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Guilherme Lozano Oliveira, de 23 anos, é acusado de matar, esquartejar e congelar o corpo de Kely Cristina de Oliveira por mais de 45 dias em uma geladeira. Guilherme é ex-skinhead e vai a júri popular nesta terça-feira (23), depois de cinco anos preso.

A vítima, tia do acusado, foi morta por ele em 2015, na casa onde os dois moravam, na Zona Norte da cidade de São Paulo. Na época, Guilherme confessou ter dado um golpe de jiu-jitsu, conhecido como "mata-leão", no pescoço da vítima na tentativa de "contê-la" depois de uma discussão.

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O julgamento, de acordo com o G1, está previsto para começar às 9h desta terça (23), no Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O ex-skinhead responde preso pelos crimes de homicídio doloso qualificado por motivo torpe, feminicídio e ocultação de cadáver.

A previsão é de que o julgamento acabe hoje mesmo e a sentença seja lida pela juíza da 2ª Vara Criminal da cidade.

A Polícia Militar prendeu um homem condenado por ter obrigado dois jovens a pular de um trem em movimento na estação Brás Cubas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em Mogi das Cruzes, em dezembro de 2003.

A prisão ocorreu no km 28 da rodovia Ayrton Senna, em Guarulhos. Vinicius Patizatto, de 36 anos, estava foragido desde dezembro de 2017.

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De acordo com a polícia, o acusado estava em um carro com a namorada e voltava de uma igreja evangélica em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, para sua casa em Mogi das Cruzes.

Segundo o advogado de Vinicius, ele foi solto em 2011 para aguardar o julgamento dos recursos, após comprimir dois anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Em dezembro do ano passado, o último recurso foi negado pela Justiça e ele foi condenado a 31 anos, 9 meses e 3 dias de prisão.

Além de Vinicius, outros dois homens foram condenados pelo crime. Os três, identificados pela polícia como skinheads, obrigaram dois jovens a saltarem de um trem em movimento. Uma das vítimas morreu ao saltar do trem e a outra teve o braço amputado.

Um jovem italiano de cabeça raspada e ligação com a ultradireita foi detido neste sábado em Macerata, centro da Itália, após um tiroteio contra estrangeiros que deixou seis feridos.

O homem, que atirou de dentro do carro, foi preso sem oferecer resistência, segundo imagens divulgadas pela TV.

"Há seis feridos, todos estrangeiros", informou o prefeito Romano Carancini após o tiroteio desta manhã, que gerou pânico no centro da cidade, de 43 mil habitantes.

A polícia também falou em feridos estrangeiros, um dos quais teve que ser operado. A imprensa italiana citava "pessoas de cor".

O suspeito, identificado pela imprensa como Luca Traini, 28, era interrogado pela polícia horas depois. Ele foi preso sem oferecer resistência, na escadaria do monumento aos mortos da cidade, segundo imagens de TV.

Após parar seu carro em frente ao monumento, tirou o casaco, enrolou a bandeira italiana ao redor do pescoço, fez a saudação fascista e gritou "Viva a Itália!", informou a imprensa local, citando testemunhas.

A polícia encontrou uma arma no carro do suspeito, que, segundo a imprensa, admitiu os fatos. Ele abriu fogo em oito pontos diferentes da cidade, e o escritório do Partido Democrata (centro-esquerda, no poder) teria sido um dos alvos.

Candidato da Liga Norte

Luca Traini foi candidato da Liga do Norte, partido de ultradireita antimigração e antieuropeu, nas eleições administrativas em uma localidade da região em 2017.

"Alguém que atira é um criminoso, não importando a cor de sua pele", reagiu o responsável da Liga Norte, Matteo Salvini, que faz campanha eleitoral para as legislativas de 4 de março, antes de denunciar a "invasão migratória" na Itália.

"O ódio e a violência não irão nos separar", declarou o chefe de governo italiano, Paolo Gentiloni.

Nenhuma ligação foi estabelecida pela polícia entre este tiroteio e uma notícia amplamente coberta há dois dias pela imprensa nacional.

Um traficante de drogas nigeriano de 29 anos, candidato ao asilo, foi preso na mesma cidade de Macerata por suspeita de assassinato de uma italiana de 18 anos cujo corpo foi encontrado na quarta-feira cortado em pedaços em várias malas.

A polícia encontrou nesta sexta-feira, na casa do nigeriano, roupas da vítima e uma faca com traços de sangue.

A jovem assassinada, Pamela Mastropietro, havia escapado segunda-feira de um centro de desintoxicação localizado em Corridonia, localidade onde o suspeito do tiroteio disputou eleições.

"Ele estava apaixonado por uma jovem romana com problemas de toxicomania", afirmou ao jornal "La Repubblica" uma colaboradora da Liga Norte de Macerata, sem poder afirmar se se tratava de Pamela.

Pessoas ligadas à jovem e ouvidas por uma TV italiana descartaram que ela conhecesse Traini.

Na última quinta-feira (18) um relato de um universitário repercutiu no Facebook. Um jovem de 22 anos contou ter sido agredido por um grupo de seis homens, todos padronizados e carecas. Ele revela que teve a orelha rasgada e escutou ofensas racista e homofóbica dos agressores. O caso foi registrado no bairro Benfica, em Fortaleza, por volta das 21h, quando o jovem estava indo para casa e foi surpreendido. Devido à proporção que o caso tomou, o rapaz apagou a publicação temendo represálias.

No Facebook, o estudante havia informado detalhes da agressão. “Me cercaram e começaram a me socar, eu só tive a reação de proteger a minha cabeça e gritar por socorro”, conta. Após a repercussão, ele reconheceu o grupo “Carecas do Brasil” como os agressores em página Skinheads. Ele descreve que conseguiu fugir e quase foi atropelado, na fuga ele encontrou uma viatura da Polícia Militar e fez a denúncia. O rapaz foi orientado a procurar uma delegacia.

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O jovem lamenta que os Policiais não deram importância ao ocorrido. O grupo apontado como agressor foi visto por várias pessoas na proximidade do metrô do bairro.

 

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em nota afirma que os Policiais Militares realizaram buscas nas proximidades em que ocorreu o caso, mas ninguém foi encontrado com as características informadas. As denúncias feitas via rede social estão sendo analisadas, completa.

   

Foi preso em Americana (SP) no domingo, 14, o auxiliar de ourives Antônio Donato Baudson Peret, de 24 anos, que postou uma foto dele na internet tentando enforcar um morador de rua em Belo Horizonte. O skinhead é acusado de apologia ao nazismo e tinha contra ele um mandado de prisão expedido a pedido da Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos (DEICC), de Minas Gerais.

O skinhead foi preso pela Guarda Municipal de Americana na rodoviária da cidade, quando chegava de São Paulo, com a namorada, que conheceu pela internet. Segundo a polícia, ele estava hospedado em um hotel de Americana desde quinta-feira passada, onde morava a namorada.

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Ao ser preso, policiais de Minas e equipes da GM encontraram em uma mochila do acusado um soco inglês, uma faca e um facão. Ele vai responder por apologia ao crime, com os agravantes de racismo e nazismo e formação de quadrilha. Outras duas pessoas que teriam ligação com o acusado foram presas em Belo Horizonte, Marcus Cunha, de 26 anos, e João Moura, de 20 anos. Peret foi encaminhado nesta segunda-feira, 15, para a capital mineira. A namorada foi ouvida no domingo, em Americana, e liberada.

Intolerância

No dia 5 de abril, o acusado, identificado na rede social como Donato di Mauro, colocou a imagem em que aparece enforcando com uma corrente um morador de rua e escreveu na legenda: "Quer fumar kraquinho? (Sic) Em meio a praça pública cheio de criança? Acho que não". Ele também é investigado nos casos de trotes racistas e que faziam apologia a Adolf Hitler na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Peret já responde por outros processos de agressão, um de um menor, em abril de 2011, e outro de um casal gay, também em 2011.

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