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Nos dias 14 e 15 de julho, às 20h30, no Teatro Apolo, Bairro do Recife, o D'Angelo Grupo de Dança estreará o espetáculo Desencontro. Estrelado pelo Ballet Fernanda D'Angelo (BFD), o projeto mostrará em cena os encontros e desencontros das relações, abordando o outro lado do amor.

"Nos espetáculos do BFD, participam turmas de vários níveis, do balé infantil até turmas avançadas. Assim, sempre foi difícil realizar grandes temporadas ou sair em turnê, por ter muitas crianças no elenco. Já o D'Angelo Grupo de Dança é nosso viés mais ‘maduro’, formado por bailarinos experientes. Assim, podemos realizar trabalhos com uma maior liberdade criativa e ajudar a fomentar o mercado profissional da dança local", explicou Fernanda D'Angelo.

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De acordo com a bailarina, coreógrafa e diretora, o D'Angelo Grupo de Dança "não foca em apenas um estilo de dança". Em relação ao processo criativo do espetáculo, Fernanda convocou o coreógrafo Ivaldo Mendonça para comandar a direção artística. Os ingressos para Desencontro estão à venda a partir de R$ 25, no site Sympla.

Serviço

Desencontro

14 e 15 de julho | 20h30

Teatro Apolo - Rua do Apolo, Bairro do Recife

Ingressos: R$ 35 (inteira) e R$ 25 + 1kg de alimento (meia social)

Classificação: 16 anos

A atriz e diretora teatral pernambucana Geninha da Rosa Borges morreu, nesta quinta-feira (23), aos 100 aos. A artista faleceu em casa, localizada na Zona Norte do Recife.

Em entrevista à TV Globo, Breno da Rosa Borges, um dos quatro filhos de Geninha, relatou que, na última quarta-feira (22), a mãe sentiu falta de ar e uma médica da família foi acionada para a realização de exames. Na ocasião, a profissional alertou que havia um problema nas vías respiratórias.

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Ainda segundo Breno, o desejo da atriz era ser cremada e que as cinzas sejam jogadas no Teatro de Santa Isabel, localizado na área central da capital pernambucana. O velório será nesta sexta-feira (24) no equipamento cultural e a cerimônia de decremação será, em seguida, no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista.

Em cartaz no Teatro do Desassossego, na Cidade Velha, o espetáculo teatral "Fale com estranho" tem como inspiração o conto “O homem da areia”, escrito por E.T.A Hoffmann. A produção apresenta o "Infamiliar", conceito criado pelo pai da Psicanálise, Sigmund Freud, em uma experiência sensorial e reflexiva aos espectadores. A direção é da atriz, pesquisadora e professora Andréa Flores, com dramaturgia e atuação do multiartista Leoci Medeiros.

Utilizando a metodologia do teatro ao alcance, a peça mistura elementos de suspense e terror, que contrastam com a realidade de traumas e inseguranças na qual se encontra o personagem principal, interpretado pelo multiartista paraense Leoci Medeiros. “O Natanael é um menino que sofre um trauma de infância e esse trauma vai com ele até a vida adulta. Então, ele cresce traumatizado, praticamente sem alma, e cresce mal”, contou o intérprete.

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Segundo Leoci, a resposta do público tem sido positiva. “Nós fizemos alguns ensaios abertos para psicólogos, psicanalistas, e eles ficaram apaixonados pelo espetáculo. O público de uma forma geral fica encantado com o espetáculo, com o espaço, com a atmosfera, e a gente consegue mostrar pra eles a trilha sonora, a sonoplastia, a técnica em volta”, comemorou.

A produção é uma realização da Coletivas Xoxós, com direção cênica da atriz, pesquisadora e professora Andréa Flores, e o suporte de uma equipe composta por grandes nomes do cenário cultural de Belém, como a artista-pesquisadora Wlad Lima. O público que vai até o Teatro do Desassossego, que fica no porão da Casa Cuíra, vivencia uma experiência diferente e transformadora. 

Andréa Flores explica que o espetáculo foi construído de forma colaborativa e de troca entre a direção e toda a equipe, em um processo de aprendizado mútuo, para levar o público a uma imersão no inconsciente. “O ‘Fale com Estranho’, assim como as poéticas do Coletivo e o que nós fazemos aqui dentro, não somos nós que estamos inventando, é um tipo de teatro que essa cidade pulsa. É um lugar de horizontalidade importantíssimo porque é um aprendizado pra vida e eu vivi muito disso aqui”, destacou.

Quem vai assistir à peça pode esperar um diálogo interessante e poético. Com um convite de olhar para a singularidade que habita em cada ser humano, a montagem carrega um pouco da estranheza que todo mundo encontra em si mesmo.

“O meu trabalho com o Léo caminhou pela construção de uma dramaturgia corporal. Então, nós temos uma dramaturgia textual que ele propõe, que a gente vai interferindo junto, mas o texto é um detalhe, porque ele precisa de um corpo que construa sentidos para além do de texto ”, explicou Andréa.

A diretora falou ainda dos desafios enfrentados durante a pandemia de covid-19, que causou tristeza e insegurança, mas que, ao mesmo tempo, apontou a arte como forma de acalento e esperança. “Nós tivemos muitas perdas no grupo, eu perdi minha mãe, todos nós vivemos as baixas e no meio disso tudo a gente continuou insistindo em fazer isso. Por que o espetáculo era muito importante? Não, porque o teatro é importante, senão eu ia morrer e a gente não ia aguentar. E esse é o lugar do estranho”, finalizou. 

O teatro nos porões 

O Teatro do Desassossego, espaço alternativo localizado no porão da Casa Cuíra, no centro histórico de Belém, é mais um dos teatros instalados nos porões da capital, que desde os anos 90 já serviram como palco de grandes obras. O recinto é residência de grupos independentes como o Coletivas Xoxós, fundado no ano de 2014 e protagonizado por mulheres.

Uma das precursoras do teatro de porão é a artista-pesquisadora-professora Wlad Lima, uma das mais importantes teatrólogas do Pará. Segundo ela, a existência de locais como esse é fundamental para a sobrevivência do fazer artístico. “São espaços de sobrevivência, de luta e de resistência, mas são também espaços de experimentações cênicas, de experimentações artísticas políticas, poéticas políticas”,  pontuou.

Além da dramaturgia, o espaço contribui para a realização de diferentes tipos de manifestações artísticas e desenvolvimento de trabalhos afins, como a Clínica do Sensível, que desempenha um trabalho clínico psíquico junto aos artistas, e o grupo Brutos Desenhadores. “Nós somos cinco desenhadores que formamos os Brutos Desenhadores, nos reunimos terça-feira à tarde, desenhamos e cuidamos clinicamente um do outro. A gente conversa, discute, bate boca, fala das dores, chora, lê os desenhos um do outro e escrevemos texto a partir do desenho”, ressaltou Wlad.

Artistas independentes 

Face à rotina agitada que é a realidade da maioria dos paraenses, o artista, em diversas situações, é desrespeitado e precisa lidar com o preconceito por exercer um trabalho diferente do convencional. Não é raro encontrar artistas que precisam conciliar outras fontes de renda além da arte para sobreviver.

Leoci Medeiros conta que, apesar de prazerosa, a rotina de quem vive da arte é envolta de dificuldades. “Para fazer teatro você precisa abdicar de muita coisa, não é fácil, é muito profundo, é difícil se manter nessa profissão. Hoje, eu faço teatro, cinema, dublagem, preparação de elenco, milhares de coisas pra poder me sustentar”, refletiu.

Ainda segundo Leoci, para os atores nortistas as dificuldades são ainda maiores. “Se você não está no eixo Rio-São Paulo, praticamente não existe. Então, nós temos que gritar mais forte, fazer mais coisas para sermos percebidos e com esses gritos dizer: nós existimos e sabemos fazer um teatro de qualidade”, acrescentou ele.

Além da falta de incentivos por meio de políticas públicas de valorização do trabalho artístico, no seio familiar também não é fácil encontrar logo no início o apoio necessário para seguir em busca do sonho de viver da arte. Ao longo do tempo, esses fatores podem desestimular profissionais a abandonarem a carreira, por isso a importância de conhecer, estimular e fomentar a cena cultural de uma cidade tão rica quanto Belém do Pará. 

Serviço

Espetáculo teatral “Fale com Estranho”.

Data: 22 de junho (quarta-feira).

Local: Teatro do Desassossego (Rua Dr. Malcher, 287 – Cidade Velha).

Horário: 20h.

Ingressos: Clique aqui.

Redes sociais: @teatrododesassossego

 

Nesta semana, a atriz e cantora Jennifer Hudson venceu o Tony Awards, o prêmio de teatro mais importante da indústria, pela do musical “A Strange Loop”. Com a vitória, ela se torna a 17ª artista a conquistar status de EGOT - pois já ganhou pelo menos um Emmy (TV), Oscar (Cinema), Tony (Teatro) e Grammy (Música), relembre:

Em 2006, ela venceu o Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante” por "Dreamgirls'';Em 2008, venceu o Grammy de “Melhor Álbum de R&B” e em 2017 por seu papel no espetáculo teatral “A Cor Púrpura”; Em 2020, ganhou o Daytime Emmy com “Baby Yaga”.

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Hudson é a segunda mulher negra a integrar a lista, a quinta mulher no ranking geral e a terceira pessoa mais jovem a conquistar o título. Outras personalidades que possuem o EGOT: Richard Rodgers, Helen Hayes, Rita Moreno, John Gielgud, Audrey Hepburn, Marvin Hamlisch, Jonathan Tunick, Mel Brooks, Mike Nichols, Whoopi Goldberg, Scott Rudin, Robert Lopez, Andrew Lloyd Webber, Tim Rice, John Legend e  Alan Menken. 

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No mês de junho, o grupo de teatro paraense independente Coletivas Xoxós estreia o espetáculo teatral “Fale com estranho”, com atuação do multiartista Leoci Medeiros e direção da atriz-professora-pesquisadora Andréa Flores. O trabalho será apresentado entre os dias 7 e 22 de junho, às terças e quartas-feiras do mês, na residência-artística do coletivo, Teatro do Desassossego, no bairro da Cidade Velha.

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Uma consciência embaçada e disforme, com sequências de memórias estranhamente incompletas, permeia a encenação e a vida do protagonista, Natanael, um homem que, desde criança, é atormentado pela fantasmagórica figura de Coppelius, que faz com que este se perca entre realidade e delírio. Já adulto, Natanael vê-se envolto em uma sequência de imagens e lembranças que entram em rota de colisão entre o conhecido e o oculto, o familiar e o estranho.

Adaptado do conto “O homem da areia”, escrito por E.T.A. Hoffmann e publicado pela primeira vez no ano de 1817, “Fale com estranho” é um processo criativo que propõe um diálogo poético entre Teatro e Psicanálise, a partir da ideia de inconsciente e do conceito de Infamiliar, o que é ao mesmo tempo íntimo, conhecido, mas também inquietante, estranho, oculto do sujeito. O diálogo entre Arte e Psicanálise não é novo e o próprio conceito de Infamiliar é estudado entre os campos da ciência, estética e literatura fantástica.

Ao enfocar a experiência corpórea amazônida através da história de Natanael e das figuras que embaçam sua consciência e mergulham suas memórias em sombras, “Fale com estranho” instaura uma montagem teatral inovadora ao assentar essa estreita relação no território local. Durante o mês de junho o Coletivas Xoxós espera o público para um mergulho nos subterrâneos do Teatro do Desassossego e na consciência esfacelada de Natanael para experienciar familiaridades e estranhamentos.

Serviço

Espetáculo teatral “Fale com Estranho”.

Quando: 7, 8, 14, 15, 21 e 22 de junho (terças e quartas).

Onde: Teatro do Desassossego (Rua Dr. Malcher, 287 – Cidade Velha).

Horário: 20h.

Ficha técnica

Dramaturgismo, concepção de sonoplastia e atuação: Leoci Medeiros.

Assistente de dramaturgismo: Yasmin Ramos.

Assistente de direção e Operação de sonoplastia: Vanessa Lisboa.

Voz em off: Naisha Cardoso.

Concepção de luz: Patrícia Gondin.

Projeto gráfico, Fotografia cênica e Operação de luz: Danielle Cascaes.

Concepção de Figurino e Maquiagem: Coletivas Xoxós.

Laboratório de Performance Vocal: Thales Branche.

Assessoria Terapêutica: Marcos Vinicius Lopes.

Assessoria de Imprensa e Multimídias: Lucas Corrêa.

Assessoria psiconceitual e Direção de palco: Roberta Flores.

Encenação e Anatomia Cenográfica: Wlad Lima.

Direção Cênica: Andréa Flores.

Residência Artística: Teatro do Desassossego.

Realização: Coletivas Xoxós.

Por Lucas Corrêa, da assessoria do evento.

 

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A Lumiar Escola de Dança apresenta, neste fim de semana, em Belém, o espetáculo “Mudanças”, dirigido pelos coreógrafos e professores de dança Aline Moreira e Rullien Polizeli, que retratará situações de violência vividas por mulheres no dia a dia. A apresentação será no domingo (29), no Teatro Margarida Schivasappa, do Centur, às 19 horas.

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“A arte toca as pessoas de um jeito que nada mais pode. Nós expressamos, atuamos e dançamos situações do cotidiano que são muito fortes para as mulheres. Nós retratamos violências explícitas e implícitas buscando impactar e levar as pessoas a refletir sobre o tema”, disse Flávia Magalhães, dançarina do espetáculo.

A dançarina Vitória Alves afirma que o que a motivou a participar do projeto foi a negligência com a qual o assunto é tratado, e o potencial que a arte tem de impactar homens e mulheres acerca do tema. “Poucas vezes falamos disso, e quando falamos é de uma forma branda, como se quiséssemos evitar chocar os outros. Nós queremos tratar disso sem rédeas, e um projeto forte como esse é muito importante, principalmente, para homens terem entendimento de tudo pelo o que nós passamos no nosso dia a dia", observa.

“A dança de salão é muito machista, as formações e didáticas são todas voltadas para o homem. Eu aprendi com a minha mãe a valorizar a mulher em todos os ambientes, e ao formar parceria com a Aline, que é uma dançarina que sempre trabalhou sozinha, eu aprendi a ressignificar a dança de salão. Essa temática nós trazemos para a nossa escola. Nós não trabalhamos com 'damas' e 'cavalheiros'. Nós conduzimos e somos conduzidos uns pelos outros”, diz o diretor Rullien Polizeli, CEO da Lumiar.

“No início da produção, eu tive bastante receio em participar. Eu pensei se, em alguma fase da minha vida, eu já tive atitudes parecidas com as dos personagens que nós interpretamos. Mas a vontade de mostrar isso para as pessoas, de gerar em outros homens esse mesmo incômodo que eu senti, e ajudá-los a reconhecer que eles têm comportamentos que não devem se repetir, me motivou a continuar no projeto”, disse o dançarino Jonathas Nascimento.

Quanto às coreografias, a dançarina Ana Carla Pamplona diz que o uso de mais força e energia nas suas danças, mescladas a técnicas teatrais, demonstra como as violências física e psicólogica causadas por homens para com mulheres são graves e prejudiciais para a sociedade. “Nós trazemos tudo isso para a nossa coreografia para levar, da forma mais impactante possível, essa mensagem para o público.”

No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, ocorreram 1.319 feminicídios, em média uma mulher foi vítima a cada 7 horas. Foram registrados 56.098 boletins de  ocorrência de estupros conta mulheres. Uma menina ou mulher foi vítima de estupro a cada 10 minutos, considerando apenas os casos que chegaram até as autoridades policiais. As mulheres ganharam em média 20,50% menos do que os homens no 4º trimestre de 2021, contra 19,70% a menos no final de 2020.

Serviço

Espetáculo "Mudanças", domingo, Teatro Margarida Schivasappa (Centur), 19 horas.

Os ingressos antecipados estão à venda na Lumiar, localizada na avenida João Paulo II, 1945 (esquina com a Pirajá). Ingressos à venda também no dia da apresentação, na entrada do Teatro, no valor de R$ 30,00.

Antes do espetáculo haverá um workshop de dança, das 15h30 às 17 horas, com professores da escola e convidados. O espetáculo tem faixa etária mínima de 14 anos (acompanhados de responsáveis).

Todas as programações realizadas pela Lumiar Escola de Dança são divulgadas em sua conta do Instagram (@lumiar.danca).

Fontes: forumseguranca.org.br e Idados.id

Fotos: Paulo Ricardo Carneiro, Vitória Letícia

Por Paulo Ricardo Carneiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

Jesse Williams deu muito o que falar nos últimos dias após um vídeo seu atuando nu durante uma peça de teatro da Broadway viralizar na internet.

A repercussão foi tanta que o próprio ator comentou a respeito durante uma entrevista com a Associated Press:

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- Não estou triste. Nosso trabalho é dar as caras todas as noites, não importa o que aconteça.

Apesar disso, ele também falou sobre certa falta de respeito que as pessoas têm com o teatro.

- O teatro é um lugar sagrado, e nem todo mundo entende isso. Nem todos necessariamente respeitam aquilo da maneira como deveriam, ou como gostaríamos.

Jesse também contou que muitas pessoas ficaram ao seu lado e o defenderam em relação ao ocorrido.

- Nós precisamos ficar nos defendendo. É maravilhoso ver uma comunidade se impor e deixar claro aquilo que apoiamos e aquilo que não.

O ator justificou a nudez na peça, intitulada Take Me Out, dizendo que é algo honesto e que faz sentido no contexto.

- Não é algo safado. Serve a história. Coloca o público em uma posição interessante para se relacionar, ter empatia com os personagens.

Trazendo o clássico filme dos anos 2000 ao teatro, a Cia. Discrepantes exibe nesse final de semana a segunda edição de “De Repente 30: O Musical”, com novas cenas, números musicais e adaptações coreográficas. A obra conta a história de Jenna Rink, uma adolescente que pede, em seu 13º aniversário, para ser adulta e tem o desejo atendido. Ao acordar com 30 anos e como editora de uma revista de moda em Nova York, Jenna precisa enfrentar os desafios da vida e entender que muita coisa mudou desde o seu aniversário, inclusive o relacionamento com Matt Flamhaff, seu melhor amigo.

Victória Aben-Athar, diretora-geral de coreografia e produtora, diz que a ideia da criação do musical baseia-se na memória afetiva que há com o filme. “A gente viu, nessa adaptação, a oportunidade de retomar um pouco da memória afetiva que nós mesmos tínhamos com o filme e compartilhar nossa visão sobre ele com a plateia, conferindo a nossa identidade ao material”, relata.

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A diretora acrescenta que os prazeres de produzir esse espetáculo são inúmeros, mas que o maior deles é testemunhar a paixão do público pelo projeto. Victória fala que a que a maior dificuldade de produção foi conciliar a estética original do filme com as adaptações cênicas.

O ator, designer de cenário e dance captain Lucas Costa ressalta que a ambientação do musical começa a ser montada nos ensaios, que são leves, descontraídos e divertidos. “O início do espetáculo tem um ar meio lúdico; depois, os assuntos ficam mais adultos, as questões e os questionamentos da personagem principal ficam mais adultos, mais maduros. Só que a atmosfera de leveza continua, a ludicidade da coisa permanece”, diz.

Em relação ao cenário, Lucas, que também é arquiteto e estudante de Cenografia na Escola de Teatro e Dança na Universidade Federal do Pará (UFPA), conta que tudo foi estudado para ser dinâmico e fácil de manipular, sem perder o brilho do musical. Além disso, cada elemento foi feito e pensado para estar em cena de maneira útil.

Theo Oliveira, ator que dá vida a Matt na infância, relembra que foi convidado para fazer a audição para o personagem no final de 2020. Theo salienta que fica muito feliz por ter a chance de dar vida ao Matt nos palcos e que é superdivertido, com toques a mais de nostalgia para quem assistiu ao filme.

“Eu construí a personalidade do Matt criança de início, uma pessoa tímida, insegura e ansiosa. Em seguida fui me adaptando e adicionando novas coisas, me espelhando na construção do Matt adulto, para enriquecer e trazer semelhanças entre ambos os personagens, mesmo com 17 anos de diferença”, relata.

Lia Oliveira, atriz que faz parte do coro (também conhecido como ensemble), explica a importância desse papel no musical. Ela diz que os artistas precisam cantar e dançar sem deixar de atuar, e rememora como o processo de aprendizado de vocais, harmonia e coreografias foi em longos ensaios.

"A ensemble é o que dá vida ao espetáculo. Eles são a definição de magia do musical, uma parte tão importante quanto os protagonistas. São artistas completos, cantam, dançam, atuam durante o espetáculo inteiro e talvez seja o trabalho mais difícil também”, declara.

O que o público pode esperar do musical?

Victória Aben-Athar: “O público pode esperar muitos sucessos musicais familiares tanto dos anos 80 quanto dos anos 2000, referências do movimento de grandes artistas dessa época, cenas que te farão sentir junto com os personagens, mas acima de qualquer outra coisa uma equipe muito generosa e cheia de amor por esse projeto, dentro e fora do palco, ansiosa por entregar um trabalho muito sonhado”.

Lucas Costa: “Com certeza, muita gargalhada. É um espetáculo muito engraçado e, talvez, algumas pessoas se emocionem, porque a jornada da personagem principal é muito emocionante mesmo, então, pode rolar uma identificação ali de algumas pessoas. Acho que as pessoas não vão se arrepender de assistir e, com certeza, vão sair de lá pensando em alguma coisa, lembrando de alguma fala, pensando em alguma coreografia, cantando alguma das músicas da nossa trilha sonora".

Theo Oliveira: “É algo superdivertido de assistir, com números musicais incríveis, momentos para rir muito, pra chorar muito, e, pra quem assistiu o filme, com certeza tem um toque a mais de nostalgia”.

Lia Oliveira: “O público pode esperar muitas risadas, se emocionar, ser feliz ali dentro, sair daquele teatro mais feliz do que entrou. Com certeza coreografias lindas, vocais incríveis, músicas nostálgicas e aquela sensação incrível de assistir ao filme de novo, de uma forma diferente e uma sensação de ser parte daquilo. Nós temos cenas novas, então quem assistiu à primeira temporada precisa assistir de novo nessa segunda, porque não viu tudo ainda. Vai ser incrível e eu sinto que o público vai adorar e vai se encantar de novo”.

Informações Gerais

Dias e horários da exibição:

13/05 (sexta-feira) e 14/05 (sábado) – 19h30

15/05 (domingo) – 16h30 e 19h

Ingressos:

Venda na hora – R$ 60,00

Venda antecipada – R$ 30,00

- Local: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Campina, Belém/PA)

Para saber mais, acesse o perfil da Cia. Discrepantes no Instagram: @cia.discrepantes

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nos dias 13, 14 e 15 de maio será realizado, em Belém, o show Pink Floyd Experience In Concert, uma imersão musical e visual nas histórias e mentes de David Gilmour, Roger Waters, Richard Wright, Nick Mason e Syd Barret, responsáveis pela história musical de uma das maiores bandas de todos os tempos: o Pink Floyd.

O Pink Floyd Experience é composto por: Fernando Garcia Torres Meira (vocal), Rodrigo Teixeira Barbosa de Vasconcelos (baixista/voz 2), Pedro Mendes (guitarra), Victor Gomes (bateria), Willians Sousa Alves (teclado) e Mariana Nunes (backing vocal).

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Além de efeitos visuais, projeções em Mapping 3D e um palco temático, o show conta com orquestra ao vivo regida por um maestro, elementos que agregam ainda mais qualidade e elevam o nível musical ao espetáculo. O In Concert pretende oferecer uma experiência singular aos olhos e ouvidos de todos espectadores.

O Pink Floyd Experience in Concert terá grandes sucessos em seu repertório, tais como “Mother", “Wish You Were Here", “Time", “Another Brick in te Wall", dentre outros. O público pode esperar uma verdadeira viagem no tempo com as fases e músicas mais importantes da clássica banda inglesa, em um espetáculo emocionante aos amantes de Pink Floyd.

Pink Floyd Project

A banda cover paraense Pink Floyd Project foi fundada por um grupo de amigos que inicialmente tinham como objetivo tocar Bossa Nova. Como os membros gostavam muito de rock, especialmente do Pink Floyd, eles ouviram o chamado do rock. Atualmente formada por Fred Vilhena (teclado/vocal), Henrique Penna (bateria), Ricardo Dib Taxi e Luís Fernando Oliveira (guitarras/violão); Wéllen Ávila (vocal) e André Moura (vocal/baixo), a banda existe há cerca de 18 anos.

Os músicos o Pink Floyd para fazer cover por causa do som único da banda, com muita experimentação, letras filosóficas e álbuns conceituais. “O Pink Floyd também sempre procurou realizar os shows de forma criativa, aliando o som a espetáculos visuais com criações artísticas. Acho que isso é o que todos amam na banda. Mas o real motivo da banda existir é que o Pink Floyd é a banda favorita dos integrantes. Por isso que gosto de dizer que somos como o nosso público: um grupo de fãs de Pink Floyd", disse o guitarrista Luís Fernando Oliveira.

Como bons fãs de Pink Floyd, eles pretendem prestigiar o Pink Floyd Experience . Esse show promete!

Por Rodrigo Sauma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

No segundo domingo de maio, no Brasil, é comemorado o Dia das Mães. Nesse ano de 2022 a data cai no próximo dia 8. 

Está certo que todo dia é dia das mães, e que a celebração ocorre todo ano, mas nunca é demais presentear pessoas tão importante com um evento especial. O Leia Já Pará selecionou alguns programas para você fazer com a sua mãe. Confira.

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1) Phill Veras estará de volta a Belém. Cantor e compositor maranhense, Veras tem em sua sonoridade a influência dos clássicos da MPB e um olhar atento para a música contemporânea.

Com a bagagem repleta de turnês pelo Brasil e até fora, passando por palcos clássicos e importantes como o Rock In Rio, Phill Veras retorna depois de três anos, para matar essa saudade.

Local: Teatro Estação Gasômetro  (Av. Gov Magalhães Barata, 830). 

Data: 7 de maio de 2022. Horário: 19 horas.

2) O espetáculo “Sonhos – a magia de uma paixão” é uma excelente opção se sua mãe gosta de balé. Será apresentado no Teatro do SESI, dia 6 de maio, às 19h30.

Pessoas adultas que resolveram fazer balé depois de "grande" serão lembradas na leveza das doces bailarinas. O enredo tem como intuito deixar uma mensagem artística e de conscientização.

Quando: Sexta-feira, 6 de maio, 19h30.

Onde: Teatro do SESI de Belém (Av. Almirante Barroso, 2540).

3) Para marcar o lançamento do álbum e do livro “Brasileiro profundo”, o cantor e compositor Arthur Nogueira estreia o show “Brasileiro vivo”, nos dias 5 e 6 de maio, quinta e sexta, às 20 horas, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém.

O álbum “Brasileiro Profundo” (2022) é o sexto título da discografia de Arthur Nogueira e reúne 12 composições novas. Pela primeira vez, o artista assina todas as letras, com exceção de duas parcerias com dois importantes poetas-letristas da música pop brasileira: Antonio Cicero e Jorge Salomão.

Produzido por Leonardo Chaves, o projeto inclui um videoalbum com clipes para todas as canções, gravados em Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, sob a direção do cineasta Vitor Souza Lima.

Com prefácio de Adriana Calcanhotto e posfácio de Antonio Cicero, o livro “Brasileiro Profundo” (Amo! Editora, 2022) reúne as letras escritas por Arthur Nogueira ao longo dos seus 15 anos de carreira, incluindo versões em português para versos de Bob Dylan e Walt Whitman.

Quando: 5 e 6 de maio, às 20 horas.

Onde: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645).

4) Que tal assistir uma peça com sua mãe? Imortalizada em incontáveis montagens teatrais e cinematográficas desde o final do século XVI, "Romeu e Julieta" sempre nos vem à mente como uma obra lírica erigida em homenagem ao amor, sobretudo por ter como personagens principais dois amantes separados por uma rixa familiar.

Mas William Shakespeare não seria o maior dramaturgo de todos os tempos se esse drama, uma de suas obras mais inesquecíveis, se limitasse a versos bonitos sobre amantes improváveis. Embora os diálogos sejam recheados de irretocáveis versos românticos, com a trágica história o autor constrói um universo no qual discute o ódio, o dever, a ingenuidade e a presunção, traçando um retrato da própria natureza humana.

Datas: 7 de maio, 20 horas - 29 de maio, 22 horas.

Local: Teatro de Apartamento - Sala Gisele Guedes. Travessa Soares Carneiro, 826, esq. com Travessa Curuçá - Entrada pela Trav. Curuçá, 315, Umarizal.

5) Show de stand-up com Paul Cabannes, o francesinho debochado do TikTok para você e sua mãe darem ótimas risadas juntos. Suas curiosas observações sobre as diferenças culturais e de comportamento entre brasileiros e franceses divertem muito os milhões de seguidores nas redes sociais.

Quando: Sábado, 7 de maio, 19:30.

Onde:  Teatro do SESI de Belém (Av. Almirante Barroso, 2540).

6) Na sexta-feira (6), a partir de 22 horas, no Espaço Náutico Marine Club, tem Exxquece Festival. Line-Up de peso: Jorge e Mateus, no Sertanejo; Jonas Esticado, no forró; e a dupla Dubdogz, no eletrônico. Funk nos intervalos de todas as atrações com o Dj DKS.

 Onde: na avenida Bernardo Sayão ao lado do campus da UFPA, no Guamá.

7) Se sua mãe gosta de brega, essa é a opção ideal: no dia 7 de maio tem o Bregaço Especial para as mamães e filhos dançarem à vontade. Começa às 21 horas e vara a madrugada.

Local: Mormaço Bar & Arte (Cidade Velha, ao lado do Mangal das Garças).

8) Você também pode levar sua mãe para curtir o show da Fafá de Belém e o time do The Voice, mais Liah Soares, Carol Ferreira e Bia Dourado. Para fechar, Banda Warilou.

Data: 6 de maio. Horário: 20 horas.

Local: Assembleia Paraense (Avenida Almirante Barroso com Tavares Bastos).

Por Rodrigo Sauma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Depois de um tempo longe dos palcos, Fabio Porchat está de volta ao teatro. No próximo domingo (8), o ator e humorista promete levar o público do Teatro Guararapes, em Olinda, às gargalhadas. Em única apresentação, o espetáculo Histórias do Porchat vai mostrar alguns perrengues vividos pelo comediante.

Os fãs pernambucanos irão conferir relatos das viagens do apresentador do GNT como massagem na Índia, encontro com gorilas, dor de barriga no Nepal, entre outras situações que movimentaram a vida dele. Os ingressos para a apresentação de Fabio Porchat estão à venda no site Ingresso Digital e também na bilheteria do teatro. Os bilhetes custam a partir de R$ 45.

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Serviço

Fabio Porchat em Histórias do Porchat

8 de maio | 18h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco, Salgadinho, Olinda

Ingressos: Plateia Especial: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia-entrada) / Plateia: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) / Balcão: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia-entrada)

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Chega a Belém a segunda temporada do espetáculo "Queen num toque de mágica". O texto escrito por Haroldo França e Barbara Guibson ganha novo formato e novos personagens. A exibição do musical nos palcos da capital paraense será nos dias 29 e 30 de abril, no Teatro do Sesi, às 19 horas.

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A diretora de arte do espetáculo, Barbara Gibson, informou que as expectativas para o retorno das apresentações são positivas. "Nós tivemos muita vontade de contar uma história que envolvesse a banda Queen, mas que não fosse a história como o filme 'Bohemian Rhapsody' conta. A gente queria falar sobre fãs, especificamente sobre os fãs brasileiros da banda. Então, a inspiração era falar sobre a relação da banda Queen com o Brasil, que sempre tem públicos muito apaixonados e apaixonantes", disse Barbara.

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A diretora lembrou que o vocalista Fred Mercury falou que um dos melhores shows da vida dele foi o de 1985, no Rock In Rio. "Então a gente pegou essa inspiração do Rock In Rio, do rock no Brasil e dos fãs que são muito apaixonados, para contar uma história sobre essa comunidade que são os fã do Queen no Brasil", afirmou.

No contexto dos anos 1980, o espetáculo musical do grupo A Liga do Teatro gira em torno de três jovens moradores de uma pequena cidade do Brasil que têm a sensação de não caberem no mundo. Eles descobrem que têm em comum a devoção pela banda inglesa Queen, o que se torna um elo entre os amigos, que inauguram um fã- clube e decidem partir de mochilão pelo país, rumo ao Rock in Rio de 1985. Esse percurso será repleto de episódios, nos quais as canções da banda os guiarão em uma jornada de afirmação, emancipação e enfrentamento de uma sociedade conservadora.

A atriz Wellen Ávila, 30 anos, conta sobre o prazer que é fazer parte do espetáculo. Em 2019 ela estava como espectadora e agora, para ela, fazer parte do elenco do musical é uma conquista muito prazerosa.

“A expectativa em participar do musical que fala sobre o Queen, dos fãs da banda e de uma época em que eu não presenciei é a maior possível. Como grande fã da banda Queen, poder voltar na máquina do tempo e poder fazer parte de toda essa euforia é incrível. Estar com toda essa equipe de atores e atrizes está sendo incrível e as expectativas estão altíssimas”, disse a atriz.

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

O espetáculo teatral “A Paixão de Cristo Nova Jerusalém”, realizará neste sábado (16), sua última apresentação da temporada 2022. Após dois anos paralisada por conta da pandemia de Covid-19, a peça inaugurada em 1951 é um clássico da cultura pernambucana e já atraiu mais de quatro milhões telespectadores, vindos de todas as regiões do Brasil.  

Em sua 53ª edição, a Paixão de Cristo é um espetáculo de referência não só no Brasil, como também em todo o mundo. Realizado habitualmente todos os anos, durante a Semana Santa, o evento pernambucano já inspirou a criação de diversas outras apresentações similares em todo o país.  

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“A retomada dos espetáculos é motivo de muita alegria não só para nós, mas também para todos os pernambucanos que conhecem a história da Nova Jerusalém e sabem da importância que a Paixão de Cristo tem para a cultura e para a economia do nosso Estado”, afirmou, Robinson Pacheco, presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova e coordenador geral do espetáculo. 

Além do cenário nacional, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém também ganha projeção em noticiários internacionais como no The New York Times e na rede de TV britânica BBC, que enviou uma equipe de reportagem até a Fazenda Nova para produzir um amplo documentário sobre a encenação que acontece todos os anos no Agreste. 

 

O Cine Teatro Apolo, localizado em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, receberá, entre os dias 15 e 25 de maio, a oficina Metodologia da Luz, que abordará a pedagogia do teatro por meio da iluminação cênica. O evento gratuito é voltado para estudantes, praticantes, profissionais das artes cênicas e para a comunidade em geral interessada.

Com inscrições abertas entre os dias 15 e 25 de abril por meio do perfil no Instagram, a oficina será dirigida pelo artista visual João Guilherme de Paula e pela arte educadora, bailarina e atriz Iris Campos, além de outros mentores. Entre as atividades, o projeto visa prover uma metodologia de ensino do teatro em que a iluminação cênica é posta como um eixo para as discussões do processo pedagógico.

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Alémd o perfil no Instagram, os interessados podem se comunicar com a equipe pelo e-mail metodologiadaluz@gmail.com.

Quem conhece Thaynara OG sabe que a moradora de São Luís, no Maranhão, encanta seus seguidores com muito humor e trabalhos importantes que englobam serviços sociais. Na noite da última sexta-feira (8), a jovem estreou na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém como Herodíades.

Sempre autêntica, Thaynara relembrou com muito riso o dia no qual recebeu o convite para estar presente na peça de Plínio Pacheco. "Quando me convidaram, em 2019, a primeira coisa que perguntei antes de topar: 'Como vocês chegaram no meu nome?'. Fiquei muito feliz", explicou ela, ao LeiaJá.

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"Como maranhense a gente cresce vendo a Paixão de Cristo daqui [de Fazenda Nova] como referência. Estar aqui é muito especial, ainda mais com um elenco de peso. O aprendizado é muito bacana. Nunca imaginei [participar do espetáculo]. Que a vida me traga mais surpresas assim", emendou. Com esse trabalho, Thaynara OG se torna a primeira influenciadora digital a integrar a peça. 

Dona de uma irreverência sem tamanho, Thaynara afirmou que é inesperado ver a essa altura de sua trajetória colecionar um tipo de trabalho tão grandioso como o que a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém oferece aos que participam da obra.

Entre 2015 e 2016, Thaynara OG surgiu na internet com publicações inovadoras, sempre causando impacto positivo nas pessoas com sua maneira intensa de mostrar a vida. Quando surgiu no universo da internet, ela era uma advogada que estudava para conquistar uma vaga em algum concurso público.

Percebendo que suas histórias repercutiam bastante em um perfil fechado no Snapchat, a produtora de conteúdo resolveu abrir sua conta na rede social. Ao longo desses seus sete anos de 'vida aberta' no cenário digital, Thayana OG é considerada referência para aqueles que buscam ser notados com seus trabalhos nas plataformas.

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A pré-estreia da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, realizada na noite da última sexta-feira (8), movimentou bastante o município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco. Suspenso durante dois anos, por conta da pandemia da Covid-19, o espetáculo voltou a abrilhantar o distrito de Fazenda Nova. Entre os atores da temporada 2022, Luciano Szafir encantou o público com sua presença.

Participando pela quinta vez, o ator mostrou em cena a intensidade do Rei Herodes, personagem polêmico em meio à crucificação de Jesus Cristo. Em entrevista ao LeiaJá, Szafir fez questão de exaltar a importância do projeto de Plínio Pacheco para a arte brasileira. "Eu chamo essa [peça] de 'a nossa Broadway'. Já passaram por tudo", iniciou.

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"É um espetáculo com uma excelência que não vejo em lugar nenhum. O cenário é uma construção. É tudo grandioso. Eu acho que para a cultura é um espetáculo maravilhoso, independemente de credo religioso. [...] A Paixão de Cristo daqui é vista pelo mundo inteiro", disse.

No ano passado, Luciano Szafir viveu momentos delicados com o diagnóstico de reinfecção de Covid-19. O ator deixou claro, após a encenação na cidade-teatro de Fazenda Nova, que só tem sentimento de gratidão por ter a oportunidade de exercer sua profissão.

"Só tenho gratidão dentro de mim. Literalmente, eu não imaginei que estaria aqui [no espetáculo]. Fazer a peça, retomar minha saúde, é só alegria. Os artistas de Nova Jerusalém são uma família", pontuou. Antes de dar vida a Herodes, Luciano Szafir já prendeu a atenção do público no espetáculo pernambucano atuando como Pôncio Pilatos e Jesus Cristo. A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém segue até 16 de abril.

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O grupo de teatro independente Coletivas Xoxós, fundado no ano de 2014, apresenta o projeto artístico Quartelada Teatral, na residência-artística do coletivo, Teatro do Desassossego, no bairro da Cidade Velha. Durante todas as quartas-feiras dos meses de abril e maio, um espetáculo diferente será apresentado, sempre às 20 horas, marcando a retomada das atividades cênicas do grupo de artistas abertas ao público, desde o início da pandemia da covid-19, em 2020.

Em cena, a atriz-professora-pesquisadora Andréa Flores, ora sozinha, ora acompanhada do também ator e músico Leoci Medeiros, apresenta ao público histórias que marcam a trajetória artística do Coletivas Xoxós, desde sua fundação até os dias de hoje, e conectam cada trabalho aos espaços do Teatro do Desassossego. No primeiro trabalho, intitulado “mEU pOEMA iMUNDO”, uma mulher gorda habita um espaço subterrâneo e marginal, enquanto produz vida à revelia dos padrões esperados na sociedade. O espetáculo convida os espectadores a presenciarem, ao alcance do tato, uma bufa amazônida entre histórias atravessadas por risos ácidos, de uma existência insistente, pesada, descomunal e potente, celebrando a poesia e o riso de ser desproporcional.

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Uma mulher recebe a visita do público, em casa, e traz à cena seus amores, um amor em especial, que provoca suas bobagens cômicas e instintos animalescos ocultos, enquanto malina com papéis socialmente impostos às mulheres. “Rala Palhaço!” parte de histórias de vida da atriz, ficcionalizadas para a cena, bem como de discussões sobre gênero e violências para bradar a quem quiser ouvir sua necessidade: ralar o dado, o duro, o repressor.

Em “Curupirá - um Ato de Traquinagem” memórias, histórias, bichos e seres de floresta retorcem e remexem o corpo da atriz a partir de sensibilidades xamânicas de mundo e re-existências envoltas na produção do cômico floresta adentro, a partir de comicidades das Amazônias de floresta profunda. A atriz encontra camadas sobre camadas de transformação em um ato irrepetível a cada apresentação, nas quais os participantes são convidados a também deixar-se retorcer pela floresta e pelos risos que dali emanam.

Encerrando a tetralogia de apresentações, "Divinas Cabeças" traz à cena experiências de vida da performer, a partir de princípios da bioescritura, atravessadas pelo questionamento de infância “Eu quero uma boneca que se pareça comigo! Que se pareça comigo...”. O trabalho é atravessado por questões sobre ancestralidades, negritude, espiritualidade, diferença e cura, que se entremeiam a uma pergunta subliminar devolvida ao espectador: “Quantas cabeças pensam o nosso viver? Quem nos pensa?”.

Durante os meses de abril e maio, o Coletivas Xoxós espera o público no Teatro do Desassossego, sua residência-artística, para vivenciar a experiência completa da Quartelada Teatral.

Serviço

Quartelada Teatral.

Quando: de 06 de abril a 25 de maio, sempre às quartas-feiras.

Onde: Teatro do Desassossego - Rua Dr. Malcher, 287 (nos porões da Casa Cuíra), Cidade Velha.

Horário: 20 horas.

Da assessoria do evento.

 

O mês de abril começou com protocolos de segurança mais leves em Pernambuco e, sendo assim, a possibilidade de retomar a vida cultural como muitos esperavam há dois anos. Os teatros, cinemas e casas de show da Região Metropolitana do Recife estão repletos de opções de diversão para todos os gostos. Confira o que entra em cartaz na cidade nesses próximos dias, reserve sua máscara - ainda obrigatória em ambientes fechados - e divirta-se. 

Marcelo Jeneci e Benza

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Divulgação/Jorge Bispo

Marcando o retorno do Projeto Seis e Meia, no Teatro do Parque, Marcelo Jeneci apresenta um show com músicas de seu mais recente álbum, 'Guaia', além de outros sucessos de sua carreira. A abertura das duas noites de apresentações ficará a cargo do projeto Benza.

Serviço

Marcelo Jeneci e Benza - Projeto Seis e Meia

Quinta (7) e Sexta (8) - 18h30

Teatro do Parque - Rua do Hospício, 81 - Boa Vista

R$ 50 (meia), R$ 60 (social + 1Kg de alimento), R$ 100 (inteira), pelo Sympla

Guaiamum Treloso Rural

Reprodução/Instagram

Comemorando sua volta ao cenário cultural recifense, o festival reúne nomes como FBC, Potyguara Bardo, Mundo Livre S/A, Cordel do Fogo Encantado, Jáder e Banda Sentimentos, entre outros, neste sábado (9), em Aldeia. Além disso, DJs e o bloco carnavalesco Cariri Olindense também  participam da festa.

Serviço

Guaiamum Treloso Rural 2022

Sábado (9) - 13h

Sítio Guaiamum Treloso Rural, Km 8 da Estrada de Aldeia - Camaragibe

Ingressos a partir de R$ 80, à venda pelo Sympla

Três Contos Mágicos 

Divulgação

Branca de Neve, Cinderela e a Pequena Sereia se encontram em um mesmo espetáculo repleto de contação de histórias, músicas e efeitos especiais. Para toda a família. 

Serviço

Três Contos Mágicos

Sábado (9) e domingo (10) - 16h30

Teatro Barreto Júnior - Pina

R$ 50 (inteira) e R$ 25 (social/meia), pelo Sympla

Mundo Bita 

Divulgação/Studio Orra

Neste fim de semana, a turma do Bita sobe ao palco do Teatro RioMar com o espetáculo 'Dentro do mundo lá fora'. O show conta com 22 canções sendo três delas surpresa.

Serviço

Show do Bita - Dentro do mundo lá de fora

Sábado (9) - 17h30

Domingo (10) - 15h e 17h30

Teatro RioMar - RioMar Shopping

De R$ 40 a R$ 120, pelo uhuu.com

Retratos de Chumbo

Divulgação

A montagem do grupo João Teimoso leva aos palcos as histórias de mulheres que lutaram contra a Ditadura Militar.

Serviço

Retratos de Chumbo

Sábado (9) e domingo (10) - 19h

Teatro Hermilo Borba Filho - Cais do Apolo, Bairro do Recife

Ingressos pelo Sympla

Festival Crianças de Axé

Divulgação

Abordando mitos, ritmos, gastronomia, cânticos e celebrações do patrimônio imaterial dos povos e comunidades de matriz africana, o festival promove vivências e apresentações no Terreiro Ilê Axé Talabi. A programação é gratuita.

Serviço

Festival Crianças de Axé: Infância e Patrimônio Cultural

Sábado (9) e domingo (10) - 14h

Terreiro Ilê Axé Talabi - Rua Orobó, 257 - Paratibe - Paulista

Gratuito

Mazuli e Convidados

Divulgação

O cantor e compositor pernambucano Mazuli convida os colegas Martins, Isabela Moraes e Helton Moura para um show nesta sexta (8), no Teatro Apolo. No repertório, músicas de seu primeiro álbum homônimo e sucessos de seus convidados. A circulação do show é pelo edital Recife Virado, da Prefeitura do Recife.

Serviço

Mazuli e Convidados

Sexta (8) - 19h

Teatro Apolo - Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife

R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira), pelo Sympla

Turnê 'Juntos'

Divulgação/Dani Valverde

Novidades e clássicos prometem dar o tom da turnê 'Juntos', que une o cantor Dilsinho à banda Sorriso Maroto.

Serviço

Juntos

Sexta (8) - 22h

Parador - Bairro do Recife

R$ 80, pelo Bilheteria Digital

Semana Santa de Gravatá

Divulgação

Também retomando os trabalhos, a cidade de Gravatá vai receber grandes nomes da música nacional para celebrar a Semana Santa. Já estão confirmados Wesley Safadão, Nattan, Mari Fernandes e Eric Land. 

Serviço

Semana Santa de Gravatá

16 de abril - 17h

Arena Gravatá - BR 232, Gravatá (PE)

A partir de R$ 80, pelo Ticket Simples

Mano Walter

Divulgação

Mano Walter realiza a balada do vaqueiro na Lounge Music em Piedade a partir das 21h, sexta (08). O público pernambucano poderá curtir sucessos como Não deixo não, Balada do Vaqueiro e Juramento do Dedinho entre outros.

Serviço

Balada do Vaqueiro

Mano Walter, Felipe Farra e Loirão

Sexta (08) - 21h

Lounge Music (Av. Bernardo Vieira de Melo, 1300- Piedade)

Frontastage R$50 e Camarote Open Bar R$100 a venda na bilheteria digital

 

 

No último domingo (27) foi celebrado o Dia Mundial do Teatro. Em comemoração à data, o Leia Já separou uma lista das principais adaptações do teatro para o cinema no último ano:

Amor, Sublime Amor (2021):  antes de ser adaptado para o cinema, "Amor, Sublime Amor” era uma peça da Broadway em 1957. Quatro anos depois, em 1961, teve seu primeiro filme, estrelado por Richard Beymer, Natalie Wood, e Rita Moreno. 

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Em 2021, o longa ganhou uma nova versão dirigida por Steven Spielberg, e protagonizada por Rachel Zegler, Ansel Engort, e Ariana DeBose, que rendeu Oscar deste ano de Melhor Atriz Coadjuvante para DeBose, repetindo o feito de Rita Moreno em 1962, que também ganhou a mesma categoria, sendo a primeira atriz de origem latina a vencer o prêmio.

A trama acompanha a história de Tony (Ansel Elgort) e Maria (Rachel Zegler), dois jovens apaixonados, que pertencem a gangues rivais (os Jets e os Sharks) e precisam lutar para ficarem juntos. 

Tick Tick Boom (2021): o filme conta a história de Jonathan Larson, famoso produtor e dramaturgo americano, criador de “Rent”, é baseado no musical biográfico em que Larson trata sobre a criação de sua primeira peça. Estrelado por Andrew Garfield, e dirigido por Lin-Manuel Miranda, a trama acompanha um jovem compositor/garçom que sonha em ver seus roteiros ganhando vida nos palcos. Prestes a completar 30 anos na década de 1990, ele precisa lidar com a pressão da estreia do show; e os conflitos de sua namorada Susan (Alexandra Shipp) e seu melhor amigo Michael (Robin de Jesús). O título rendeu a Andrew Garfield a indicação de Melhor Ator para o Oscar de 2022.

In The Heights (Em Um Bairro de Nova York)/(2021) -  o longa é baseado na peça de mesmo nome de Lin-Manuel Miranda e acompanha a vida de uma comunidade latina que vive na periferia de Nova York, em Washington Heights. Dirigido por Jon M. Chu, é estrelado por Anthony Ramos, Melissa Barrera, Leslie Grace e Corey Hawkins.

Grande parte dos moradores do bairro decide se mudar em busca de uma vida melhor, enquanto o protagonista Usnavi (Anthony Ramos), dono da mercearia local, fica em dúvida se volta para sua terra natal, a República Dominicana ou permanece na cidade com seu grande amor Vanessa (Melissa Barrera). Vencedor do prêmio Golden Tomato Awards, do Rotten Tomatoes na categoria de “Melhor Musical”, com 94% de aprovação da crítica. 

Querido Evan Hansen Drama musical inspirado na obra de mesmo nome, criada por Benj Pasek & Justin Paul. A peça original venceu um Grammy e seis prêmios Tony. Ben Platt estrela o título na Broadway e no cinema.

Do mesmo diretor de “As Vantagens de Ser Invisível” (2012) e “Extraordinário” (2017), Stephen Chbosky, o filme conta a história do jovem ansioso Evan, que possui dificuldades de interação social. Ao se envolver em uma mentira sobre o suícídio de um colega, ele acaba se aproximando da família do falecido.

Por Maria Eduarda Veloso

O Teatro La Scala de Milão, anunciou nesta quarta-feira (2), que demitiu o famoso maestro russo Valery Gergiev, considerado amigo de Vladimir Putin, para as próximas apresentações de uma ópera de Tchaikovsky, após sua recusa em condenar a invasão russa da Ucrânia.

O diretor do renomado teatro milanês, Dominique Meyer, informou ao famoso maestro que o La Scala contratará outro músico para dirigir as próximas apresentações de "A Dama de Espadas", marcadas entre 5 e 13 de março, explicou a entidade em comunicado.

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O maestro russo será substituído pelo jovem maestro russo Timur Zangiev, de 27 anos, que "está encarregado de alguns ensaios" e é "muito apreciado pela orquestra", disse o La Scala.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, assim como os diretores do La Scala, exigiram em 24 de fevereiro, um dia após a invasão russa da Ucrânia, que Gergiev esclarecesse publicamente sua posição sobre a invasão e defendesse uma "solução pacífica" do conflito.

"Não tendo recebido uma resposta após seis dias do pedido e três dias antes da próxima apresentação, é necessária uma solução", explicou o teatro milanês, considerado o templo da ópera na Itália.

Além do La Scala, várias orquestras e festivais na Europa e nos Estados Unidos cancelaram shows com Gergiev, incluindo a Filarmônica de Paris e o prestigioso Carnegie Hall de Nova York.

Sua proximidade e lealdade a Putin, a quem conhece desde 1992, suas declarações a favor da anexação da Crimeia pela Rússia, bem como os concertos realizados na Ossétia do Sul bombardeada e em Palmira ao lado do exército sírio, desencadearam muitas controvérsias nos últimos anos.

A Filarmônica de Munique, com a qual mantém uma colaboração estável desde 2015, decidiu na terça-feira se desvincular do reputado maestro pró-Putin, enquanto seu agente internacional Marcus Felsner deixou de representá-lo, segundo um comunicado divulgado no domingo em redes sociais.

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