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Um dos aspectos que mais chamaram a atenção na reapresentação do Sport, na tarde da última segunda-feira (26/12), na Ilha do Retiro, foi o trabalho com bola realizado pelo técnico Mazola Júnior. Isso mesmo. Logo no primeiro dia, após os exames médicos, os atletas já participaram de uma movimentação leve com bola no campo auxiliar. E a tendência é que durante a semana, a metodologia de mesclar trabalhos físícos com técnicos seja repetida.

"Isso faz parte da minha filosofia de trabalho. Deu certo em outras equipes e espero que essa situação se repita no Sport", disse Mazola Júnior, mantido no cargo após conduzir a equipe à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, vencendo quatro das últimas cinco partidas. Contudo, Mazola destacou que, antes de pensar na Série A, o momento é de focar o título do Estadual e uma boa campanha na Copa do Brasil.

Por sua vez, o preparador físico Eduardo Baptista (filho do treinador Nelsinho Baptista), que voltou ao clube, elogiou a atitude da comissão técnica de antecipar a reapresentação do elenco. "É importante voltar mais cedo para adiantar alguns procedimentos médicos e fazer uma boa preparação para o Campeonato Pernambucano", afirmou Eduardo Baptista.  

O Sport começou a massificar sua campanha de sócios na mídia. Um vídeo de 30 segundos está sendo veiculado ao longo da programação da Rede Globo. A primeira exibição ocorreu na última sexta-feira à noite. O vídeo pode ser visto no site oficial do clube, no www.sportrecife.com.br.

Como não poderia ser diferente, os vários títulos do clube são usados para cativar o torcedor. Começando pelos 39 Estaduais, ilustrados pela comemoração de Jacques no alambrado após a vitória por 3x2 sobre o Santa Cruz, que valeu o primeiro pentacampeonato, em 2000.

Na sequência, vem a comemoração do título da Copa do Nordeste, em 1994, obtida pela geração de Juninho Pernambucano e Chiquinho. Depois, dois gols emblemáticos. O primeiro de Marco Antônio, de cabeça, que deu o título do Campeonato Brasileiro de 1987 sobre o Guarani. O segundo de Durval, de falta, nas quartas de final da Copa do Brasil de 2008, contra o Internacional.

O vídeo encerra com a comemoração da torcida no gramado do Serra Dourada, após a vitória por 1x0 sobre o Vila Nova, que valeu o acesso para a Série A. 

O acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro fez com que o ano acabasse bem para o Sport. Mas para o zagueiro César Lucena, 2011 foi complicado. O jogador sofreu uma lesão no joelho no ano passado e ficou oito meses fora de campo.  Recuperado, voltou a atuar este ano durante a Série B, no dia 14 de junho, contra o Duque de Caxias. Mas o joelho direito voltou a ser problema, na partida contra o Vitória, no dia 24 de setembro. O zagueiro saiu de campo lesionado, após uma pancada no mesmo local da lesão anterior. Dias depois foi confirmado o rompimento do ligamento cruzado e César teve que conviver com mais seis meses sem jogar. A tristeza e o medo tomaram conta do zagueiro com relação ao futuro da sua carreira. Apesar disso, hoje o jogador se mostra confiante e espera voltar aos gramados o quanto antes vestindo a camisa do Sport. César conversou com a equipe do LeiaJá e contou como está a recuperação e o que espera de 2012.

A lesão e a recuperação

A lesão que eu tive foi no joelho direito. A recuperação está sendo boa, tenho feito tratamento intensivo e fisioterapia há um mês e meio pela manhã e a tarde para me recuperar rápido. Cada dia que passa o resultado está melhor.

A volta

A previsão está entre março e abril para voltar a jogar futebol. Mas eu quero voltar em março pra começar a Séria A já com um bom ritmo de jogo.

O ano de 2011 no campo

Dentro de campo meu ano foi bom, joguei pouco, mas quando joguei fui bem e o ano não poderia ter terminado melhor com esse acesso. A tristeza fica por conta da lesão, mas se aconteceu comigo é porque foi da permissão de Deus, eu só tenho a aceitar e acreditar que ano que vem vai ser melhor.  Esse ano eu não vou esquecer, porque foi um ano difícil, mas minha família me ajudou muito, principalmente minha esposa e meus filhos. Meus familiares de São Paulo me ligaram falando para eu ter força e isso me fortalece a cada dia.

Revivendo um drama

Ano passado eu tive a mesma lesão e a história do clube foi praticamente a mesma, mas não conseguimos o acesso e esse ano foi diferente e o final foi feliz. Por isso eu acredito e agradeço a Deus porque a história teve um final feliz.

O que espera de 2012

Jogador tem que acreditar que o ano que vem vai ser sempre melhor e ano que vem eu quero voltar bem. Estou fazendo a fisioterapia pra que eu possa voltar bem como voltei esse ano. Ano que vem espero voltar melhor ainda, acredito que Deus vai me dar força e abençoar.

Mazola Júnior

Ele foi importante nesses últimos jogos, muitos não acreditavam e ele conversou com os jogadores e disse que acreditava no elenco, no final o resultado foi o acesso. Mazola conhece o elenco e é um treinador que quer um espaço no cenário nacional. Ele agora tem uma oportunidade no Sport e está conseguindo mostrar o trabalho dele. Ano que vem ele vai poder começar um trabalho e colocar em prática tudo que sabe. Vamos trabalhar para ele se firmar cada vez mais no Sport e no futebol brasileiro.

Futuro

Meu contrato é até o dia 31 de maio de 2012. Meu pensamento agora é em fazer o tratamento e voltar a jogar, depois conversar com a diretoria sobre a renovação.

O volante Derley, do Náutico, não esconde a vontade de ficar no clube para a próxima temporada. Principalmente após o acesso para a Série A do Brasileiro, já que ele estava no time que foi rebaixado para a Série B em 2009. E justamente por ter uma história no Náutico e ser ídolo da torcida, o jogador espera uma valorização.

Mesmo com três propostas de outros clubes da Série A, Derley afirmou que ainda não foi procurado pelos dirigentes alvirrubros para tratar da renovação. Por outro lado, o presidente Berillo Júnior acredita que o volante vai renovar com o Náutico e que a proposta do reajuste salarial será enviada para o jogador.

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O Internacional já liberou o volante para negociar com o Náutico para a próxima temporada e por isso Derley espera acertar a renovação até a próxima sexta-feira (9/12), quando embarca para Goiânia para curtir as férias.

Os zagueiros Ailson e Wagner Silva foram as primeiras contratações do Sport para a próxima temporada. Os jogadores assinaram um pré-contrato com o clube e só assinam o contrato definitivo no dia 26 de dezembro, quando se apresentam ao técnico Mazola Júnior.

Mesmo sendo um jogador experiente, Ailson não esconde a ansiedade em poder vestir a camisa do Sport logo. “Estou com uma expectativa muito grande. Não vejo a hora de chegar no Recife para sentir o calor dessa torcida. Não quero só ficar vendo pela televisão e acompanhando de longe, mas quero estar defendendo essa camisa para sentir o calor da torcida ao meu favor. Estou muito feliz e vou demonstrar toda dedicação dentro de campo para dar muitas alegrias ao torcedor”, disse o zagueiro.

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Com 1,92 e canhoto, o jogador falou um pouco sobre suas características dentro de campo. “Sou um zagueiro que consegue aprimorar a força física com a técnica. Todo zagueiro tem aquela fama de ser grosso, mas eu aperfeiçoei muito bem o fato de saber marcar forte e saber jogar. Além disso, tenho a bola aérea como um dos meus pontos positivos”, finalizou Ailson.

Já Wagner Silva tem apenas 22 anos e pouca experiência no futebol. Revelado pelo Internacional, o jogador se destacou nas categorias de base do Colorado. “Estou muito feliz com essa contratação pelo Sport. É um clube conhecido no Brasil todo e eu quero chegar para ajudar e ganhar títulos. Espero crescer na minha carreira junto com o Sport”, afirmou o jogador.

O zagueiro, que afirmou ser polivalente (joga como volante), contou um pouco do seu estilo de jogo. “Sou destro e costumo jogar com habilidade. Não sou tão de chegada como dizem uso mais a minha habilidade”, disse Wagner Silva.

Três clássicos definiram quem disputará, algo que ninguém desejava, a Série B em 2012. Em Sete Lagoas, o estruturado e gigante Cruzeiro – que jamais jogou nos gramados da Segundona – foi o mandante contra o Atlético-MG. Já na situação do “vencer e secar”, Ceará e Atlético-PR encararam o Bahia e o Coritiba, respectivamente.

O que deveria ser definido em 90 minutos foi resumido nas primeiras etapas dos confrontos da 38ª e derradeira rodada. A Raposa seguirá sem pisar nos tapetes da Série B. Na partida considerada como o “clássico do século”, o Cruzeiro venceu por 6x1. Detalhe: quatro gols foram anotados ainda no primeiro tempo.

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O Atlético-MG que tinha a histórica chance de rebaixar (e humilhar) o maior rival fraquejou. Além de aumentar o estigma de “freguês” (e ser humilhado), o Galo ainda perdeu a vaga na Copa Sul-Americana da próxima temporada.

No clássico nordestino, as atenções voltadas para o possível “arrumadinho”. Principalmente pelas declarações no site oficial do clube baiano. Mas, longe disso. O Bahia queria voltar para uma competição internacional, algo que não acontecia desde 1989. E conseguiu. Fato que sacramentou o rebaixamento do Ceará. 2x1 e o Vozão volta a figurar na Série B após dois anos na elite do futebol nacional.

Na situação mais delicada de todas, o Atlético-PR até que fez a sua parte, mas não foi o suficiente para sobreviver depois de um campeonato pífio. Se servir de consolo, a vitória por 1x0 tirou o rival Coritiba da Libertadores 2012. No mais, mesmo com toda a estrutura, vai voltar a jogar a Série B na próxima temporada.

Ceará e Atlético-PR se juntam com Avaí e América-MG, rebaixados com antecedência.

O Campeonato Brasileiro tem um novo campeão. Ou melhor, pentacampeão. A nação corintiana está em festa.  O empate por 0x0 com o Palmeiras, neste domingo (4), no Pacaembu, pela última rodada, foi suficiente para o Corinthians sacramentar o título. A emoção durou até o comecinho do segundo tempo, quando chegou a notícia do empate do Flamengo com o Vasco, no clássico carioca, realizado no mesmo horário do Engenhão. Neste momento, a taça só mudaria das mãos corintianas para as vascaínas se o Vasco vencesse e o Palmeiras também. Como isso não aconteceu, Flamengo e Vasco terminou mesmo no 1x1, o Timão subiu mais um degrau no ranking de títulos do Brasileirão. O alvinegro já havia conquistado o troféu em 1990/98/99 e 2005.

O jogo começou equilibrado, concentrado muito no meio de campo. O Corinthians, mesmo com três atacantes, não conseguia levar perigo à meta de Deola. Muito em função do nervosismo. Aos poucos, o Palmeiras foi ficando com mais posse de bola.  

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No entanto, apesar de jogar melhor, o Verdão também não criou nenhum lance claro de gol. Na verdade, a jogada mais perigosa do jogo só aconteceu aos 44. William tabelou com Alessandro e entrou na área, quando se chocou com Leandro Amaro. A bola sobrou para Liedson, que chutou para fora.

O Corinthians voltou mais determinado para a etapa complementar. Logo no primeiro minuto, William bateu e Deola pegou. Na sequência, um lance polêmico. Valdívia disputou a bola com Jorge Henrique e deixou o braço no rosto de Jorge Henrique. O árbitro Wilson Seneme expulsou o palmeirense.

A partir daí, o Timão se soltou mais em campo. Liédson quase abriu o placar. Mas foi do Palmeiras a melhor chance, aos 26. Marcos Assunção cruzou, Fernandão desviou e a bola bateu na trave. No rebote, Luan chutou por cima. Logo depois, Wallace fez falta em Maicon Leite e também recebeu o vermelho.

No final do jogo, uma confusão entre os jogadores também mandou para o chuveiro mais cedo João Vitor e Leandro Castan.

Vasco x Flamengo

O clássico carioca começou mais movimentado. O Flamengo quase abriu o placar com Fierro. O Vasco respondeu com Fágner, mas a bola também foi para fora.  Aos 17, um lance polêmico.  O árbitro Péricles Bassols ignorou o puxão de camisa de Willians em Diego Souza, não marcando falta na entrada da área.

O Vasco abriu o placar aos 30. Nilton fez grande jogada e cruzou na cabeça de Diego Souza, que empurrou para o gol.  Foi o 11º tento do meia-atacante no Campeonato Brasileiro. Querendo evitar que o título ficasse com o rival, o Flamengo foi para cima. E aos 42, por pouco Willians não empatou. A cabeçada parou nas mãos de Fernando Prass.

Mas no segundo tempo, não deu para o arqueiro vascaíno. Deivid puxou o contra-ataque e achou Renato Abreu livre na área. Ele apenas bateu longe do alcance de Fernando Prass: 1x1, aos nove.

As coisas se complicaram ainda mais para o Vasco após a expulsão de Jumar. Com um a menos, os cruzmaltinos não conseguiram chegar ao segundo gol. O empate garantiu o Flamengo na Libertadores do ano que vem.

Outros jogos

A última rodada do Brasileirão também foi positiva para o Internacional, que venceu o Grêmio por 1x0, acabou em quinto lugar com 60 pontos e se garantiu na fase preliminar da Libertadores. O gol do argentino D’Alessandro. A outra vaga na Libertadores já era do Fluminense, que ficou no 1x1 com o Botafogo. Fred abriu o placar, Felipe Menezes empatou.

Nos outros jogos: São Paulo 4x1 Santos; Avaí 1x1 Figueirense; Cruzeiro 6x1 Atlético-MG; Bahia 2x1 Ceará; Atlético-PR 1x0 Coritiba e Atlético-GO 5x1 América-MG. São Paulo, Coritiba, Figueirense, Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-GO e Bahia se garantiram na Copa-Sul-Americana. Atlético-PR, Ceará, Avaí e América-MG foram rebaixados.

A semana foi diferente para Uiles Geraldo Gonçalves de Freitas Júnior, ou melhor, Mazola Júnior. Até então desconhecido para muita gente no mundo do futebol, sobretudo do público pernambucano, esse paulista, natural de Campinas, 46 anos, ganhou status de herói após levar o Sport à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Na chegada da delegação de Goiânia após a vitória por 1x0 sobre o Vila, o treinador foi um dos mais festejados pelos milhares de rubro-negos que tomaram as ruas. O reconhecimento do público mexeu com Mazola; “Me senti como se tivesse sido campeão da Copa do Mundo pela seleção brasileira”.

Em entrevista ao Leia Já, Mazola Júnior fala desse assédio, da sua vinda para o Sport, da próxima temporada e um pouco da sua experiência no futebol, onde passou Ponte Preta, onde foi até gandula, futebol português, italiano e japonês.

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Leia Já: Em janeiro, você chegava ao Sport para treinar os juniores. No mesmo ano, o time principal caiu em suas mãos, subiu para a Série A, e você foi efetivado no cargo para 2012. Tudo aconteceu muito rápido?

Mazola Júnior:  Quando os dirigentes (Gustavo Dubeux e Luciano Bivar) foram conversar comigo, vim para o Sport porque a intenção era fazer um trabalho no sub-20 como se fosse o time profissional.  Tinha certeza que, mostrando um bom trabalho, mais cedo ou mais tarde,  apareceria uma chance no time de cima. O Sport é time grande, onde o treinador não tem vida fácil.  Isso aconteceu e tive a oportunidade como interino. Felizmente as coisas ocorreram bem e estamos muito seguros e conscientes de que vamos fazer um grande trabalho em 2012.

Leia Já: O que mais te surpreendeu. A invasão da torcida no aeroporto no embarque para Goiânia, ou a multidão que foi recepcionar a delegação após a vitória contra o Vila?

Mazola: A surpresa foi na quantidade de gente, não no movimento. Depois do que aconteceu contra o Paraná, a coincidência das derrotas do Bragantino e do Vitória, sabíamos que teria gente no aeroporto. E na volta, pelo o que tinha acontecido no embarque, tínhamos certeza de que seria do mesmo jeito. Mas o que surpreendeu foi a quantidade de gente. Sinceramente, domingo (27/11) me senti como campeão do mundo pela seleção brasileira.

Leia Já: Chamaram a atenção as várias frases de efeito proferidas por você. A inspiração veio na hora da entrevista ou foi algo pensado com antecedência?

Mazola: Aquilo é o jogo das palavras. São ferramentas que você tem que usar para tirar o foco dos jogadores, já que a pressão estava em cima deles. E também para motivar os jogadores e a torcida. Em clube grande, o treinador precisa saber usar a força da torcida. E acho que soubemos administrar bem esse quesito. A torcida gosta desse meu estilo. Sinto isso no clube, na rua. Quem subiu o Sport foi a torcida e sua atitude no final do campeonato.  

Leia Já: O Sport tem tradição de revelar treinadores para o grande público nacional. Foi assim com Givanildo Oliveira, Dorival Júnior e Emerson Leão. Chegou o momento do Mazola?

Mazola: Deus queira que essa tradição seja mantida. Mas, sinceramente, não vislumbro outros clubes no momento. Estou muito bem no clube e aqui em Recife. Estou até pensando em estabelecer residência fixa na cidade.

Leia Já: Falando de futuro, qual a tua expectativa para o Campeonato Pernambucano?

Mazola: Será um dos melhores campeonatos dos últimos tempos, pela motivação de Sport, Náutico e Santa Cruz, e pelo crescimento dos times do interior. Vai ser um campeonato muito difícil e de alta qualidade técnica.   

Leia Já: Algumas pessoas alegam que você ainda não tem experiência. Qual a sua resposta?

Mazola: Posso não ser famoso, mas já estou há muito tempo no futebol. E a vida me ensinou a superar os desafios. Quando fui jogar na Itália, nos anos 80, tive que aprender a falar italiano em uma semana para comer. Passei também pelo futebol português, japonês e fui auxiliar técnico do Cruzeiro e Atlético-MG. Agora, só as vitórias vão fazer o pessoal esquecer isso.

Leia Já: O caso Marcelinho Paraíba (acusado de tentativa de estupro) caiu como uma bomba na semana passada. Você já conversou com ele?

Mazola: Sim. Como companheiro de trabalho e amigo, conversei com ele no sentido de alertar para que tudo isso que aconteceu é ruim para a imagem dele e que tenha servido de lição para ele repensar algumas situações. Agora, não tenho motivo para não acreditar na versão dele (Marcelinho alega inocência).

Se o Corinthians joga por sua consagração no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras quer ao menos encerrar com dignidade uma temporada repleta de fracassos, neste domingo, às 17 horas, no estádio do Pacaembu, pela 38.ª e última rodada. Invicto há 4 rodadas (dois empates e duas vitórias), Luiz Felipe Scolari finalmente achou a formação ideal da equipe. E o treinador deve mantê-la para tentar atrapalhar o Corinthians na busca do título nacional.

A dúvida de Felipão está na zaga. Mas, com a melhora de Thiago Heleno (ele estava com dores nos pés), o escolhido para voltar à reserva deve ser Henrique. A chance de sair neste domingo com a vitória está principalmente nos pés de Valdivia e de Marcos Assunção. Na rodada passada, o volante foi o herói no triunfo de 1 a 0 sobre o São Paulo, também no Pacaembu.

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"Ele bate muito bem na bola", elogiou Felipão. "Na semana passada, o Arce esteve aqui e disse: ‘ele bate melhor do que eu’. Partindo do Arce, dá pra gente valorizar, porque ele batia na bola como poucos", contou. "O Assunção tem qualidade na batida da bola que, se for pesquisar no mundo, tem um ou dois que tem essa qualidade".

Além de apostar nas jogadas de bola parada, a esperança alviverde está também com Valdivia. O chileno tem a confiança do treinador e já mostrou nos últimos jogos que deixou os problemas para trás. Com ele em campo, o Palmeiras deve fazer um jogo aberto. E Felipão espera que seu time consiga se aproveitar com uma possível ansiedade rival. "Tem como tirarmos proveito se tivermos qualidade suficiente e se estivermos bem preparados mentalmente desde o inicio do jogo".

SUFOCO DESDE O INÍCIO - Na dependência apenas de suas forças, o Corinthians quer fazer valer a força dentro do Pacaembu - é o melhor mandante, com 40 pontos - para não ter de se preocupar com o jogo entre Vasco e Flamengo, no Rio de Janeiro. E para soltar o grito de campeão entalado na última rodada, Tite vai adotar a tática de sufocar o rival desde o início, aproveitando ao apoio de 37 mil vozes.

Assim que Wilson Luiz Seneme apitar o início de jogo, o torcedor notará um time marcando sob pressão e apostando na velocidade de Willian pela direita e Jorge Henrique na esquerda. Tite passou aos jogadores que pretende sair na frente do placar para fazer o Palmeiras se abrir e tentar aproveitar, assim, os contragolpes.

"Tudo é importante agora. Não adianta querer fórmula mágica em momento decisivo. Vamos ter de repetir o que fizemos nos treinamentos e nos jogos. O cara esta condicionado àquilo. Quero que a equipe repita organização de bola parada e tomara que tenha felicidade de repetir desempenho", pregou Tite.

Movimentação constante é outra estratégia para não esbarrar em uma defesa sólida. "Não podemos ficar pensando no empate no início do jogo. Se a gente mudar o jeito de jogar, vai deixar de repetir o que trouxe até agora. Temos 21 vitórias. É olhar para trás e ver o que nos trouxe até aqui. Se quiser modificar agora vai ser ruim", descreveu.

A igualdade, segundo Tite, só passará a valer na parte final do clássico. "Se estiver faltando 15 minutos, aí começa a quebrar o ritmo do jogo. A equipe tem de ser o Corinthians, do jeito e a cara que chegou até aqui".

Ofuscados pelo outro clássico paulista, São Paulo e Santos usam o jogo em Mogi Mirim, neste domingo, às 17 horas, para avaliar os seus elencos. Mas, enquanto os reservas do time da Vila Belmiro voam alto de olho no Mundial de Clubes da Fifa, o clube tricolor já pensa em 2012 e, além da vitória, precisa de três resultados paralelos favoráveis para beliscar uma improvável vaga na Copa Libertadores.

O desanimado São Paulo terá em campo jogadores que tentam mostrar o seu valor para continuar no clube para a próxima temporada como Jean, Xandão e Fernandinho. Durante a semana, o principal desafio de Emerson Leão foi tentar convencer o grupo a não jogar a toalha, mesmo após a derrota para o Palmeiras. "Quem vive o futebol há muito tempo sabe que é possível. A Libertadores passa por nossa cabeça sim", disse o técnico.

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Confirmado no cargo para 2012 nesta semana, Leão já deu início à faxina e vetou Dagoberto, artilheiro do time no ano, com 22 gols. Negociado com o Internacional, o atacante nem sequer foi relacionado. O ataque será formado por Fernandinho e Luis Fabiano.

Contra o Santos, Leão espera ver um pouco da dedicação que promete exigir da equipe na próxima temporada. "Disse aos jogadores que o ano que vem já começou. O time terá uma transpiração e uma pegada maiores", garantiu o treinador. Ele afirma que, mesmo contra o time B do Santos, não espera facilidade e lembra a presença de atletas como Elano, Ibson e Alan Kardec. "O time do Santos relacionou jogadores com experiência internacional. Temos de respeitá-los, mas vamos para cima deles".

O baixo retrospecto desde que chegou ao clube pesa nas costas de Leão: em sete jogos, perdeu quatro, empatou um e ganhou apenas dois. Mesmo assim, ele minimiza os números negativos lembrando que as duas vitórias vieram diante da torcida. "Diziam que não ganhávamos em casa e conseguimos um aproveitamento de 100%. Foram só duas partidas (vitórias sobre os rebaixados Avaí e América-MG), mas já significa algo", afirmou o treinador são-paulino.

PELA TV - Com o jogo transferido para Mogi Mirim, Muricy Ramalho e 10 dos titulares estarão de folga, guardando energias para a desgastante viagem desta segunda-feira rumo ao Japão. Nesta semana, o treinador passou por reavaliação médica e foi orientado a se poupar para evitar o risco de uma nova crise em decorrência da hérnia de disco. Caberá ao auxiliar Mário Fellipe Peres, o Tata, dirigir um time improvisado.

Muricy admite que a maioria dos jogadores está com a cabeça no Mundial e considera desnecessário expor suas principais estrelas ao risco de sofrer uma lesão na véspera da viagem. Seria um erro imperdoável e um prejuízo enorme, a pouco mais de uma semana da estreia na competição mais importante do clube depois que Pelé parou de jogar.

Muricy diz que, pela televisão, vai tirar conclusões sobre alguns jogadores que não estão bem, mas que poderão ser úteis no Mundial como Pará (voltando de contusão), Ibson, Diogo e Alan Kardec, além do garoto Anderson Carvalho, que ficou com a vaga de Adriano.

O técnico pensou em escalar Léo, mas o atleta pediu dispensa para resolver problemas particulares antes da viagem. Com isso, o lateral-esquerdo vai mesmo como reserva para o Mundial. "Futebol é momento e o jogador tem que estar preparado para esse tipo de coisa. Léo perdeu a posição em razão do tempo que ficou parado", disse Muricy.

O clássico deste domingo entre Vasco e Flamengo será o jogo mais importante do ano para as duas equipes. Para os vascaínos, é a chance de sacramentar um ano vitorioso. Após o pior início de Campeonato Carioca da história do clube, a equipe conquistou a Copa do Brasil e pode ser campeã do Campeonato Brasileiro. No Flamengo, a partida pode marcar a despedida de Ronaldinho Gaúcho, insatisfeito no clube, e a demissão de Vanderlei Luxemburgo, caso o time não se classifique para a Libertadores.

Para ser campeão, o Vasco precisa vencer e torcer por uma vitória do Palmeiras sobre o Corinthians. Já o rival rubro-negro garante vaga na competição continental com um empate. Os nervos estarão à flor da pele no Engenhão, às 17 horas. "As responsabilidades estão divididas. Além disso tudo, ainda há a rivalidade. O que só aumenta o nível de intensidade do jogo", comentou o técnico interino vascaíno, Cristóvão Borges.

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A jornada da equipe foi repleta de obstáculos. O principal, além do desgaste provocado pela disputa de duas competições - Brasileirão e Copa Sul-Americana -, foi o Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido pelo técnico Ricardo Gomes, em 28 de agosto. Justamente no duelo entre Flamengo e Vasco pelo primeiro turno. Ricardo Gomes, inclusive, é aguardado no estádio para torcer por seus comandados.

Pouco mais de três meses depois, os vascaínos entram em campo por si e por ele. "O que aconteceu com o Ricardo nos uniu mais ainda. No primeiro momento ficamos muito chocados, nosso treinador, nosso companheiro", lembrou o meia Felipe. "O Ricardo nos traz força. A superação dele passa para a gente também.

Fico feliz que ele esteja presente dentro do estádio e agora cabe a nós botar o troféu na mão dele", reforçou o atacante Alecsandro. Segundo ele, os atletas vão jogar como se fosse o último jogo de suas vidas.

Noventa minutos separam a valente equipe vascaína do quinto título nacional. Ficar no quase não está nos planos de ninguém no clube.

PRESSÃO - Após o alto investimento feito para a temporada, com a contratação de Ronaldinho Gaúcho, deixar escapar a vaga para a Libertadores pode representar muito mais que a decepção dos torcedores. O atleta, com salários atrasados há três meses - a parte que cabe à Traffic -, pode não integrar a equipe em 2012. Luxemburgo, muito contestado após a série de jogos sem vencer durante o campeonato, é outro que pode deixar o clube, mas pela porta de trás.

O Ceará entra em campo contra o Bahia, neste domingo, às 17 horas, no estádio de Pituaçu, em Salvador, precisando ganhar e torcendo por uma derrota do Cruzeiro no clássico contra o Atlético Mineiro para se livrar do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2012. O treinador Dimas Filgueiras teve que fazer uma reenganharia no time que vinha jogando. Tudo porque quatro jogadores receberam o terceiro cartão amarelo no empate do último domingo com o Cruzeiro e outro se machucou na partida.

Desfalcam o Ceará neste domingo, pela suspensão do cartão amarelo, o goleiro Fernando Henrique, o zagueiro Daniel Marques, o lateral-esquerdo Eusébio e o meia Thiago Humberto. O lesionado é o volante João Marcos. Entram Diego, no gol, Thiago Matias, na zaga; Diego Sacomam, na lateral esquerda; e Enrico e Rudnei no meio campo.

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No ataque, a novidade é Felipe Azevedo, autor dos três gols na vitória de 3 a 1 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, que volta após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo. A ordem no Ceará é atacar para garantir a vitória e a torcida pelo fracasso cruzeirense, em Sete Lagoas (MG).

O Sport já começou a planejar a temporada de 2012. Com o acesso a Série A aumentou a responsabilidade da diretoria rubro-negra em formar uma boa equipe. O primeiro que já garantiu a permanência foi o técnico Mazola Júnior. Agora juntamente com o treinador, os diretores estão analisando quais jogadores tem condições de permanecer no Sport para que uma base seja mantida para o próximo ano.

Alguns destaques da equipe já tem contrato até 2012 como é o caso de Marcelinho Paraíba, Magrão, Daniel Paulista e Naldinho. O camisa 10 do Sport terá seu contrato encerrado com o São Paulo em 31 de dezembro e a partir de janeiro o Leão vai pagar integralmente o salário do jogador.

Ao todo 14 jogadores tem contrato até o final deste ano e a diretoria já mostrou interesse em renovar com o lateral-direito Thiaguinho, que é vinculado ao Boa Vista do Rio de Janeiro), com os zagueiros Tobi e Gabriel, com o volante Hamilton e com o atacante Roberson, que pertence ao Grêmio.

 

Mal acabou a temporada 2011 do futebol pernambucano e o pensamento para o ano que vem já iniciou. Pelo menos para os três grandes clubes da capital.  A felicidade de Santa, Náutico e Sport fica apenas por parte do torcedor, uma vez que os dirigentes já iniciaram as mudanças, conversas para renovações, contratações e dispensas.

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Quem deu o primeiro passo para o planejamento de 2012 foi o Tricolor do Arruda. Como terminou a disputa do Brasileiro antes dos outros rivais, o Mais Querido já iniciou os trabalhos para montagem do elenco que vai buscar o Bicampeonato pernambucano e do acesso à Série B. Um dos principais nomes da equipe já se foi, trata-se do atacante Fernando Gaúcho, artilheiro do time na quarta divisão. Entre idas e vindas, a maior expectativa é pela renovação do Treinador Zé Teodoro, prioridade da diretoria, mas que ainda não tem nada acertado. Precisa correr, Santinha.

O Timbu também já começou a sua caminhada rumo à 2012, um pouco depois do Santa, já que a série B acabou apenas no sábado. No alvirrubro existem três prioridades: A primeira é a manutenção de Waldemar no comando; a segunda é a permanência de Kieza no ataque do time; a terceira e última é conseguir uma estabilidade política no clube.

No caso do timbu, tudo parece mais complicado, no entanto  –mesmo assim – as coisas caminham para um final feliz. Waldemar quer ficar, mas valorizou-se demais no cenário nacional. Ele fica, mas o Náutico vai precisar gastar. E é justo.

Sobre Kieza, a recíproca é a mesma em relação ao treinador. Quer continuar, no entanto o alvirrubro vai ter que pagar. O Cruzeiro, detentor dos direitos federativos do jogador, vai querer negociá-lo e o atacante está bem cotado. O Timbu vai precisar abrir os cofres e desembolsar uma parte dos muitos milhões que receberá no ano que vem. Artilheiro da Série B, ele merece o investimento.

Sobre a unidade política, todo mundo quer o comando alvirrubro. O “bate-chapa” já é certo e Berillo não continua como presidente.  Vamos aguardar os desdobramentos e torcer para que o novo gestor mantenha o trabalho desenvolvido por seu antecessor.

E o Leão, hein? Quando ninguém mais acreditava, ele voltou e pegou carona com o Timbu rumo à elite do futebol nacional. Sinônimo de festa? Sim, mas agora só para a torcida. Depois de um sufoco danado para conseguir o improvável acesso, o Sport liberou os jogadores para curtirem um período de férias.

Quando os craques saem de cena, entram os dirigentes. O principal deles, o presidente Gustavo Dubeux, já garantiu: Mazola permanece para o ano que vem. Ponto positivo, já que ele foi um dos principais responsáveis pelo acesso e é unanimidade no grupo.

Por fora, os diretores e também o presidente correm para acertar a permanência dos destaques da equipe, como o meia Marcelinho Paraíba.

Os jogadores retornam do período de férias no dia 26 de dezembro e já iniciam as atividades visando o campeonato pernambucano. Até lá, uma lista de dispensados deve ser anunciada, assim como o início das contratações.

Parece que os diversos revezes sofridos ao longo dos últimos anos acordou as diretorias dos clubes da capital. Com o planejamento já iniciado e cumprido em sua maioria, fica mais fácil chegar aos objetivos. Gol para Santa, Náutico e Sport.

O acesso do Náutico para a Série A do Campeonato Brasileiro vai virar filme. A diretoria do Timbu anunciou, na tarde desta segunda-feira (28/11), o lançamento do filme que vai narrar os últimos passos do alvirrubro na Série B deste ano. Serão imagens de bastidores de treinos e a intimidade do elenco durante os quatro últimos jogos na Segundona: Barueri, São Caetano, Boa Esporte e Ponte Preta.

"Uma epopeia em quatro capítulos"é o nome do filme, cuja estreia acontecerá no dia 19 de dezembro, no cine Rosa e Silva. Enquanto a data não chega, o torcedor vai poder reservar o DVD, a partir de amanhã (29 /11). A entrega vai ser realizada a partir do dia 20 de dezembro.  O filme foi produzido pela Wikiproduções Audiovisuais. 

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O Náutico foi vice-campeão da Série B, com  64 pontos, e não perdeu sequer uma partida nos Aflitos durante a competição.  

Com apresentação de Léo Medrado, vai ao ar, toda segunda-feira, o Jogo Rápido, programa dedicado a comentar e debater conteúdos esportivos, com foco principal no bom e velho futebol.

No programa de hoje, Léo recebe, como convidados, os repórteres esportivos do Portal Leia Já Marcos Leandro e Clauber Santana e conversa sobre as conquistas do Sport e do Náutico, a festa da torcida rubro-negra, a fórmula um e faz um balanço geral do fim de semana esportivo.

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Com a rivalidade aflorada desde 2001, quando o Náutico conseguiu evitar a primeira tentativa de o Sport se sagrar hexacampeão, alvirrubros e rubro-negros têm andado lado a lado em termos de Campeonato Brasileiro nos últimos anos. Quando um estava na Série B, o outro fazia companhia. Quando um subia, levava o rival junto. Na queda, novamente desciam abraçados. E agora, de novo, voltam juntos à Primeira Divisão. 

A saga começou em 2006, quando Sport e Náutico obtiveram o acesso, junto com Atlético-MG e América-RN. Após três temporadas na elite, veio o rebaixamento da dupla em 2009. O Náutico foi o 19º e o Sport o lanterna. Em 2010, ambos fracassaram e permaneceram na Segundona. Mas este ano, o Timbu mostrou logo cedo que as coisas seriam diferentes e, com uma rodada de antecedência, se garantiu na Primeira Divisão.

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Para não ficar para trás e também não quebrar a escrita, o Leão contrariou todas as previsões matemáticas e também obteve o acesso. Em 2012, Sport e Náutico vão estar novamente na mesma divisão do Campeonato Brasileiro. A torcida é para que permaneçam neste patamar por um bom tempo.  

São Paulo e Botafogo foram punidos pela CBF pelo mal desempenho de ambos na reta final do Campeonato Brasileiro. Por questões de segurança, os dois times perderam os mandos de campo que tinham na última rodada e vão ter que brigar por uma vaga na Libertadores jogando longe de suas torcidas, em Mogi Mirim e Volta Redonda, respectivamente.

Apesar de ambos terem o direito de jogar em seus estádios - Morumbi e Engenhão - São Paulo e Botafogo acabaram sendo prejudicados pela tabela do Brasileirão, que programou dois clássicos para o Rio e dois para São Paulo. Por questões de segurança, porém, só um pode acontecer em cada cidade.

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Como o Corinthians briga pelo título, terá o direito de jogar no Pacaembu, domingo, às 17h, contra o Palmeiras. Mesma situação vive o Vasco, que não pode mandar clássicos em São Januário por questão de segurança e vai enfrentar o Flamengo (com torcida dividida) no Engenhão, casa do Botafogo. O clube de General Severiano, porém, insistia que iria fazer valer seu mando de campo.

Como o São Paulo joga apenas pela Libertadores, e com pouca chance de classificação, terá que receber o time B do Santos em Mogi Mirim. Curiosamente, não poderá contar com Rivaldo, que é presidente licenciado do time de Mogi e deu o nome de seu pai (Romildo Gomes Ferreira) ao estádio local. O meia foi expulso contra o Palmeiras e cumprirá suspensão.

O Botafogo, que emplacou cinco derrotas seguidas, tem chances ainda mais remotas e por isso vai pegar o Fluminense no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O time tricolor do Rio disputa com o Flamengo uma vaga direta na Libertadores. Se perder e o Fla vencer o Vasco, o Flu tem que jogar a pré-Libertadores.

Confira as imagens do desenbarque do time do Sport Recife, que seguiu em carreata até a Ilha do Retiro

Não deu pra quem quis. Milhares de torcedores do Sport foram ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, neste domingo (27), recepcionar os heróis rubro-negros após a conquista do acesso a Série A do Campeonato Brasileiro. A Infraero já tinha montado um esquema e o elenco não desembarcou pelo saguão, os jogadores foram direto para um caminhão de bombeiros e saíram pela lateral do aeroporto. Mas de nada adiantou porque os torcedores invadiram todos os setores do local.

Os jogadores do Sport já saíram do avião fazendo a festa, Marcelinho Paraíba e Bruno Mineiro na parte da frente do caminhão dos bombeiros puxavam os gritos de guerra. No carro de apoio estava o técnico Mazola, visivelmente emocionado, foi ovacionado pelos torcedores assim que a delegação saiu da pista de pouso do aeroporto.

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Na Avenida Mascarenhas de Morais um mar vermelho e preto já fazia a festa, após a chegada dos jogadores a carreata seguiu até a Ilha do Retiro, passando pelas principais ruas e a avenida beira-mar, em Boa Viagem. Enquanto isso, a Avenida Abdias de Carvalho já estava tomada pelos rubro-negros, que desde meio dia comemoravam ao som das bandas Santa Clara, Sambstar e João do Morro no trio elétrico. 

Dentro da sede do Sport os torcedores puderam acompanhar a festa com tranquilidade, mas tiveram que desembolsar R$ 100 (sem bebida inclusa) pelo conforto e a segurança. A festa na Ilha do Retiro não tem hora pra acabar

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