Tópicos | Sandro Barbosa

Pela primeira vez no Brasil, o Barça Legends fará sua estreia na Arena de Pernambuco no próximo sábado (14), às 19h, contra o Pernambuco Legens. Com uma escalação composta por grandes nomes em ambos times, a Seleção de lendas do Barcelona reúne jogadores que até já 'penduraram a chuteira'. Na Seleção de Pernambuco não é diferente. A equipe pernambucana que irá enfrentar os craques do clube catalão é composta por personagens que marcaram os times pernambucanos. 

Com um grande número de relacionados para essa partida, será que você sabe quem são todos eles ou, pelo menos, a maioria? O LeiaJá destacou alguns atletas de ambas seleções e contou um pouco de suas trajetórias no meio futebolístico. Confira:

##RECOMENDA##

Seleção Pernambucana

Atacantes

Denis Marques: Natural de Maceió, em Alagoas, o ex-atacante iniciou sua carreira no Mogi Mirim, clube do interior de São Paulo. Depois teve passagens pelo Kuwait SC, Atlético Paranaense, Omiya Ardija, Flamengo e ABC. Por Pernambuco, o atleta atuou pelo Santa Cruz entre 2012 e 2013. Pela a equipe tricolor, Denis Marques conquistou por duas vezes o Campeonato Pernambucano (2012 e 2013, respectivamente). 

Sílvio Luiz Borba da Silva: Conhecido como ‘Kuki’, o ex-atacante atuou pelo Náutico entre os anos de 2001 e 2009, onde se tornou artilheiro e ídolo do clube. Com a camisa do Timbu, Kuki foi campeão pernambucano por três vezes (2001 2002 e 2004). Em 2001, 2003 e 2005 o ex-atacante foi o artilheiro do Estadual. No ano de 2009, em uma partida contra o Grêmio, Kuki se tornou o jogador que mais vestiu as cores alvirrubras. Ao final de sua carreira, o atleta fez 387 jogos pelo Náutico, com 179 jogos. Hoje, Kuki é o auxiliar técnico do Timbu desde abril de 2010.

Edinaldo Batista Libânio: O ex-atacante Grafite, que já atuou pela Seleção Brasileira nos anos de 2005 (Mundial de Clubes da Fifa) e 2010 (Copa do Mundo), defendeu em Pernambuco as cores do Santa Cruz. Em 2001, ele chegou ao clube coral onde permaneceu até 2002, depois disso passou por clubes como Goiás e São Paulo. Em 2015, o ex-atacante retornou ao Tricolor do Arruda e participou do elenco que conquistou o acesso à Série A do Brasileiro. No ano seguinte, garantiu o título da Copa do Nordeste e foi eleito como o melhor jogador da competição. No mesmo ano, Grafite também conquistou o Estadual pelo clube. Em dezembro de 2016, o ex-atacante rescindiu seu contrato e seguiu para o Atlético-PR, mas terminou não permanecendo por muito tempo. Em agosto de 2017, o atleta retornou ao Santa Cruz e viu o clube ser rebaixado à Série C do Brasileiro. Em 2018 chegou a renovar com o clube coral, mas acabou deixando a equipe e anunciando sua aposentadoria.

Meias

José Carlos da Silva: Natural do Recife, Carlinhos Bala pode ser chamado de 'Rei de Pernambuco'. O meia passou pelos três grandes clubes da capital pernambucana e deixou sua marca em cada um deles. Em 2005, o atleta foi um dos protagonistas da boa campanha do Santa Cruz e conquistou o acesso à Série A do Brasileiro e o Estadual com a camisa tricolor. No ano de 2007, o atleta foi emprestado ao rival Sport e se tornou o artilheiro do time na temporada. No ano seguinte, Bala permaneceu no clube rubro-negro e foi uma das peça-chaves para a conquista inédita do Leão de campeão da Copa do Brasil. Em 2009, Bala fechou com o Náutico e já tomou posse da camisa 10 do Timbu e se tornou capitão da equipe, contudo, foi dispensado no ano seguinte por indisciplina. Em 2010 o meia acertou seu retorno para o Sport para a temporada de 2011, mas no mesmo ano foi dispensado. Em 2012, Carlinhos Bala voltou a atuar pelo Santa Cruz onde ganhou mais uma vez o Campeonato Pernambucano, ao final da competição, foi liberado pelo clube. Ainda por Pernambuco, Bala atuou pelo América em 2015 e chegou a fazer 23 jogos.

Francisco Carvalho da Silva Neto: Mais conhecido como Chiquinho, o ex-meia atuou pelo Sport entre os anos de 1993 e 2000, com uma passagem pelo Botafogo e Vasco neste meio tempo, mas retornando ao Leão. Em 2012, o atleta encerrou sua carreira. Depois do momento como jogador, Chiquinho passou a ser comentarista da Rede Globo onde trabalhou por três anos. Em janeiro de 2017, o ex-jogador assumiu a Secretaria de Esportes de Olinda.

José do Carmo Silva Filho: Revelado nas categorias de base do Santa Cruz, o famoso 'Zé do Carmo' foi campeão pernambucano em 1983 e 1986 pela equipe tricolor. No ano seguinte, passou pelo Vasco onde conquistou o título carioca e de campeão brasileiro. Depois, o ex-jogador retornou ao clube coral e conquistou outros dois títulos estaduais (1993 e 1995). Zé do Carmo chegou a trabalhar como técnico de futebol, mas hoje é comentarista esportivo.

Zagueiros e Laterais

Ricardo Soares Florêncio: O ex-lateral 'Russo', iniciou sua carreira nas categorias de base do Sport e jogou no clube rubro-negro entre 1995 e 1996. Em seguida passou pelo Vitória e pelo Cruzeiro, retornando para o Leão da Ilha em 1998 e conquistou o título do Campeonato Pernambucano daquele ano. Por falta de verba, o Sport resolveu negociar o atleta que foi novamente para o Vitória. Mas no ano 2000 voltou ao clube rubro-negro, em uma rápida passagem. Depois da equipe pernambucana, Russo atuou em clubes como o Santos, Vasco e Spartak Moscou. Em 2005, Russo voltou novamente ao Sport e ficou até o ano de 2007. Logo depois acertou com o Santa Cruz e ficou até o ano de 2008. Em dezembro de 2011, o atleta anunciou sua aposentadoria.

Sandro Barbosa Carneiro da Cunha: o ex-zagueiro Sandro Barbosa foi revelado pelo o Sport mas logo foi vendido para o Santos. Depois do clube paulista, o ex-jogador foi para o Botafogo, onde se tornou ídolo da torcida e jogou por cinco anos.  Em 2005 voltou para o clube rubro-negro e teve apenas uma passagem rápida. Em 2008 assinou com o Santa Cruz e ficou até 2010, quando anunciou a sua aposentadoria.

Antônio Monteiro Dutra: Natural do Maranhão, Dutra tem um currículo extenso no futebol. Pelo Brasil o ex-jogador atuou em clubes como Paysandu, Santos, Coritiba e América-MG. Em Pernambuco, o ex-lateral-esquerdo defendeu a camisa do Sport, atuou em 240 partidas pelo Leão, foi campeão estadual em 2007, 2008, 2009 e 2010, além de participar do título inédito do clube rubro-negro de campeão da Copa do Brasil em 2008. Em 2012, Dutra acertou com o Santa Cruz e também conqusitou o estadual pela equipe tricolor. Em 2014, aos 40 anos, o atleta encerrou sua carreira no Yokohama Marinos, do Japão. Neste ano, o ex-jogador foi anunciado como o novo técnico da categoria sub-20 do Santa Cruz.

Goleiro

João Bosco de Freitas Chaves: o ex-goleiro Bosco deu início na sua carreira no Vitória, de Vitória de Santo Antão, mas ganhou destaque quando passou a treinar no Sport e chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira. Bosco também passou pelo Cruzeiro, Portuguesa e Fortaleza. Em 2005 foi contratado pelo São Paulo onde ficou até 2011, quando encerrou sua carreira. No Sport, Bosco conqusitou o Campeonato Pernambucano por sete vezes (1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 e 2003); a Copa Pernambuco (2003) e a Copa do Nordeste (2000).

Seleção do Barcelona

Atacantes

Giovanni Silva de Oliveira: o ex-atacante Giovanni, natural do Pará, atuou em clubes brasileiros como Remo, Paysandu e Santos. Em 1996, o atleta ficou muito conhecido na Europa e foi vendido para o Barcelona. No clube catalão, conquistou a Supercopa da Espanha (1996); Copa do Rei (1996-1997, 1998-1999); Recopa Europeia (1997); Supercopa Europeia (1997); e a La Liga (1997-1998 e 1998-1999). Giovanni também foi convocado para a Seleção Brasileira, em 1995, quando ainda atuava pelo Santos. Partipou também da Copa América de 1997, da Copa do Mundo de 1998 e de alguns amistosos em 1999. Em 2010, o ex-jogador anunciou sua aposentadoria.

Javier Pedro Saviola Fernández: Revelado pelo River Plate, da Argentina, Saviola foi vendido ao Barcelona com apenas 19 anos. O ex-atacante atuou pelo clube catalão entre os anos de 2001 e 2007, e conquistou a Supertaça de Espanha (2007). Além disso, Saviola também garantiu a artilharia da Copa Del Rey, também em 2007. O ex-jogador encerrou sua carreira no River, no ano de 2015.

Meias

Rivaldo Vítor Borba Ferreira: logo no início de sua carreira, o ex-meia assinou seu primeiro contrato profissional com o Santa Cruz, onde ficou entre os anos de 1990 e 1992. Em 1993, o atleta seguiu para o Corinthians e ganhou destaque no clube paulista, garantindo sua primeira convocação para a Seleção Brasileira. Em 1997 voltou à Seleção para a disputa da Copa das Confederações. Em 1998 participou do Mundial da França com um grande desempenho. Em 1999 conquistou a Copa América e ainda foi premiado como o melhor jogador da premiação, além de ser artilheiro ao lado de Ronaldo, com cinco gols. No ano de 2002, Rivaldo foi um dos líderes do Brasil no Pentacampeonato. Destaque no Brasil, o ex-jogador foi vendido ao Deportivo La Coruña (1996-1997) onde fez uma ótima temporada. Pouco tempo depois, Rivaldo já era jogador do Barcelona, onde jogou entre os anos de 1997 e 2002. No clube catalão, o ex-meia viveu o auge da sua carreira. 30 milhões de doláres foram pagos pelo atleta. No Barça, Rivaldo conquistou a Supercopa Europeia (1997); Campeonato Espanhol (1997-1998, 1998-1999) e a Copa do Rei (1998). Em 2014, no Mogi Mirim, o ex-atleta fez o anúncio da sua aposentadoria.

Edmílson José Gomes de Moraes: natural de São Paulo, o ex-volante tem no seu currículo a conquista dos dois maiores campeonatos do mundo. Edmílson iniciou sua carreira no XV de Jaú, em 1991, em seguida atuou pelo São Paulo, Lyon e em 2004 chegou ao Barcelona. No clube catalão, o ex-jogador permaneceu por quatro anos. Neste tempo, Edmílson conquistou o Campeonato Espanhol (2004-2005, 2005-2006); a Supercopa da Espanha (2005); Copa Cataluña (2004-2005) e a Liga dos Campeões da Europa (2005-2006). Em 2000, o ex-volante fez a sua estreia na Seleção Brasileira. Pelo Brasil, Edmílson atuou entre os anos de 2000 e 2007, jogando 42 vezes com a amarelinha. Em 2002 conquistou a Copa do Mundo. O atleta encerrou a sua carreira no ano de 2011.

Zagueiros e Laterais

Juliano Belletti: o ex-lateral-direito iniciou sua carreira em 1994, no Cruzeiro, aos 18 anos. No ano seguinte, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, comandada pelo técnico Zagallo, como volante. Em 2000, foi novamente convocado para a Seleção, desta vez pelo treinador Vanderlei Luxemburgo. Belletti participou da eliminatórias para a Copa e fez parte do grupo que conquistou o Pentacampeonato. Depois do mundial, o ex-jogador foi contratado pelo Villarreal, da Espanha. Com um bom desempenho, Belletti foi contratado pelo Barcelona, onde conqusitou o Bi-Campeonato espanhou e garantiu o gol da conquista da Liga dos Campeões na vitória sobre o Arsenal, em 2006. Em junho de 2011, o ex-jogador anunciou sua aposentadoria devido a problemas físicos.

Frank de Boer: Com nacionalidade Holandesa, o ex-zagueiro deu início a sua carreira em 1988 no AFC AJAX e ficou no clube até 1998. Em 1999, foi contratado pelo Barcelona, onde conquistou dois Campeonato Espanhóis e uma Copa do Rei. Em 2006, o ex-jogador anunciou sua aposentadoria aos 36 anos. Frank de Boer chegou a investir na carreira como treinador, mas não obteve muito sucesso.

Roberto Oscar Bonano: o ex-goleiro argentino, Bonano, deu início a sua carreira em 1991, no Rosario Central. Em 1996 passou a defender a camisa do River Plate, onde permaneceu até 2001. Neste ano, o ex-arqueiro foi vendido para o Barcelona e atuou no clube catalão até 2003. Na equipe espanhola, Bonano conquistou o Troféu Joan Gamper em 2001 e 2002.

O comando das equipes ficará por conta do técnico Nereu, pela Seleção Pernambucana e pelo treinador Albert 'Chapi' Ferrer pela Seleção Catalã. Mais informações sobre a partida história pode ser encontrada no site oficial do evento. 

Faltando poucos dias para o início do Campeonato Pernambucano, a diretoria do Sport já garantiu que quer utilizar um time formado por jogadores da base no Estadual. Decisão que inclusive foi um dos pontos de grande discussão da campanha de eleição de Arnaldo Barros para a presidência do clube ao final do último ano, motivando até uma manifestação contrária do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. Nem o técnico Daniel Paulista será presença garantida em todas as partidas que a equipe for realizar nos duelos no interior do estado, como já afirmou Gustavo Dubeux. Seria essa, na teoria, uma chance de revelar novos talentos para o Rubro-Negro.

Para os torcedores mais antigos do Leão é possível recordar uma situação semelhante e que deu muito certo para o clube. Em 1994, com uma equipe em sua maioria formada por jovens jogadores, o Sport chegou a conquista do Pernambucano, da Copa do Nordeste e além de grande desempenho no Brasileiro. Um time formado por Sandro, Givaldo, Dario, Chiquinho, Juninho, Leonardo que se tornou uma das referências para os rubro-negros e que na época foi elogiado até pelo técnico Telê Santana, que comandava o São Paulo. Ou até o time de 2000, que também contava com jovens promessas como Nildo, Cléber Santana e Bosco.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O Portal LeiaJá, então, procurou saber o que os integrantes dessas equipes campeãs acham da intenção da direção do Leão de mandar a campo um time composto por jogadores formados no Sub-20 e Sub-17 do Sport. E todos eles adotaram o mesmo discurso, que nos moldes em que o clube está pensando em lançar os atletas, muitos valores podem acabar se perdendo diante da grande pressão por resultados que será exercida sobre eles. Até mesmo a desvalorização do Estadual, citada pela atual diretoria, é criticada pelos ex-atletas que veem a atitude como vaidade de dirigentes.

Nildo, um dos destaques da equipe entre os anos 1998 e 2004, é um dos mais críticos a decisão tomada pela atual gestão, comandada por Arnaldo Barros e Gustavo Dubeux. “O objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano”.  O ex-zagueiro Sandro concorda com a visão e complementa. “Isso é porque o Pernambucano não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem saber apenas do dinheiro”. Fotos a seguir são de Chiquinho, Sandro e Nildo.

A visão tida por todos eles é de que aqueles times engrenaram apenas por ter jogadores mais experientes em conjunto com os jovens, o que garantiu apoio para que os talentos despontassem e os títulos viessem. Confira as opiniões dos ex-atletas do Leão:

Nildo: “Acho totalmente errado porque o objetivo não é revelar jogadores, o objetivo é acabar com o Pernambucano por uma briga de vaidade, de orgulho. Não acho isso correto. Não está se fazendo isso com os atletas que realmente merecem uma oportunidade. Sou a favor de colocar os meninos para jogar, mas pelas circunstâncias que estão por trás disso é que eu não concordo.”

Chiquinho: “Tem que ter uma mescla, não tem que utilizar o time todo de júnior para disputar o Campeonato. Os garotos têm que ter um suporte. Você colocar o time de júnior no campeonato profissional é uma responsabilidade grande, agora você mesclar esses jogadores com quem já está, eles vão se sentir mais confortáveis, vão se adaptar mais rápido ao torcedor e acho que essa junção de fatores  pode facilitar a adaptação.”

Sandro: “Eles têm é que colocar o time profissional titular para poder dar a liga que os treinadores tanto falam, para dar tempo para o Daniel Paulista trabalhar o time titular. Porque chega na Série A, aí vem o time todo desentrosado, ninguém sabe quem é quem porque muitas vezes os jogadores tem nome, mas vem para cá e não conseguem render. Mas ele não vai render dentro do Pernambucano, e ai você tem tempo de organizar. No momento que você coloca o time para jogar dentro do brasileiro só, aí não tem tempo de recuperar mais não, jogador está mal já era, vai ter que morrer com ele. Então tem que jogar com profissional, e quem for da base e tiver talento bota para jogar junto com os caras. Tem que mesclar nada não, tem que colocar apenas quem tem talento para jogar. Isso de usar sub-20 é apenas conversa furada.”

Você vem de um time com grandes destaques formados na base, o que ajudou aquela equipe a engrenar?

Dario: “Naquele time de 94 tínhamos jogadores experientes, que já tinham despontado em outras equipes, como no caso do Dedé, do goleiro Jeferson. Tínhamos jogadores campeões também no ano anterior como o Ataíde, aí depois entrou a garotada com Chiquinho, Juninho e abrilhantou aquele time. Naquela época eu já tinha disputado o Paraibano pelo Treze e isso facilitou, foi uma mescla com nomes mais experientes. Acho que se tiver uns oito garotos, mas quatro ali mais experientes já ajuda bastante a garotada.”

Givaldo: “Apesar de a maioria ser da base, não foi todo mundo da mesma época. Eu mesmo era mais antigo, vim de 91 com Hélio, Moura... Já estava há algum tempo no clube. São jogadores que mesmo tendo vindo da base já eram formados, tinham experiência em outras equipes, e isso foi o motivo do sucesso. Juntou a experiência com jogadores mais novos, como Juninho e Chiquinho. Também tínhamos uma união muito forte e acho que isso foi um dos fatores importantes para dar certo. Na época Telê até chegou a dizer que éramos o ‘Carrossel do Nordeste’, porque goleamos o Botafogo, o São Paulo, fomos campeões pernambucanos, da Copa do Nordeste. Particularmente acho que aquele time está entre os três ou quatro melhores de todos os tempos. A situação é diferente de agora que querem colocar só o sub-20 para jogar.”

Nildo: A coragem do treinador de colocar os meninos para jogarem e a necessidade do momento. Na época o clube não tinha dinheiro então disseram vamos colocar o que temos e aí eles foram surpreendidos porque o time tinha muita qualidade.

Como foi o seu processo de transição até o profissional?

Givaldo: “Na minha época tive que passar quatro anos na base e a base tinha como parâmetro o time de 87. Vi aquela turma jogar Betão, Ribamar, entre outros. Então além de ter boa base, tínhamos uma boa experiência porque tínhamos treinamento da base com o profissional. Aquilo ajudou muito. Também fez parte da nossa transição ser emprestado para o Santo Amaro, o antigo Vovozinha, eu, Dinho e o Lopes. O Sport para dar maturidade para gente nos emprestou, e disputamos um pernambucano lá, depois chegamos no profissional. Esses são fatores que acho importantes de se fazer, empresta, coloca na vitrine e depois pega de volta. Só treinamento e disputar campeonato de base não dá muito certo.”

Sandro: “Cheguei no infantil do Sport, com 15 anos, e ai foi feito uma base com Pedro Manta, Zé Carlos, Fernando Lira, foram três anos lá e saí direto do infantil para o profissional. Minha estreia foi desse jeito, cheguei para treinar no júnior e dois jogadores do profissional tinham se machucado, aí mandaram eu treinar no profissional. Quando cheguei lá, não desci mais, fiquei no profissional direto, isso com 18 anos e no mesmo ano estreei contra o Palmeiras na Ilha com 35 mil pessoas. Com 19 anos eu já era capitão do Sport.”

Nildo: “O que me ajudou na transição para o profissional foi o Porto ter acreditado em mim e ter me vendido e o Fluminense do Rio ter acreditado em mim e ter me comprado. Só vim para o Sport depois, e essa experiência anterior me ajudou muito. Eu tive que sair do Estado para mostrar que tinha condições de jogar no Sport.”

Acredita que o time Sub-20 está preparado para uma possível pressão que acontecerá na Ilha?

Chiquinho: “Acredito que eles estão prontos a partir do momento que têm o entendimento que começaram a trabalhar no clube de massa como o Sport. Mesmo não estando inseridos nesse contexto de oportunidade no time profissional, eles convivem com isso, entendem. Acho que é a oportunidade é dada pela competência e esses meninos têm que se sentirem capazes, porque eles estão atuando num clube de referência no Estado e no Nordeste, em relação a estrutura, então acredito que estão sim, e se não estiverem, tem que ficar preparados para encarar o desafio.”

Dario: “Quando o jogador tem personalidade, não tem esse negocio de sentir pressão. Ele joga embora independente de pressão. Nada é fácil, mas é preciso que o cara tenha personalidade, se não tiver é melhor ir fazer outra coisa. Agora, claro que vão precisar do apoio de jogadores mais experientes.”

Nildo: “Não vi os garotos jogarem, então não posso julgar, mas acho que pegar os meninos e jogar para uma cobrança totalmente desnecessária é precipitado. Se mescla, coloca jogadores experientes, porque comigo foi assim, dá mais tranquilidade para eles. Quando você está iniciando um trabalho jogando ao lado de um cara mais experiente, que dá apoio, a coisa flui muito mais rápido do que você pegar todo mundo sem experiência nenhuma e jogar para as feras. Um menino pode ter muito talento, só que para ele desenvolver vai ter que estar do lado de um Diego Souza, de um Durval, de um Magrão, ele não tem que estar do lado de outro juvenil para suportar essa pressão. Se não, quem é que vai assumir a responsabilidade? Ao invés de ajudar os meninos, vai acabar prejudicando.”

O Pernambucano é a competição ideal para colocar os garotos da base para jogar?

Givaldo: “Do jeito que está o Pernambucano acho que sim, é o ideal para lançar jogadores. Eu disputei o Pernambucano e era quase um brasileiro, porque havia muita disputa, paixão, mas agora acabaram com o campeonato. Ficou reduzido, as equipes pequenas praticamente não aparecem mais. Então da forma que está sendo feito acho importante dar experiência a alguns jogadores jovens. Colocar cinco ou seis da base e o restante do profissional para que dê maturidade ao time.”

Sandro: “Na minha estreia pelo Sport eu tinha 18 anos, foi contra o Palmeiras, na primeira divisão com 35 mil pessoas. Não tem hora certa para estrear. Se for bom jogador, pode ser brasileiro ou Copa do Mundo, tem que botar para jogar. Não tem que ser uma obrigação colocar para dizer apenas que esta colocando jogador da base, eles têm que ter qualidade, se não tive qualidade, aí não adianta colocar para jogar, para não queimar o rapaz e também não prejudicar o clube. Não concordo com isso de usar o pernambucano para laboratório, tem que entrar para jogar sim, ser campeão e colocar os caras para jogarem. Vim de uma geração onde fomos campeões da Copa do Nordeste e Pernambucano, fizemos também um grande trabalho no Brasileiro, nos classificando para as finais com toda base vindo jogando de titular do Estadual.”

Chiquinho: “O Sport sempre revelou jogadores e pela necessidade do clube, que terá um inicio de ano totalmente diferente, com poucas contratações e a gente vê a base do Sport se destacando nos últimos dois, três anos. É uma oportunidade que você tem pela manutenção do treinador, pela filosofia dele, por conhecer bem a base. Acho que o Sport pode atingir metas mantendo essa garotada. Acho que esse é o momento de você tentar maturar esses jogadores que já estão numa fase de término do ciclo de juniores. É a chance de dar oportunidade a garotada, o torcedor entender esse momento também, e nada melhor que o pernambucano.”

Você concorda com a diretoria do Sport sobre a importância do Pernambucano?

Chiquinho: “Para mim tem importância sim, há uma rivalidade. Agora essa importância depende do planejamento que a equipe vai adotar. O Sport tem que adotar um planejamento sequencial, não usar o pernambucano como laboratório. Acho que tem que contratar, fazer uma mescla com a garotada da base porque você tem duas ou três competições simultâneas. A partir do momento que você consegue fazer uma campanha convincente nesse inicio, dá uma tranquilidade e um respaldo perante o torcedor e a própria imprensa.”

Dario: “O Pernambucano é importante sim, é uma rivalidade antiga que o torcedor gosta e tem muita tradição. Acho que todos os estaduais são assim. Então, não tem porque você não dar importância ao pernambucano. Se o clube já começa com esse pensamento é porque ele quer tirar a responsabilidade de fracassos desde o início. É do Estadual que você já consegue fazer uma base para o campeonato brasileiro.”

Givaldo: “Acho errado o que a diretoria do Sport vem fazendo com o Pernambucano. O campeonato tem uma historia, tem uma rivalidade entre quem tem mais títulos. Acho que tem como conciliar as competições, a quantidade de atletas que tem no clube tem como conciliar. Tive a oportunidade de ser quatro vezes campeão pernambucano e para mim é um orgulho.”

Nildo: “O Campeonato Pernambucano sempre foi importante. É uma tradição do Estado. Porém, você vê que os campeonatos por aí e estão quase todos acabados porque os dirigentes não se entendem com a federação, a federação não se entende com os clubes. É um campeonato que abre portas de trabalho para vários atletas.”

Sandro: “O Pernambucano não deixa de ser um título. Perdeu um pouco da graça, porque é um hexagonal, mas se tu não conquista, tu manda meio elenco embora e o treinador também, sempre acontece isso. Se você não dá valor a um campeonato desses, porque tu vai mandar os caras embora? Então, mesmo sem graça tem que colocar os titulares para jogar para ser campeão. Eles dizem isso porque não rende dinheiro, e como não rende o dirigente não quer saber, eles querem apenas o dinheiro.”

LeiaJá também:

--> Quero ser jogador: o caminho para se tornar profissional

--> Sport promove sete atletas da base ao elenco profissional

--> Sport se torna melhor time do Nordeste em ranking da CBF

[@#galeria#@]

Após velório que começou na noite passada e terminou por volta das 14h desta quarta-feira (2), o corpo do ex-atacante Leonardo, falecido às 15h15 da quarta-feira (1º), foi levado para o Aeroporto Internacional dos Guararapes. De lá, seguirá para a cidade de Picos, no Piauí, onde nasceu e será sepultado o ídolo rubro-negro, a pedidos de seus familiares. A mudança, inclusive, aconteceu de última hora: antes, havia sido planejada a saída do caixão num carro do Corpo de Bombeiros, com direção ao Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes.

##RECOMENDA##

Além de outros parceiros de Leonardo em seus tempos de Sport, como os já entrevistados pelo Portal LeiaJá, Sandro Barbosa e Adriano, o ex-lateral Russo esteve presente nos momentos finais do velório e conversou com a reportagem. Apesar de lamentar o ‘baque’ da perda do amigo, ele relembrou, com expressão saudosa, os tempos de convivência com o falecido ídolo.

“Vivemos grandes momentos e grandes conquistas. Leo foi um dos maiores jogadores que já vi e tive o prazer de ter como companheiro de time. Sem dúvidas, um dos que alçaram o nome de Pernambuco a nível nacional. Sempre foi um gigante, dentro e fora de campo”, disse. E completou: “A situação, agora, não é das mais confortáveis, mas vamos procurar colocar na cabeça toda a alegria que eles nos trouxe e as melhores lembranças possíveis”.

INDIGNAÇÃO – Saindo um pouco do saudosismo dos torcedores e ex-jogadores que atuaram ao lado de Leonardo, o que chamou a atenção na reta final do velório foi a revolta de alguns rubro-negros presentes na sede do Sport, devido à mudança de planos quanto ao enterro. Leoninos como o paratleta Wagner de Azevedo, vinculado do Clube Santos Dumont, ficaram claramente chateados com a ausência do cortejo ao corpo do ídolo pelas ruas da cidade.

“Acho um absurdo. O enterro dele tinha de ser aqui. Viemos prestigiar o cortejo e prestar homenagens ao nosso ídolo. Mesmo com o pedido da família para o sepultamento ocorrer no Piauí, acho que deveria ser em Pernambuco. Essa alteração de última hora é revoltante”, reclamou o torcedor rubro-negro.

Responsável por trazer muito torcedor para o Sport e conhecido pela habilidade que sempre demonstrou no comando ofensivo da equipe, o ex-atacante Leonardo, falecido na tarde desta terça-feira (1º), foi homenageado por companheiros do mundo da bola. A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com quatro personagens que conheceram de perto o baixinho. São eles: os ex-zagueiros Sandro Barbosa, Adriano e Lima, além do também ídolo rubro-negro Roberto Coração de Leão, um dos mais emblemáticos goleadores da história do clube, ao lado do amigo vítima de falência múltipla de órgãos.

Afora os depoimentos exclusivos, outros dois nomes de peso falaram sobre Leonardo. Puxando a fila, Juninho Pernambucano, em seu perfil no Facebook, mandou seu recado de lamentação e admiração para o ex-atacante. Depois, a parte mais curiosa. Maior ídolo da história recente do Náutico, Kuki, atual auxiliar técnico no Timbu, declarou, com evidente emoção, que sempre teve o companheiro de posição e amigo como referência em sua profissão.

##RECOMENDA##

Confira os depoimentos sobre a carreira e a personalidade de Leonardo:

Roberto Coração de Leão (no momento, está afastado do Sport, recuperando-se de uma cirurgia, mas atua como auxiliar técnico na categoria Sub-20)

“Essa notícia nos pegou de surpresa. Tinha um futuro brilhante na comissão técnica da base do Sport (Leonardo era preparador técnico nas categorias reveladoras de atletas). Mas Deus sabe a hora de cada um. Que a família dele fique em paz. Gostaria de dizer que  ele era uma excelente pessoa, que tinha o carinho de todos. Era realmente um sujeito cativante. Fez sua parte bem feita durante a vida, em todos os aspectos.”

Sandro Barbosa (no momento, sem ligação com o futebol)

“Recebi a notícia da morte com a maior tristeza do mundo, apesar de ter acompanhado de perto o período que Leonardo esteve internado na Restauração. Tínhamos um grupo grande de amigos no Sport, incluindo companheiros como Adriano, Lima, Givaldo, Aroldo, Chiquinho e muitos outros. Éramos um grupo unido, com uma amizade fortíssima. Todos estamos sem acreditar no ocorrido. Ele foi criado comigo dentro da Ilha do Retiro. Tem aquele jeito matuto, mas sempre foi um moleque, no sentido bom da palavra.”

Lima (atualmente, sem clube, mas já estreou como técnico, ano passado, no Ipojuca Atlético Clube, da Série A2 do Campeonato Pernambucano)

“Ficávamos orando pela recuperação de Leonardo. Infelizmente, não foi possível. É uma notícia extremamente triste. Mas Deus é bom e sabe o que faz. Sobre a nossa amizade, não há o que falar. Vivemos grandes momentos, dentro e fora de campo. Ele sempre se mostrou uma pessoa espetacular. Simples e de grande carisma.”

Adriano (no momento, auxiliar técnico no Santa Cruz)

“Leonardo era praticamente meu irmão. Crescemos juntos, humana e profissionalmente. Sempre buscamos vencer e, felizmente, conseguimos. A morte é encarada como um baque muito grande. Mas o que conforta é saber que, pelo menos, acabou o sofrimento. A situação dele estava bem complicada. Ele merece seguir em paz, pois sempre foi um gigante, que conseguiu alavancar o futebol pernambucano e nunca deixou de expor um sorriso no rosto.”

Juninho Pernambucano (atual comentarista esportivo)

“Meus pêsames à toda família. Descanse em paz, Leonardo, e que Deus conforte todos os familiares e amigos nesse momento de enorme tristeza.”

Kuki (auxiliar técnico no Náutico)

“Preciso respirar antes de falar de Leonardo. Quando cheguei em Pernambuco, eu tinha dois ídolos: Nildo e Leonardo. Joguei contra eles e também ao lado de Nildo. Eu tinha um carinho muito grande por Leonardo. Fico bastante triste com o acontecido.”

[@#video#@]

Após os boatos da saída de Sandro Barbosa e Jomar Rocha do Santa Cruz na noite desta quarta-feira (3), o coordenador técnico tratou de esclarecer nesta quinta (4) que tanto ele como o diretor continuam trabalhando clube. A notícia do desligamento de ambos surgiu após as críticas feitas às constantes cobranças de Ricardinho por melhorias no clube. Sandro colocou que o técnico precisaria abraçar a causa do time e entender as dificuldades pelas quais o clube está enfrentando financeiramente.

O coordenador técnico falou que não viajou juntamente com a comissão técnica para a sequência de jogos fora do tricolor por tratar de problemas pessoais, assim como o diretor que também tinha assuntos de trabalho para resolver e que nada teriam a ver com um eventual atrito entre dirigentes e comissão técnica. “Não viajei para Belém por problemas particulares meus. Tanto eu como o Jomar não viajamos por motivos de trabalho. Começam a criar no futebol uma outra situação quando não se ganha. Isso é chato, porque procuramos fazer um trabalho sério e começam a criar que eu, o Jomar, o Adriano não gostamos de Ricardinho”, ressaltou.

##RECOMENDA##

De acordo com Sandro, as divergências com Ricardinho são normais de trabalho e sempre com o intuito fazer com que o clube cresça. “Lógico que Ricardo tem seus pedidos do dia a dia. Entendo que seja necessário, mas também entendo que o clube não tenha condições financeiras para o que ele quer. Às vezes acontece o desgaste que é natural. É uma discussão profissional do que pode ou o que não podemos fazer financeiramente dentro do clube”, comentou.

O técnico não está ameaçado segundo o coordenador, ele vê como precipitada a decisão de demitir o comandante agora. Sandro declara que essa  é uma política já estabelecida no clube durante os últimos anos. “Eu não vejo esse desespero todo em querer mudar treinador, mudar comissão técnica por causa de dois ou três resultados negativos ele tem os méritos dele no clube, nós temos nossas deficiências não quero tirar a culpa dele, mas também não quero culpado. O Ricardinho continua trabalhando no Santa Cruz sem problema nenhum. Trabalhamos dessa forma há quatro anos e meio e são cinco títulos, então o trabalho vem sendo feito da maneira correta”, concluiu.

Visando reforçar o elenco para  disputa da Série B, a diretoria do Santa Cruz trabalha na tentativa de trazer um velho conhecido da torcida coral. O meia Carlos Alberto, que atuou no clube em 2014 e pertence ao Atlético-PR, está na mira do Tricolor. Entre os clubes, a negociação está bem encaminhada. Falta apenas o acerto com o jogador, que terá de reduzir seu salário para voltar.

“Temos interesse nele, sim. Ele acabou não rendendo no Atlético-PR e pode voltar. Com o clube está bem encaminhado. Mas, ele ganha bem e o Santa Cruz não tem condições de pagar. Se ele reduzir a pedida, podemos acertar”, explicou o coordenador técnico do Santa Cruz, Sandro Barbosa.

##RECOMENDA##

Carlos Alberto vestiu a camisa do Santa Cruz em 26 jogos e marcou sete gols. Contudo, ficou marcado pelo pênalti perdido na semifinal do Pernambucano contra o Sport, que acabou eliminando o Tricolor da competição. Apesar disso, Sandro Barbosa elogiou o meia.

“Ele foi muito bem aqui e sentimos muito quando nos deixou. Foi até uma situação complicada, porque estávamos no meio da Série B e perdemos um jogador importante”, finalizou.

Coube ao gestor de futebol do Santa Cruz, Sandro Barbosa, explicar o motivo que levou o elenco a não treinar nesta quinta-feira (16), no Arruda. Visivelmente incomodado com a situação, o dirigente reconheceu o atraso nos salários, mas ficou descontente com a posição tomada pelos atletas.

“O motivo da reunião entre eles foram os salários atrasados. Estamos devendo dois meses e, por isso, não houve treinamento. Mas foi uma surpresa. Estamos passando por um momento difícil e, realmente, não há dinheiro em caixa. Se fosse sacanagem da diretoria, eu seria o primeiro a vir falar. Mas não é. Acho que daria para os jogadores suportarem, mas eles também têm seus direitos. Fiquei surpreso com a falta de treino”, afirmou Sandro Barbosa.

##RECOMENDA##

O gestor de futebol do Tricolor explicou que o clube está procurando alternativas para sanar as dívidas. “A crise é grande. O Santa Cruz vendeu os jogos para a Arena Pernambuco. Você acha que se tivesse dinheiro o presidente faria isso?”, questionou Sandro.

Nesta sexta-feira (16), o treinamento do Santa Cruz está marcado para a Arena Pernambuco, pela manhã. No entanto, o dirigente não sabe se a atividade ocorrerá. “Eles não conversaram. Acabou a reunião e foram embora. Não posso afirmar nada”, concluiu.

Com a chegada de Sérgio Guedes ao comando técnico do Santa Cruz a diretoria coral já busca reforços pedidos pelo treinador. Os diretores de futebol, Constantino Júnior e Sandro Barbosa viajaram até o sul do país para tentar trazer jogadores, porém, segundo o ex-zagueiro, a viagem não foi proveitosa. “Tivemos algumas reuniões com dirigentes do Grêmio e do Internacional, mas a verdade é que está muito inflacionado”, afirmou

“São jogadores talentosos, mas possuem salários absurdos. Alguns estão encostados num clube, mas recebem por volta de R$ 180 mil reais”, completou Sandro. O preço dos atletas fez com que os diretores voltassem preocupados à Recife. “Não adianta trazer jogador para dar satisfação à torcida. Contratar só para dizer que contratou”, lamentou.

##RECOMENDA##

O diretor afirmou que vai trazer jogadores de bom nível técnico para disputar a posição com os que já estão no elenco, mas dará atenção especial aos que possuem salários condizentes com a realidade financeira do clube. “Com o Santa Cruz na Série B, as pessoas acham que estamos nadando no dinheiro, mas não é bem assim”, finalizou.

O novo treinador do Santa Cruz, Sérgio Guedes, foi indicado por Sandro Barbosa, que está de volta ao timer tricolor. Agora, ele irá assumir a função de Gestor de Futebol. O presidente Antônio Luiz Neto confirmou a contratação de Sérgio Guedes e a também a volta de Sandro Barbosa. “O Sandro foi bastante importante no acesso do Santa para a Série C e resolvemos recontratá-lo como gestor de futebol", afirmou. 

Sandro chegou ao Santa Cruz no fim de 2010 com a missão de ser diretor de futebol, mas passou a ser auxiliar técnico de Zé Teodoro. Ao lado do Zé, Sandro foi bicampeão pernambucano em 2011 e 2012 e conquistou o acesso à Série C de 2012.  No ano seguinte, ele foi contratado como treinador após a saída do técnico Marcelo Martelotte, mas acabou demitido e abriu espaço para a chegada de Vica. 

##RECOMENDA##

 

 

[@#galeria#@]

O homem responsável pelo comando do Santa Cruz no seguimento do Campeonato Brasileiro da Série C foi apresentado nesta quinta-feira (22), há dois dias antes do próximo confronto do Tricolor, diante o CRB, no Arruda. O responsável pela apresentação do novo comandante tricolor foi o presidente do clube, Antônio Luiz Neto, que ao lado de alguns membros da diretoria recepcionou e deu as boas-vindas ao no novo técnico coral.

##RECOMENDA##

''Você vai comandar um clube que tem uma torcida apaixonada, que merece muito o nosso respeito. Queremos retribuir alegria para essa torcida merecedora. Como você bem sabe somos os atuais tricampeões pernambucanos. Nesse tempo deixamos a Série D e nossa luta agora é para conseguir o acesso à Série B'', adiantou o mandatário.

Conhecimento

''Eu acompanho o Santa Cruz a um bom tempo e com ele o futebol brasileiro, em todas as divisões. Nós treinadores temos que estar antenado a tudo. E vejo que a equipe já tem uma base muito sólida desde o ano passado. Ano passado, inclusive, jogamos contra o Santa Cruz em algumas oportunidades. Vários jogadores permanece nesse elenco. Eu pude assistir dois ou três jogos do time nesse ano, e alguns jogadores que estão aqui eu já conheço, com é o exemplo de Raul, que já foi meu atleta no ASA. Outros como Xuxa, Panda e Dedé, eu já tive a oportunidade de jogar contra''.  

Próximo compromisso

O treinador explicou que ainda não conversou com os atletas, mas interagiu muito com a diretoria e contará com o apoio de Sandro Barbosa para escalar a equipe. “De antemão eu posso dizer que podemos colocar alguma coisa diferente de postura. Eu preciso cobrar muito deles, que eles são jogadores de um time de massa. Às vezes o jogador não está tão bem na parte técnica, mas na garra e na vontade pode fazer a diferença. Esse é o ponto principal desse sábado, pediremos muita aplicação e concentração para buscarmos a nossa primeira vitória”. 

Conversa com Sandro Barbosa

''A minha vinda para o Santa teve a participação muito especial de Sandro Barbosa. Depois de conversar com a diretoria, o ex-treinador me ligou e conversamos muito. Foi ai que eu senti que poderia aceitar o pedido com um pouco mais de tranquilidade. Se eu tinha uma dúvida antes, depois da conversa que tive com Sandro, pude ter a certeza que poderia vir para o Recife e fazer um bom trabalho''. 

Atual situação na Série C

''Estava estudando muito a Série C e percebi que muitos clubes estão em altos e baixos na competição. Ninguém disparou ainda. Alguns começaram bem e depois tropeçaram.  Então é uma competição que existe muita igualdade e nós não temos que nos desesperar. Estávamos a cinco pontos da liderança, mas meu pensamento é jogo por jogo, o clima mesmo de decisão”.

Mudança

''Algumas vezes a mudança de um treinador gera um lado positivo: o time começa a ganhar  e assim a jogar de outra maneira. Mas às vezes quando se muda comissão técnica não se obtém os resultados esperados. O que eu espero e tenho certeza que vai acontecer é que os atletas entendam o momento que o clube esta passando. Que eles se dediquem no treinamento e nos jogos para conseguirem um lugarzinho no time titular. Eu acredito muito, na pouca conversa e muito trabalho. E a partir de segunda-feira (26) todos poderão ter certeza que será muito trabalho e pouca conversa”, finalizou.

O nome preferido pela diretoria coral, enfim, é confirmado novo treinador do Santa Cruz. José Luiz Mauro, o Vica, será o substituto de Sandro Barbosa na sequência do Campeonato Brasileiro da Série C. O favorito a assumir o cargo despertou o interesse da diretoria tricolor após ter feito uma boa campanha na Copa do Nordeste deste ano, comandando o Fortaleza, inclusive, eliminando o time pernambucano da competição. Recentemente estava no Treze-PB, onde no início deste mês, após uma campanha pífia do Galo, foi demitido.

No momento, o Santa Cruz está fora do G4, com 17 pontos, na sétima colocação do Grupo A da Série C. A derrota para o Luverdense, por 3 a 1, no último domingo, foi à gota d'agua, para Sandro, mais uma vez, pedir para sair, já que após a goleada tricolor diante o Treze-PB, 6x0, o treinador também entregou o cargo. 

##RECOMENDA##

Histórico – Vica, 52 anos, é um treinador calejado, experiente.  Ex-jogador de futebol na década de 80 a 90, começou a atuar fora das quatro linhas em 95.  De lá para cá passou por várias equipes do Brasil – nunca fora do país. Estava sem clube. Nos últimos três anos comandou o Treze-PB, Fortaleza, Anapolina e Asa de Arapiraca. 







































O Santa Cruz novamente tropeçou jogando fora de casa no Campeonato Brasileiro da Série C. Ontem diante do Luverdense, na cidade de Lucas do Rio Verde-MT, o Tricolor saiu derrotado por 3x1 e completou 20 jogos sem vitórias em três anos de competição. O pior: está com 17 pontos, três a mais do que o Treze-PB, primeira equipe da zona de rebaixamento do Grupo A. Em contrapartida apenas uma vitória separa a equipe coral do seleto grupo dos quatro primeiros que vão à próxima fase da competição.

O próximo desafio do Tricolor será, mais uma vez, um confronto direto. Diante o CRB, neste sábado (24), desta vez, dentro do Arruda. Os comandados de Sandro Barbosa, atualmente na 7ª colocação, além de vencer terão que torcer pelo tropeço de Brasiliense e Cuiabá - sexto e quinto, respectivamente.

##RECOMENDA##

No que concerne às partidas longe do seu reduto, os tricolores começaram a fazer o uso da calculadora. Aliás, 15 dos seus 27 pontos, serão jogando fora de casa. Confira todos os jogo que o Santa Cruz ainda tem pela frente.

"Eu acredito que podemos quebrar esse tabu. Acho que o psicológico está atrapalhando mais do que tudo. Precisamos jogar mais. Realmente longe do Arruda não estamos conseguindo desempenhar um bom futebol", analisou Sandro Barbosa. "Dentro do arruda, por obrigação, temos que vencer todas as próximas rodadas", finalizou.

 

A delegação do Santa Cruz está embarcando nesta tarde de quinta-feira (15) para o Mato Grosso, onde no domingo (18) enfrentará o Luverdense, pela 10ª rodada do grupo A, da Série C. Um confronto direto de duas equipes que brigam diretamente por vagas na Série B. O atleta Luciano Sorriso sabe da importância de voltar com a primeira vitória longe do reduto tricolor. 

''Uma partida de seis pontos. Chegamos ao início do segundo turno, temos que ter o máximo de dedicação. O Luverdense é um adversário forte, em casa eles ainda não perderam, mas o Santa é grande. Nada como a permanência de Sandro Barbosa e a vitória no jogo passado para vencermos a primeira fora de casa'', analisou Sorriso.

##RECOMENDA##

Há duas partidas – Brasiliense e Treze - o volante Luciano Sorriso vem atuando na lateral-direita do Santa Cruz. A posição não é novidade para o jogador que nos clubes anteriores atuou nessa função. “Eu já joguei assim em outras equipes por onde passei - na Ponte Preta e Figueirense por exemplo. É uma posição que eu não conheço como os outros laterais da equipe, mas eu procuro me dedicar ao máximo e me concentrar para que no campo eu não venha sentir dificuldades”, comentou o atleta que se colocou à disposição de Sandro Barbosa para ser utilizado em qualquer esquema e posição. “Eu não estou preocupado em perder a titularidade. Eu quero ajudar a equipe. Estou procurando fazer o meu melhor pra eu ter sequência de jogo”, pontuou.

Para esta partida, diante o Luverdense – quarto colocado do Grupo A, da Série C, com os mesmos 17 pontos do Santa Cruz -, o jogador desenha uma estratégia. “Primeiro temos que saber dos pontos positivos da equipe adversária. Como já sabemos alguns e Sandro vai nos passar outros, vamos trabalhar para tentar neutralizar esses pontos e colocar em prática nosso futebol. Tenho certeza que estamos no caminho certo. Vamos vencer e buscar a regularidade que tivemos no campeonato estadual”, finalizou.

Nesta quinta-feira (15), o Santa Cruz divulgou os 19 atletas relacionados para a partida do próximo domingo (18), diante do Luverdense, às 17h, no Estádio Passos das Emas, em Mato Grosso do Sul. Para esse confronto, o treinador Sandro Barbosa optará por algumas modificações. Na zaga, o tricolor pernambucano contará com a presença de Everton Sena. Leandro Souza, voltando de suspensão e recuperado de lesão, ficará no banco de reservas. 

''Eu me machuquei contra o Sampaio Corrêa (03.08), mas estou recuperado. Sandro conversou comigo desde o início da semana e desde então me preparo para esta oportunidade'', comentou Everton Sena.

##RECOMENDA##

O time de Sandro Barbosa já está pré-definido e deverá atuar no 4-4-2 com: Tiago Cardoso; Luciano Sorriso, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Ramirez, Dedé, Raul e Natan; Flávio Caça-Rato e Dênis Marques.

Confira os atletas relacionados

Tiago Cardoso, Fred, André Dias, Dedé, Dênis Marques, Everton Sena, Flávio Recife, Leandro Souza, Luciano Sorriso, Jefferson Maranhão, Panda, Natan, Raul, Ramirez, Renan Fonseca, Sandro Manoel, Tiago Costa, Tozo, Júnior Xuxa

 

Após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo - diante o Brasiliense -, e ser liberado pelo Departamento Médico do clube após veto no jogo diante o Treze-PB, o zagueiro Leandro Souza retornará à equipe titular de Sandro Barbosa, na partida contra o Luverdense, neste domingo (18) às 17h, no Estádio Passo das Emas. 

O confronto direto marcará o primeiro duelo das duas equipes pelo returno do Grupo A, da Série C. Ambos os time se encontram no grupo dos quatro primeiros, com 17 pontos cada.  “Acho que esse é o melhor jogo pra isso acontecer (fim do tabu de vitórias fora de casa). É uma partida que sabemos que eles não podem se distanciar. Então não tem como pensar em outro resultado, se não ser a vitória”, analisou o zagueiro. “A partir de agora mudou o turno. Vamos focar em nosso acesso, temos jogos difíceis fora de casa, mas temos que pensar unicamente na série B”, pontuou. 

##RECOMENDA##

Leandro Souza esteve de fora das duas últimas partidas do tricolor pernambucano, diante o Brasiliense e Treze-PB, respectivamente. Nesse meio tempo, o time não perdeu. Em contrapartida, não conseguiu vencer longe do reduto tricolor. Por isso o zagueiro esboça a postura da equipe. “Temos que entrar com calma, para jogar um bom futebol. Também não adianta entrar desesperado para tentar o resultado”, explicou Leandro Souza.

Os constantes conflitos entre Sandro Barbosa e a imprensa pernambucana terá que acabar sem a ajuda de um especialista. O diretor de futebol Constantino Júnior, em entrevista ao programa Papo de Craque da Transamérica, afirmou que o clube tentava convencê-lo da necessidade da contratação de um assessor de imprensa. Entretanto, o comandante do Santa Cruz garantiu que não aceitará essa proposta.

“Não. Já tenho ajuda dele (Jamil Gomes, assessor do Santa Cruz). Um só para mim não será preciso, já falei para eles (diretoria) que não quero.”, explicou Sandro Barbosa, deixando claro que não pretende utilizar esse recurso que diversos profissionais buscam durante a carreira.  

##RECOMENDA##

 Sobre as críticas da torcida e de alguns membros da imprensa, Sandro disse que o problema acabou atingindo sua vida pessoal. “Ser treinador é diferente, as críticas são muitas, em todo lugar e estou acostumado, mas sou meio cabeça quente de vez em quando. Não aceito acusações pessoais, coisas direcionadas. Aguento pressão, estou acostumado, mas tem que ser algo fundamentado, algo construtivo”, explicou.

[@#galeria#@]

Foi longa. Pouco mais de uma hora. A coletiva de imprensa para explicar a permanência de Sandro Barbosa no comando técnico do Santa Cruz não trouxe novidades. Nesta terça-feira, no Arruda, o treinador e membros da diretoria do clube falaram sobre a novela que tomou conta do Tricolor nos últimos dias. A confiança no trabalho, a perseguição da torcida e, segundo eles, da imprensa, os problemas financeiros e a busca pelo acesso foram os principais tópicos abordados.

##RECOMENDA##

Com um pronunciamento oficial, o presidente Antônio Luiz Neto abriu a coletiva. Em tom político e repreensivo, o mandatário discursou sobre Sandro Barbosa. “A diretoria decidiu convocar essa conversa para se comunicar com a torcida e a opinião pública sobre os últimos acontecimentos. Estamos muito insatisfeitos com diversas coisas que aconteceram. Algumas coisas que geram instabilidade (críticas da imprensa) e que acaba no seio da torcida”, afirmou.

ALN também elogiou o trabalho dos gestores e do treinador nos últimos anos. “O Santa reuniu-se há dois anos e meio para se reerguer. Todos os presidentes, beneméritos, conselheiros, a torcida... E Sandro esteve conosco desde o início do projeto. Confiamos muito nele”, explicou o presidente, se referindo ao período que o técnico foi coordenador técnico e auxiliar, quando conquistou o bicampeonato estadual.

Em seguida, uma sequência de perguntas para Sandro Barbosa. Quase todas com longas respostas. Quase todas, também, com o mesmo sentido. “Isso não foi para diminuir a pressão. Sou acostumado com pressão, só não gosto e não aceito má intenção de algumas pessoas (imprensa). Críticas direcionadas, muitas vezes estava com minha família”, disse.

Questionado sobre o que fez mudar de opinião – já que teria entregue o cargo duas vezes para a diretoria – o treinador disse que o carinho de diversas pessoas foi fundamental. “Muitos amigos, família, ex-jogadores, o Jefferson (goleiro da Seleção Brasileira), a diretoria e o elenco. Todo mundo ligando, mandando mensagem... Isso foi muito importante”, garantiu, complementando que a relação com o clube também foi fundamental: “Não importa o cargo, quero sempre ajudar o Santa Cruz”.

A novela “fica ou sai” de Sandro Barbosa no comando técnico do Santa Cruz parece ter encerrado na noite desta segunda-feira (12). Através do Twitter oficial, o clube anunciou a permanência do treinador.

“Diretoria oficializa permanência de Sandro Barbosa no comando técnico. Coletiva de imprensa nesta terça-feira (13), às 10h30, no Arruda”, escreveu a assessoria do clube.

##RECOMENDA##

ENTENDA O CASO

Alegando pressão da torcida e, segundo ele, da imprensa pernambucana, Sandro Barbosa afirmou no intervalo do jogo contra o Treze, no último sábado, que todos teriam uma surpresa no fim da partida. Assim que o árbitro apitou o término dos 90 minutos, alguns membros da diretoria entraram em campo para “blindar” o treinador e evitar entrevistas no local. Na coletiva, inclusive, apenas o diretor Constantino Júnior representou o clube.

Entretanto, mesmo com a goleada por 6x0 e os apelos da direção e de grande parte do elenco, Sandro seguia irredutível até a tarde desta segunda. Curiosamente, o presidente Antônio Luiz Neto, em entrevista à rádio Jornal do Commercio, afirmou que a situação seria resolvida na manhã desta terça.

O vínculo como treinador do Santa teve início no dia 24 de maio. De lá para cá disputou dez partidas, sendo cinco vitórias, dois empates e três derrotas – aproveitamento de 56,7%. Antes disso, em 2011 e 2012, foi auxiliar técnico de Zé Teodoro na conquista do bicampeonato estadual.

A permanência ou não de Sandro Barbosa no comando técnico do Santa Cruz ainda não teve um desfecho. Após a divulgação de sua saída, no início desta segunda (12), uma reunião entre os diretores do clube o próprio treinador estendeu a novela para a manhã desta terça-feira (13).

“Amanhã resolveremos às 10h se Sandro fica ou sai”, afirmou o presidente Antônio Luiz Neto em entrevista à rádio Jornal do Commercio.

##RECOMENDA##

ENTENDA O CASO

Alegando pressão da torcida e, segundo ele, da imprensa pernambucana, Sandro Barbosa afirmou no intervalo do jogo contra o Treze, no último sábado, que todos teriam uma surpresa no fim da partida. Assim que o árbitro apitou o término dos 90 minutos, alguns membros da diretoria entraram em campo para “blindar” o treinador e evitar entrevistas no local. Na coletiva, inclusive, apenas o diretor Constantino Júnior representou o clube.

Entretanto, mesmo com a goleada por 6x0 e os apelos da direção e de grande parte do elenco, Sandro seguia irredutível até a tarde desta segunda. O vínculo como treinador do Santa teve início no dia 24 de maio, período que disputou dez partidas, sendo cinco vitórias, dois empates e três derrotas – aproveitamento de 56,7%. Antes disso, em 2011 e 2012, foi auxiliar técnico de Zé Teodoro na conquista do bicampeonato estadual.

[@#galeria#@]

Após 81 dias e apenas dez jogos no comando técnico do Santa Cruz, Sandro Barbosa deixou o cargo nesta segunda-feira (12). Mesmo com os apelos da direção e de grande parte do elenco para sua permanência, Sandro decidiu manter a decisão que começou a tomar forma no último sábado, quando o Tricolor goleou o Treze por 6x0, no Arruda.

##RECOMENDA##

Ainda no intervalo da partida, o até então técnico afirmou que todos teriam uma surpresa no final. Assim que o árbitro apitou o término dos 90 minutos, alguns membros da diretoria entraram em campo para “blindar” o treinador e evitar entrevistas no local. Na coletiva, inclusive, apenas o diretor Constantino Júnior representou o clube.

O principal motivo alegado por Sandro Barbosa para deixar o comando do Santa Cruz foi a pressão que estava sofrendo por grande parte da torcida e, segundo ele, da imprensa pernambucana.

Sandro ficou com esse cargo desde o dia 24 de maio, período que disputou dez partidas, sendo cinco vitórias, dois empates e três derrotas – aproveitamento de 56,7%. Antes disso, em 2011 e 2012, foi auxiliar técnico de Zé Teodoro na conquista do bicampeonato estadual.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando