Pronto para encarar o Internacional, substituindo Danny Morais, poupado por conta de uma caxumba, o zagueiro Luan Peres objetiva essa oportunidade nas rodadas finais do campeonato brasileiro como a chance de renovar o contrato com o tricolor para próxima temporada. Mesmo chegando em um momento ruim do clube, o defensor afirma o desejo de prosseguir para 2017 na Cobra Coral, mas revela ainda não ter nenhum tipo de conversa sobre o tema com a diretoria do Santa Cruz.
“Todo jogador pensa na frente, como qualquer profissional. É claro que tem seis jogos pela frente, independente da situação, com 99% de chances de cair, mas vamos dar o nosso melhor. Essa é nossa mentalidade. Se não, não estaríamos nem treinando aqui. Temos que nos empenhar e dar o máximo e o que acontecer no futuro é consequência desses seis jogos. Vou sempre buscar uma renovação, porque se o clube não te quiser é difícil você ir para outro lugar. Vou conversar com a diretoria para saber qual o interesse do Santa Cruz sobre mim. Gostei da cidade, do clube, da torcida e tenho também que conversar com meu empresário para ver o que é melhor para todos”, declarou o jovem de 22 anos que tem ao total 12 partidas. O contrato do defensor se encerra em dezembro deste ano.
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Os salários atrasados no clube não desestimulam Luan, que lembra ter passado por situações parecidas no seu ex-clube, a Portuguesa. Contudo, o zagueiro acredita que com a renovação as coisas podem entrar nos eixos e os pagamentos serem feitos em dia. “Até brinquei com o Bruno (Moraes) porque trabalhei com ele na Portuguesa e saí de lá achando que ia receber todos meses direito e não foi o que aconteceu. Porém, empenho é o que não falta, como foi na Portuguesa lá. Fiz meu melhor para ir para um clube maior e agora estou aqui. Estou dando meu melhor porque se eu renovar, os salários serão quitados. Claro que ninguém gosta de salario atrasado, mas aconteceu e já estou acostumado com isso”, lamentou.
Já são quatro meses no Arruda, e mesmo com boa parte deste tempo sendo de crise no time, Luan Peres garante não ter se arrependido da escolha pelo corais e pela Série A. “A gente não pode escolher o momento. No momento que recebi a proposta do Santa, na hora quis vir para cá, era uma chance de ouro disputar a primeira divisão. Claro que não queria estar nessa situação, não esperávamos”, comentou o atleta que, apesar da fase do time, se vê fazendo bons jogos. “Quando o time não ganha, você não pode falar que está bem, mas acho também que não estou indo mal. Estou fazendo bons jogos, assim como o time. Não sou eu que digo, mas todos falam que estamos jogando bem, só que a bola não entra”, complementou.
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