou bem. Quem está me acompanhando e conhece de futebol sabe disso. Eu voltei no melhor nível possível. Vou procurar meu espaço para ajudar o Santa da melhor forma possível”.

A briga pela titularidade

“Fui contratado pra mostrar meu trabalho. Dedé, juntamente aos outros, são grandes jogadores. Eu vou trabalhar pra procurar meu espaço”, disse Ramirez.

Sobre as lesões

Ramirez passou cinco meses parados, em função disso alguns torcedores ainda temem uma grande falta de ritmo. “As desconfianças sempre vão rolar. O atleta que tem duas lesões seguidas no joelho, como foi meu caso, qualquer local de trabalho vai haver desconfiança. O Santa Cruz acreditou no meu trabalho. E eu vou trabalhar para que não aconteça mais”, finalizou o volante.

Ficha dos jogadores
Ramirez

Washington Ramirez Cruz Santos

Data de Nascimento: 1987/11/22 (25 anos)

Naturalidade: Ribeira do Pombal (BA)

Posição: Meia (Volante)
Altura: 1,74 m
Peso: 70 kg
Clubes anteriores: Náutico, Vitória/BA, América/RN

Dedé

Derivaldo Beserra Cavalcante

Data de Nascimento: 1987/11/22 (25 anos)
Naturalidade: Fortaleza (CE)

 

Posição: (Volante)
Altura: 1,75 m
Peso: 79 kg
Clubes anteriores: Campinense, Horizonte-CE, Tiradentes-CE, Bahia de Feira de Santana-BA, Vila Nova-GO, Icasa-CE, Ferroviário-CE, Santa Cruz-PE, Fortaleza-CE, Bahia-BA, Ituano-SP, Ceará-CE. 

O Santa Cruz, por meio de seu site oficial, anunciou a contratação do volante Ramirez, que estava no Náutico.  O volante de 25 anos foi um pedido do treinador Sandro Barbosa e chega para disputar posição com mais três atletas da posição: Sandro Manoel, Léo e o recém contratado Dedé, que veio do Campinense.

O time coral é o quarto clube na carreira do jogador. Ramirez deverá ser apresentado na quinta feira (6), as 14h30, na Sala de Entrevistas Adonias Cabral de Moura, no Arruda, antes do treino.

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O departamento médico do Náutico tem, atualmente, quatro pacientes. Em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (04), o médico Marcos Lessa explicou as situações do zagueiro, Jean Rolt, do volante Ramirez, do meia Rogério Cearense e do atacante, Kieza.

Substituído no final da partida contra o Porto, no último sábado, em Caruaru, o atacante Kieza é o único do grupo que já atuou nessa temporada. Entretanto, é o que menos preocupa, já que deverá atuar na próxima partida, contra o Serra Talhada, nos Aflitos.

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Kieza

“Todos ficaram preocupados com o Kieza, pois saiu do jogo contra o Porto com queixa de uma dor no músculo posterior da coxa direita. Mas, ele foi apenas poupado do treinamento. Nós examinamos e vimos que era apenas uma dor. Vamos examinar novamente entre hoje e amanhã (segunda e terça), mas não é uma lesão muscular que preocupe. Tem pouca chance de ser vetado”.

Jean Rolt

“A recuperação vem evoluindo cada dia mais, vai surpreender. Deve ser liberado para os treinos ainda essa semana. No início eram apenas 45 dias de recuperação, mas essa demora maior é natural (quase dois meses). O atleta teve uma diminuição na musculatura da coxa. Uma coisa é recuperar durante o campeonato, pois está na plenitude, preparado, com condicionamento... Outra coisa é quando pega o atleta em um período de férias, já que está em repouso e sem trabalho muscular. Acaba acontecendo uma atrofia e se perde massa muscular. Isso fez com que o tratamento demorasse mais.

Ramirez

“Ele vem se recuperando bem também da cirurgia no joelho. Já consegue treinar dando voltas no campo e correndo. Deve ser integrado em dois meses ao restante do grupo”.

Rogério Cearense

“Esse é o terceiro mês de recuperação (de seis previstos). Também tem um bom prognóstico. No meio desse mês deve iniciar os mesmos trabalhos que o Ramirez vem fazendo”.

O volante Ramirez, do Náutico, foi liberado nesta última quinta (23) para resolver assuntos familiares na cidade de Ribeira do Pombal, no interior da Bahia. Com isso, o exame de imagem que estava marcado para a data foi adiado para a próxima segunda (27).

O jogador está com suspeita de rompimento do ligamento colateral no joelho direito e realizará os testes para saber a gravidade da lesão. O médico do clube, Fábio Ribas, se mostrou receoso sobre o problema do jogador.

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“ Ramirez está sentindo ainda muita dor e só o exame de imagem pode apontar a real gravidade do problema”, afirmou Ribas. O volante se machucou na partida contra o São Paulo, onde entrou ainda no segundo tempo no lugar de Elicarlos. 

No ano passado, um entorse no joelho direito deixou Ramirez seis meses longe do futebol. Com isso, o jogador perdeu a titularidade na equipe alvirrubra e começou esta temporada sabendo que teria nova chance para provar aos alvirrubros que seu futebol não foi embora.

Reserva de Elicarlos, o jogador vinha fazendo o chamado “feijão com arroz” e pouco comprometia o sistema de marcação. Mas quando aos poucos o volante recuperava o bom futebol, novamente o joelho direito teimou em atrapalhar seus planos. O jogador sentiu mais outro entorse na região e já foi vetado pelo departamento médico do Náutico para o clássico do próximo domingo (26), contra o Sport, na Ilha do Retiro.

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O inchaço no local não permitiu que fosse feita uma leitura exata da gravidade do problema. Os médicos temem uma nova ruptura que pode tirar o jogador por mais alguns meses e preferem deixar Ramirez sob observação. Na próxima quinta (23) será feito um exame de imagem para confirmar qual a lesão do atleta.

Após algumas semanas esperando o término da Libertadores, o Sport finalmente receberá um reforço do time campeão da América. O presidente Gustavo Dubeux confirmou a contratação do atacante Gilsinho. Mesmo sem atuar pelo time paulista, o atleta esperava a liberação do treinador Tite.

Com tal liberação, Gilsinho chega nesta quarta-feira (10) para realizar os exames médicos e assinar contrato de um ano com os rubro-negros. A expectativa agora fica por conta da contratação do também corinthiano Ramirez.

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A dificuldade, segundo Dubeux, é maior. O volante/meia peruano é que está tendo novas oportunidades. Ramirez, inclusive, atuou contra o Sport, no empate do último domingo, e já foi relacionado para o jogo contra o Botafogo, nessa quarta.

ELIAS - O meia Elias, que declarou publicamente que gostaria de jogar na Ilha do Retiro, foi descartado oficialmente pelo mandatário rubro-negro. O jogador treina separado no Atlético-GO e chegou a ser especulado no Sport, mas a comissão técnica preferiu investir em novas alternativas.

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