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Apesar dos elogios às ações da Enel na emergência causada pelas chuvas desta sexta-feira, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), deixou claro que pretende cobrar a distribuidora de energia caso ela falhe em atender as promessas feitas a ele. Ao lado do diretor de operações da companhia, Vincenzo Ruotolo, Nunes disse que o que ele quer é resultado para a cidade.

"O que a gente quer é o resultado para São Paulo. Se a Enel responder, a gente vai estar reconhecendo, se ela não responder eu vou tomar minha atitudes como prefeito, que é o que eu devo fazer", afirmou, em entrevista coletiva nesta tarde.

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As quedas de energia causadas pela chuva têm a previsão, de acordo com a companhia, de serem solucionadas até a próxima terça (7). Um efetivo do Rio de Janeiro será acionado para lidar com a questão o mais rápido possível.

Com relação a prova do Enem, que vai ocorrer neste domingo (5), Ruotolo garantiu que, caso haja alguma emergência, a companhia terá geradores disponíveis para garantir a sua realização.

O apagão de energia elétrica em São Paulo, que atinge parte dos bairros da cidade e se estende há mais de 24 horas, principalmente em endereços das zonas sul e oeste, tem feito comerciantes se desdobrarem para evitar mais prejuízos. Na Vila Andrade, na zona sul, estabelecimentos têm recorrido a geradores de energia elétrica e usado até velas na cozinha diante da situação.

Cerca de 1 milhão de endereços estão sem luz na cidade. Há relatos de imóveis no Morumbi, City América, Paraíso e Vila Romana que estão sem luz desde as 16h de sexta-feira, 3, quando fortes chuvas atingiram a cidade. Campo Belo e Butantã também se queixam de falta de luz. A Enel anunciou que o fornecimento de energia será majoritariamente restabelecido até terça-feira, 7.

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"Estamos com vela na cozinha, as bebidas estão à base de gelo", afirma Joyce Sanches, proprietária de um restaurante na região da Vila Andrade. Ela afirma que o estabelecimento está sem luz desde às 16h desta sexta, já há mais de 24 horas. O movimento de clientes, diz ela, caiu cerca de 70% desde então.

Além do prejuízo, ela relata que a situação também tem gerado insegurança aos comércios. "Não consigo fechar porque minha porta é elétrica. Não tenho a corrente (elétrica) para baixá-la", diz. "Um dos meus funcionários teve de dormir aqui, ficou até de manhã. Enquanto não tiver luz, não consigo fechar."

Comerciantes afirmam que as quedas de energia são frequentes na região. "Mesmo quando não chove, só de ventar a luz acaba", disse Ana Paula Ávila, proprietária de um buffet na Rua Dr. Fonseca Brasil. A recorrência é tanta que o espaço adquiriu um gerador de energia elétrica, de cerca de R$ 60 mil, para evitar mais prejuízos.

A rotina, com ele, fica um pouco mais trabalhosa. "Estou tendo de sair toda hora para buscar diesel, os postos da região não têm mais combustível, porque as bombas não estão puxando", disse. Ana afirma que, por causa dessa limitação, tem se deslocado até a região da Chácara Santa Antônio.

O equipamento gasta cerca de R$ 150 por hora. Ainda assim, o gerador de energia é o que tem ajudado o buffet a manter os compromissos com os clientes, mesmo diante do apagão que já dura mais de 24 horas. "Hoje a gente tem dois aniversários infantis, de 5 e 6 anos, e ambos vão ter que ser feitos com o gerador", disse Ana.

Para Carlos Adriano de Carvalho, que trabalha em um estacionamento na região, um outro ponto é que o apagão impactou nos sinais telefônicos. "A gente está sem poder trabalhar. Porque trabalha com cartão, Pix... E aqui está sem sinal nenhum de internet", disse.

Como mostrou o Estadão, a Enel anunciou neste sábado, 4, que o fornecimento de energia em São Paulo será majoritariamente restabelecido até terça. A concessionária não descarta que alguns problemas pontuais permaneçam após a terça-feira.

Segundo Vincenzo Ruotolo, diretor responsável pela execução do serviço em São Paulo, cerca de 1,5 milhão de clientes seguem sem energia nos 24 municípios atendidos pela Enel, enquanto o serviço foi restabelecido em 550 mil endereços. São realizados trabalhos de reparo e reconstrução da rede.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou que os ventos superiores a 100 km/h chegaram à maior velocidade já registrada pelo Centro de Gerenciamento da Metrópole (CGE), desde 1995, quando esses dados começaram a ser computados. "Foi uma situação excepcional. Muito fora do contexto."

Segundo ele, foram abertos 618 chamados na Prefeitura por problemas na iluminação pública, dos quais 513 foram resolvidos. No caso de semáforos, 247 seguem com falta de energia, 20 tiveram problemas nos equipamentos e 284 foram restabelecidos.

Moradores de vários bairros de São Paulo e cidades da Região Metropolitana permanecem sem água, após danos provocados pelas fortes chuvas da tarde de sexta-feira, 3. A falta de energia afeta o abastecimento de água em diversas regiões neste sábado, 4.

A Sabesp, inclusive, pediu que a população reduza o consumo de água até a normalização completa dos serviços. Por causa da falta de energia, houve paralisação em diversas instalações e estações elevatórias, reduzindo o nível dos reservatórios, informou a companhia.

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Na manhã deste sábado, os pontos mais críticos de falta de água na capital ficam nas regiões:

Americanópolis

São Mateus

Itaquera

Vila Mariana

Vila Clara

Santa Etelvina

Guaianases

Cidade Tiradentes

Vila Mascote

Vila Santa Catarina

Vila Joaniza

Campo Grande

Jardim Promissão

Pedreira

Cidade Ademar

Chácara Flora

Morumbi

Capão Redondo

Na Grande São Paulo, o desabastecimento afeta os municípios de:

Itapecerica da Serra

Mauá

Cotia

Santo André

Diadema

Osasco

Barueri

Guarulhos

Taboão da Serra

Itaquaquecetuba

Biritiba Mirim

Suzano

A Sabesp informou que está trabalhando de forma emergencial para abastecimento dos locais críticos com caminhões-tanque. Ainda não há previsão para o restabelecimento total do fornecimento regular de água.

As fortes chuvas deixaram ao menos seis pessoas mortas no Estado. Mais de 40 municípios, incluindo a capital paulista, tiveram ocorrências por queda de árvores. Foram mais de 2 mil chamados para ocorrências de acordo com as defesas civis e o Corpo de Bombeiros em todo o Estado.

Desde o início do temporal que atingiu a cidade, a Prefeitura de São Paulo afirma que funcionários da limpeza, agentes das subprefeituras e equipes de iluminação pública e de reparos em semáforos estão nas ruas para restabelecer a normalidade na capital paulista.

Um forte temporal que atingiu o Rio de Janeiro fez o dia virar noite na manhã desta quinta-feira (26). De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o município entrou em estágio de mobilização às 6h20, em razão de chuva moderada a forte e ventos moderados a fortes de até 76 km/h ao longo da manhã. A chuva que atingiu a cidade teve os maiores acumulados nas zonas norte e oeste.

"Núcleos de chuva vindos do Estado de São Paulo atuaram sobre a região da Costa Verde e se deslocaram para a cidade do Rio de Janeiro", disse ainda pela manhã Sistema Alerta Rio.

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No período de 15 minutos, os maiores acumulados foram registrados nas leituras pluviométricas entre 7h e 7h30 nas seguintes estações meteorológicas:

- Grajaú (19,2mm - 7h30);

- Bangu (18,2mm - 7h15);

- Madureira (17,8mm - 7h30);

- Jacarepaguá/Tanque (17,8mm - 7h30);

- Santa Cruz (17,4mm - 7h).

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Segundo o Sistema Alerta Rio, permanece a possibilidade de chuva fraca a moderada isolada até o fim da tarde. Há previsão de pancadas de chuva no período da noite. O céu estará nublado a encoberto, com previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento. Já as temperaturas se manterão estáveis, com mínima de 20 °C e máxima de 28 °C.

Na sexta-feira, 27, os ventos em médios níveis da atmosfera manterão o tempo instável, com previsão de chuva fraca isolada a qualquer momento. A chuva poderá passar de 5mm/h em pelo menos um ponto da cidade.

Ainda de acordo com o Alerta Rio, no sábado, 28, e no domingo, 29, as áreas de instabilidade em médios níveis da atmosfera, associadas ao calor e umidade, influenciarão o tempo na cidade do Rio de Janeiro, ocasionando pancadas isoladas de chuva moderada, ocasionalmente forte, no período da tarde e noite em ambos os dias.

Confira as principais recomendações:

- Mantenha-se informado por meio dos meios de comunicação e canais oficiais do COR;

- Baixe o aplicativo do COR.Rio, disponível para Android (http://bit.ly/appcor_android) ou iOS (http://bit.ly/appcor_ios);

- Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil).

O adolescente autista de 12 anos que desapareceu durante os temporais que chegaram ao litoral São Paulo no último final de semana foi encontrado após 14 horas desaparecido. Ele escapou do apartamento onde estava hospedado com a família em Bertioga após se assustar com o barulho da chuva que atingiu a cidade, que acumulou mais de 683 mm em 16 horas.

Com machucados pelo corpo e arranhões, ele foi encontrado por uma moradora na praia de São Lourenço, também em Bertioga, a cerca de meia hora do local de sua residência. Segundo uma prima do menino, os pais dele estavam dormindo, no sábado (18), quando ele “fugiu”. "Por volta das 19h os familiares chamaram por ele e não o encontraram no apartamento. Começaram a procurar e perceberam que ele tinha saído para a rua", explicou a parente em entrevista ao g1.

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De acordo com ela, o local estava totalmente alagado após o desaparecimento do menino, e os pais decidiram acessar as câmeras de segurança do condomínio. Assim, identificaram que a criança tinha saído do prédio por volta das 18h41. "Foi a última vez que ele foi visto passando pela água, correndo no meio da chuva".

Depois de confirmado o desaparecimento, houve uma mobilização entre os moradores e turistas do condomínio para tentar encontrá-lo. "Todos que estavam no condomínio de Riviera de São Lourenço saíram para procurar a pé, pois estava tudo alagado e não tinha como sair com os carros da garagem", contou.

Além da mobilização nos locais próximos, a família também iniciou uma campanha pelas redes sociais e muitas pessoas repassaram os conteúdos. "As divulgações foram essenciais. Conseguimos mais de 200 compartilhamentos. É impossível encontrar palavras para todos que nos ajudaram", disse. O menino foi localizado por volta das 10h30 do domingo (19).

Pelo menos duas pessoas morreram durante as chuvas que caíram nessa terça-feira (7) no estado do Rio de Janeiro. Na cidade do Rio, uma menina de dois anos de idade morreu soterrada por desabamento na Tijuca, na zona norte. Bombeiros do quartel do Alto da Boavista encontraram a criança já sem vida, sob escombros.

Em Saquarema, um homem de 27 anos morreu atingido por um raio, no bairro de Vilatur. As informações são da Secretaria Estadual de Defesa Civil.

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Em todo o estado, o Corpo de Bombeiros atendeu mais de 240 ocorrências. Mais de 60 pessoas que estavam presas ou ilhadas por causa das chuvas foram socorridas por equipes de resgate.

Danos

Na cidade do Rio, as chuvas provocaram alagamentos e transbordamentos de rios, deixando o município em estágio de alerta. Vias importantes foram interditadas para a circulação de veículos como a Avenida Niemeyer, a Estrada das Furnas, a Estrada Grajaú-Jacarepaguá e a Praça da Bandeira.

Alguns prédios também sentiram impactos da chuva. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o teto não conseguiu impedir a entrada de grande quantidade de chuva.

No prédio da Petrobras, na rua do Senado, algumas áreas foram atingidas pela água e houve necessidade de desligamento de parte da energia do edifício e de evacuação dos funcionários ontem. Hoje, os servidores desta unidade trabalharão de casa.

De acordo com o Centro de Operações da prefeitura, 113 sirenes da Defesa Civil foram acionadas em comunidades da cidade, devido ao risco de deslizamento de terra.

Neste momento, a cidade está em estágio de mobilização, o segundo nível em uma escala de cinco (o primeiro é normalidade e o último estágio é de crise). Há previsão de chuva moderada a forte para hoje no Rio, segundo o Centro de Operações.

As fortes chuvas também atingem a região da Mata Norte de Pernambuco neste sábado (28). Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver o exato momento em que uma casa desaba no município de Macaparana. O desastre registrado aconteceu na entrada da cidade.

De acordo com informações, não houve feridos e ninguém estava dentro da residência. A gravação registra o desmoronamento da casa, que cai no rio, e é possível observar nas águas os pertences da família que ali morava. Também é possível ouvir os moradores da região assustados e comovidos com os estragos causados pela força da correnteza.

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Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Macaparana alertou com urgência que as pessoas residentes nas proximidades de beiras de rios e barreiras se retirem imediatamente de suas casas. A gestão informou que estão sendo realizadas ações  com equipes de desobstrução de vias, conscientização e assistência social, além da abertura da Escola Governador Moura Cavalcanti para abrigo de famílias em situação de risco. Os moradores da cidade devem solicitar ajuda pelo telefone: 9 9542-6930.

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Como previsto pela Agência Pernambucana de aguas e Clima (Apac), o temporal que cai no Recife desde a noite da sexta-feira (27) deixou a maior parte dos bairros e as principais avenidas debaixo d'água. A Defesa Civil do município segue de prontidão para atender ocorrências através do telefone 0800.081.3400. 

O canal da Avenida Agamenon Magalhães está perto de transbordar e é uma das vias que a Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) listou para alertar sobre o risco aos motoristas e pedestres.

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Ruas e casas espalhadas pela cidade, em bairros da Zona Sul, como o Ibura, da Zona Norte, como a Encruzilhada, da Zona Oeste, como Afogados, e o Centro também registraram alagamentos.

Vias com alagamento registradas pela CTTU: 


- Avenida Sul, sob o viaduto Capitão Temudo;

- Rua Dom Bosco (Colégio Americano Batista);

- Avenida Dois rios, na altura do Sesi do Ibura;

- Avenida Recife, na entrada do Ibura;

- diversos trechos da Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes;

- Avenida Conde da Boa vista, em frente ao N° 921;

- Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, próximo ao Clinical center;

- Avenida General San Martin, próximo à rotatória;

- Estrada dos Remédios;

- Rua do Acre com Estrada dos Remédios;

- Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcante, Bairro do Derby, do trecho entre a Rua Dom Bosco;

- diversos trechos da Avenida Governador Agamenon Magalhães;

- Avenida Recife com a Rua João Cabral de Melo Neto, próximo a entrada de Jardim São Paulo.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que identificou quatro dos cinco corpos que chegaram ao Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC) de Petrópolis. Há suspeitas de que o quinto corpo seja de uma vítima das chuvas do mês de fevereiro. A identificação ainda não foi possível por causa do avançado estágio de decomposição.

A polícia acrescentou que o exame papiloscópico foi realizado e, caso não seja possível a identificação por meio das impressões papilares, será feita a coleta de material genético para confronto de DNA com familiares de desaparecidos. Até o fim da manhã de hoje (22) havia informação de que o temporal de domingo tinha provocado cinco mortes.

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O cadastramento de desaparecidos em consequência da chuva de domingo (20) está sendo realizado por policiais civis da 105ª DP (Petrópolis) que percorrem os 18 abrigos da cidade. Até agora, conforme a secretaria, três pessoas não foram localizadas: Miriam Gonçalves do Valle, Mario Augusto Queiroz Carvalho e Vanila de Jesus da Silva.

Os mortos identificados pela Polícia Técnica são Carmelo de Souza, Nelson Ricardo Ferreira da Costa, Jussara Belarmino Souza e Heloisa Helena Caldeira da Costa.

Um novo temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, nesse domingo (20) deixou pelo menos cinco mortos. Uma pessoa foi resgatada com vida pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a Defesa Civil Municipal, até o início da madrugada de hoje (21), haviam sido registradas 95 ocorrências, a maior parte deslizamentos.

A nova chuva atingiu a cidade mais de um mês depois do temporal que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos, em 15 de fevereiro deste ano.

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O local com maior índice de chuva até o início da madrugada de hoje havia sido São Sebastião, onde caíram 415 milímetros de precipitação.

Ainda segundo a Defesa Civil Municipal, mais de 400 pessoas tiveram que sair de suas casas e se deslocar para pontos de apoio nas localidades de Morin, Quitandinha, Amazonas, Vila Felipe, Sargento Boening, São Sebastião, Dr. Thouzet, Alto da Serra, Floresta, Independências e Siméria.

“Foi um dia difícil, principalmente depois das 15h, quando Petrópolis foi novamente vítima de grande chuva. Foram mais de 300 milímetros que atingiram a cidade”, disse o prefeito Rubens Bomtempo, em vídeo publicado em sua rede social nos primeiros minutos de hoje.

Nesta quarta-feira (16), um jovem publicitário identificado como Carlos Menezes conseguiu encontrar o seu cãozinho, chamado Pitoco, que estava desaparecido após o temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, nessa última terça-feira (15). 

O cachorro estava no alto do Morro da Oficina, que registrou deslizamentos depois das fortes chuvas. À TV Globo, Carlos disse que o animal estava com medo de descer. O publicitário segue na busca por sua avó, de 65 anos, e de seu irmão mais novo, de 18 anos, que estão desaparecidos e podem estar soterrados no local. 

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Segundo a última atualização da Defesa Civil municipal do local, ao menos 44 pessoas morreram por conta do temporal, e 21 pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros. 

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estão em força-tarefa para encontrar as pessoas que estão desaparecidas. O MPRJ, por exemplo, enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos.

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Pelo menos 34 pessoas morreram em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde desta terça-feira (15), conforme a Defesa Civil da cidade fluminense. Vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orienta que os moradores evitem sair de casa e é prevista chuva de fraca ou moderada intensidade nesta quarta-feira (16).

Segundo o órgão, foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos. Mais de 180 militares trabalham no atendimento à população. Equipes especializadas em busca e salvamento foram enviadas para reforçar o socorro, com apoio de viaturas do tipo 4x4 e botes. Oito ambulâncias extras foram empenhadas para atender a região e outras 10 viaturas do Corpo de Bombeiros do Estado estão sendo enviadas para a cidade. Pela manhã, há previsão de envio de cerca de 10 aeronaves das forças de segurança do Estado para auxiliar nos trabalhos.

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No local conhecido como Morro da Oficina, no Alto da Serra, a Defesa Civil estima que 80 casas tenham sido afetadas. Em outras regiões, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e nas ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga também há registros. Foram mobilizados agentes de diversas secretarias, como de Obras, Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, além da Companhia Municipal do Desenvolvimento de Petrópolis e CPTrans para atender a população.

Até a última atualização da Defesa Civil, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio, que foram abertos no Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora."Orientamos a população que ao sinal de qualquer instabilidade nas áreas em que residem, que procure o ponto de apoio e nos acionem", destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers. Em caso de emergência, a Defesa Civil orientar ligar 199.

Em uma hora choveu 113 milímetros em Petrópolis - em seis horas, a chuva atingiu 175 milímetros, o equivalente a um mês inteiro. Além de dezenas de pontos de alagamento, o temporal arrastou carros e causou a queda de barreiras.

A rodovia Rio-Petrópolis foi parcialmente interditada na altura do km 82, nas imediações do terminal rodoviário do Bingen, devido à queda de uma barreira. A prefeitura informou ainda ter decretado estado de calamidade pública em virtude das fortes chuvas que afetaram a cidade. "Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Obras e de demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento".

Segundo a prefeitura, trechos inundados ou alagados por causa do volume elevado de chuva começaram a ser liberados, facilitando o acesso do socorro por parte dos órgãos competentes, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. O núcleo de chuva que atuou no município nas últimas horas já se afastou da cidade, segundo a prefeitura, mas permanece a previsão de chuva nas próximas horas, com intensidade fraca a moderada.

A maior parte dos deslizamentos foi registrada nas localidades do Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora. Houve alagamentos por diversos pontos da cidade - os 11 registrados pela Defesa Civil foram das regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.

Em 2011, as fortes chuvas na Região Serrana do Rio deixaram mais de 900 mortos. É considerada a maior tragédia climática da história do Brasil. Em 2001, foram 57 mortos em Petrópolis. Em 2013, outra tragédia por causa da chuva, com 33 mortos.

Bolsonaro pede auxílio imediato

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu aos ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) "auxílio imediato" às vítimas das chuvas em Petrópolis. "De Moscou tomei conhecimento sobre a tragédia que se abateu em Petrópolis/RJ. Fiz várias ligações para os Ministros @rogeriosmarinho e Paulo Guedes para auxílio imediato às vítimas, bem como conversei com o @DefesaGovBr General Braga Netto, que me acompanha na Rússia", publicou no Twitter o presidente, que está em visita oficial à Rússia.

De acordo com Bolsonaro, ele também conversou com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). "Retorno na próxima sexta-feira e, mesmo distante, continuamos empenhados em ajudar ao próximo. Deus conforte aos familiares das vítimas", finalizou o chefe do Executivo, na mesma rede social.

Jorge Ben Jor aproveitou um tempinho em sua agenda para dar uma entrevista para o podcast W/ Cast de Washington Olivetto e deu alguns detalhes sobre a sua vida atual.

O cantor está morando no Copacabana Pallace por mais ou menos dois anos porque acabou tendo a sua casa destruída em um temporal e foi para lá que ele se mudou e está atualmente.

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"Botei minha casa para reformar e fui morar no Copacabana Pallace. Quase caiu um tsunami de chuva, não tinha ninguém em casa, esqueceram de fechar e a água invadiu tudo. Eu não tinha onde morar ou eu ficava com meu filho Gabriel, em Los Angeles, nos Estados Unidos ou ia para o hotel. Me mudei e estourou a pandemia. O hotel fechou para todo mundo. Ficamos lá só eu e a Sandra, que administrava o lugar. Todo mundo saiu de lá ou foi mandado embora. Só não fechou por nossa causa", disse.

Lembrando que faz alguns meses que o cantor acabou ganhando Gilberto Gil como vizinho, que se mudou para o prédio ao lado com sua esposa, Flora Gil. E a parte mais interessante disso é que a chegada do também músico se deu com o momento que Ben Jor começou a deixar, aos poucos, o confinamento.

"Fiquei um ano e meio sem sair do hotel ou ir pra rua. A gente tem um médico no hotel que faz o nosso acompanhamento, checa como a gente está. Fiquei muito tempo sem conversar com ninguém", disse.

Apesar da casa estar ainda em reforma, Jorge Ben Jor de 82 anos de idade, ainda não tem previsão para deixar o hotel.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) amanheceu sob chuva forte nesta segunda-feira (3). A temperatura não foge à média das últimas semanas, tendo oscilado entre 26º e 28º, mas o temporal causou alagamentos e transtornos em diversos pontos da região

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), foram 66mm de chuva apenas no Recife nas últimas 24h. Já nas outras localidades, desde às 5h, foi detectado que o acumulado foi superior a 30mm. Confira os locais onde a chuva chegou nesta primeira segunda-feira do ano:

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- Rio Formoso

- Sirinhaém

- Jaboatão dos Guararapes

- Igarassu

- Recife

- Cabo de Santo Agostinho

- Abreu e Lima

Ainda segundo o monitoramento meteorológico da Agência, “a previsão é de continuidade das chuvas nas primeiras horas da manhã na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife e diminuição no final da manhã”. A população deve seguir as orientações da Defesa Civil.

O Grande Recife e a Zona da Mata Norte devem seguir parcialmente nublado durante o dia, com chuva rápida e isolada durante a manhã, e intensidade fraca à noite. O mesmo acontece na Zona da Mata Sul e no Agreste. No Sertão a intensidade da chuva deve ser de fraca a moderada.

A hashtag #BolsonaroVagabundo é um dos assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta terça-feira (28). O presidente é criticado por tirar férias no Litoral enquanto o Sul da Bahia sofre um novo alagamento, que deixou mortos e já atinge mais de 470 mil pessoas.

Após seis dias de férias na praia do Guarujá, em São Paulo, onde andou de jet-ski e foi visto dançando funk em uma lancha, Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Planalto no dia 23 para gravar a tradicional live das quintas-feiras e marcou uma nova viagem de folga para Santa Catarina, onde chegou nessa segunda (27) e deve passar o Réveillon.

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Enquanto o chefe do Executivo se diverte em seus dias livres, cerca de 62 mil pessoas estiveram sem casa no Natal no Sul da Bahia. Desde novembro a região sofre com alagamentos e já havia sido visitada por Bolsonaro no início do mês, mas a situação se agravou novamente na semana passada e gerou uma comoção nacional.

Além dos desabrigados e desalojados, ao menos 20 mortes foram confirmadas e mais de 470 mil pessoas afetadas pela inundação.

Com mais de 17,7 mil menções, a hashtag destaca a revolta dos usuários pela postura de Bolsonaro, não só com o estado que mais sofre com as enchentes, mas também com Minas Gerais e Tocantins que também registram acúmulo de chuva.

Estados como Maranhão e Pernambuco disponibilizaram o Corpo de Bombeiros para reforçar as ações de resgate.

Políticos pressionam que Bolsonaro suspenda as férias e olhe com mais seriedade para as consequências das chuvas na Bahia.

Acompanhe

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Com a calamidade causada pelas fortes chuvas no Estado da Bahia, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou ajuda ao governo baiano.

Segundo Câmara, a Bahia tem à disposição o Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo para auxiliar no atendimento aos desabrigados pelas inundações no Sul da Bahia. A Codecipe também está mobilizada para enviar equipamentos e itens de primeira necessidade para os desabrigados baianos. 

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Um temporal cai na cidade desde a última quinta-feira (23) e já provocou mais de 18 mortes e deixou cerca de 16 mil pessoas desabrigadas em diversas cidades da Bahia. Ao todo, 430 mil pessoas foram afetadas pela calamidade.

 

Um ciclone extratropical que se intensificou no Oceano Atlântico, na altura da costa Sul do Brasil, tem provocado fortes chuvas no extremo sul da Bahia. Por conta disso, o governador Rui Costa (PT) decretou situação de emergência em 24 cidades baianas afetadas pelas fortes chuvas que atingem diferentes regiões do estado. 

Segundo a MetSul Meteorologia, o ciclone surgiu na costa do Rio de Janeiro no começo desta semana e foi se deslocando para o Sul do país, passando a se aprofundar em mar aberto. Um espiral de nuvens típicas de formação ciclônica começou a se formar na quinta-feira (9).

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A previsão é de que o ciclone se intensifique ainda mais ao longo desta sexta-feira (10). A MetSul aponta que três pessoas, de uma mesma família, morreram na cidade de Itamaraju e ao menos seis casas desabaram em deslizamento de terra.

As regiões do Prado, Jucuruçu, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Itacaré e Canavieiras são algumas das cidades que foram gravemente atingidas pelos fortes temporais.

Os baianos que estão sendo atingidos pelas chuvas publicaram a situação calamitosa que estão vivendo nos últimos dias. Confira:

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A partir deste sábado (24), o Terminal Integrado de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), passa a operar em esquema temporal. A mudança vai afetar cerca de 50 mil passageiros que utilizam diariamente as 21 linhas de ônibus e o metrô do terminal, informa o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM).

A novidade permite que o passageiro realize embarques no sistema com apenas uma tarifa no intervalo de duas horas. O Grande Recife lembra que as viagens são exclusivas com o cartão VEM e devem ser feitas no mesmo sentido. "Tarifas pagas em dinheiro não completam a integração temporal", reforçou em nota.

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Caso a segunda passagem seja cobrada em menos de 2h, o usuário pode solicitar o ressarcimento com a Urbana-PE através do telefone 3125.7858, desde que justifique a cobrança indevida e informe o dia, o horário do fato e número do cartão VEM para checagem dos dados. Se confirmado o erro, o valor da tarifa será creditado de volta ao VEM do usuário.

O Grande Recife lembra que cartões do VEM do tipo Comum estão sendo distribuídos gratuitamente pela equipe do terminal de Camaragibe. A entrega é feita após o cadastro do passageiro, que já fica apto a fazer a primeira recarga depois de apresentar documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe.

Dos 26 terminais integrados da RMR, este será o 18º a adotar o sistema temporal. Os outros são Cavaleiro, Largo da Paz, Recife, Santa Luzia, Getúlio Vargas, Cosme e Damião, Prazeres, TIP, Xambá, Afogados, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce e Camaragibe.

Em caso de dúvidas e para enviar sugestões ou queixas, o usuário pode entrar em contato via Central de Atendimento ao Cliente 0800 081 0158 ou pelo WhatsApp 99488.3999, exclusivo para reclamações.

Neste sábado (20), o Terminal Integrado (TI) de CDU, localizado na Zona Oeste do Recife, passa a adotar o esquema de integração temporal. Com a mudança do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano (GRCTM), o passageiro poderá mudar de linha sem nova cobrança no período de 2h, por sentido da viagem.

De acordo com o Grande Recife, os usuários deverão entrar pela porta da frente do ônibus, passar o cartão VEM e, só então, girar a catraca. O VEM Comum já está sendo distribuído no TI. Para adquirir basta realizar um cadastro com CPF e nome da mãe, e apresentar documento oficial com foto.

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Caso o passageiro perceba que lhe foi cobrada uma nova tarifa antes do prazo expirado, para reaver o valor indevido, ele deverá ligar para a Urbana-PE através do telefone 3125.7858. É preciso informar o dia, o horário e o número do VEM para que a ocorrência seja checada. Caso o pagamento excedente seja confirmado, o valor será creditado no VEM do denunciante.

Dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife, 14 já funcionam no sistema de integração temporal, são eles: Cavaleiro, Largo da Paz, Recife, Santa Luzia, Getúlio Vargas, Cosme e Damião, Prazeres, TIP, Xambá, Afogados, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves e CDU.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato via Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou pelo WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Cinco pessoas morreram e uma criança está desaparecida após o temporal que castigou a cidade de Santa Maria de Itabira, em Minas Gerais, na madrugada desse domingo (21). Sem chuva desde então, uma equipe com 120 pessoas auxilia o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil nas áreas de deslizamento.

Até a manhã desta segunda (22), as autoridades localizaram os corpos de um homem e duas filhas - que não tiveram idades reveladas-, e outro homem, de 39 anos, e uma mulher, de 42. A Prefeitura segue com as buscas no bairro Poção, onde uma criança ainda não foi encontrada.

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No domingo, um menino, de 8 anos, foi retirado dos escombros ainda com vida horas após ser soterrado. Ele foi encaminhado a um hospital local, mas seu estado de saúde não foi divulgado. Outra criança, uma gestante e um homem com parte da perna amputada também foram retirados da área de risco com apoio do helicóptero do Corpo de Bombeiros.

Um hospital de campanha improvisado foi montado na Igreja Matriz, que acolheu 18 vítimas dos alagamentos. Para esta segunda (22), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê possibilidades de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Ao longo do dia, a Prefeitura deve oficializar o estado de calamidade pública.

Mesmo durante a noite, o trabalho de resgate foi mantido e entrou na madrugada com a instalação de luminárias de alta potência. As equipes de socorro já haviam encontrado dificuldades no acesso ao município, que foi bloqueado pelo deslizamento de barreiras na MG-129. Outros cinco pontos de interdição foram registrados, mas já estão liberados, aponta o G1.

O governador Romeu Zema (Novo) sobrevoou a cidade e foi aos locais mais críticos. Ele já anunciou a distribuição de donativos aos desabrigados e reforço estadual para Santa Maria de Itabira. O gestor justificou que a Defesa Civil não alertou com antecedência a possibilidade da tragédia, pois a área não tem histórico de alagamentos.

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