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O livro "Educação Inovadora: Aprendizagem e Tecnologia, para um Mundo em Transformação", escrito pela Psicopedagoga e Diretora Acadêmica do grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo, foi lançado nesta segunda-feira (16), no Campus Graças, da UNINASSAU Recife.

O evento contou com a participação de familiares, amigos e profissionais da educação. Confira os detalhes na matéria.

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Escolher uma pós-graduação é um processo que gera dúvidas e incertezas. Muitos encaram a formação como um passo importante para a sua carreira profissional e, por isso, fazem pesquisas de instituições e currículos que se encaixem no perfil de trabalho. Mesmo assim, corremos o risco de frustração. 

De acordo com Simone Bérgamo, Diretora Acadêmica do Grupo Ser Educacional, o primeiro passo para escolher bem uma pós-graduação é saber o seu objetivo profissional. “Pensar, especificamente, em algum caminho, normalmente, faz com que você busque determinado objetivo, determinada especialização", explica. Ela ressalta a necessidade dos alunos saberem que a pós-graduação não é uma formação, mas um aprofundamento de alguma temática, que tenha relação ou não com a graduação.

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Um ano após concluir a graduação em Letras, na Universidade de Pernambuco (UPE), o professor Júlio Silva optou por ingressar em uma pós-graduação Lato Sensu. Após algumas pesquisas de instituições de ensino e ementas dos cursos, ele iniciou a qualificação de Cultura Pernambucana, em uma faculdade particular do Recife. “Comecei a especialização para enriquecer o meu currículo e para compreender a diversidade cultural do Estado”, explica.

Após alguns meses de aula, Júlio trancou o curso. “Por mais que eu gostasse da temática, percebi que, para minha área [educação], ela não teria validade, por exemplo, em concursos. Então, optei por outra pós, a de Docência no Ensino Superior que está relacionada a minha realidade profissional”, comenta. Atualmente, o professor tenta ingressar no mestrdo.

Para Simone, quando o aluno não se identifica com o curso ou percebe que ele não vai contribuir para a carreira profissional é melhor buscar alternativas, como capacitações de curta duração. "É natural que em um primeiro momento, o estudante não se familiarize com a pós-graduação, mas isso não deve ser motivo de desistência. No entanto, se o sentimento persistir e ficar forte, a melhor opção é sair", observa. 

"A pós-graduação deve ser vista pelo ser profissional de uma forma bem ampla, porque é uma momento de aprofundar diversos temas que vão enriquecer a prática. A verdadeira aprendizagem só se torna significativa, quando temos um propósito. Então, quando você procura uma especialização, mestrado ou doutorado - que são importantes para quem deseja seguir na carreira acadêmica -, deve-se levar em consideração a sua área de atuação para que a teoria seja colocada em na prática, nas tarefas do cotidiano", pontua Simone Bérgamo. 

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Com horários mais flexíveis e mensalidades mais acessíveis, o ensino a distância (EaD) tem crescido bastante no Brasil. Em 2015, esta modalidade possuía 1,4 milhão de estudantes matriculados, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (Inep). No entanto, mesmo com essa flexibilidade, o aluno deve manter a disciplina e a organização para cumprir as atividades e não se atrapalhar durante o curso.

A Diretora Acadêmica do Grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo, salienta que os alunos devem encarar o EaD com compromisso e não se acomodar diante da maleabilidade. “O estudante do EaD precisa ter uma disciplina maior que o aluno de um curso presencial. Muitos ainda têm a ideia que esta modalidade é mais fácil de cursar, mas isso não significa que ele não precise se dedicar”, pontua.

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Simone ressalta que o estudante precisa criar uma rotina e escolher um horário diário de estudo e execução das atividades que se ajuste as suas necessidades. Segundo ela, o êxito em uma disciplina ou curso superior a distância está na disciplina e na maneira como o aluno organiza sua rotina.

“Os discentes devem ter o mesmo compromisso que teriam em curso presencial. Criar hábitos. Preparar o espaço com todos os materiais que precisam e manter o foco. O ato de parar para executar outra atividade causa quebra de raciocínio e atrapalha na hora do estudo”, destaca.

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O programa Opinião Brasil desta segunda-feira (4) debate sobre as plataformas de ensino a distância. Para participar desta conversa, o apresentador Thiago Graf recebeu a diretora de educação a distância do IFPE, Fernanda Dornellas, e a diretora acadêmica do Grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo.

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O Ensino a Distância, também conhecido pela sigla EAD, possibilita que o aluno crie seu próprio horário para estudar, pois geralmente as aulas são ministradas pela internet e o aluno comparece a instituição de ensino apenas para realizar as provas. Portanto, o EAD é uma ferramenta que veio para ficar e para contribuir com a educação. 

"O ensino à distância tem dois aspectos bem relevantes. O primeiro é oferecer uma oportunidade às pessoas que estão afastadas da área acadêmica, de retomarem os estudos. Outro aspecto importante é a questão do tempo e a questão da forma, esse viés de poder utilizas as ferramentas de comunicação, adequando a melhor ferramenta ao seu processo individual de construção de conhecimento", declarou Fernanda Dornellas.

Nesta semana, o Opinião Brasil traz uma discussão sobre bullying. Os convidados do programa são a psicopedagoga e diretora acadêmica do Grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo, e a psicóloga e coordenadora da Comissão de Educação do Conselho Regional de Psicologia, Verônica Carrazzone.

De acordo com Simone Bérgamo, bullying é uma situação de agressão não só física de uma pessoa ou de um grupo, mas também psicológica, que acontece de forma sistemática. A maioria dos casos ocorre entre os pré-adolescentes, por estarem numa fase conflituosa de saída da infância.

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Já Verônica Carrazzone fala sobre a situação dos alunos que vivenciam essas agressões. A redução do rendimento escolar, o comportamento mais retraído e o fato da criança ou do adolescente se afastar dos amigos são exemplos de reações negativas ao bullying. Para a psicóloga, os pais devem ficar atentos e perguntar o que está acontecendo. “Os pais devem escutar seus filhos e abrir um espaço de expressão, ou eles vão se expressar em outro lugar”, aconselha a psicóloga.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e produzido pela TV LeiaJá. O programa é exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

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