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Quatro pessoas morreram no início da tarde desta segunda-feira, 29, ao serem atingidas por um raio. A descarga elétrica caiu sobre um quiosque localizado na beira da praia no Canto do Forte, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

As vítimas foram socorridas imediatamente pelo Corpo de Bombeiros e levadas ao Hospital Irmã Dulce, que constatou os óbitos. Outras quatro pessoas ficaram feridas e permanecem internadas. O temporal que caiu no período da tarde na região provocou uma série de estragos. Parte do teto de um shopping localizado no bairro do Gonzaga, em Santos, caiu, assustando seus frequentadores, mas sem deixar vítimas.

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A temperatura, em torno de 36°C, no decorrer da manhã, de acordo com a Climatempo, lotou as praias da Baixada Santista. Por volta das 13 horas, quando o tempo começou a mudar, muita gente deixou as areias, procurando se proteger dos raios, conforme orientam os bombeiros. As vítimas de Praia Grande foram atingidas no exato momento em que procuravam se proteger nos quiosques.

Mesmo com o tempo estável, a Defesa Civil de Santa Catarina continua nesta terça-feira (10) o atendimento aos 33 municípios afetados pelas chuvas constantes do último final de semana. Ao todo, 16 cidades estão em situação de emergência e duas em estado de calamidade pública. De segunda-feira (9) para terça (10) foram contabilizadas duas mortes por causa das enchentes: um homem de 56 anos afogado em Mafra e um menino de oito anos, de Guaramirim, que foi internado depois que sua casa foi soterrada no domingo, 8.

Para o atendimento dos desalojados e desabrigados, 11 cidades da região Norte tiveram as atividades suspensas também nesta terça-feira. Um novo calendário escolar será feito pela Secretaria de Educação para repor as aulas.

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Na manhã desta terça-feira, o governador do Estado, Raimundo Colombo, recebeu em Florianópolis o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira. Na reunião ficou acordado o repasse de R$ 5 milhões para ações emergenciais aos 33 municípios.

"Vamos fazer o levantamento de áreas atingidas que precisam ser recuperadas e aí, assim que tivermos estas informações, vamos até Brasília para pedir novo apoio financeiro, desta vez para reconstrução, que é a segunda etapa desse processo", disse Colombo. Do montante, R$ 3 milhões foram liberados imediatamente pelo Governo Federal e os outros R$ 2 milhões ainda vão ser disponibilizados pelo Estado.

Subiu para dez o número de mortos já confirmados em decorrência do temporal que atingiu Itaoca, no Alto Ribeira, sudoeste do Estado de São Paulo, na madrugada de segunda-feira (13). Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Apiaí.

De acordo com a Defesa Civil, os bombeiros estão usando cães farejadores na busca por desaparecidos. Um helicóptero da Polícia Militar sobrevoa áreas que ainda estão isoladas no município.

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Cerca de 100 casas foram afetadas pelas cheias nos rios Palmital e Guarda Mão. A prefeitura contabiliza 332 pessoas desalojadas e nove abrigadas numa escola estadual. O município está em estado de calamidade pública.

Pelo menos seis pessoas morreram em consequência de um temporal que atingiu a cidade de Itaoca, no Alto Ribeira, a 343 km de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (13). Até o fim da tarde, 14 pessoas estavam desaparecidas, segundo a Defesa Civil. Os bombeiros vasculhavam os rios da região em busca de corpos ou sobreviventes. Duas das vítimas estavam num carro que rodou quando passava numa ponte coberta pelas águas do rio Palmital. Várias casas foram arrastadas pela enchente do córrego Guarda Mão. Numa delas estavam outras três vítimas, todas da mesma família. Os moradores de outras casas estão entre os desaparecidos. O sexto corpo foi encontrado durante as buscas.

Árvores, carros e trechos de ruas rodaram com a enxurrada. Pelo menos cem moradias na cidade de 3.219 habitantes foram inundadas e parte delas destruída pela cheia do rio Palmital, que corta a área urbana. Centenas de pessoas estavam desabrigadas ou desalojadas. O prefeito Rafael Rodrigues de Camargo (PSD) decretou estado de calamidade pública. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou à cidade no final da tarde e prometeu ajuda para a reconstrução. Duas equipes da Defesa Civil e uma do Instituto Geológico se deslocaram para a área a fim de auxiliar no atendimento aos flagelados e levantar os danos à estrutura urbana.

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Serviços meteorológicos registraram até 130 milímetros de chuva num período de seis horas em algumas áreas do município. De acordo com o advogado da prefeitura, Carlos Pereira Barbosa Filho, as chuvas mais intensas ocorreram nas cabeceiras dos rios e de seus afluentes. "Os rios se encheram rapidamente e foram levando tudo, árvores, casas, carros, postes. É como se vê acontecer nas Filipinas", disse. A sede urbana ficou isolada até o início da tarde, quando máquinas de uma fábrica de cimentos fizeram a remoção de barreiras que obstruíam a rodovia de acesso. O bairro Guarda Mão, o mais atingido, continuava isolado no final da tarde.

Árvore - Em Ilha Solteira, noroeste do Estado, a chuva acompanhada de fortes rajadas de vento derrubou uma árvore no bairro Recanto das Águas. Uma família que passeava no local foi atingida. Uma mulher morreu e duas pessoas tiveram ferimentos. Em Apiaí, no sudoeste, pelo menos 50 calas foram inundadas no bairro Pinheiros. Os desalojados se abrigaram em casas de parentes. Em Miracatu, Vale do Ribeira, oito casas ficaram destelhadas pelo vento e uma desabou após ser atingida pela queda de uma árvore, mas ninguém ficou ferido.

Um temporal colocou a cidade do Rio de Janeiro em estágio de atenção na noite desta quinta-feira (5). Ventos e grande volume de chuvas estão sendo registrados na cidade desde as 20h. O estágio de atenção foi declarado pela prefeitura às 20h03. O Aeroporto Santos Dumont está fechado para pousos e decolagens. Já o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) funciona com auxílio de instrumentos. Foram registrados ventos de 97,9 km/h na estação de medição de Marambaia e de 83km/h no Aeroporto de Santa Cruz, ambos na zona oeste da capital fluminense.

Entre as 21h e 21h30, foram registrados índices pluviométricos altos na estrada Grajaú-Jacarepaguá (21mm), Jacarepaguá/Tanque (19mm), Cidade de Deus (18mm), Alto da Boa Vista (15,4mm), Barra da Tijuca (13,6mm) e Madureira (12,8mm). Houve também chuva forte no Recreio dos Bandeirantes (6,6mm) e moderada em sete outras estações. No caso da Bacia de Jacarepaguá, na zona oeste, o estágio passou para alerta às 21h47. A Bacia de Jacarepaguá abrange os bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá e adjacências.

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Uma menina de seis anos morreu afogada dentro de um ônibus escolar durante o forte temporal que atingiu Ceilândia, na periferia de Brasília, na noite de terça-feira (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista tentou passar com o veículo por um ponto de alagamento, sob um viaduto, quando o carro quebrou e foi tomado pela água. A menina Geovana chegou a ser socorrida, mas os médicos constataram afogamento.

Das quatro crianças que permaneciam internadas, três receberam alta na manhã desta quarta-feira (9), e uma permanece internada. De acordo com o hospital, o estado de saúde da criança internada é estável, porém, ela reclama de dor de cabeça.

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O sargento do batalhão escolar da PM Etelmo Rodrigues conseguiu tirar a menina do veículo. "A água estava até o teto. Então, eu tentei (resgatá-la) pela primeira vez e nada. Aí subi (depois de mergulhar). Eles (as crianças) insistiram: 'ela está lá, ela está lá'. Aí tentei uma segunda vez e fui tentar localizá-la. E consegui. Ela estava presa ao cinto", relatou.

As crianças voltavam sempre com o mesmo motorista e o mesmo monitor. A Secretaria de Educação do DF lamentou a tragédia e informou que está acompanhando o caso.

Um temporal destruiu casas e causou a morte de três pessoas na madrugada deste domingo (21), em Porto Feliz, região de Sorocaba. Duas das vítimas são pai e filho e foram atingidos pelos escombros da própria que desabou parcialmente, no bairro Altos do Jequitibá. O menino Derik Augusto Godoi Nobre, de 12 anos, morreu na hora. O pai, Delclécio Ferreira Nobre, chegou a ser levado para o Hospital Regional de Sorocaba, mas não resistiu. A esposa dele, mãe do garoto, teve um ferimento profundo na cabeça e foi internada.

A outra vítima, o trabalhador José Valdo do Nascimento, de 32 anos, dormia no contêiner de uma usina de cana-de-açúcar, no bairro Engenho D'Água, quando a moradia provisória foi levantada pela força do vento. O operário foi arremessado para fora e acabou esmagado pela estrutura. Outros quatro trabalhadores que ocupavam o contêiner saíram quando a tempestade começou, mas Nascimento decidiu ficar por achar o local mais seguro.

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O temporal, com granizo, durou pouco mais de dez minutos, mas espalhou muita destruição. Pelo menos dez ruas da cidade tiveram de ser interditadas em razão da queda de árvores, postes e fiação. Pelo menos cinco casas desabaram. As famílias desabrigadas foram levadas para uma escola pública no bairro Vista Alegre. O temporal também causou estragos em Tietê, cidade vizinha. Pelo menos vinte árvores caíram, muros e parte de uma indústria desabaram, mas não houve feridos.

Pelo menos uma pessoa morreu em decorrência do temporal que atingiu o Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira, 6. O motorista Ronaldo Gonçalves estava dentro de uma van que foi atingida por uma árvore que caiu na Avenida Marechal Floriano, no centro. A vítima chegou a ser levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu. A Secretaria Municipal de Saúde informou que Gonçalves teve fraturas no fêmur e na bacia.

De acordo com balanço divulgado às 10h50 pelo Centro de Operações da Prefeitura, pelo menos 13 trechos de vias estavam interditadas devido a queda de árvores, nas regiões da Praia de Botafogo, de Copacabana, do Centro, da Vila Isabel, do Alto da Boa Vista, do Campo Grande e de Jacarepaguá.

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Pelo menos 46 pessoas perderam a vida nas chuvas torrenciais que atingiram a Argentina de ontem para hoje, elevando a 52 o número de mortos em dois dias de tempestades no país, informou o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

De acordo com ele, a maior parte das vítimas afogou-se quando tentava se abrigar das chuvas dentro de seus carros em Tolosa, um bairro de La Plata, a capital da província de Buenos Aires.

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La Plata foi a cidade mais atingida pelos temporais de ontem para hoje. Na madrugada da segunda para a terça-feira, as chuvas castigaram Buenos Aires, a capital federal, provocando a morte de pelo menos seis pessoas.

"Uma chuva dessa intensidade em tão pouco tempo fez com que muita gente ficasse fatalmente presa dentro de seus carros, nas ruas. Houve casos de eletrocução", disse Scioli.

A precipitação foi 400 milímetros de chuva em apenas duas horas, segundo meteorologistas. "Nunca houve nada igual nesta cidade", afirmou o governador.

Além das mortes, uma inundação provocada pelas fortes chuvas em uma refinaria da YPF desatou um incêndio que levou horas para ser controlado. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 35 pessoas perderam a vida nas chuvas torrenciais que atingiram a Argentina de ontem para hoje, elevando a 41 o número de mortos em dois dias de tempestades no país, informou o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

De acordo com ele, a maior parte das vítimas afogou-se quando tentava se abrigar das chuvas dentro de seus carros em Tolusa, um bairro de La Plata, a capital da província de Buenos Aires.

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La Plata foi a cidade mais atingida pelos temporais de ontem para hoje. Na madrugada da segunda para a terça-feira, as chuvas castigaram Buenos Aires, a capital federal, provocando a morte de pelo menos seis pessoas.

"Uma chuva dessa intensidade em tão pouco tempo fez com que muita gente ficasse fatalmente presa dentro de seus carros, nas ruas. Houve casos de eletrocução", disse Scioli.

A precipitação foi 400 milímetros de chuva em apenas duas horas, segundo meteorologistas. "Nunca houve nada igual nesta cidade", afirmou o governador.

Além das mortes, uma inundação provocada pelas fortes chuvas em uma refinaria da YPF desatou um incêndio que levou horas para ser controlado. As informações são da Associated Press.

Pelo menos 25 pessoas perderam a vida nas chuvas torrenciais que atingiram a Argentina de ontem para hoje, elevando a 31 o número de mortos em dois dias de tempestades no país, informou o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

De acordo com ele, a maior parte das vítimas afogou-se quando tentava se abrigar das chuvas dentro de seus carros em Tolusa, um bairro de La Plata, a capital da província de Buenos Aires.

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La Plata foi a cidade mais atingida pelos temporais de ontem para hoje. Na madrugada da segunda para a terça-feira, as chuvas castigaram Buenos Aires, a capital federal, provocando a morte de pelo menos seis pessoas.

"Uma chuva dessa intensidade em tão pouco tempo fez com que muita gente ficasse fatalmente presa dentro de seus carros, nas ruas. Houve casos de eletrocução", disse Scioli. "Nunca houve nada igual nesta cidade."

Além das mortes, uma inundação provocada pelas fortes chuvas em uma refinaria da YPF desatou um incêndio que levou horas para ser controlado. As informações são da Associated Press.

As fortes chuvas que caíram em Petrópolis, na região serrana fluminense, entre a noite de ontem (17) e a madrugada de hoje (18), deixaram pelo menos três mortos, segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro.

As chuvas provocaram inundações em alguns pontos da cidade. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, os rios Quitandinha e Piabanha transbordaram. “O Rio Piabanha é o que mais nos preocupa porque corta Petrópolis de ponta a ponta”, disse Minc.

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De acordo com Minc, os três mortos foram vítimas de deslizamento de terra. “Estamos esperando novos informes da Defesa Civil, porque, infelizmente, há outros mortos e desaparecidos”, disse Minc, em entrevista à Agência Brasil.

A Rodovia Rio-Juiz de Fora está parcialmente interditada em sete pontos, em razão de deslizamentos de terra. O trecho de subida da serra, na altura do quilômetro 75, chegou a ficar completamente fechado, mas foi liberado no fim da madrugada de hoje.

Segundo o secretário, equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também estão em Duque de Caxias, município vizinho a Petrópolis. Famílias terão que sair de suas casas no bairro de Santa Cruz, por causa da cheia do Rio Saracuruna, que recebe as águas que descem da serra em Petrópolis.

 

 

A dona de casa, Sandra Aparecida dos Santos, de 31 anos, morreu depois ter o carro arrastado pela enxurrada durante forte temporal que caiu no final da noite de sábado (9), em Votorantim, a 105 km de São Paulo. O veículo, dirigido pelo marido de Sandra, acabou caindo num córrego que havia transbordado. O rapaz tentou salvar a mulher, mas não conseguiu. O corpo foi resgatado na manhã de hoje pelo Corpo de Bombeiros. Sete homens trabalharam nas buscas. O carro foi retirado do córrego no início da tarde. A chuva causou também o transbordamento do rio Sorocaba.

Dezenas de casas foram inundadas nos bairros Fornazari e Barra Funda. Uma árvore caiu sobre a fiação na Vila Dominguinhos, deixando parte da região sem energia. Em Sorocaba, o rio transbordou e cobriu trechos da avenida Dom Aguirre. Na zona oeste, um motociclista tentou passar pela enxurrada que cobria a avenida e foi arrastado para um córrego. Um homem tentou ajudá-lo e também foi levado, mas os dois conseguiram agarrar-se no gradil da ponte e foram salvos pelos bombeiros, com ferimentos leves. Em cinco bairros, a água inundou moradias.

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O forte temporal que atingiu a capital paulista na tarde e noite de sábado (9) deixou duas vítimas fatais na zona sul de São Paulo, confirmou a Defesa Civil municipal. Uma adolescente foi arrastada pela correnteza para baixo de um carro e um homem, que tentou ajudá-la, acabou sendo levado também. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 19h.

No sábado à tarde, a Defesa Civil divulgou que toda a cidade de São Paulo estava em estado de atenção para enchentes. A prefeitura chegou a informar que haviam mais de 20 pontos de alagamento pela cidade. O bairro da Lapa foi um dos mais castigados. As inundações já haviam gerado problemas na capital na sexta-feira, quando 26 árvores caíram e as vias da cidade registravam quase 260 km de lentidão. Pontos da cidade, como bairro de Pinheiros, ficaram sem energia elétrica tanto na sexta-feira como no sábado, por conta das fortes chuvas.

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A previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) é de que a tarde e a noite deste domingo tenham novas pancadas de chuva. A Defesa Civil alerta para que as pessoas não enfrentem as enchentes e se protejam. "É recomendado que as pessoas evitem ruas que têm inclinação, onde a água corre com velocidade. A água no joelho é suficiente para arrastar uma pessoa, que pode ser levada para baixo de carros, ficar prensada e não conseguir respirar", orientou o coordenador municipal da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima. Segundo ele, a orientação geral é que as pessoas evitem passar por locais alagados, porque, além da possibilidade de ser levado pela enxurrada, há risco de contaminação e de cair em buracos.

Duas pessoas morreram atingidas por descargas elétricas durante o temporal de segunda-feira (7) à noite no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a turista argentina Norma Adriana Gonzalez, 47 anos, sofreu um choque ao descer de um táxi e pisar em uma poça de água formada diante do prédio onde estava hospedada. Em Soledade, a 220 quilômetros da capital, o agricultor José Silveira, 60 anos, foi encontrado morto em um galpão, com sinais de queimaduras no corpo.

A Polícia Civil investiga os dois casos para detectar eventuais negligências. A principal hipótese para a morte da argentina é que ela teria pisado em local para onde era conduzida a energia da tampa de uma caixa de motor de um portão elétrico mal isolada. Já o agricultor estaria manuseando fios de um aparelho eletrodoméstico quando um raio atingiu a região.

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A chuva também provocou transtornos em outras áreas do Estado. Em Erechim, houve alagamento de casas. Em Venâncio Aires, a água invadiu a sala do plenário da Câmara de Vereadores. Em alguns bairros de Porto Alegre o volume da precipitação se aproximou da média histórica da cidade no mês de janeiro, que é de 100,1 milímetros. Em São Geraldo, na zona norte, o acumulado foi de 95,4 milímetros, segundo dados do Metroclima e Metsul Meteorologia.

A previsão do 8º Distrito de Meteorologia indica que os próximos dias terão céu parcialmente nublado no Rio Grande do Sul. Há chance de chuva no norte do Estado nas primeiras horas de quarta-feira (9) e durante o sábado.

Pelo menos 14 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas na noite de quarta para quinta-feira após um forte temporal ter atingido a região de Buenos Aires. Houve queda de granizo e os ventos chegaram a 120 quilômetros por hora.

"Sete pessoas morreram, seis delas atingidas por paredes que caíram e uma eletrocutada", informou Luciano Timerman, coordenador do Conselho Provincial de Emergências. As demais vítimas são de locais próximos à capital.

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"Será uma tarefa enorme para o governo da capital reparar todos os danos provocados pelo temporal na cidade. Registramos a queda de mais de 110 árvores", declarou a vice-prefeita da cidade, María Eugenia Vidal.

"Quatro das vítimas morreram em Moreno, uma em Avellaneda; outra em La Plata e outra em Quilmes", informou Timerman.

O temporal provocou danos em carros e cabines de pedágio em duas estradas, além da queda de postes de iluminação pública e grandes apagões.

Árvores e galhos caídos cobriam calçadas e parques da zona sul de Buenos Aires, onde o temporal causou mais estragos. Ventos fortes derrubaram parte das luzes do estádio do time de futebol Nueva Chicago e também danificaram as instalações dos clubes San Lorenzo e Huracán. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O temporal que atinge a cidade de Salvador, na Bahia, desde ontem, já provocou pelo menos 80 deslizamentos de terra em várias regiões do município, segundo dados da Defesa Civil municipal. O mais grave deles aconteceu no Largo do Santo Antônio Além do Carmo, região do Centro Histórico de Salvador, na madrugada de hoje.

De acordo com a Defesa Civil, o deslizamento de terra atingiu seis residências. Uma delas desabou totalmente e outras cinco ficaram parcialmente destruídas. Ninguém ficou ferido.Ainda segundo a Defesa civil, no período de ontem até as 10 horas de hoje foram registrados 10 áreas alagadas em Salvador, desabamento de oito muros e seis residências e deslizamentos de terra em 80 localidades.

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Três pessoas morreram ontem, durante um temporal na cidade de Teotônia, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, segundo informações da Defesa Civil do Estado. Dentro do carro, elas tentaram passar por uma ponte durante a enxurrada, mas o veículo foi arrastado pelas águas, provocando as mortes. Horas depois o veículo foi encontrado dentro de um riacho em Arroio, no fim da tarde. As vítimas tinha idades entre 73 e 76 anos.

Segundo balanço da Defesa Civil Estadual, as chuvas que atingem o Estado desde segunda-feira já afetaram 39 cidades. Deste total, 19 já decretaram situação de emergência. Foram afetadas 113.128 pessoas, entre elas 2.358 estão desalojadas e outras 712 estão desabrigadas.

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