Tópicos | SUAS

A cantora, compositora e violonista americana Joni Mitchell pediu que suas músicas sejam retiradas do Spotify, que decidiu manter conteúdos antivacina em seu catálogo. No início dessa semana, a plataforma já havia perdido a discografia de Neil Young, pelo mesmo motivo.

Em seu site oficial, Mitchell declarou que "pessoas irresponsáveis ​​estão espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas". A artista afirmou ainda que é "solidária a Neil Young e às comunidades científicas e médicas globais nesta questão".

##RECOMENDA##

O atrito entre Young e o Spotify começou na última segunda (24), quando o músico exigiu que a plataforma retirasse do ar o podcast "The Joe Rogan Experience". No começo do mês, cientistas e profissionais de saúde se uniram para denunciar o programa ao Spotify, por apresentar dados falsos sobre a vacinação e a covid-19.

[@#video#@]

O podcast chegou a realizar três horas de entrevista com o imunologista americano Robert Malone, que realiza paralelos entre a Alemanha Nazista e os Estados Unidos atuais e afirma que a sociedade passa por um processo de "hipnose" para acreditar nos imunizantes e nas medidas sanitárias de contenção do novo coronavírus.

Em março de 2020, o Spotify assinou um acordo milionário para contar com o podcast de Joe Rogan, que é um dos mais ouvidos do mundo. Agora, após o posicionamento de Young, a plataforma resolveu manter o programa. "Nós queremos que toda a música e conteúdo em áudio do mundo esteja disponível para os usuários do Spotify", afirmou a empresa, por meio de nota.

[@#galeria#@]

A constitucionalização do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) foi tema de audiência pública promovida na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na tarde dessa quinta-feira (4). A pauta faz parte da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 383 de 2017, conhecida como ‘PEC da SUAS’, de autoria do deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), líder socialista na Câmara dos Deputados. O texto determina a reserva de 1% da Receita Corrente Líquida da União para o financiamento do SUAS.

##RECOMENDA##

A reunião começou por volta das 15h10, no Plenariozinho do Edifício Miguel Arraes, anexo da Alepe. À ocasião, os parlamentares envolvidos na elaboração mostraram preocupação e descontentamento com o atual orçamento aplicado à área. Neste ano, o orçamento da assistência social está previsto em R$ 1,8 bilhão, mas até agora, só foram executados R$ 600 milhões, o que é apenas 30% do valor sancionado.

“O relatório prevê que nós inicialmente possamos constitucionalizar o SUAS. É imprescindível que não nos deparemos mais com o sucateamento constante dessa política que atende famílias em vulnerabilidades. Não podemos permitir que as cenas de Fortaleza, em que crianças e mulheres foram vistas revirando um caminhão de lixo, virem banalidade. Esse relatório é para que as pessoas se vejam na realidade, como cidadãos brasileiros. Apenas 600 milhões (da renda) foram destinados até agora para o SUAS. É impossível usar isso para assistência social dos 5.570 municípios brasileiros”, disse André Figueiredo (PDT-CE), relator da proposta, que compôs a Mesa.

O relator ainda pediu apoio para a sensibilização dos parlamentares. “É um valor que não esperamos que venha fácil. É indispensável a mobilização de vocês, para que possamos sensibilizar os parlamentares a votar favorável. Num governo com Paulo Guedes à frente da economia isso não será fácil”.

Legislativos estaduais 

A reunião foi viabilizada a pedido de Danilo Cabral e aprovada no âmbito da Comissão Especial que debate a PEC na Câmara dos Deputados. Mais estados devem entrar para o giro de debates, conforme os espaços nas casas legislativas são autorizados. Na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e na Assembleia Legislativa de Goiás/Palácio Alfredo Nasser, há reuniões sobre o tema agendadas para os próximos dias 8 e 11 de novembro, respectivamente.

“Estamos enquanto legislativo tentando avançar em algumas pautas. A PEC do SUAS é uma ansiedade generalizada em todo o Brasil. Estamos percorrendo alguns estados, presencialmente, ou temos parlamentares ouvindo justo aqueles que estão na ponta da assistência social nos estados e municípios. Durante a pandemia não podemos cumprir alguns critérios, como o recolhimento de assinaturas”, afirmou Cabral.

Além do autor e do relator, estiveram presentes na Mesa da Comissão o secretário de Desenvolvimento Social de Pernambuco, Sileno Guedes; a secretária de Desenvolvimento Social do Recife, Ana Rita Suassuna; a deputada estadual Laura Gomes (PSB); o presidente da Amupe, José Patriota; o presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Joelson Rodrigues; a deputada Joelma Carla (Psol), representando o mandato das Juntas Codeputadas; a prefeita de Surubim, Ana Célia (PSB); e outros representantes da assistência social no estado e fora. Ao fim das falas da Mesa, integrantes de fóruns de Usuários tiveram espaço para falar sobre suas dificuldades na área.

A preocupação dos apoiadores e dos servidores da assistência social é com o fim do Bolsa Família e com o desmonte funcional do CadÚnico, que auxilia a assistência social no país. Eles acreditam que o Auxílio Brasil, que é projeto do Governo Bolsonaro, não dará conta das demandas da população em vulnerabilidade no Brasil, assim como tem base na meritocracia e não retoma ideais constitucionais sobre o combate à fome e garantia da dignidade.

Segundo o autor da PEC, Danilo Cabral, o objetivo maior agora é conseguir, com urgência, os 308 votos necessários para aprovação da proposta no Congresso Nacional. Antes disso, Cabral não considera viável pautar a matéria na Câmara, por faltar garantia de sucesso. Já de acordo com o relator, o relatório da PEC deve ficar pronto em, no máximo, duas semanas.

O deputado Danilo Cabral (PSB) apresentou um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos de portaria nº 2.362/19, do Ministério da Cidadania, que trata sobre a adequação e repasses dos recursos do Sistema Único de Assistência Social. A medida do governo federal modifica completamente os procedimentos adotados no âmbito do SUAS para monitoramento da execução financeira e orçamentária realizada pelo Fundo Nacional de Assistência Social (Fnas).

Segundo o parlamentar, o governo esvazia a lógica de pactuação federativa para as definições relacionadas ao cofinanciamento do sistema e promove o calote sobre os recursos não repassados nos anos anteriores. Em 2018, consta um débito de R$ 1,4 bilhão, que somado às necessidades para o funcionamento do sistema em 2019, da ordem de R$ 2,5 bilhões, totalizam uma demanda equivalente a R$ 3,9 bilhões. Considerando a execução de 2019, persiste um passivo de aproximadamente R$ 2 bilhões.

##RECOMENDA##

“São graves as implicações para a sustentabilidade do SUAS, sobretudo por comprometer a saúde financeira dos municípios que expandiram sua rede e assumiram compromissos, baseados nos recursos previstos”, afirmou Danilo Cabral, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do SUAS.

Ele ressalta que as instâncias de pactuação entre os entes federados, constituem elemento estruturante de controle social e avaliação das políticas desenvolvidas pelo SUAS. “A exclusão da representação dos municípios dos processos decisórios e regulatórios, representa uma verdadeira ruptura do pacto federativo no âmbito da assistência social”, critica. O deputado acrescenta que o enfraquecimento do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como espaço prioritário para definição os critérios de partilha.

A proposta de Danilo Cabral atende a uma demanda dos prefeitos pernambucanos que, durante reunião da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco), antes do carnaval, cobraram os repasses da União para a assistência social. Pernambuco tem um passivo de R$ 50 milhões para receber de 2019.

*Da assessoria 

A Prefeitura de Fortaleza está com processo de seleção aberto com cargos de níveis médio e superior, para atuarem no Sistema Único de Assistência Social (Suas) em Fortaleza. Ao todo são 189 vagas ofertadas.

A remuneração será de até R$ 2.056,60 com jornadas de trabalho de 20,30 e 40 horas semanais.

##RECOMENDA##

As especialidades para nível superior são: Serviço Social, Psicologia, Pedagogia, Direito e Terapia Ocupacional.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no portal da prefeitura até o dia 8 de abril. A taxa de inscrição é de R$ 75 reais nível médio e R$ 105 reais para superior.

Sobre a seleção

O processo será através de provas objetivas, análise de experiência profissional e títulos.

Serão ofertadas 1.350 vagas para cadastro reserva.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (6), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece recursos mínimos para o financiamento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O relatório do deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) foi aprovado por unanimidade pelo colegiado.

A proposta, de autoria do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), ganhou um fôlego depois que o setor acusou o governo de cortar 98% do orçamento necessário para o setor. O texto prevê que a União deve destinar pelo menos 1% da receita corrente líquida do exercício financeiro para o financiamento das atividades de assistência social.

##RECOMENDA##

“O governo federal mandou o orçamento do próximo ano com um corte de 98% na assistência social. O relator da proposta, deputado Cacá Bueno, comprometeu-se em recompor o orçamento, mantendo o investimento de R$ 3,5 bilhões. Ocorre que não estamos preocupados apenas com 2018, mas com o processo no decorrer dos próximos anos, por isso, a necessidade de rapidez na tramitação da PEC”, explicou Julio Delgado. 

Para Danilo Cabral, “a PEC atende ao interesse do Brasil, porque tem legitimação das entidades ligadas à assistência social, como o Fonseas, o Congemas, o Conselho Nacional de Assistência Social e o Fórum de Usuários". Ele informou que, ainda nesta tarde, se reunirá com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para solicitar a instalação imediata da comissão especial para analisar a proposta.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados deve analisar, nesta terça-feira (5), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 383/17 que estabelece a alteração do texto constitucional visando garantir recursos mínimos para o financiamento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). A proposta, de autoria do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), ganhou um fôlego depois que o setor acusou o governo de cortar 98% do orçamento necessário para o setor. A matéria será relatada pelo deputado Julio Delgado (PSB-MG), cujo parecer é pela admissibilidade.

“Estamos propondo que a União aplique, anualmente, nunca menos de 1% da Receita Corrente Líquida do respectivo exercício financeiro no financiamento da gestão do Sistema Único de Assistência Social”, explicou Danilo Cabral. O deputado destaca que atualmente fica a critério do Governo Federal decidir o valor dos recursos a serem destinados para o setor, deixando o sistema sujeito a cortes. “A PEC acaba com a instabilidade que ameaça a gestão do Sistema”, acrescenta.

##RECOMENDA##

A apreciação da PEC ocorrerá no dia da abertura da 11ª Conferência Nacional da Assistência Social, que reunirá representantes do setor de todo país. O grupo promete se mobilizar pela aprovação da proposta. Se passar na CCJ, a Câmara criará uma comissão especial para analisar seu conteúdo. Danilo Cabral disse que pretende pedir celeridade ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a instalação do colegiado.

“Precisamos manter a mobilização para que a tramitação da PEC do SUAS seja aprovada o quanto antes. Ela é importante instrumento para proteger o SUAS e garantir, de forma definitiva e segura, recursos para o atendimento e proteção social de 30 milhões de famílias brasileiras”, afirma Danilo Cabral.

O corte no orçamento federal destinado para o Sistema Único de Assistência Social (Suas) em 2018 será tema de um ato, nesta quinta-feira (28), às 14h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com a presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), Penélope Andrade, a redução proposta pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) é de 98,05% e a proposta da mobilização, que acontece em todo o país amanhã, é de tentar sensibilizar os parlamentares estaduais e federais com a causa. 

“Hoje é necessário R$ 3 bilhões para manter os serviços de assistência social no país e o presidente quer reduzir isso a menos de R$ 1 bilhão. O que resultaria no fechamento de centros especializados em ações voltadas para o setor, visando a família e a recomposição de crianças, adolescentes e idosos”, destacou Penélope Andrade. 

##RECOMENDA##

De acordo com ela, são esperadas as participações dos deputados federais Danilo Cabral (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Tadeu Alencar (PSB) e Luciana Santos (PCdoB), além dos estaduais Zé Maurício (PP) e Isaltino Nascimento (PSB). “Vamos pedir que os deputados articulem para que a pauta não seja aprovada em Brasília”, salientou. O texto deve entrar na pauta em outubro. 

Sobre o assunto, Cabral discursou nesta quarta na tribuna da Câmara e disse que o governo Temer continua a empregar uma política de cortes no orçamento de áreas estratégicas, como saúde, educação, ciência, tecnologia, assistência social. “O governo continua com o desmonte do Estado brasileiro. Depois de avançar sob os direitos dos trabalhadores na reforma trabalhista, na reforma da Previdência, agora, anuncia um corte criminoso no Sistema Único de Assistência Social, que é fundamental para a rede de proteção social”, frisou.

Segundo dados do Coegemas, em Pernambuco o corte pode representar o fechamento, por exemplo, de 326 Centros de Referência de Assistência Social  (CRAS), 425 Espaços de Promoção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças, adolescente e idosos, 158 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e 8 Centros Especializados para População em Situação de Rua – Centro POP.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa, nesta sexta-feira (6), da abertura do Encontro Regional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) no Nordeste, no Centro de Convenções, em Olinda.

O evento, que está agendado para ser iniciado às 8h30, vai debater o funcionamento do Sistema Único da Assistência Social (Suas), centro das políticas públicas sociais no país, como o Bolsa Família e ações do Brasil Sem Miséria.

##RECOMENDA##

A secretária nacional de Assistência Social do ministério, Denise Colin, também participa do encontro, apresentando painel sobre a gestão na implementação do Suas.

O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome recebe as inscrições dos municípios interessados na expansão dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes. O prazo segue até o dia 24 de março.

Ao todo, 1.288 prefeituras de todo o país podem aderir ao processo, por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas). No Nordeste, são 6.540 prefeituras elegíveis, sendo 1.710 na Bahia, 1.390 no Maranhão e 1.280 em Pernambuco. O orçamento do MDS prevê investimento anual de cerca de R$ 200 milhões.

##RECOMENDA##

“Com o reordenamento deste serviço, queremos garantir o direito à convivência familiar e comunitária às crianças e adolescentes que estão sem este vínculo temporariamente. Além disso, o serviço tem o objetivo de dar a eles a oportunidade de serem reintegrados à família”, destaca a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin. Os serviços de acolhimento são prestados pelas prefeituras em unidades Casa-Lar, Abrigo, Família Acolhedora e República.

A partir desta quarta-feira (02), tem início em Fortaleza a "X Conferencia Estadual de Assistência Social", no Ponta Mar Hotel, na Avenida Beira Mar. O evento, que segue até sexta-feira (4) terá a participação de representantes do Governo Estadual, municípios e sociedade civil que vão discutir sobre serviços, programas, projetos e benefícios para a população mais vulnerável social e economicamente.

O tema desta edição é “Gestão e Financiamento na Efetivação do Sistema Unificado de Assistência Social (SUAS)”, e procura avaliar as ações de anos anteriores e definir quais rumos deve ser adotados para os anos seguintes.

##RECOMENDA##

A Política de Assistência Social tem como público-alvo famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, e busca torná-los cidadãos de fato e de direito.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando