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Os estudantes que estão no ensino médio, técnico, tecnólogo ou no ensino superior podem conferir as mais de 9.912 vagas de estágio oferecidas pela plataforma de recrutamento Nube. Há oportunidades no período matutino, diurno e noturno, em diversos estados do País. Para concorrer, basta conferir à vaga desejada e realizar o cadastro no site da empresa.

As vagas contemplam diversos cursos como administração, marketing, arquitetura, engenharia, logística, odontologia, farmácia, comercial, contábil, comercial, educação física, finanças, telemarketing, pedagógica, música, comércio exterior, manutenção,  matemática e demais áreas.

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As bolsas auxílio dos estágios variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Os estudantes selecionados terão acesso aos demais benefícios oferecidos pela respectiva empresa que abriu a oportunidade escolhida.

A Prefeitura de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, divulgou a abertura de uma seleção simplificada com 21 vagas destinada à contratação de professores para a Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). As inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 20 de janeiro através do site da faculdade.

Entre as áreas de atuação disponíveis estão introdução ao estudo do direito, antropologia, direito internacional, arquitetura e organização de computadores/sistema distribuído e tópicos em tecnologia da informação. Para participar, os interessados devem ter formação de curso de graduação e especialização na área desejada. 

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A remuneração é de R$ 760 por disciplina de 60 horas semestrais e de R$ 380 por disciplina com carga horária de 30 horas por semestre. Os candidatos serão selecionados através da realização de avaliação de títulos e prova de desempenho didático-pedagógico. Para mais detalhes, acesse o edital. 

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Estudantes de graduação em todo o País têm até o domingo (11) para se inscrever no programa de estágio da TIM. Ao todo, são cerca de 200 oportunidades direcionadas para estudantes a partir do terceiro período do ensino superior tradicional ou tecnólogo em cursos de áreas variadas como engenharia, comunicação, direito, administração e outras mais. Também há vagas para pessoas com deficiência.

Entre os benefícios concedidos, a companhia fornece remuneração compatível com o mercado, bem como smartphone com plano de voz e internet ilimitada, vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida e assistência médica e odontológica, entre outros. As oportunidades irão preencher o Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Santo Andre (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).

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As etapas do processo de seleção são divididas em triagem de currículos, dinâmica de grupo e entrevista com o gestor da área. As admissões acontecem ao longo de todo o ano. Os interessados em se inscrever devem se cadastrar na página oficial do programa, até o prazo estabelecido.

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Nesta quinta-feira (18), é comemorado o Dia do Estagiário. Quem estuda e quer conseguir uma primeira oportunidade no mercado de trabalho sabe o quão importante é exercer a função. Em 2015, o número de estagiários ativos cresceu 216%, de acordo com uma pesquisa realizada pela agência Webestágios. Entretanto, conseguir uma vaga não é tarefa fácil, principalmente para quem é portador de deficiência.

A Lei 11.788, de 2008, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, regulamenta as atividades de um estagiário em uma empresa. De acordo com o código, “fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio”.  Ou seja, as empresas devem reservar 10% do seu total de vagas ofertadas às pessoas deficientes.

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Porém, a reportagem do Portal LeiaJá apurou a dificuldade que os portadores encontram no momento de conseguir uma oportunidade. O estudante de jornalismo Arthilin Medeiros, 29, sofreu um acidente de moto em 2008 e desde então possui deficiência neuromotora (neurológica e motora). Ele está no sétimo período do curso e até então só conseguiu exercer a profissão uma vez.

O estudante desistiu de procurar uma oportunidade e mudou de área. Agora, o discente dirige um táxi pelo Recife. “O contrato acabou e na época eu corri muito atrás e por isso eu comecei a trabalhar, porque eu não achei e precisava do dinheiro”, afirma. “Eu tive respostas de pessoas que trabalham em rádio, por exemplo, que eu não podia trabalhar lá porque minha voz era diferente, era estranha”, conta.

O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de Pernambuco (CONED-PE), Antônio Muniz, disse, em entrevista ao Portal LeiaJá, que as pessoas que se sentirem discriminadas durante a seleção podem fazer uma denúncia. “Nós recebemos as reclamações, ouvimos o relato da pessoa e encaminhamos a denúncia ao Ministério Público”, explica.

Muniz ainda alerta que a Lei de Inclusão veta qualquer tipo discriminação, entretanto observa a dificuldade de estudantes conseguirem oportunidades de estágio. “Eu nunca vi empresas, no geral, oferecerem estágio a pessoas com deficiência. Além disso, as vagas com menores salários são para os deficientes”, acusa.

De acordo com a analista da área de relação com o mercado do Instituto Euvaldo Lodi em Pernambuco (IEL-PE), Andréia Barata, “às vezes, quando o candidato é um cadeirante, ele precisa de uma pessoa que o leve e que o traga para os cantos, então isso dificulta sua procura por um estágio”. Outras vezes, as empresas não têm estrutura física para receber os deficientes. Faltam banheiros adaptados, transcrições em Braille e intérpretes em Libras. “As organizações mostram dificuldades em cumprir a Lei do Estágio até porque não têm um público grande de deficientes buscando as vagas”, destaca Andréia.

De acordo com a analista, é necessário que haja um estímulo tanto da parte dos estudantes quanto das empresas. “Essas precisam divulgar as vagas que são ofertadas para as pessoas com deficiência. A Lei do Estágio dá um benefício para quem é portador, já que o estagiário pode ultrapassar dois anos na empresa, se comprovar vínculo com instituição de ensino”, explica.

Dicas

A diretora da JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, afirma que a contratação de pessoas com deficiência em empresas é um fator benéfico para a corporação. “Em termos de questões sociais, dá mais credibilidade para a empresa”, afirma a especialista. Já aos estudantes que desejam um estágio, a dica é a mesma para aqueles considerados sem deficiência: qualificação. “O portador de necessidades especiais que tenha habilidades, com certeza vai se destacar, assim como qualquer outro profissional”, comenta Vanci. 

Vagas específicas 

Apesar das dificuldades de inserção de jovens deficientes no mercado de trabalho, algumas empresas já desenvolvem ações de oportunidades. Na última segunda-feira (15), a TIM Brasil divulgou oportunidades de estágio voltadas para o público deficiente

Até o dia 11 de setembro, estudantes a partir do terceiro período de graduação (tradicional ou tecnólogo) podem se inscrever no programa de estágio da empresa. No total, são oferecidas 200 vagas. Nas regiões Norte e Nordeste, as oportunidades são para Pernambuco, Pará e Bahia. 

De acordo com a gerente de recursos humanos do Norte e do Nordeste da TIM, Renata Pimentel, o projeto é nacional e a corporação está preparada para receber as pessoas deficientes. “Temos as partes física e de gestão prontas para eles”, explica. O processo seletivo não prevê qualquer tipo de benefício. “A seleção é igual ao dos outros candidatos. A diferença é o suporte com a acessibilidade, como monitores especiais, entre outros”, explica Renata Pimentel. 

Dados estatísticos

De acordo com a analista da área de relação com o mercado do IEL-PE, Andréia Barata, não existe um levantamento de quantos estagiários com deficiência foram contratados em Pernambuco. “Os Termos de Compromisso de Estágio (TCE) não discriminam informações como raça e se é deficiente ou não, até porque isso violaria outros princípios”, explica. Ao total IEL-PE possui 7,2 mil TCEs firmados no Estado. 

Segundo uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Estágio (Abres), no final de 2015, o Brasil possui um milhão de estagiários, sendo 740 mil de ensino superior e 260 mil de ensino médio e técnico. Os maiores números de vagas oferecidas são para estudantes de administração (16,8%), direito (7,3%) e comunicação social (6,2%).

Outra pesquisa realizada pelo site de empregos Catho afirma que 76% das empresas entrevistadas no levantamento afirmaram querer contratar estagiários. Para a efetivação, 86,29% das corporações afirmaram que a característica mais valorizada é o aspecto comportamental. Em segundo lugar, com 73,71%, fica a formação acadêmica.

Um levantamento feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), em 2015, revelou a média de remuneração dos estagiários. O Sul lidera com maiores valores, sendo R$ 734 para ensino médio e técnico e R$ 1.107,01 para ensino superior. Em seguida, vem o Sudeste, com R$ 806,49 e R$ 1.200,08, para as respectivas escolaridades. Atrás estão o Centro-Oeste (R$ 895,33 e R$ 1.198,89), Nordeste (R$ 698,48 e R$ 974,15) e Norte (R$ 595,69 e R$ 886,28).

Confira a lista com a média de salários por escolaridade e por curso:

Nível Superior: R$ 1.100,07

Agronomia  R$ 1.622,01

Estatística  R$ 1.564,83

Ciências Atuariais  R$ 1.526,82

Economia  R$ 1.510,45

Ciência e Tecnologia  R$ 1.461,96

Engenharia  R$ 1.354,26

Química Industrial  R$ 1.275,88

Química  R$ 1.263,12

Ciências Contábeis  R$ 1.197,21

Relações Públicas  R$ 1.192,08

Nível Superior Tecnólogo: R$ 950,09

Tecnologia em Construção Civil  R$ 1.178,88

Tecnologia em Gestão da Qualidade  R$ 1.159,21

Tecnologia em Mecatrônica  R$ 1.082,60

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas  R$ 1.029,42

Tecnologia em Gestão Comercial  R$ 1.022,22

Tecnologia em Processos Gerenciais  R$ 1.013,74

Tecnologia em Comércio Exterior  R$ 1.011,84

Tecnologia em Secretariado  R$ 1.007,76

Tecnologia em Design Gráfico  R$ 988,06

Tecnologia em Redes de Computadores  R$ 966,77

Médio Técnico: R$ 746,19

Técnico em Segurança do Trabalho  R$ 881,18

Técnico em Química  R$ 869,23

Técnico em Eletrotécnica  R$ 830,24

Técnico em Eletroeletrônica  R$ 800,83

Técnico em Edificações  R$ 791,71

Técnico em Mecânica  R$ 790,94

Técnico em Eletrônica  R$ 779,79

Técnico em Mecatrônica  R$ 767,88

Técnico em Redes de Computadores R$ 756,25

Técnico em Secretariado  R$ 749,56.

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Começa nesta sexta-feira (10), no auditório da Faculdade dos Guararapes (FG), a maratona Hackatorn Microsoft Recife. O evento faz parte da Semana do Tecnólogo da FG e tem como tema central Tecnólogo – O Profissional do Século XXI. Os participantes poderão participar de desafios tecnológicos, competições e prêmios. A entrada é gratuita. 

Uma das atividades que se destaca é que os interessados vão poder desenvolver aplicativos pelo AppStudio, uma ferramenta disponibilizada pela Microsoft. Os softwares devem ficar prontos até o dia 24 de outubro para que possam concorrer a prêmios. Os três melhores aplicativos vão ganhar presentes como um aparelho de celular, bolsas em cursos e livros. 

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A abertura da Hackatorn acontece às 19h. A FG fica na Rua Comendador José Didier, 27, Piedade, Jaboatão dos Guararapes. A programação completa pode ser encontrada no site da instituição. Mais informações no endereço do evento.

Muitas vezes as pessoas fazem uma confusão ao tentar separar o que é curso técnico do que é profissionalizante, e, com a popularização dos superiores de tecnologia, ficou ainda mais complicado entender as diferenças entre eles. No meio de opções, como saber qual é a melhor a seguir? Qual curso se pode fazer? 

Na realidade, todas as três modalidades podem ser definidas como cursos profissionalizantes, já que o objetivo principal de todos é preparar seus alunos para uma entrada rápida no mercado de trabalho. O que se costuma chamar de curso profissionalizante, por definição, é, na verdade, de capacitação. O ensino profissionalizante em si, engloba as três categorias: cursos de capacitação, técnicos, e superiores de tecnologia. Mas quais são as diferenças?

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Nível fundamental

Os cursos de capacitação profissional visam tornar o aluno apto a realizar determinada função específica. Em geral, são de curta duração, contando com um conteúdo quase que inteiramente voltado para a prática. Como não são regulamentados por lei, existem centenas de cursos, que variam em conteúdo e extensão no mercado. A capacitação é voltada à setores básicos do mercado de trabalho. Os cursos podem ser pagos ou gratuitos oferecidos, por exemplo, pelo Sistema S e outros órgãos públicos.

Essa é a escolha para aqueles que não concluíram o ensino médio e querem arrumar um bom emprego.

Nível Médio Técnico

Segundo o Ministério da Educação curso técnico é “um curso de nível médio que objetiva capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo”. Traduzindo, um curso técnico é muito mais focado na formação de novos profissionais para o mercado de trabalho do que um de graduação. Em geral, a porcentagem de horas-aula dedicada à aulas práticas é muito maior do que no nível superior, mas ainda assim envolve uma bagagem teórica maior do que um curso de capacitação.

A duração do curso pode variar dependendo de qual das três modalidades de ensino o aluno está:

- Curso Técnico Integrado  - duração de 3 a 4 anos, nos quais o aluno faz o ensino médio em paralelo ao técnico;

- Concomitante - duração de 3 anos - nesse modelo, o aluno faz o curso técnico ao mesmo tempo em que cursa o ensino médio. Esse tipo de curso é realizado em instituições diferentes em período integral;

- Subsequencial ou pós-médio - é para quem já tem o diploma do Ensino Médio, com duração de 2 a 3 anos. 

Pelo último Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, publicado pelo MEC em 2012, existem atualmente no país 220 cursos técnicos distribuídos em 13 eixos tecnológicos. Os Institutos Federais de Educação oferecem opções gratuitamente, mas como as vagas são limitadas é preciso fazer um teste seletivo. Essa é uma boa escolha para os jovens que ainda estão no ensino médio, e querem arrumar um emprego logo que se formarem. 

Nível Superior

Com duração variando entre 2 e 3 anos,  a proposta dos cursos superiores para Tecnólogos é uma formação mais rápida do que uma graduação normal mas com um nível de profundidade maior do que um técnico. O tecnólogo é considerado um profissional de nível superior, podendo assim se candidatar a programas de pós-graduação, como mestrado e doutorado. São 113 cursos catalogados pelo MEC em 13 eixos tecnológicos.

Os salários

A remuneração de um trabalhador com capacitação é muito variada. Por exemplo, de acordo com Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a média salarial de um garçom ou garçonete é de R$ 821 a R$ 1.412, enquanto um operador de guindastes chega a ganhar R$ 7 mil. Segundo o Ministério da Educação o salário inicial médio de profissionais de nível técnico gira em torno de R$ 2 mil. 

O curso de tecnologia é moldado de forma a atender as demandas do mercado de trabalho, assim cerca de 80% dos tecnólogos recém-formados já saem empregados. A média do salário inicial é cerca de R$ 2,3 mil. 

Escolher uma carreira não é fácil, ainda mais quando é preciso investir 4 ou 5 anos de vida se preparando, é justamente pela curta duração que o ensino profissionalizante se torna uma alternativa tão atraente.

A proposta que regulamenta o exercício da profissão de tecnólogo foi aprovada nessa semana, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o projeto será privativo dos diplomados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos de forma oficial.

Ainda segundo a agência, a medida está prevista no Projeto de Lei 2245/07, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). “O Brasil vive um apagão de mão de obra. A maior parte dos países desenvolvidos tem até 60% de seus estudantes em cursos técnicos profissionalizantes. Com a regulamentação, damos cidadania a milhões de brasileiros que investiram tempo em cursos de tecnologia e não tiveram suas profissões reconhecidas”, comenta Lopes, conforme informações da agência.

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O texto da proposta tem como atividades dos tecnólogos analisar dados técnicos, desenvolver estudos, orientar e analisar projetos, supervisionar e fiscalizar serviços técnicos dentro de suas áreas de competência contempladas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC; realizar consultoria, assessoria, auditoria e perícias, além de ensino, pesquisa, análise, experimentação e ensaio. Também está entre as atividades dos tecnólogos conduzir equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção de equipamentos.

A solicitação do registro deverá ser feita nas ordens ou nos conselhos de fiscalização profissional, conforme a sua área de atuação.

Com informações da Agência Câmara de Notícias 



Muitos jovens que estão terminando o ensino médio vão prestar vestibular nos próximos meses para ingressar na universidade. Alguns optaram por seguir carreira na área de Tecnologia da Informação, mas muitos ainda têm dúvidas se devem fazer um curso de graduação tecnológica ou bacharelado. Ambos são de nível superior. Mas a escolha por um ou outro vai depender do perfil do candidato, tempo que ele estabeleceu para se formar e recursos que possui para investir na sua formação.

A diferença entre um curso e outro é o tempo de duração e proposta de cada um. O curso tecnológico é mais focado na formação técnica, enquanto o bacharelado tem uma abrangência maior por preparar talentos com base cientifica, como por exemplo, cientistas da computação e engenheiros de software.

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O curso de tecnólogo é mais direcionado para as pessoas que querem acessar mais rapidamente o mercado de trabalho, pois sua duração é de dois anos a dois anos e maio. Já o bacharelado dura entre quatro e cinco ano. 

Por ser mais rápido, as pessoas confundem o curso tecnológico com o técnico do ensino médio. Porém, trata-se de uma formação de nível superior, com reconhecimento pelo Ministério de Educação (MEC). 

Os alunos diplomados se tornam tecnólogos habilitados em uma das várias áreas aprovadas pelo MEC e ministradas por diversas faculdades do País como análise e desenvolvimento de sistemas, banco de dados, gestão de TI, redes de computadores, jogos digitais, segurança da informação e sistemas de telecomunicações.

Segundo o diretor acadêmico da faculdade de tecnologia Fiap, Wagner Sanchez, a principal diferença entre o tecnólogo e o bacharel é a formação mais rápida. Ele esclarece que os diplomados nessa área podem prosseguir depois, fazendo uma pós-graduação lato senso ou um MBA. .

Com essas características, Sanchez afirma que o curso tecnológico tem se tornado atrativo para jovens que querem chegar ao mercado de trabalho mais rapidamente. A Fiap forma cerca de 300 profissionais por ano, entre analistas de sistemas, especialistas em rede de computadores, bancos de dados e sistemas para internet.

"A procura por profissionais qualificados de TI no Brasil é tão grande que as empresas vêm aqui buscar esses talentos", conta o diretor da Fiap. Porém, ele aconselha que interessados avaliar os prós e contras de cada curso antes de fazer a escolha. "Essa é uma decisão, que às vezes, depende mais dos recursos financeiros da família".

Maurício Pimentel, diretor geral Faculdade de Tecnologia Bandeirantes (BandeTec), criada há dois anos e meio pelo grupo do colégio bandeirantes, afirma que a carga horária menor da graduação não torna o tecnólogo menos importante que o bacharel.

"Hoje a formação de tecnólogos é maior que a de bacharelados. Esse crescimento é porque os profissionais chegam mais rápido ao mercado de trabalho", informa Pimentel citando que se o Brasil quiser formar novos engenheiros de software para Copa do Mundo, não dará mais tempo.

Uma das vantagens do curso tecnológico, segundo, Eduardo Tambor, diretor de Planejamento e Estratégia da BandTec, é que o aluno tem mais foco na carreira, já que há menos matérias teóricas. No primeiro ano ele já começa a cursar as disciplinas profissionais. Por essa razão, inicia estágio cedo e logo no segundo semestre consegue oportunidade de emprego no mercado.

"Nosso índice de empregabilidade chega a 92%", conta o diretor da instituição, que acaba de formar sua primeira turma de tecnólogos com graduação em análise e desenvolvimento de sistemas, bancos de dados e redes de computadores.

Para que os talentos cheguem ao mercado de trabalho mais preparados, a BandTec incorporou ao seu currículo disciplina de inglês o Escritório de projetos, que dá oportunidade de os alunos vivenciarem situações práticas, como se já estivessem trabalhando numa empresa. Eles aprendem a lidar com prazos de entrega, negociação, orçamentos apertados para entrega de um software, por exemplo.

Perfil dos alunos

Os cursos tecnológicos são atualmente mais procurados por jovens que saíram do ensino médio e estão em busca do primeiro emprego. Mas também é buscado por profissionais que já fizeram uma faculdade e estão se reposicionado no mercado de trabalho.

As áreas que têm despertado mais interesse dos alunos são a de análise de desenvolvimento de sistemas e de banco de dados. Os formandos nessas áreas estão bastante valorizados por causa do aumento da mobilidade e Big Data. Esses talentos conseguem oportunidade de estágios para ganhar entre 1 mil reais e 2 mil reais. Depois de concluírem a faculdade, os salários variam entre 3,8 mil reais e 4,5 mil reais.

Pimentel observa que hoje os especialistas em banco de dados com experiência ganham cerca de 10 mil reais por mês. Ele afirma que esse talento está em alta no mercado por causa da necessidade que as companhias têm de lidar com grandes bases de dados e dar inteligência às informações.

Jovens talentos

Samara Freitas, de 20 anos, é uma das mais novas tecnológas do mercado, formada pela primeira turma da BandTec. Ela conta que antes de entrar na faculdade sabia que queria atuar na área de TI e chegou avaliar os cursos de bacharelado. Acabou se decidindo pelo de banco de dados do curso tecnológico.

Para ela, a grande vantagem foi conseguir ingressar com mais velocidade no mercado de trabalho. No primeiro semestre já estava estagiando e hoje é analista de business intelligence da Genesys. "Penso mais tarde em fazer uma pós-graduação", conta ela.

Outro que pensa como Samara é Gustavo Rodrigo, recém-formado em análise de desenvolvimento de sistemas. Ele trabalha atualmente para a Dev Partner, como analista de negócios e acha que fez a opção certa, já se planejando para cursar no próximo ano marketing digital.

Samara e Gustavo estão entre os três alunos da primeira turma do curso tecnológico da BandTec, que tiveram melhor desempenho durante os dois anos e meio de curso. Como premiação eles ganharam uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, onde tiveram a oportunidade visitar as universidades de Berkeley e Standford, além das empresas do setor de TI Zendesk, Qualcomm, Google e Mozilla.

 

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