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Rafael Nadal fez sua melhor exibição nesta edição de Wimbledon nesta segunda-feira. O tenista espanhol arrasou o português João Souza pelo placar de 3 sets a 0, com triplo 6/2, em apenas 1h45min, em Londres. O triunfo garantiu o vice-líder do ranking nas quartas de final. Seu próxima rival vai sair do duelo norte-americano entre Sam Querrey e Tennys Sandgren.

Além da vaga nas quartas, Nadal superou uma marca do sueco Bjorn Borg. O pentacampeão de Wimbledon somou 51 vitórias na grama londrina em nove participações. O espanhol chegou ao seu 52º triunfo no Grand Slam britânico em sua 14ª presença na tradicional competição. Ele soma dois troféus em Londres.

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Para alcançar as quartas de final pela sétima vez em Wimbledon, Nadal mostrou seu melhor tênis em quadra. Esbanjando consistência no fundo de quadra e na rede, o espanhol também foi eficiente no saque. Ele acertou 86% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e não teve o fundamento ameaçado em nenhum momento da partida.

Ao mesmo tempo, obteve seis quebras sobre o rival, duas em cada set. Ele brilhou também ao registrar 30 bolas vencedoras, quase o dobro das 16 registradas pelo português, que fazia história em quadra ao obter a melhor campanha de um tenista do seu país em um Grand Slam. Por fim, o espanhol falhou muito pouco: apenas 10 erros não forçados, diante de 15 do adversário.

Sabendo tirar vantagem da lentidão da Quadra Central, algo já criticado por Roger Federer nesta edição, Nadal jogou quase como se estivesse no saibro. E controlou o jogo do início ao fim, registrando grandes jogadas diante do português, que protagonizou momentos de irritação diante do poderio do rival.

Se confirmar a vitória sobre um dos americanos nas quartas, Nadal poderá cruzar com Federer na semifinal. Para tanto, o suíço precisa ao menos vencer seu jogo desta segunda, contra o italiano Matteo Berrettini - o japonês Kei Nishikori é um possível rival nas quartas de final.

FEMININO - Ainda no início desta "Manic Monday", como é chamada esta segunda-feira por contar com todos os jogos das oitavas de final de simples (masculino e feminino), a norte-americana Serena Williams também atropelou em quadra, ao superar a espanhola Carla Suárez Navarro por duplo 6/2, em apenas 1h04min.

Em busca do seu oitavo título em Londres, a atual número 10 do mundo vai enfrentar nas quartas de final a compatriota Alison Riske, responsável por eliminar mais cedo a australiana Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo. Riske ocupa a 55ª colocação do ranking.

Também pelas oitavas de final, a checa Barbora Strycova derrotou a belga Elise Mertens, 21ª cabeça de chave, por 4/6, 7/5 e 6/2. Sua próxima adversária vai sair do confronto entre a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Wimbledon, e a local Johanna Konta.

Roger Federer alcançou as oitavas de final de Wimbledon, neste sábado, com uma nova marca especial na carreira. Ao vencer o francês Lucas Pouille por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 7/6 (7/4), em 2h06min, o suíço registrou sua 350ª vitória em torneios de Grand Slam - são apenas 56 derrotas. Trata-se do primeiro tenista da história a registrar tal feito.

O triunfo também fez o número três do mundo se aproximar de uma outra estatística importante no circuito. Ele soma agora 98 triunfos na grama londrina. Se alcançar às semifinais, atingirá o recorde de 100 vitórias em um mesmo Grand Slam, algo inédito no circuito. Foram apenas 12 derrotas em 21 participações na grama britânica.

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Neste sábado, Federer elevou seu nível em comparação aos dois jogos anteriores. Foi mais regular no saque, com seis aces e nenhuma dupla falta. Anotou 39 bolas vencedoras, contra 38, e cometeu apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 29 registrados pelo rival francês, atual 28º do ranking.

Cada vez mais consistente, o suíço perdeu o saque por apenas uma vez, no segundo set. No primeiro, seu serviço passou incólume e ele ainda obteve uma quebra. Na segunda parcial, foram três quebras e, na terceira, nenhum dos dois tenistas faturou uma quebra de saque sequer. Com isso, o duelo foi decidido no tie-break, com soberania do favorito.

Federer chegou a ter uma chance de fechar o jogo antes do tie-break, quando Pouille sacava no 12º game. Mas o francês se garantiu com dois aces seguidos, antes de ser eliminado na disputa decisiva, quando sempre esteve atrás no placar.

Nas oitavas de final, o dono de oito títulos em Wimbledon vai enfrentar o italiano Matteo Berrettini pela primeira vez no circuito. O tenista de 23 anos é uma das surpresas da temporada e já ocupa o 20º posto do ranking.

Neste sábado, ele voltou a surpreender ao eliminar o argentino Diego Schwartzman numa batalha de cinco sets, com duração de 4h19min: 6/7 (5/7), 7/6 (7/2), 4/6, 7/6 (7/5) e 6/3. Na partida mais longa da competição até agora, Berrettini anotou 22 aces, contra apenas dois do rival, e 75 bolas vencedoras, mais que o dobro das 35 de Schwartzman, mais conhecido pelos bons resultados no saibro.

Por arriscar mais, o tenista italiano também cometeu mais erros não forçados: 76 a 42. Mesmo assim, confirmou a grande vitória, em seu melhor resultado em um Grand Slam na carreira. Até então, sua melhor performance havia sido alcançar a terceira rodada em Roland Garros no ano passado.

Em outra partida do dia já finalizada, o casaque Mikhail Kukushkin derrotou o alemão Jan-Lennard Struff por 3 a 1, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5), 4/6 e 7/5. O duelo havia sido paralisado no quarto set depois que uma torcedora de 60 anos precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco na arquibancada.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4. A torcedora foi encaminhada ao hospital. O torneio não divulgou maiores informações sobre a condição de saúde dela.

Kukushkin será o próximo adversário do japonês Kei Nishikori, que superou o norte-americano Steve Johnson por 3 a 0. O vencedor deste confronto poderá cruzar com Federer nas quartas de final.

De forma dominante, Rafael Nadal venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, neste sábado, em Londres, e garantiu a sua classificação às oitavas de final de Wimbledon. Cabeça de chave número 3 do tradicional torneio de Grand Slam realizado em quadras de grama, o tenista espanhol precisou de 1h48min para despachar o seu adversário, ex-Top 10 que hoje ocupa a 72ª posição da ATP.

Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal avançou para encarar na próxima fase o ganhador do duelo entre o português João Sousa e o britânico Daniel Evans, programado para ser disputado também neste sábado na capital inglesa.

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No duelo realizado na quadra central do complexo de All England Club, o espanhol não deu chance alguma para Tsonga. Ele confirmou todos os seus saques sem oferecer nenhuma oportunidade de quebra ao francês e converteu cinco de 11 break points para liquidar a partida em sets diretos.

Nadal ganhou nada menos do que 89% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço e disparou 35 winners, contra 17 bolas vencedoras do seu rival. Para completar, cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu oponente acumulou 22. Cada um dos tenistas contabilizou 11 aces, mas Tsonga amargou quatro duplas faltas.

Essa foi a nona vitória do espanhol em 13 duelos com o adversário, sendo que os dois não se enfrentavam em um torneio de Grand Slam desde 2008, quando o francês levou a melhor nas semifinais do Aberto da Austrália. Eles também não mediam forças desde 2015, quando Tsonga também triunfou ao eliminar Nadal na mesma fase do Masters 1000 de Xangai.

Nadal almeja conquistar o seu terceiro título em Wimbledon, depois de ter triunfado nos anos de 2008 e 2010. Com 18 troféus de Grand Slam, ele também tenta se aproximar do suíço Roger Federer, recordista geral, com 20 taças.

OUTROS JOGOS - Outro tenista que confirmou favoritismo neste sábado em Londres foi o japonês Kei Nishikori. Oitavo pré-classificado, ele superou o norte-americano Steve Johnson por 3 sets a 0, com 6/4, 6/3 e 6/2, e assegurou vaga nas oitavas de final.

O próximo adversário do atual sétimo colocado do ranking mundial será o vencedor da partida entre o alemão Jan-Lennard Struff e o casaque Mikhail Kukushkin, prevista para ser finalizada neste sábado. Este duelo teve de ser paralisado no quarto set depois que um torcedor precisou receber atendimento médico após sofrer um ataque cardíaco.

O confronto estava empatado em 2 a 2 nesta quarta parcial quando foi interrompido e Kukushkin liderava o placar por 2 sets a 1 depois de vencer as duas primeiras parciais por 6/3 e 7/6 (7/5) e perder a terceira por 6/4.

Em outras partidas já encerradas neste sábado no torneio masculino de simples em Londres, os norte-americanos Sam Querrey e Tennys Sandgren venceram e avançaram para se enfrentar nas oitavas de final de Wimbledon. O primeiro deles superou o australiano John Millman por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3), 7/6 (10/8) e 6/3, enquanto o segundo fez bonito ao despachar o italiano Fabio Fognini, 12º cabeça de chave, por 6/3, 7/6 (14/12) e 6/3.

Atual líder do ranking mundial, a tenista australiana Ashleigh Barty arrasou a britânica Harriet Dart por duplo 6/1, neste sábado, em Londres, e pela primeira vez em sua carreira avançou às oitavas de final de Wimbledon.

Campeã em Roland Garros e embalada pela conquista do Torneio de Birmingham nesta temporada de grama, que a alçou ao topo do ranking, Barty agora acumula 15 vitórias consecutivas e se credenciou para encarar na próxima fase do Grand Slam inglês a norte-americana Alison Riske. Em outro duelo do dia, a jogadora dos Estados Unidos superou a suíça Belinda Bencic, 13ª cabeça de chave, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4.

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Principal pré-classificada de Wimbledon, Barty também fez história neste sábado ao se tornar a primeira australiana, desde 2010, a ir às oitavas de final deste torneio. A última tenista do seu país que havia conquistado este feito havia sido Jarmila Wolfe.

E a número 1 do mundo não teve dificuldades para avançar à próxima fase neste sábado. Atuando diante da atual 182ª colocada da WTA, que entrou na chave principal graças a um convite da organização, ela confirmou todos os seus saques no duelo e ainda aproveitou as cinco chances que recebeu de quebrar o serviço de Harriet Dart.

Com 11 aces, Barty ganhou 92% dos pontos que disputou com o seu primeiro saque, disparou 23 winners e cometeu apenas seis erros não forçados. Desta forma, a australiana liquidou a partida em apenas 53 minutos.

SERENA E KVITOVA AVANÇAM - Outras duas tenistas de destaque que se classificaram às oitavas de final neste sábado foram a norte-americana Serena Williams e a checa Petra Kvitova, respectivas 11ª e 6ª cabeças de chave. Ex-líder do ranking mundial e sete vezes campeã do Grand Slam inglês, onde ergueu a taça em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016, a tenista dos Estados Unidos eliminou a alemã Julia Goerges com parciais de 6/3 e 6/4.

Atual décima colocada da WTA, Serena terá pela frente na próxima fase a espanhola Carla Suárez Navarro, que em outro duelo do dia superou a norte-americana Lauren Davis por duplo 6/3. Caso volte a vencer nas oitavas, a ex-número 1 do mundo tem grande chance de enfrentar Ashleigh Barty nas quartas de final.

Já Kvitova, que se sagrou campeã em Wimbledon em 2011 e 2014, derrotou a polonesa Magda Linette por 6/3 e 6/2 e se credenciou para encarar na quarta fase da competição a britânica Johanna Konta. Na condição de 19ª cabeça de chave, a tenista da casa eliminou a norte-americana Sloane Stephens, nona pré-classificada, com um triunfo de virada que teve parciais de 3/6, 6/4 e 6/1.

E outra favorita de destaque que caiu na terceira rodada neste sábado foi a holandesa Kiki Bertens. Atual quarta colocada do ranking mundial, ela foi surpreendida pela checa Barbora Strycova, 54ª tenista da WTA, que venceu por 7/5 e 6/1. Com o triunfo expressivo, Strycova foi às oitavas de final e terá como próxima rival a belga Elise Mertens, que superou a chinesa Qiang Wang por 6/2, 6/7 (9/11) e 6/4.

Duas das favoritas ao título de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada, a checa Karolina Pliskova e a romena Simona Halep venceram mais uma vez e conseguiram a classificação à terceira rodada. Nesta quarta-feira, as ex-líderes do ranking da WTA tiveram caminhos opostos para passarem pela porto-riquenha Monica Puig e pela também romena Mihaela Buzarnescu, respectivamente.

Primeira a entrar em quadra, Pliskova, número 3 do mundo, eliminou a campeã olímpica dos Jogos do Rio-2016 com direito a um "pneu". Fez 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/4, e agora terá pela frente a taiwanesa Su-Wei Hsieh, 28.ª pré-classificada, que eliminou a belga Kirsten Flipkens ao marcar 7/6 (7/3) e 6/3.

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Halep teve muito mais trabalho para ganhar de sua compatriota. Por pouco mais de duas horas, Buzarnescu lutou o quanto pode em quadra contra a atual número 7 do mundo e só foi derrotada por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/2.

O próximo desafio para Halep promete ser ainda mais complicado, já que vai encarar outra ex-número 1 do mundo. A bielo-russa Victoria Azarenka, atual 40.ª do ranking, precisou de apenas 1 hora e 3 minutos para despachar a australiana Ajla Tomljanovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0.

Outra cabeça de chave contou com a sorte para seguir viva em Wimbledon. Oitava pré-classificada, a ucraniana Elina Svitolina contou com a desistência da russa Margarita Gasparyan no final do segundo set quando estava perdendo com o placar de 5/7 e 6/5.

Sua próxima adversária será a grega Maria Sakkari. Cabeça de chave número 31, a tenista grega de 23 anos ganhou da checa Marie Bouzkova por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1. Será o primeiro duelo entre elas no circuito profissional.

Também nesta quarta-feira, a estoniana Anett Kontaveit, 20.ª pré-classificada, não teve trabalho para derrotar a britânica Heather Watson por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, e agora jogará contra a checa Karolina Muchova, que eliminou a norte-americana Madison Brengle por 6/3 e 6/4.

A Nike recolheu do mercado um modelo de tênis que mostrava uma antiga versão da bandeira americana após o jogador de futebol americano Colin Kaepernick advertir que seu desenho estava associado com a escravidão, informou o Wall Street Journal (WSJ).

Por conta da festa da independência dos Estados Unidos no dia 4 de julho, a Nike apresentou o Air Max 1 USA, inspirado na versão da bandeira americana conhecida como "Betsy Ross".

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Mas a empresa teve que retirar o modelo após as objeções de Kaepernick, ex-jogador da NFL que liderou em 2016 um movimento que levou vários atletas do país a ficar de joelhos durante o hino nacional no início dos eventos esportivos para protestar contra a desigualdade racial e a injustiça social, uma ação que foi criticada pelo presidente americano, Donald Trump, e que ganhou mais força em 2017.

Según Kaepernick, o desenho -que mostra 13 estrelas brancas num círculo- é ofensivo porque é associado a um período de escravidão, que foi legal nos Estados Unidos após a independência.

Grupos de supremacistas brancos já estavam adotando o símbolo, segundo o jornal.

Após enviar o modelo de tênis para os pontos de venda, a empresa recolheu o calçado e retirou os anúncios que tinha publicado em seu site, acrescentou o WSJ.

Sete vezes campeã do torneio de simples feminino de Wimbledon, Serena Williams estreou nesta edição do tradicional Grand Slam inglês com uma vitória fácil sobre a italiana Giulia Gatto-Monticone, derrotada por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, nesta terça-feira, em Londres.

Décima primeira cabeça de chave da competição, a tenista norte-americana foi superada pela alemã Angelique Kerber na decisão do ano passado na capital inglesa, onde ergueu a taça em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016.

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E com o triunfo desta terça, a ex-número 1 do mundo e atual 10ª colocada do ranking da WTA avançou para enfrentar na segunda rodada de Wimbledon a eslovena Kaja Juvan, que em outro duelo do dia eliminou a checa Kristyna Pliskova com parciais de 6/4, 2/6 e 6/4.

Outra ex-líder do ranking que estreou nesta terça-feira em Wimbledon foi a russa Maria Sharapova. Campeã do Grand Slam em 2004 e hoje na condição de 80ª jogadora do mundo, ela acabou sendo eliminada pela francesa Pauline Parmentier após desistir do terceiro set, por motivo de lesão, quando perdia o terceiro set por 5/0. Antes disso, Sharapova ganhou a primeira parcial por 6/4 e perdeu a segunda por 7/6, com 7/4 no tie-break.

A russa de 32 anos, que recentemente ficou suspensa por um longo período ao se envolver em um polêmico caso de doping, voltou a jogar no mês passado após se recuperar de uma lesão no ombro direito. Desta vez, porém, ela reclamou de dores no seu braço para desistir do confronto diante de Parmentier.

Já a holandesa Kiki Bertens confirmou com tranquilidade a sua condição de quarta cabeça de chave em Wimbledon ao estrear com vitória sobre a luxemburguesa Mandy Minella por 6/3 e 6/2. A sua próxima adversária será a norte-americana Taylor Townsend, que nesta terça passou pela australiana Arina Rodionova por 6/2 e 6/3.

Bicampeã em Wimbledon, com os títulos obtidos em 2011 e 2014, a checa Petra Kvitova também justificou o status de sexta cabeça de chave na estreia ao bater a tunisiana Ons Jabeur por 6/4 e 6/2. A sua rival na segunda rodada será a francesa Kristina Mladenovic, que abriu campanha superando a russa Vitalia Diatchenko por 2 a 1, com 7/5, 6/7 (4/7) e 6/2.

MASCULINO - A parte final da programação do dia da chave masculina de Wimbledon também contou com o norte-americano John Isner, o italiano Fabio Fognini e o croata Marin Cilic confirmando favoritismo como cabeças de chave na estreia.

O tenista dos EUA, nono pré-classificado, superou o norueguês Casper Ruud por 6/3, 6/4 e 7/6 (11/9). Fognini, 12º na lista de favoritos, precisou jogar cinco sets para eliminar o norte-americano Frances Tiafoe com 5/7, 6/4, 6/3, 4/6 e 6/4. Já Cilic, o 13º cabeça, despachou o francês Adrian Mannarino por 7/6 (8/6), 7/6 (7/4) e 6/3.

O francês Lucas Pouille e o sérvio Laslo Djere também avançaram na condição de pré-classificados em suas estreias no fim da agenda desta terça. Entre eles, Pouille foi o responsável pela eliminação do ex-top 10 e seu compatriota Richard Gasquet, batido por 6/3, 4/6, 7/6 (11/9) e 6/1, e é o mais provável rival do suíço Roger Federer, segundo cabeça de chave, em um confronto válido pela terceira rodada.

A tenista brasileira Bia Haddad venceu, na manhã desta terça-feira (02), a espanhola Garbiñe Muguruza por 2 sets a 0 (duplo 6-4) e avançou a segunda rodada do torneio britânico de Wimbledon.

A atleta, que ocupa a 121ª colocação no ranking do esporte, repetiu o feito conquistado em 2017, igualando a sua melhor participação no campeonato inglês até então. Neste mesmo ano, a espanhola Muguruza venceu a competição.

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Na carreira, a tenista brasileira já soma 234 vitórias no simples feminino, e coleciona oito torneios. Nas duplas, são sete títulos para 83 vitórias.

Bia voltará as quadras na próxima quinta-feira (04), pela segunda rodada do torneio. A partida será contra atleta da casa, Harriet Dart. Caso ganhe, a brasileira conquistará sua melhor colocação no torneio. Para a disputa, ainda não foi definido o horário.

Por Gabriela Ribeiro

Depois de perder o primeiro set diante de um rival que nunca havia disputado uma partida em quadras de grama no circuito mundial, Roger Federer voltou ao normal. Nesta terça-feira, de virada, derrotou o sul-africano Lloyd Harris, o número 86 do mundo, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/2, na sua estreia em Wimbledon.

Terceiro colocado no ranking da ATP, Federer joga em Londres em busca do seu nono título desse Grand Slam. Mas sofreu no primeiro set, quando Harris se safou no único momento em que esteve ameaçado, além de ter convertido seu único break point, assegurando o triunfo por 6/3.

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Mas ficou nisso, pois Federer se impôs na sequência do duelo conseguindo duas quebras de saque em cada uma das três parciais seguintes. E não teve mais o saque ameaçado, o que o levou a fechar a partida em 1 hora e 51 minutos ao disparar um ace. Agora, então, Federer espera a definição do seu próximo adversário em Wimbledon, que sairá do duelo entre o britânico Jay Clarke e o norte-americano Noah Rubin.

Quem decepcionou nesta terça-feira em Wimbledon foi Dominic Thiem. O austríaco e número 4 do mundo se tornou o terceiro Top 10 eliminado na primeira rodada ao perder para o norte-americano Sam Querrey, o 65º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/6 (7/1) e 6/3 e 6/0.

Querrey venceu os últimos nove games da partida diante de Thiem, vice-campeão das últimas duas edições de Roland Garros, mas que não repete o mesmo desempenho em Wimbledon, tanto que foi eliminado pela terceira vez na primeira rodada em seis participações nesse Grand Slam, se juntando ao alemão Alexander Zverev e ao grego Stefanos Tsitsipas, que também haviam caído precocemente. Já Querrey vai duelar na segunda rodada com o russo Andrey Rublev.

O australiano Nick Kyrgios avançou nesta terça, apesar de ter só vencido cinco pontos no quarto set do seu triunfo sobre o compatriota Jordan Thompson por 7/6 (7/4), 3/6, 7/6 (12/10), 0/6 e 6/1. Além disso, ele recebeu atendimento médico após a segunda parcial e só triunfou no terceiro após 1 hora e 16 minutos. Agora, poderá se encontrar com o espanhol Rafael Nadal na segunda rodada de Wimbledon.

O britânico Cameron Norrie também triunfou e agora será o próximo oponente do japonês Kei Nishikori, que nesta terça bateu o brasileiro Thiago Monteiro. Ainda nesta terça-feira em Wimbledon, o italiano Matteo Berrettini, os franceses Gilles Simon e Jo-Wilfried Tsonga, o alemão Dominik Koepfer e o norte-americano Tennys Sandgren triunfaram na rodada inicial de Wimbledon.

O tenista brasileiro Thiago Wild, de 19 anos, conquistou neste domingo o seu terceiro título desde que se tornou profissional. Com a vitória sobre o francês Hugo Gaston, sexto cabeça de chave, por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 6/2, após 1 hora e 13 minutos -, o atual número 360 do ranking da ATP faturou o Future de Montauban, disputados em quadras de saibro na França.

A conquista deste domingo se junta aos títulos dos Futures de Antalya, na Turquia, em 2017, e de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, em 2018, ambos com premiação de US$ 25 mil (R$ 96 mil) - o mesmo do torneio em Montauban.

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"Semana boa pro Thiago, cada vez mais confiante nas coisas que pode fazer, uma semana dessas sempre dá uma motivação maior, confiança maior para os próximos torneios. A jornada é longa, precisa evoluir bastante para chegar onde ele quer, mas esse é o caminho com muito trabalho, dedicação, determinação", disse João Zwetsch, técnico do Instituto Tennis Route, do Rio de Janeiro, que acompanha o atleta.

Thiago Wild fez uma pequena alteração nos planos para a sequência da temporada. Ele jogaria mais um torneio na França a partir desta segunda-feira, mas entrou direto no Challenger de Recanati, na Itália. Seu rival na estreia será o russo Aslan Karatsev, 343.º colocado do mundo.

Na atual temporada, o brasileiro conseguiu uma vitória de nível ATP no Brasil Open, em São Paulo, e venceu outros sete jogos de torneios da série Challenger. Por pouco não saiu de Montauban com duas taças, já que foi finalista também nas duplas. Contudo, na decisão do último sábado, Wild e o francês Dan Added foram derrotados pelo colombiano Alejandro Gomez e pelo norte-americano Israel Ore com um duplo 6/2.

Principal favorito em Wimbledon, Roger Federer entra em quadra nesta semana sob uma pressão incomum. Pela primeira vez, o suíço tem apenas dois títulos de vantagem sobre Rafael Nadal na disputa pelo recorde de troféus de Grand Slam, principal referência para definir aquilo que os especialistas e os fãs de tênis chamam de "melhor de todos os tempos". O espanhol chegou a sua 18.ª conquista ao fazer a "lição de casa" em Roland Garros e vencer no saibro, sua especialidade. Agora será a vez de o suíço tentar fazer o mesmo na grama, seu piso favorito.

A seu favor, Federer terá uma chave mais tranquila que o rival e amigo. Em busca do 21.º título de Grand Slam, e o nono na grama londrina, o suíço de 37 anos poderá voltar a cruzar contra Nadal na semifinal, como aconteceu em Paris. No saibro de Roland Garros, o espanhol não deu chances para surpresa.

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Federer também tem como vantagem uma preparação melhor do que Nadal e Novak Djokovic para a grama de Wimbledon, seu maior objetivo da temporada. Foi o único dos três a disputar um torneio preparatório. E, mesmo sem brilhar, faturou o seu 102.º título da carreira em Halle, na Alemanha. Além disso, viu os dois rivais sofrerem derrotas inesperadas em jogos-exibição nos últimos dias. Em relação ao sérvio, Federer só poderá enfrentá-lo na final.

Na chave feminina de Wimbledon, a checa Karolina Pliskova despontou na semana passada como uma das principais candidatas ao título em razão da grande performance na grama de Eastbourne. Na final, atropelou a alemã Angelique Kerber, atual campeã de Wimbledon, em menos de uma hora.

Estão na briga também a nova número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty, campeã em Roland Garros, a japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Londres. Correndo por fora, ainda longe de exibir a forma física e técnica do auge, Serena Williams sonha com o oitavo título em Londres.

BRASILEIROS - A chave principal terá Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, de volta a um Grand Slam após se machucar no quali de Roland Garros. Nas duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot despontam como os cabeças de chave número 1. Campeão em 2017, Melo é a maior aposta do País na competição.

Bruno Soares fará a sua estreia em torneios deste nível com o croata Mate Pavic. Eles começaram a jogar juntos há apenas duas semanas, no ATP 500 de Queen's, onde venceram apenas um jogo. Somam apenas duas partidas disputadas até agora. Marcelo Demoliner vai jogar novamente ao lado do indiano Divij Sharan e terá a dura missão de encarar logo na estreia os campeões de Roland Garros, os alemães Kevin Krawietz e Andreas Mies.

Atual campeã de Wimbledon, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira, em Londres, a alemã Angelique Kerber deu uma demonstração de sua força em uma quadra de grama ao derrotar a romena Simona Halep por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, nesta quinta, e avançou às semifinais do Torneio de Eastbourne, na Inglaterra.

O confronto envolveu duas ex-líderes do ranking mundial do tênis feminino e foi o 11º entre as duas no circuito profissional. Kerber não batia a adversária desde 2016 e conquistou a sua quinta vitória sobre a jogadora da Romênia.

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Com o triunfo desta quinta-feira, a atual quinta colocada da WTA despachou a sétima tenista do mundo e avançou para encarar nas semifinais a tunisiana Ons Jabeur, que em outro duelo do dia superou a francesa Alize Cornet por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 1/6, 7/5 e 6/3.

Já o outro confronto que valerá vaga na decisão em Eastbourne reunirá a checa Karolina Pliskova e a holandesa Kiki Bertens, atuais respectivas terceira e quarta tenistas do ranking mundial. Pliskova foi à próxima fase ao arrasar a russa Ekaterina Alexandrova por 6/2 e 6/0, enquanto Bertens sofreu bem mais para despachar a bielo-russa Aryna

Sabalenka com parciais de 6/4, 3/6 e 6/4.

MASCULINO - Na chave masculina de Eastbourne, Kyle Edmund derrotou Dan Evans, de virada, com 1/6, 6/3 e 6/4, no confronto britânico das quartas de final e avançou para pegar nas semifinais o norte-americano Taylor Fritz, que passou pelo polonês Hubert Hurkacz por 6/4 e 7/6 (7/5).

A outra semifinal da competição terá o duelo entre Sam Querrey, dos EUA, e o italiano Thomas Fabbiano. O primeiro deles eliminou o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (7/4) e 6/2, enquanto o segundo superou o francês Gilles Simon por 6/4 e 6/3.

Em sua 15ª participação no Torneio de Halle, o suíço Roger Federer está classificado pela 13ª vez à final. Neste sábado, o número 3 do mundo precisou de apenas 62 minutos para superar o francês Pierre-Hugues Herbert, número 43 do mundo, com um duplo 6/3. Federer está em busca do seu décimo título do ATP 500 alemão.

O tenista suíço, que soma 102 taças na carreira, acumula 67 vitórias neste torneio, desde sua primeira participação em 2000, quando perdeu nas quartas de final para o norte-americano Michael Chang.

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O adversário de Federer na decisão deste domingo será o belga David Goffin, número 33 do mundo, que eliminou o italiano Matteo Berrettini, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e

6/3. Goffin, que chegou a ocupar a sétima colocação no ranking mundial, havia sido eliminado nas últimas seis semifinais em Halle. Será a primeira final dele desde o ATP de Londres, em 2017.

Goffin teve de superar durante 1h37 de duelo para enfrentar o forte saque de Berretini. Diante de Federer, o tenista da Bélgica só venceu uma vez, em oito confrontos.

Sem entrar em quadra desde 30 de janeiro, Maria Sharapova voltou a atuar nesta terça-feira e com vitória. Hoje apenas a número 85 do mundo, a russa estreou no Torneio de Maiorca, na Espanha, e derrotou a eslovaca Viktoria Kuzmova por 2 sets a 0, com parciais 7/6 (10/8) e 6/0, em 1 hora e 29 minutos.

Sem atuar desde o Torneio de São Petersburgo, Sharapova estava afastada por causa de uma lesão no ombro, perdendo todos os eventos em quadras duras nos Estados Unidos e também as competições de saibro na Europa.

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O retorno de Sharapova foi difícil no primeiro set, tanto que Kuzmova chegou a sacar para fechar a parcial no 12º game. Mas a russa reagiu, salvou dois set points no tie-break, assegurando depois o seu triunfo com um "pneu" na segunda parcial no evento realizado em quadras de grama e preparatório para Wimbledon.

Sua próxima rival vai ser a cabeça de chave número 1 do torneio espanhol, a alemã Angelique Kerber, a sexta colocada no ranking da WTA, que superou a belga Ysaline Bonaventure (118ª) por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/2, em 1 hora e 46 minutos.

Número 12 do mundo, a letã Anastasija Sevastova derrotou a norte-americana Varvara Lepchenko, a 123ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/5). A australiana Ajla Tomljanovic será a sua próxima rival.

Também nesta terça, a francesa Caroline Garcia passou pela bielo-russa Victoria Azarenka por 1/6, 6/4 e 7/5, e agora vai duelar com a espanhola Paula Badosa. A norte-americana Shelby Rogers também venceu nesta terça e será a próxima rival da suíça Belinda Bencic. A francesa Alize Cornet, a norte-americana Amanda Anisimova, a turca Ons Jabeur e a australiana Samantha Stosur foram as outras ganhadoras do dia.

BIRMINGHAM - Número 1 do mundo, Naomi Osaka estreou com vitória no Torneio de Birmingham, outro evento preparatório para Wimbledon desta semana. Nesta terça, a japonesa derrotou a grega Maria Sakkari, a 33ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 4/6 e 6/3, em 2 horas e 2 minutos. Sua próxima oponente será a casaque Yulia Putintseva, número 43 do mundo, que passou pela britânica Harriet Dart por 6/1 e 6/4.

Nos outros jogos do dia, as vencedoras foram a alemã Julia Goerges, a croata Petra Martic, a letã Jelena Ostapenko e a checa Kristtyna Pliskova, que agora vai encarar a irmã Karolina, avançaram no evento britânico.

Reforçando seu elenco para a nova temporada europeia, o Real Madrid fez mais um anúncio nesta sexta-feira. O clube espanhol contratou o japonês Takefusa Kubo, de apenas 18 anos. Tratado pelo time como "um dos jovens mais promissores do mundo do futebol", ele deve reforçar inicialmente o time B do Real.

Como de costume, a equipe madrilenha não revelou os valores envolvidos na negociação. Mas a imprensa espanhola estima que o Real desembolsou 2 milhões de euros (cerca de R$ 8,7 milhões) ao FC Tokyo, clube da primeira divisão japonesa que detinha os direitos do jogador. Kubo assinou contrato de cinco anos.

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"Takefusa Kubo vai reforçar o time de Castilla na próxima temporada. Jogador dotado de muita técnica e enorme talento ofensivo, ele tem grande visão de jogo, é veloz e tem faro de gol", registrou o Real Madrid, no comunicado em que anunciou o reforço.

Mesmo com apenas 18 anos, Kubo já fez sua estreia pela seleção do Japão, justamente neste mês. Ele será uma das apostas da equipe japonesa para a Copa América, no Brasil. O jogador já está com a delegação japonesa em solo nacional. Pelo FC Tokyo, ele disputou 13 partidas e marcou quatro gols no Campeonato Japonês, neste ano.

Kubo é mais um reforço do Real Madrid para a próxima temporada. Antes, o clube contratou os brasileiros Eder Militão e Rodrygo, ex-Santos. Nos últimos dias, confirmou o meia-atacante belga Eden Hazard, ex-Chelsea, o atacante sérvio Luka Jovic, ex-Eintracht Frankfurt, e o lateral-esquerdo francês Ferland Mendy, ex-Lyon.

Apesar de ser mundialmente conhecida por sua habilidade dentro das quadras, a tenista de 37 anos Serena Willians estampou a capa da última edição da revista Forbes por tornar-se a primeira atleta a fazer parte do ranking das oitenta mulheres mais ricas do mundo.

Com uma fortuna avaliada em cerca de 225 milhões de dólares, (o equivalente a 873 milhões de reais), a atleta norte americana - que coleciona quatro medalhas de ouro em Olimpíadas e 23 Grand Slams (sendo a maior vencedora entre as mulheres na era aberta), afirmou que grande parte da sua fortuna pouco tem haver com o esporte e sim com "o cérebro e a marca", pois de acordo com a publicação da revista Forbes, a atleta investiu em 34 startups.

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Entre as oitenta mulheres presentes na listagem encontram-se as cantoras Beyoncé, Rihanna e Taylor Swift, as irmãs Kim Kardashian e Kylie Jenner, e a jornalista Oprah Winfrey.

Por Gabriela Ribeiro

Rafael Nadal não teve problemas para garantir uma vaga nas quartas de final de Roland Garros, neste domingo, ao derrotar o argentino Juan Ignacio Londero, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título no Grand Slam francês, competição realizada em quadras de saibro.

Número 2 do ranking mundial, Nadal mostrou desde o início que iria imprimir um ritmo forte à partida, ao quebrar logo de cara o saque do argentino. Em desvantagem no placar por 5 a 2, Landero teve a chance de buscar algum equilíbrio na disputa, mas tentou uma deixadinha e levou o contra-ataque do espanhol.

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O segundo set foi disputado no mesmo ritmo, mas um fato marcou a disputa. Torcedores discutiram na arquibancada e causaram a paralisação por três minutos do jogo. Os dois jogadores ficaram irritados e Nadal chegou a falar com a juíza de cadeira.

No terceiro set, Londero, mais solto, conseguiu realizar algumas boas jogadas e recebeu aplausos da torcida, que lotou a quadra Philippe Chatrier. Nadal, bastante concentrado, conseguiu manter o ritmo e fechou sem problemas.

O próximo adversário de Nadal sai do confronto entre o japonês Kei Nishikori e o francês Benoit Paire, que jogam ainda neste domingo em Paris.

Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos em Roland Garros, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

Com mais uma atuação soberba, o suíço Roger Federer garantiu vaga nas quartas de final de Roland Garros, ao derrotar, neste domingo, o argentino Leonardo Mayer, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/3, em 1h41 de jogo. O número 3 do mundo vai enfrentar na próxima fase do segundo Grand Slam do ano o vencedor entre o grego Stefanos Tsitsipas e o compatriota Stan Wawrinka.

Mayer, um dos três argentinos a conseguir vaga nas oitavas de final - os outros são Juan Ignacio Londero e Juan Martin Del Potro -, não conseguiu em nenhum momento da disputa colocar seu bom saque em ação na primeira vez em que atuou nas oitavas em Paris.

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Federer completa quatro vitórias no torneio francês deste ano sem perder nenhum set. Desta forma, o supercampeão, de 37 anos, conseguiu manter seu plano de se desgastar o menos possível nas partidas para não chegar cansado para os duelos decisivos. Esta é a 12ª vez que o suíço se classifica para as quartas em Roland Garros.

"Estou muito contente. O ambiente do jogo está muito agradável, o que faz a gente desenvolver um bom jogo, apesar dos fortes ventos", disse o tenista, que foi muito aplaudido pelo público presente à partida. Federer revelou sua preferência de adversário nas quartas. "Prefiro Stan, mas na última partida aqui ele me venceu em três sets e acabou ganhando o torneio."

Federer soma agora 54 participações nas quartas de final em torneios do Grand Slam, recorde absoluto. Djokovic e Nadal, que buscam a vaga em Roland Garros, somam 44 e 38, respectivamente.

O suíço se tornou o terceiro tenista mais velho a atingir esta fase em Roland Garros, sendo superado apenas pelo norte-americano Pancho Gonzales, que tinha 40 anos, em 1968, e pelo húngaro Istvan Gulyas, que tinha 39, em 1971.

Com mais uma atuação segura e sem correr riscos, o tenista sérvio Novak Djokovic derrotou, neste sábado, o italiano Salvatore Caruso (147º do ranking) por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/3 e 6/2, em 2h05, para avançar às oitavas de final em Roland Garros, segundo Grand Slam do ano.

Por uma vaga nas quartas de final, Djokovic, primeiro colocado no ranking mundial, vai enfrentar o alemão Jan-Lennard Struff (45º), que bateu neste sábado o jovem croata Borna Coric.

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Caruso bem que tentou equilibrar o jogo no início do primeiro set, quando teve quatro chances de quebrar o saque de Djokovic, mas não teve sucesso. Aos poucos, o italiano não conseguiu segurar o ritmo do número 1 do mundo, que continua sem perder sets em Paris.

Quem não tem vida fácil em Roland Garros é Alexander Zverev, que precisou de cinco sets pela segunda vez em três jogos para obter a vitória. Depois de abrir 2 a 0, o alemão viu o sérvio Dusan Lajovic (35º) empatar o jogo e só foi conquistar a vaga nas oitavas no tie break, após 3h03 de jogo: 6/4, 6/2, 4/6, 1/6 e 6/2.

Número cinco do mundo, Zverev vai enfrentar nas oitavas de final o italiano Fabio Fognini (12º), que eliminou o espanhol Roberto Bautista Agut (21º) por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7/5), 6/4, 4/6 e 6/1, em 3h10.

Stefanos Tsitsipas e Stan Wanwrinka também continuam na disputa. O grego bateu o sérvio Filip Krajinovic, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/3, 6/7 (5/7) e 7/6 (8/6), enquanto o suíço ganhou do búlgaro Grigor Dimitrov com um triplo 7/6 (7/5, 7/4 e 10/8).

Rafael Nadal chegou a levar um susto ao ser derrotado no terceiro set da partida que fez com o belga David Goffin nesta sexta-feira, mas confirmou favoritismo ao vencer o adversário por 3 a 1, com parciais de 6/1, 6/3, 4/6 e 6/3. Com o triunfo, o espanhol assegurou vaga nas oitavas de final do Grand Slam francês e seguiu a sua rota em busca de um histórico 12º título da competição realizada em quadras de saibro.

Atual bicampeão na capital francesa, Nadal não perdia um set em Roland Garros desde quando derrotou o argentino Diego Schwartzman nas quartas de final do ano passado, também por 3 a 1. Desta vez, o vice-líder do ranking mundial teve pela frente um Goffin que hoje ocupa a 29ª posição da ATP, mas que já foi o sétimo tenista do mundo em março de 2018 e era considerado um adversário perigoso para o espanhol.

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E o belga chegou a mostrar que poderia surpreender Nadal ao fechar o terceiro set do duelo desta sexta-feira ao confirmar o seu saque e aproveitar uma das duas chances que teve para quebrar o serviço do favorito. Na quarta parcial, porém, o espanhol foi absoluto com o seu saque na mão e converteu um de dois break points para aplicar o 6/3 que liquidou a partida.

Antes disso, Nadal atropelou nos dois primeiros sets, conquistando quatro quebras e perdendo apenas quatro games ao total nestas parciais. E com o triunfo confirmado em seguida, ele avançou para encarar nas oitavas de final o argentino Juan Ignacio Londero, que em outra partida do dia derrotou o francês Corentin Moutet por 3 sets a 2, com parciais de 2/6, 6/3, 6/4, 5/7 e 6/4.

Em sua campanha rumo ao seu 11º título de Roland Garros, em 2018, Nadal foi derrotado em apenas um set nas sete partidas que realizou. E curiosamente, o espanhol ganhou o jogo desta sexta-feira exatamente dez anos depois de ter sofrido a sua primeira derrota em uma edição do Grand Slam parisiense. No dia 31 de maio de 2009, ele foi eliminado pelo sueco Robin Soderling de forma surpreendente nas oitavas de final.

Antes disso, Nadal foi campeão por quatro anos consecutivos, entre 2005 e 2008, sendo que depois ganharia Roland Garros por cinco edições seguidas entre 2010 e 2014. E finalmente faturou os seus dois últimos troféus do Grand Slam em 2017 e 2018.

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