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Acompanhados por uma multidão, jogadores do Sport Club do Recife seguem em carreata rumo a Ilha do Retiro, onde a festa já começou. 

Confira, no vídeo, algumas imagens do trajeto.

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Do avião direto para o carro dos bombeiros para dar início a carreata da vitória. E com a torcida acompanhando tudo. 

Confira no vídeo a saída do time do Sport do Aeroporto Internacional dos Guararapes.

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A torcida do Sport fez festa no Aeroporto Internacional dos Guararapes, antes mesmo da chegada dos jogadores. Confira, no vídeo, além da festa no aeroporto, a recepção calorosa que o time recebeu em Goiás. 

Neste domingo (27), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) vai acompanhar todo o trajeto da carreata dos torcedores do Sport Clube do Recife, em virtude do acesso à Série A do Brasileirão. A mobilização tem início no Aeroporto Gilberto Freyre, no bairro de Boa Viagem, Região Metropolitana do Recife. O término da carreata acontecerá na altura do estádio da Ilha do Retiro.

De acordo com a CTTU, dez batedores irão monitorar o trânsito durante a mobilização e também irão realizar alguns bloqueios itinerantes caso haja necessidade. Às 12h, uma equipe de agentes fechará o trecho da Abdias de Carvalho, próximo ao campo do Sport, nos dois sentidos, para a festa da torcida rubro-negra. A expectativa é de que o tráfego seja liberado por volta das 18h.

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Enquanto aguarda a chegada do time do Sport Recife, a torcida já lota o Aeroporto Internacional dos Guararapes e faz a festa. O desembarque dos jogadores está previsto para as 13h30, horário local. 

E você, está na festa? Mande sua foto para a nossa galeria pelo redacao@leiaja.com.br ou através do nosso Facebook. 

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Dos treinadores que o Sport teve durante a Série B, Mazola Júnior com certeza foi o mais polêmico e o que passou por todas as dificuldades com o time durante a competição. Assumiu o comando da equipe rubro-negra interinamente após a demissão de Hélio dos Anjos, ainda no mês de junho, no inicio do Campeonato Brasileiro.

Mazola era treinador da equipe de juniores e foi efetivado no cargo, mas após doze partidas voltou às divisões de base do Sport.  O motivo alegado pela diretoria foi que o rendimento estava abaixo do esperado. Veio Paulo César Gusmão, que até teve um bom início com cinco vitórias e um empate, mas após a derrota para o Náutico foi demitido. Mais uma vez Mazola foi chamado para apagar o incêndio na Ilha do Retiro.

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O treinador rubro-negro voltou ao comando com frases de efeito como “Uma voz vem me falando no ouvido que o Sport vai conseguir subir para a Primeira Divisão” e “Morro, mas não pipoco. Seria cômodo não voltar ao cargo. Não sou assim, acredito muito no nosso grupo e vamos lugar para reverter a situação”, disse o treinador.

Foi polêmico ao afirmar antes da partida contra a Portuguesa que não teria festa no Canindé. A Lusa foi até campeã, mas o empate foi bom para o Sport. Foi esse pontinho que fez com que o Sport dependesse apenas de suas próprias forças na última rodada. E com a vitória por 1x0 sobre o Vila, no último sábado (26/11), o Leão conquistou o acesso para a Série A. Mazola estava certo.  

O Campeonato Brasileiro da Série A pode acabar neste domingo (27/11) e não é coincidência ter duas equipes do Rio de Janeiro (Vasco e Fluminense) e uma de São Paulo (Corinthians) na disputa pelo título. É que as equipes do eixo Rio-São Paulo possuem uma supremacia no futebol brasileiro. De 1971 até 2010 foram disputados 40 Campeonatos Brasileiros e juntas as equipes dos dois estados conquistaram 29 títulos nacionais.

O último campeão brasileiro que não era desses dois estados foi o Cruzeiro em 2003. De lá para cá o Santos venceu em 2004, o Corinthians em 2005, o São Paulo de 2006 a 2008, o Flamengo em 2009 e por último o Fluminense em 2010. Na década de 90, apenas o Grêmio não era do eixo e conquistou o Campeonato Brasileiro em 1996.

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Além dos dois estados terem uma economia desenvolvida e os clubes terem mais facilidade em conquistar bons patrocínios, as cotas de televisão são os principais responsáveis por essa disparidade no Brasileirão. Dos dez primeiros clubes que mais recebem dinheiro da TV, sete são do Rio e de São Paulo.

O Flamengo recebeu em 2011 mais de R$ 41 milhões de cota, em seguida vem o Corinthians com mais de R$ 40 milhões, depois o São Paulo com R$ 36 milhões, o Palmeiras com R$ 35 milhões, o Vasco com R$ 32 milhões, o Santos com R$ 24 milhões e o Fluminense com R$ 25 milhões. O Botafogo está apenas na 12° posição dos clubes que mais receberam dinheiro, com R$23 milhões.

Essa disparidade deve aumentar ainda mais com o fim do Clube dos 13. A Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do futebol brasileiro, negociou diretamente com os clubes, que se valorizaram e vão ganhar mais do que o dobro de dinheiro da TV em 2012.

Corinthians e Flamengo vão receber R$ 85 milhões cada um no próximo ano, São Paulo, Palmeiras, Santos e Vasco vão receber R$ 75 milhões cada equipe e Fluminense e Botafogo cada um vai receber R$ 55 milhões. Além do bom dinheiro que recebem, essas equipes possuem as maiores torcidas do Brasil.

Fazendo uma comparação com as equipes de Pernambuco, o Sport este ano recebeu da Globo mais de R$ 15 milhões e no próximo ano deve receber algo em torno de R$ 29 milhões. Enquanto o Náutico em 2011 recebeu R$ 1,6 milhão e deve receber pouco mais de R$ 17 milhões em 2012. Mesmo recebendo mais dinheiro no próximo ano, a diferença para os principais clubes do Brasil só aumentou, por isso os pernambucanos terão que ter criatividade para montar boas equipes para a disputa da Série A.

Os quatro clubes cariocas já estiveram entre os cinco melhores do Campeonato Brasileiro. A duas rodadas do fim, sobraram dois na disputa pelo título. E eles se enfrentam neste domingo. Adversários no Engenhão, às 17 horas, Fluminense e Vasco torcerão juntos contra o líder Corinthians, que joga fora de casa contra o Figueirense. Ao fim da rodada, um carioca poderá ser líder. Ou ambos estarão eliminados da disputa.

As duas equipes vivem bons momentos, que são refletidos em seus ídolos. Pelo clube tricolor, o atacante Fred; pelo time de São Januário, o zagueiro Dedé. Não por acaso, um marca o outro neste domingo. Durante a semana, os dois trocaram elogios. O atacante admitiu que terá "dor de cabeça" com a marcação do zagueiro. Dedé retribuiu: "A bola cai no pé esquerdo dele, no direito, na cabeça, de bicicleta e é gol".

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Os elogios se estenderam aos treinadores. "O Fred é um excelente jogador. Esses jogadores têm uma importância muito grande, têm influência no grupo", disse o técnico interino vascaíno, Cristóvão Borges. O tricolor Abel Braga foi além, chamou Dedé de "monstro". No bom sentido, claro. "Um jogador completo. É difícil ver um cara daquela altura (1,93m) ter a velocidade que ele tem. Mas, pelo momento que o Fred vive, vai ficar difícil para o Dedé", desafiou.

Mais que um duelo entre ídolos, o clássico colocará frente a frente a força do grupo vascaíno - campeão da Copa do Brasil e semifinalista pela Copa Sul-Americana - e o melhor ataque do Brasileirão, o tricolor, com 58 gols.

Apesar de classificado para a Libertadores do ano que vem, o Fluminense, em nenhuma rodada, foi líder do Brasileirão. "Vasco e Corinthians já lideraram. Nós, não". Abel Braga vibrou com a possibilidade de conquistar o título assumindo a liderança justamente ao fim da rodada final. "Seria extraordinário", disse.

O técnico vascaíno admitiu o desgaste da equipe com a sequência de jogos, mas acredita que isso não será problema. "Mesmo com todas as dificuldades e as provações pelas quais temos passado, o astral e a alegria nos fazem superar", afirmou. "O que os jogadores falam é que este é um ano daqueles que podiam ter mais de 12 meses", brincou Cristóvão Borges sobre o bom 2011 da equipe cruzmaltina.

Alívio. Esse era o sentimento do presidente do Sport, Gustavo Dubeux, após a vitória por 1x0 sobre o Vila Nova e a conquista do acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. O mandatário leonino falou que era injusto o Sport não obter o acesso. Isso pelo trabalho que vem sendo feito fora de campo, na área patrimonial. O Sport pretende construir uma nova Arena na Ilha do Retiro, além de uma grande reforma no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em Paratibe, Paulista.

“Era muito importante voltar para a Série A. Aliás, seria injusto se isso não acontecesse, uma vez que foi feito um esforço muito grande para deixar o clube viável financeiramente, organizado e cumprindo com suas obrigações fiscais. Sem falar na Arena, que vai fazer o Sport mudar de patamar. Por isso sempre acreditei. Porque o Homem lá de cima ajuda quem trabalha”, disse o cartola.

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Gustavo Dubeux também falou que a meta para o ano que vem é que o clube se classifique para uma competição internacional, seja a Libertadores ou a Copa Sul-Americana. Para isso, será fundamental saber negociar bem as receitas que o clube ganhará no ano que vem. “Hoje, o que determina as receitas de televisão é o pay per view. A nossa previsão é que fique em torno de R$ 40 milhões. Agora é preciso ter outras fontes, como um aumento no número de sócios”, declarou Gustavo Dubeux.

A torcida do Sport fez um verdadeiro carnaval na Ilha do Retiro. Parecia que o Sport estava jogando em casa, não a quilômetros de distância, em Goiânia. Entoando os gritos de guerra do clube, a massa rubro-negra fez um verdadeiro carnaval fora de época. Uma festa em vermelho e preto. Era a comemoração do suado acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro, que veio após a vitória por 1x0 sobre o Vila Nova, neste sábado (26/11), no Serra Dourada. 

A angústia tomou conta da galera durante todo o primeiro tempo e parte do segundo e só acabou aos 27 minutos do segundo tempo, quando Bruno Mineiro fez o gol solitário. "O gol foi semelhante ao de Luciano Henrique, na Copa do Brasil, contra o Corinthians. A bola nem sequer bateu na rede. Mas o Sport é assim mesmo. Deixaram o Sport chegar e ele subiu", disse Edson Santana, convocando a massa rubro-negra para fazer uma grande recepção no retorno da delegação, neste domingo (27/11), às 13h, no Aeroporto Internacional do Recife.

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No entanto, a direção do Sport, através da assessoria de imprensa, divulgou que os atletas não vão passar pelo saguão do aeroporto. Eles vão sair por um acesso lateral direto para o caminhão de bombeiros, para a grande carreata da vitória pela Avenida Boa Viagem.

Nautico empatou em 2 x 2 com a Ponte Preta, nos Aflitos, e garantiu o vice-campeonato brasileiro da Série B. Confira a festa.

Ao final do empate contra a Ponte Preta, que deixou o Náutico com o vice-campeonato da Série B, o técnico Waldemar Lemos agradeceu a todos pelo trabalho e os objetivos conquistados pelo Timbu nesta Série B.

“Todos nós cumprimos nossos deveres e só tenho a agradecer a todos. Só peço que a torcida continue a fazer o que fez nos últimos jogos nos Aflitos. Curta esse momento de felicidade e não importa de que maneira foi se orgulhe do time, da diretoria e da comissão técnica”, disse Waldemar Lemos.

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Sobre as críticas que recebeu em alguns momentos da competição, o treinador alvirrubro preferiu diminuir as polêmicas. “Nossa torcida compreendeu o que é trabalhar com futebol. Temos que ter qualidade num trabalho diferenciado e priorizamos isso em toda a trajetória. Mesmo com dificuldade, mas com muita fé conseguimos nos sobrepor”, afirmou o comandante.

“Não tenho magoas de ninguém, só tenho a agradecer a todos aqui que colaboraram com o nosso sucesso. O sentimento é de dever cumprido”, foi assim que Waldemar Lemos encerrou a entrevista coletiva na sala de imprensa dos Aflitos.

O jogo não foi de grandes emoções e nem de muita qualidade, as duas equipes já estavam na Série A e lutavam apenas pelo vice-campeonato. A Ponte Preta foi melhor na partida, começou ganhando, mas sofreu a virada no segundo tempo. No último lance do jogo a Macaca empatou, mas os Aflitos já tinha virado um Caldeirão e a torcida comemorava o vice-campeonato da Série B. 

O JOGO

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Se tratando de um jogo festivo, onde as duas equipes brigavam apenas pela segunda colocação, a partida começou com alguns minutos de atraso devido aos muitos mascotes no gramado e a demora da entrada dos jogadores do Náutico. Quando a bola rolou o Timbu esperou pela Macaca na defesa, para tentar explorar os contra-ataques. O primeiro bom momento alvirrubro foi aos 5 minutos, Rogério tocou para Airton que saiu na cara do goleiro, mas na dividida perdeu a chance.

Os primeiros dez minutos foram de muita movimentação das duas equipes, mas ninguém conseguiu finalizar a gol e os goleiros continuavam sem trabalhar. Aos 16 minutos Kieza fez uma boa jogada, entrou na área, caiu e ficou pedindo pênalti, o árbitro Reginaldo Gomes da Silva mandou o lance seguir. Um minuto depois a defesa alvirrubra vacilou e a Ponte comemorou. Na cobrança de escanteio, Leandro desviou e Ricardo de Jesus sozinho completou de cabeça para marcar o primeiro gol da partida.

Com um placar adverso o Náutico foi obrigado a atacar a Ponte Preta. Aos 20 minutos Rogério chutou de fora da área, mas a bola passou longe. Aos 23 minutos a pressão continuava, Airton cruzou, Rogério cabeceou para dentro da área e sozinho Kieza não conseguiu completar para o gol. Só aos 30 minutos o Timbu empatou a partida. Eduardo Ramos cobrou uma falta e Marlon desviou de cabeça para marcar o gol alvirrubro, fazendo a festa dos torcedores.

O placar empatado a pressão diminuiu para o Náutico e os jogadores tentavam deixar Kieza com possibilidades de gol. Mas com uma forte marcação o artilheiro do Náutico pouco conseguiu fazer. O primeiro tempo acabou com a Ponte Preta tentando marcar o segundo gol e mesmo com algumas falhas da defesa alvirrubra a bola não entrou.

Futebol fraco na segunda etapa

O técnico Gilson Kleina já voltou para o segundo tempo com duas alterações Renan e Bruno Luís nas vagas de Xaves e Tiago Luís. O treinador da Macaca parecia não estar satisfeito com o resultado da partida. O primeiro bom lance aconteceu aos 3 minutos, Ronaldo Alves lançou Rogério, que driblou, mas chutou pra fora. A Ponte Preta respondeu aos 6 minutos, Ricardo de Jesus passou por três jogadores, entrou na área, mas chutou fraco e Gideão fez a defesa.

As substituições surtiram efeito e a Ponte Preta estava melhor nos primeiros 10 minutos da segunda etapa, enquanto o Timbu não tinha criatividade para penetrar na defesa adversária. Aos 14 minutos o Náutico ficou com um jogador a mais, o meia Josimar foi expulso. Mesmo com um jogador a menos a Ponte Preta continuava melhor na partida.

Só aos 20 minutos o Náutico fez valer a superioridade numérica de jogadores. Kieza tocou para Eduardo Ramos na entrada da área, o maestro alvirrubro rolou a bola para trás e Lenon chutou no canto do goleiro para virar a partida. Festa da torcida alvirrubra que já comemorava o vice-campeonato.

A alegria dos alvirrubros diminuiu aos 24 minutos com a expulsão de Kieza. O artilheiro recebeu um lançamento em impedimento e continuou no lance, o árbitro deu o segundo amarelo ao jogador. Após o gol do Náutico a partida ficou mais calma e aos 32 minutos Waldemar Lemos fez a última alteração na Série B tirou Everton, machucado, e colocou Alex Fraga.

O zagueiro que pouco jogou na competição fez uma boa jogada dois minutos depois que entrou em campo. Alex Fraga apareceu na lateral direita, cruzou e Eduardo Ramos cabeceou, a bola bateu nas costas de Leandro Silva e foi para escanteio. Aos 36 minutos o último bom momento do Náutico, Eduardo Ramos acertou a trave em uma cobrança de falta. A torcida já fazia a festa quando a Ponte Preta empatou. A bola foi cruzada na área, Gideão deu rebote e Jefferson completou para o gol aos 46 minutos. Não tinha mais tempo para nada e a festa nos Aflitos continuou mesmo com o empate.

Náutico 2x2 Ponte Preta

Local: Aflitos

Horário: 16h

Árbitro: Reginaldo Gomes da Silva (RN)

Assistentes: Alessandro Matos e Marco Antônio Martins (ambos do RN).

Cartões Amarelos: Rogério e Eduardo Ramos (Náutico). João Paulo, Josimar e Ferron (Ponte Preta).

Cartões Vermelhos: Josimar (Ponte Preta) e Kieza (Náutico).

Gols: Ricardo de Jesus (Ponte Preta) aos 17 minutos Marlon (Náutico) aos 30 do 1° tempo. Lenon (Náutico) aos 20 minutos e Jeferson aos 46 minutos do 2° tempo.

NÁUTICO: Gideão; Peter (Marcus Vinicius), Ronaldo Alves (Diego Bispo), Marlon e Aírton; Elicarlos, Everton (Alex Fraga), Lennon e Eduardo Ramos; Rogério e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos
PONTE PRETA: Júlio César; Guilherme, Leandro Silva, Ferrón e Uendel; Josimar, João Paulo Silva, Caio (Jeferson) e Xaves (Renan); Tiago Luís (Bruno Luis) e Ricardo Jesus. Técnico: Gilson Kleina

Confira a festa da torcida que lotou a Ilha do Retiro no momento do Gol do Sport

Neste sábado, o Sport jogou contra o Vila Nova no Serra Dourada, na Ilha do Retiro, em todos os corações rubro-negros espalhados pelo mundo. Foi na base da raça, da superação. O gol de Bruno Mineiro, marcado aos 28 minutos da segunda etapa, recoloca os pernambucanos na elite do futebol nacional.

A equipe comandada por Mazola chegou aos 61 pontos, ficou na quarta colocação da Série B, e ganhou a classificação nos critérios de desempate. O acesso, antes desacreditado, é mais que uma realidade. Seja bem-vindo, novamente, a sua casa, Sport. Seja bem-vindo à Série A.

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O JOGO

A camisa 1 foi, literalmente, a responsável pelo 0x0 na primeira etapa. Na verdade, as camisas. Magrão, pelo Sport, e Luis Cetin, pelo Vila Nova, foram essenciais para as duas equipes, operando verdadeiros milagres. E quando os arqueiros não eram o suficiente, a travessão ou o impedimento não deixavam o placar girar.

Logo no começo da partida, Wellington Saci fez a jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Willians, livre na pequena área, apenas empurrar para o fundo das redes. O Serra Dourada estremeceu, a Ilha do Retiro festejou. Mas por pouco tempo. O atacante rubro-negro estava em posição irregular.

A resposta do já rebaixado time goiano veio através do atacante Leandro Cearense. Após cruzamento de Vitor Ferraz, o camisa 9 do Vila bateu firme para o primeiro milagre de Magrão. O lance fez o Sport acordar no jogo. Aos 35 minutos, Marcelinho Paraíba cobrou falta na cabeça de Bruno Mineiro, que só parou no travessão adversário.

Em seguida, quem parou os pernambucanos foi o goleiro Luis Cetin. Em cobrança de falta, Marcelinho Paraíba acertou o ângulo colorado, mas o arqueiro estava lá para impedir a festa dos rubro-negros. Se o camisa 1 do Vila era o protagonista do lado, Magrão tratava de deixar o Leão da Ilha vivo do outro. Leandro Cearense, mais uma vez, esbarrou no paredão leonino.

A segunda etapa seria na raça, no coração, na superação. O gramado já estava completamente encharcado, o que se praticava dentro das quatro linhas era algo parecido com o futebol. Chutões, bola na área, no máximo uma tentativa de fora da área.

O goleiro Luis Cetin seguia atrapalhando a festa rubro-negra. Bruno Mineiro, Marcelinho, Thiaguinho, todos esbarravam no camisa 1 do Vila Nova. Em outra cobrança de falta, Paraíba acertou uma bomba, no ângulo, e o arqueiro adversário teimava em atrapalhar o acesso dos pernambucanos.

A apreensão já tomava conta do Serra Dourada, da Ilha do Retiro, do coração de todos os torcedores do Sport espalhados pelo mundo. Até que, aos 28 minutos, a bola encontrou a cabeçada salvadora de Bruno Mineiro e, esse, tratou de colocá-la no lugar que estremeceu a história da Série B 2011: no fundo das redes. Gol do acesso. Seja bem-vindo, novamente, a sua casa, Sport. Seja bem-vindo à Série A.

No momento do gol, torcida fez a festa na Ilha do Retiro. Confira no vídeo.

Torcida viajou para dar força ao time

 

Depois do Náutico, que se garantiu na semana passada, hoje é dia do Sport também confirmar seu acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Para isso, o Leão precisa vencer o Vila Nova, neste sábado (26/11), no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Se vencer a partida por um simples 1x0, só uma tragédia tira a vaga dos leoninos - o Bragantino teria de vencer o Paraná, fora de casa, por 5x0.

O torcedor do Sport está ansioso para o jogo e para fazer a festa. Muitos deles, inclusive, organizaram caravanas e vão acompanhar a partida no estádio. Tudo para incentivar os rubro-negros rumo à elite do futebol nacional. Quem não pôde viajar poderá acompanhar a partida em um telão montado na sede social do clube.

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Se tudo der certo, Pernambuco vai voltar a ter dois clubes na Série A, o que aconteceu de 2007 a 2009, ano em que Sport e Náutico foram rebaixados.

 

O Náutico só desembarcou em Recife às 5h da manhã, mas duas horas antes os alvirrubros já lotavam o saguão do Aeroporto Gilberto Freyre, em Jaboatão dos Guararapes. Com a chegada do elenco a festa foi completa, com direito a choro de Waldemar Lemos e jogadores sendo carregado nos braços pelos torcedores.

O Vasco assumiu a liderança provisória do Campeonato Brasileiro ao vencer sem nenhuma dificuldade o Avaí por 2 a 0, neste sábado, em São Januário, em partida pela 36.ª e penúltima rodada. Chegou aos 65 pontos e neste domingo espera um tropeço do Corinthians, que tem 64, contra o Atlético Mineiro, em jogo que será disputado no Pacaembu.

A vitória do Vasco só não foi mais elástica por causa do goleiro Marcelo Moretto. Ele fez sete defesas difíceis. Não evitou, porém, os gols de Felipe e Élton e o rebaixamento do Avaí para a Série B. O time catarinense estacionou nos 30 pontos e não tem mais como alcançar a 16.ª posição.

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Para superar o Avaí, o Vasco recorreu ao conjunto da equipe e a uma atuação destacada de Felipe. Com seus dribles desconcertantes, ele deixou os adversários nervosos e criou várias situações de perigo. Não houve uma jogada sequer que Felipe tenha desperdiçado. Já era o melhor em campo, ao lado de Marcelo Moretto, quando resolveu arriscar um chute a gol após um passe de Juninho Pernambucano. Driblou um zagueiro do Avaí e concluiu de fora da área com estilo, no início do segundo tempo. O goleiro nem se mexeu.

O gol deu tranquilidade ao Vasco. O time foi sempre superior ao Avaí e isso ficou mais evidente ainda aos 20 minutos do primeiro tempo, no momento em que Júnior Urso foi expulso.

Com mais volume de jogo e técnica, o Vasco encurralava o Avaí, que quase não arriscava contra-ataques e deve se dar por satisfeito de voltar para Florianópolis com um placar contrário pouco dilatado. O próprio técnico do time, o interino Edson Neguinho, que substituiu esta semana a Toninho Cecílio, demitido, já deixava claro o objetivo do Avaí antes de a bola rolar: que a equipe terminasse o Brasileiro de maneira honrosa.

O segundo gol do Vasco surgiu em um cruzamento de Bernardo da esquerda. Élton completou sem marcação e liquidou de vez o jogo. Até os 45 minutos, houve outras oportunidades a favor dos cariocas, que, no entanto, diminuíram o ritmo, provavelmente já voltados para o jogo da próxima quarta-feira contra a Universidad de Chile, também em São Januário - o primeiro da semifinal da Copa Sul-Americana.

Ficha técnica: Vasco 2 x 0 Avaí

Vasco - Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Felipe, Juninho Pernambucano (Allan) e Diego Souza (Alecsandro); Éder Luís (Bernardo) e Élton. Técnico: Cristóvão Borges (interino).

Avaí - Marcelo Moretto; Diogo Orlando (Johnny), Cássio, Dirceu e Léo Campos; Júnior Urso, Bruno Silva, Robinho e Lincoln (Daniel); Cleverson (Marcos Paulo) e William. Técnico: Edson Neguinho (interino).

Gols - Felipe, aos 5, e Élton, aos 20 minutos do segundo tempo.

Cartão amarelo - Rômulo (Vasco).

Cartão vermelho - Júnior Urso (Avaí).

Árbitro - Fabrício Neves (RS).

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Se há poucas rodadas o América-MG era considerado rebaixado no Campeonato Brasileiro da Série A, hoje a situação é um pouco diferente. Após três vitórias consecutivas contra Fluminense, Botafogo e Corinthians (times que brigam pelo título), a equipe mineira deixou a lanterna e está com 34 pontos, quatro a menos que o Cruzeiro, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

O responsável por essa reação do Coelho é o pernambucano Givanildo Oliveira, treinador da equipe desde agosto desse ano. O treinador está conseguindo o objetivo, mesmo com todas as dificuldades do time desde que assumiu. "Estou feliz porque está acontecendo o que eu mais queria, e o que eles mais queriam: ganhar e jogar bem. Junto com eles, o que está acontecendo é o que mais queríamos”, analisou Givanildo.

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Na partida contra o Botafogo, o América passou boa parte do segundo tempo com um jogador a menos e Givanildo exaltou a superação dos atletas. “Conseguimos vencer com um jogador a menos. Sábado, já tem o São Paulo. Valeu a vontade, a garra que os jogadores tiveram e dos que entraram também. Foi por isso que conseguimos a vitória. Conseguimos vencer os últimos três jogos saindo na frente e não deixando virar. É superação sim”, afirmou o treinador.

Givanildo tem uma história de glórias com o América Mineiro. Em 1997 foi campeão do Campeonato Brasileiro da Série B e em 2009 da Série C. Agora a meta do treinador pernambucano é salvar o América do rebaixamento.

Depois de fazer muita festa após a vitória sobre o Barueri, na última terça, o Náutico quer ratificar de uma vez por todas a sua classificação para a Série A do Campeonato Brasileiro. Para não ficar dependendo de nenhum resultado paralelo, o Timbu vai com tudo para cima do São Caetano, neste  sábado (12/11), às 15h20, no estádio Anacleto Campanella, no ABC paulista.

Na segunda colocação com 62 pontos, o Náutico basta ganhar do Azulão para garantir o acesso. Mas isso pode acontecer até se o alvirrubro perder. Basta Vitória ou Bragantino tropeçarem nos seus compromissos. O Vitória pega o Criciúma, no Barradão, enquanto o Bragantino recebe o Goiás em Bragança Paulista.

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Em relação ao time, o treinador Waldemar Lemos tem praticamente força máxima a sua disposição. A única ausência é o zagueiro Ronaldo Alves, que segue vetado pelo departamento médico por conta de uma fratura no nariz sofrida no jogo contra o Vitória. Diego Bispo joga ao lado de Marlon.

Se o Náutico luta pela classificação, o São Caetano está desesperado para evitar o rebaixamento para a Série C. O Azulão é apenas o 16º colocado, com 44 pontos, apenas dois a mais do que o ASA de Arapiraca, primeiro clube na zona de degola.

Ficha do jogo

São Caetano: Luiz; Artur, Preto Costa, Eli Sabiá e Bruno Recife; Augusto Recife, Ricardo Conceição, Souza e Ailton; Antônio Flávio e Kléber. Técnico: Márcio Araújo.

Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Diego Bispo e Aírton; Éverton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos; Rogério e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.

Local: Anacleto Campanella (São Caetano do Sul-SP).

 Horário: 15h20 (do Recife).

 Árbitro: Evandro Rogério Roman.

Assistentes: Ivan Carlos Bohn e José Carlos Dias Passos.

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