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Roger Federer hesitou no terceiro set, mas não deixou escapar a vitória em sets diretos contra o norueguês Casper Ruud nesta sexta-feira, em seu terceiro jogo em Roland Garros. O suíço, número três do mundo, avançou às oitavas de final ao vencer o jovem rival por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/1 e 7/6 (10/8), em 2h11min. Ao entrar em quadra, Federer se tornou o primeiro tenista da história a atingir a marca de 400 jogos de simples em torneios de nível Grand Slam.

Nas oitavas de final, Federer vai encarar o vencedor do duelo entre o local Nicolas Mahut, tenista mais acostumado a jogar em pisos rápidos e nas chaves de duplas, e o argentino Leonardo Mayer, especialista em saibro. Os dois se enfrentam ainda nesta sexta-feira.

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Para alcançar seu lugar nas oitavas, o suíço precisou suar mais do que esperava no terceiro set. Foi quando o tenista de 37 anos oscilou mais em quadra, cometeu erros bobos e precisou de um tie-break para superar o rival de 20 anos. Além disso, foi necessário salvar três sets points do adversário e somar quatro match points para fechar o duelo.

No terceiro set, Federer sofreu a única quebra de saque no jogo, ainda no começo. Ele se recuperou rapidamente ao devolver a quebra na sequência. Antes disso, o jogo pendia facilmente para o favorito. No set inicial, faturou duas quebras e abriu vantagem com tranquilidade no placar. No segundo, repetiu a dose, com mais duas quebras. Ruud mal esboçava uma reação.

O atual número três do mundo terminou o jogo com 52 bolas vencedoras, contra 28 do adversário norueguês. E cometeu 36 erros não forçados, dez a mais que Ruud, que vem a ser filho de Christian Ruud, ex-tenista profissional que enfrentou rivais como o brasileiro Gustavo Kuerten e esteve em torneios com Federer, porém sem nunca enfrentá-lo.

OUTROS RESULTADOS - Em jogo ainda válido pela segunda rodada, o eslovaco Martin Klizan derrotou o local Lucas Pouille por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6, 6/3, 3/6 e 9/7. O jogo teve início na quinta, mas foi interrompido por falta de luz natural. Na retomada do duelo, Klizan despachou o 22º cabeça de chave. Na terceira rodada, o eslovaco vai enfrentar o russo Karen Khachanov.

Pela terceira rodada, o local Benoit Paire teve menos trabalho do que no seu jogo anterior para avançar. Após levar 4h33min para superar o compatriota Pierre-Hugues Herbert, Paire se classificou em 2h03min em razão do abandono do espanhol Pablo Carreño-Busta ao fim do terceiro set. O tenista da casa vencia por 6/2, 4/6 e 7/6 (7/1).

Na sequência, o tenista francês vai encarar o japonês Kei Nishikori, que precisou de nova batalha em quadra para avançar em Paris. Ele venceu o sérvio Laslo Djere, campeão do Rio Open, em cinco sets: 6/4, 6/7 (6/8), 6/3, 4/6 e 8/6, em 4h26min de duelo.

DUPLAS - O Brasil perdeu mais um representante em Roland Garros. Marcelo Demoliner foi eliminado em seu segundo jogo nas duplas, ao lado do indiano Divij Sharan. Eles foram batidos pelo finlandês Henri Kontinen e pelo australiano John Peers, dupla ex-número 1 do mundo, por 2 a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Se tivessem vencido, Demoliner e Sharan manteriam a rota de colisão para um eventual confronto com Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, nas quartas de final. Agora somente Melo está vivo na chave de duplas masculinas. Bruno Soares, derrotado logo na estreia, ainda compete nas duplas mistas. Na chave de simples, o único representante do Brasil foi Thiago Monteiro, também eliminado logo na rodada de abertura.

Campeã de Roland Garros em 2018, a romena Simona Halep começou com uma difícil vitória a defesa do seu título. Nesta terça-feira, a número 3 do mundo derrotou a australiana Ajla Tomljanovic, a 47ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 6/1, em 1 hora e 35 minutos.

Este foi o segundo triunfo de Halep em dois duelos com a tenista da Austrália. E a sua próxima rival em Paris vai ser a polonesa Magda Linette (87ª), que bateu, de virada, a francesa Chloé Paquet (166ª) por 3/6, 6/1 e 6/2.

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Pela chave masculina de Roland Garros, em um duelo de veteranos, o croata Ivo Karlovic, de 40 anos e número 94 do mundo, derrotou o espanhol Feliciano Lopez, de 37 anos, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 7/5, 6/7 (9/7). Na segunda rodada em Paris, o veterano terá pela frente o australiano Jordan Thompson.

Já o francês Gael Monfils, o número 17 do mundo, ficou em quadra por 1 hora e 41 minutos para selar, nesta terça, a sua vitória sobre o japonês Taro Daniel, o 103º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/0, 6/4 e 6/1. Agora, então, fará um duelo de tenistas locais com Adrian Mannarino (48º), que enfrentou uma batalha de 3h45 e cinco sets até derrotar o italiano Stefano Travaglia por 6/7(5/7), 6/3, 3/6, 6/2 e 6/2.

O sérvio Novak Djokovic estreou com uma tranquila vitória em Roland Garros nesta segunda-feira. O atual número 1 do mundo derrotou o polonês Hubert Hurkacz pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/2, 1h37min de duelo. Foi o 22º triunfo seguido do sérvio em Grand Slams, uma vez que ele vem dos triunfos consecutivos em Wimbledon, US Open e Aberto da Austrália.

Favorito ao título em Paris, Djokovic vai enfrentar na segunda rodada o suíço Henri Laaksonen, que avançou também nesta segunda ao superar o espanhol Pedro Martínez por 6/1, 6/0 e 7/6 (7/4). Será o primeiro confronto no circuito profissional entre o sérvio e o atual 104º do ranking.

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Para se garantir na segunda rodada, o líder do ranking mostrou sua conhecida resistência no fundo de quadra, com forte movimentação e devoluções quase sem resposta. Djokovic começou a partida em ritmo fulminante e não deu qualquer chance ao rival. Com uma quebra em três chances, o sérvio faturou o primeiro set.

O segundo foi mais equilibrado. Hurkacz, 44º do mundo, até quebrou o saque do favorito em uma oportunidade. Porém, não conseguiu parar o sérvio, que anotou três quebras e encaminhou mais uma parcial no jogo. O terceiro set foi um resumo do domínio de Djokovic na partida. Ele obteve duas quebras de serviço e sequer teve o seu saque ameaçado.

OUTROS RESULTADOS - Evitando zebra, o croata Borna Coric venceu em sua estreia ao superar o esloveno Aljaz Bedene em quatro sets: 6/1, 6/7 (4/7), 6/4 e 6/4. O próximo rival do 13º cabeça de chave sairá do confronto entre o checo Lukas Rosol e o sul-africano Lloyd Harris.

O argentino Guido Pella, 19º pré-classificado, bateu o compatriota Guido Andreozzi por 7/6 (7/2), 6/4, 1/6 e 6/1. Na sequência, ele vai enfrentar o local Corentin Moutet. Já o russo Daniil Medvedev, 12º cabeça de chave, foi eliminado logo em sua estreia em uma batalha de cinco sets contra o local Pierre-Hugues Herbert: 4/6, 4/6, 6/3, 6/2 e 7/5.

Também avançaram o espanhol Roberto Carballes Baena e o chileno Christian Garin. Assim como o alemão Yannick Maden, que venceu em sets diretos o belga Kimmer Coppejans - 7/6 (7/0), 7/5 e 6/3 - e agora será o adversário de Rafael Nadal na segunda rodada. Será o primeiro duelo entre os dois no circuito profissional. Maden, de 29 anos, é o atual 114º do mundo.

Após resultados irregulares no início desta gira de saibro, Rafael Nadal ganhou embalo e fez uma forte estreia em Roland Garros nesta segunda-feira. O atual número dois do mundo praticamente não deu chances ao alemão Yannick Hanfmann, 180º do mundo, e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/3, em 1h57min.

Atual campeão e dono de 11 títulos em Paris, Nadal vinha de resultados ruins nos torneios anteriores, com tropeços inesperados nos Masters 1000 de Montecarlo e Madri e no Torneio de Barcelona. Só mostrou sua conhecida força no saibro no Masters de Roma, quando faturou o título justamente na última competição preparatória para Roland Garros.

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E, nesta segunda, fez boa exibição para mostrar que reencontrou seu melhor tênis na terra batida. O grande favorito ao título deste ano só oscilou no primeiro game, quando precisou salvar quatro break points. Depois disso, foi para cima do desconhecido rival alemão, que veio do qualifying, e obteve duas quebras de saque para fechar o primeiro set com facilidade.

O número de quebras se repetiu na segunda parcial, desta vez sem as ameaças de Hanfmann. O espanhol fechou o set sem ter o saque ameaçado. E o mesmo aconteceu na terceira e última parcial. Nadal terminou o jogo com 25 bolas vencedoras, contra 20 do rival. E cometeu apenas 16 erros não forçados, diante de 34 do alemão.

Na segunda rodada, o favorito terá mais um rival vindo do qualifying. Virá do duelo entre o belga Kimmer Coppejans e o alemão Yannick Maden. Em Paris, Nadal busca atingir o recorde absoluto de conquistas em um mesmo Grand Slam. No momento, está empatado com as 11 conquistas da australiana Margaret Court no Aberto da Austrália.

OUTROS RESULTADOS - Os tenistas da casa que entraram em quadra nesta segunda não decepcionaram a torcida. O experiente Richard Gasquet bateu o alemão Mischa Zverev, irmão mais velho de Alexander, por 6/3, 6/4 e 6/3. Seu próximo adversário será o argentino Juan Ignacio Londero, algoz do georgiano Nikoloz Basilashvili (15º cabeça de chave) por 6/4, 6/1 e 6/3. O também francês Corentin Moutet superou o russo Alexey Vatutin por 6/4, 7/6 (8/6) e 6/4.

Cabeça de chave número 21, o jovem australiano Alex de Minaur bateu o norte-americano Bradley Klahn por 6/1, 6/4 e 6/4. Agora vai enfrentar o espanhol Pablo Carreño-Busta, que avançou na chave ao derrotar o português João Sousa por 6/3, 6/1 e 6/2.

Já o norte-americano Frances Tiafoe, 32º cabeça de chave, caiu logo em sua estreia, diante do sérvio Filip Krajinovic pelo placar de 3 sets a 2, com parciais de 6/2, 4/6, 6/3, 3/6 e 6/0. Em outro duelo entre tenistas dos dois países, os sérvios levaram a melhor novamente, desta vez no triunfo de Miomir Kecmanovic sobre Denis Kudla por 6/0, 6/7 (7/9), 5/7, 6/3 e 6/4.

A edição 2019 de Roland Garros começou neste domingo com retorno de Roger Federer após quatro anos sem jogar no saibro de Paris. O suíço estreou com vitória tranquila por 3 sets a 0 sobre o italiano Lorenzo Sonego, com parciais de 6/2, 6/4 e 6/4 em 1h41 de jogo.

Campeão em 2009 e vice em quatro oportunidades, Federer voltou ao torneio ao resolver dar uma nova chance ao saibro, superfície em que vinha sofrendo nas últimas temporadas. Ele abriu mão de jogar nos últimos dois anos para priorizar Wimbledon e em 2016 foi ausência por conta de lesão. Neste ano, foi campeão em Dubai e Miami e finalista do Masters 1000 de Indian Wells.

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Em seu reencontro com Roland Garros, torneio que marcou o início de sua vitoriosa trajetória em Grand Slams, ainda em 1999, o atual número 3 do mundo impôs seu jogo e não teve dificuldade para derrotar Sonego, que ocupa a 73ª colocação no ranking da ATP. O suíço sobrou no primeiro set, em que chegou a abrir 4/0 e aproveitou o nervosismo do jovem rival, e foi mais irregular na parcial seguinte, mas não chegou a ser ameaçado.

Com Sonego menos nervoso e errando menos e Federer um pouco relaxado, o terceiro set foi o mais equilibrado. No entanto, o suíço cresceu no final, quebrou o saque do adversário no nono game e definiu a vitória na sequência. O número 3 do mundo acertou 27 winners e terminou a partida com apenas 11 erros não forçados, contra 19 do italiano. No próximo estágio, Federer enfrentará alemão Oscar Otte, 145º do ranking.

Os outros cabeças de chave que já estrearam confirmaram o favoritismo. O grego Stefanos Tsitsipas, sexto tenista mais bem ranqueado, passou pelo alemão Maximilian Marterer, 110º da ATP, por 3 a 0, com um duplo 6/2 e 7/6 no terceiro set. O jovem de 20 anos errou pouco, mostrou agressividade e bom aproveitamento nas subidas à rede, em que ganhou 17 de 22 pontos, para vencer pela 30ª vez nesta temporada. Foi apenas o segundo triunfo dele em três participações em Roland Garros. Seu adversário na fase seguinte sairá do vencedor do duelo entre o indiano Prajnesh Gunneswaran e o boliviano Hugo Dellien.

O japonês Kei Nishikori justificou o seu sétimo lugar no ranking da ATP e passeou em sua estreia ao eliminar o convidado local Quentin Halys, por 6/2, 6/3 e 6/4. Na segunda rodada, Nishikori pode encarar outro tenista francês, mas muito mais forte: Jo-Wilfried Tsonga, que duela segunda-feira na rodada inicial contra o alemão Peter Gojowczyk.

DUELO DE PESO À VISTA - O primeiro duelo de peso em Paris já está definido. Cabeça de chave número 11 e 13º do ranking da ATP, o croata Marin Cilic passou fácil pelo italiano Thomas Fabbiano, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/1 e irá enfrentar na rodada seguinte o búlgaro Grigor Dimitrov, que ao contrário de seu próximo rival, teve de suar muito para bater o sérvio Janko Tipsarevic no jogo mais longo por enquanto.

Na partida, Dimitrov, que já chegou a figurar entre no top 5 e hoje é o número 47 do mundo, foi melhor e venceu os dois primeiros sets por 6/3 e 6/0, perdeu as duas parciais seguintes por 3/6 e 6/7 e só conseguiu fechar a partida no set derradeiro, ao fazer 6/4.

Nos outros jogos já encerrados deste domingo, o australiano Alexei Popyrin despachou o francês Ugo Humbert por 3 a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/3, 7/6 (12/10) e 6/3, o norueguês Casper Ruud fez 3 a 0 no letão Ernests Gulbis (6/2, 7/6 e 6/0), o italiano Matteo Berrettini teve dificuldades, mas superou o espanhol Pablo Andujar por 3 a 1 (6/7, 6/4, 6/4 e 6/2), mesmo placar da vitória do alemão Oscar Otte, próximo rival de Federer, sobre o tunisiano Malek Jaziri, que teve parciais de 6/3, 6/1, 4/6 e 6/0.

O Brasil terá um reforço inédito nesta edição de Roland Garros. Trata-se de Ymanitu Silva, que se tornará o primeiro tenista brasileiro a disputar um Grand Slam em cadeira de rodas. Entre os melhores do mundo nos últimos anos, o catarinense de 36 anos vai realizar um sonho de infância, adiado pelas dificuldades financeiras de se tornar um profissional e por um acidente de carro quase fatal.

Natural de Tijucas, a 45km da capital Florianópolis, do amigo Gustavo Kuerten, Ymanitu vai estrear em Roland Garros na segunda semana do torneio francês, quando serão disputadas as chaves dos cadeirantes. O brasileiro disputa a chave do "quad", para tenistas com limitações nos membros superiores e inferiores - há outra categoria para cadeirantes, chamada "open", com atletas com limitações somente nas pernas.

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"Era um sonho que eu tinha desde que jogava em pé. Essa chance em Grand Slam era uma batalha que vínhamos enfrentando. Faz dois anos que estou entre os 10 melhores do mundo, que sou o número oito. Fui o quinto colocado nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Sempre trabalhei para isso", disse o tenista, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Ymanitu obteve o convite em Roland Garros graças a uma parceria da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a Federação Francesa de Tênis (FFT, na sigla em francês).

Em Paris, o atleta paralímpico espera obter maior visibilidade para esta modalidade. "Tem um pouco de preconceito ainda. Não temos tanta visibilidade quanto os tenistas andantes. Temos a mesma rotina de treinos, a mesma dedicação. Mas não a visibilidade, principalmente em relação aos patrocínios", afirmou o catarinense. "No circuito, já adquirimos o respeito dos demais. Somos vistos como atletas profissionais e de bom ranking".

A falta de visibilidade faz os tenistas de cadeira de rodas ainda dependerem de outras fontes de renda para sobreviverem no circuito. Para disputar uma média de 18 torneios por ano e manter sua rotina de treinos, Ymanitu trabalha na área de marketing de uma grande empresa da região. Ao mesmo faz faculdade em gestão ambiental, à distância, pensando no seu futuro. Depende ainda de um patrocinador e de ajuda institucional da CBT, do Bolsa-Atleta, das Loterias Caixa e do Fundesporte, em nível estadual.

Assim, o atleta divide sua vida entre treinos, viagens para competição, trabalho in loco e à distância, faculdade e família - está noivo. "É uma vida muito corrida. Com o meu salário e os patrocínios consigo sobreviver e ter uma vida tranquila até. Mas precisaria de mais apoio para disputar mais torneios do circuito. Para um atleta do meu nível, preciso competir mais".

Ymanitu entrou no tênis ainda na infância. Chegou a disputar torneios juvenis em nível nacional e até sonhava com o profissional. Porém, a família não tinha recursos para sustentar o seu sonho. O retorno ao tênis acabou acontecendo em situação improvável. Aos 24 anos, sofreu grave acidente ao dormir no volante do seu carro. Ficou tetraplégico.

O esporte, que parecia então ainda mais distante, ressurgiu ao iniciar sua reabilitação na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, em Brasília. Na mesma época, estava em tratamento no local a tenista cadeirante Rejane Cândida, que se recuperava de lesão no ombro. Ela integra a seleção até hoje e serviu de estímulo para o retorno de Ymanitu ao esporte.

"Apenas me disseram: senta na cadeira e joga. Quando eu sentei e vi que dava para jogar, voltei para aquele período da infância, quando era um garotinho ainda. E daí em diante voltei a jogar e competir em alto nível", contou o atleta.

Desde então, Ymanitu vem aperfeiçoando sua técnica na cadeira de rodas todos os dias. Ele treina em Florianópolis, nas quadras da Federação Catarinense (que hoje divide parte de sua estrutura com a Confederação Brasileira), e no clube Itamirim, em Itajaí, também no litoral catarinense.

Os resultados animaram o atleta paraolímpico. Visando as grandes competições, ele comprou nova cadeira para competições em fevereiro deste ano: um investimento de R$ 30 mil, em Londres. "É o preço do meu carro. Mas tudo isso é necessário para melhorar o meu rendimento em quadra".

A nova cadeira, já testada no Mundial de Tênis de Cadeira de Rodas, disputado em Tel-Aviv, em Israel, na semana passada, passará por seu maior desafio no saibro de Paris. "É o Grand Slam mais charmoso. E ainda mais com todo aquele espírito que vi o Guga disputando. Isso me deixa mais feliz ainda", afirmou Ymanitu, amigo pessoal de Gustavo Kuerten.

Com o apoio moral do tricampeão de Roland Garros, o cadeirante espera também confirmar a fase vivida pelos atletas da modalidade no País. "Estamos numa crescente. A cada ano aumenta o número de participantes nas competições nacionais. Diante dos outros países, já somos vistos como potência mundial. Canadenses e americanos sempre nos perguntam como conseguimos produzir tantos jogadores. Eles têm toda a estrutura, mas não tem boa quantidade de atletas em seus países".

O tênis brasileiro conta atualmente com sete atletas no Top 30 dos rankings de cadeira de rodas. Ymanitu é o mais bem colocado, com o oitavo posto. Daniel Rodrigues é o atual 22.º na modalidade open, mas já foi o 15.º. No feminino, também no open, Natalia Mayara é a 19.ª e Meirycoll Duval, a 29.ª. No juvenil, João Lucas Takaki é o número três do mundo, enquanto que Breno Salles é o 17.º e Jane Lanai, a 13.ª.

Na reta final de preparação para Roland Garros, o alemão Alexander Zverev suou para se classificar à decisão do Torneio de Genebra, ATP 250 disputado em quadras de saibro. Nesta sexta-feira, pelas semifinais, o número 5 do mundo precisou ficar em quadra por 2 horas e 38 minutos para derrotar o argentino Federico Delbonis por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (6/8) e 6/3.

Zverev disparou 15 aces contra apenas cinco do 84º colocado no ranking. Além disso, foi um jogo cheio de duplas-faltas - 14, sendo oito cometidas por Delbonis. O alemão também converteu seis de 14 break points, tendo perdido o saque em três oportunidades.

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Na decisão, Zverev vai encarar o chileno Nicolas Jarry. Nesta sexta, o número 75 do mundo superou o moldávio Radu Albot, o 45º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Nesta temporada, o alemão enfrentou o tenista do Chile uma vez e perdeu no Torneio de Barcelona.

LYON - O Torneio de Lyon, outro ATP 250 disputado nesta semana, também definiu os finalistas. O canadense Felix Auger-Aliassime, número 28 do mundo, avançou ao derrotar o georgiano Nikoloz Basilashvili, 18º colocado no ranking, por 2/6, 7/6 (7/3) e 6/4, e agora terá pela frente o francês Benoit Paire (51º), que fez 6/4 e 6/2 no norte-americano Taylor Fritz.

Após protagonizar uma cena de fúria na semana passada, durante a sua participação no Masters 1000 de Roma, Nick Kyrgios anunciou nesta sexta-feira a sua desistência de Roland Garros, evento que se iniciará no domingo.

Número 36 do mundo, Kyrgios foi excluído do torneio em Roma e multado após uma explosão de raiva durante seu jogo pela segunda rodada. Além disso, perdeu os pontos pela sua campanha nesse Masters 1000. Mas escapou de receber uma suspensão, o que permitia a sua participação em Roland Garros.

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Na Itália, depois de ter o seu saque quebrado no segundo game do terceiro set pelo norueguês Casper Ruud, o australiano saiu esbravejando e, por causa do palavrão que soltou após ser superado, foi punido com a perda de um game da partida pelo juiz de cadeira e ficou em desvantagem de 2/1. A decisão deixou o australiano transtornado. Ele atirou a sua raquete no chão, chutou uma garrafa de água e depois ainda arremessou uma cadeira no meio da quadra.

A desistência do Grand Slam parisiense veio apenas alguns dias depois de Kyrgios publicar um vídeo em que afirmava que Roland Garros era uma "m..." em comparação a Wimbledon, onde treinou recentemente. O australiano estava previsto para estrear em Paris contra o britânico Cameron Norrie. Agora, sua vaga será ocupada por um lucky-loser (tenista eliminado no qualifying).

Kyrgios, de 24 anos, tem uma carreira recheada de polêmicas. Em uma delas, em 2015, insultou o suíço Stan Wawrinka durante uma partida em Montreal, o que na época provocou aplicação de multa e suspensão de 28 dias. Ele também foi alvo de críticas por não participar da Olimpíada de 2016 em função de desentendimento com dirigentes australianos.

Atuando diante de um desgastado Novak Djokovic, Rafael Nadal venceu o sérvio por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 4/6 e 6/1, neste domingo, conquistou neste domingo o seu primeiro título no ano e o nono do Masters 1000 de Roma. De quebra, o espanhol voltou a se isolar como recordista de troféus de Masters, com 34 obtidos nesta série de importantes torneios do circuito profissional.

Com uma campanha bem mais tranquila do que a do rival para chegar à decisão na importante competição realizada em quadras de saibro na capital italiana, onde o tenista de Belgrado passou no sufoco pelos argentinos Juan Martín del Potro e Diego Schwartzman nas duas fases anteriores, o vice-líder do ranking mundial pela primeira vez aplicou um "pneu" (6/0) sobre o atual número 1 do mundo em 54 confrontos entre os dois, que se encararam em uma ocasião inicial na edição de 2006 de Roland Garros. E esse foi o quarto 6/0 aplicado por Nadal em um oponente nesta edição do evento romano.

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Essa foi a 26ª vitória de Nadal sobre Djokovic, que superou por 28 vezes o espanhol e não perdia para o velho rival desde quando foi batido justamente na edição de 2018 do Masters de Roma, nas semifinais. Depois disso, ele levou a melhor sobre o Rei do Saibro em Wimbledon, também no ano passado, e na decisão do último Aberto da Austrália, em janeiro.

Com o feito deste domingo, o espanhol deixou para trás o próprio Djokovic na lista de maiores ganhadores de Masters 1000. O tenista de Belgrado ostenta 33 taças desta importante série de torneios deste quilate no circuito profissional, enquanto o suíço Roger Federer é o terceiro nesta listagem, com 28. Com o eneacampeonato em Roma, Nadal também encerrou o seu jejum de títulos em 2019. Pela primeira vez em 15 anos chegando ao mês de maio sem ter erguido nenhuma taça em uma temporada, o espanhol havia sido eliminado em sequência nas semifinais de Montecarlo, Roma e Madri nesta gira de saibro do calendário. E, ao garantir a sua primeira taça no ano, ele passou a contabilizar 81 títulos de simples em sua carreira.

COMEÇO ARRASADOR - Para encerrar este incômodo jejum, Nadal teve um desempenho arrasador no primeiro set do duelo deste domingo. Com 82% de aproveitamento dos pontos que disputou com o seu primeiro saque no set inicial, o número 2 do mundo confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra a Djokovic e ainda converteu três de nove break points para aplicar o humilhante e até então inédito 6/0 sobre o sérvio em um embate entre os dois.

Na segunda parcial, os dois tenistas confirmaram os seus saques com relativa tranquilidade nos seis primeiros games. No sétimo, o espanhol teve três oportunidades para quebrar o serviço do sérvio, que se viu nesta situação ao errar um smash fácil e acertar a rede. O número 1 do mundo, porém, não deixou se abalar, salvou as três chances de quebra e depois fez 4/3. No nono game do set, Djokovic voltou a ficar em apuros quando subiu até a rede para matar um ponto em 40/40 e não conseguiu devolver uma bola cruzada do sérvio. Porém, o sérvio voltou a salvar o break point e depois confirmou o seu serviço para abrir 5/4. A um game de vencer esta parcial, o sérvio pressionou o espanhol ao ganhar os dois primeiros pontos, abrir 30/0 no saque do espanhol e depois ainda teve um set point ao conseguir uma vantagem após o 40/40. E, graças a um erro do Nadal do fundo de quadra, ele fechou o segundo set em 6/4.

Na volta para o terceiro set, porém, o espanhol é que colocou pressão no sérvio ao abrir 0/30 no saque do rival e depois acabou conseguindo uma quebra que deixou o sérvio furioso. Ele bateu por mais de uma vez com a raquete no chão ao ter o serviço quebrado. Em seguida, o espanhol abriu 2/0 após Djokovic errar uma deixadinha quando o rival tinha vantagem no game após um 40/40.

E o desgaste físico começou a pesar para o tenista de Belgrado, que passou a tentar definir rapidamente os pontos e a cometer mais erros. Assim, Nadal teve um novo break point no terceiro game, mas o sérvio conseguiu se salvar e depois reduziu a vantagem do espanhol para 2/1. Mas o Rei do Saibro seguia mais sólido com o saque na mão e abriu 3/1 com tranquilidade. E no quinto game, com uma linda paralela do fundo de quadra, o espanhol teve nova chance de quebra e depois abriu 4/1 com um erro do sérvio do fundo de quadra no ponto seguinte.

A partir daí, Nadal ficou com o jogo na mão, abriu 5/1 depois de novo erro do sérvio e, com uma bola na linha, teve o match point para fechar o jogo. E com um erro do sérvio em uma subida na rede, o espanhol garantiu o 6/1 que liquidou o confronto após 2h25min de partida.

Nadal não conquistava um título desde agosto do ano passado, quando faturou o Masters 1000 de Toronto, no Canadá. E em Roma ele defendia a condição de atual campeão do evento, no qual também triunfou anteriormente em 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2012, 2013 e 2018. "Eu me senti competitivo, me senti bem em quadra. Estou muito feliz por esta vitória. É sempre especial jogar contra Djokovic e por voltar a conquistar o título em Roma", comemorou o espanhol logo após o fim do jogo.

GUGA - O jogo deste domingo foi acompanhado de perto por Gustavo Kuerten. O brasileiro, ex-número 1 do mundo do tênis, estava nas tribunas da quadra central do Foro Itálico, onde anteriormente faturou o título do Masters de Roma em 1999 e foi vice-campeão em 2000 e 2001. E foi justamente Guga que entregou o troféu de campeão a Nadal, que depois exaltou a importância deste título para a sua carreira. "Queria dar os parabéns ao Djokovic, pela semana e pela sua carreira. Foi um jogo muito difícil e foi uma semana incrível para mim. E é uma honra ganhar em uma das cidades mais lindas do mundo, onde ganhei pela primeira vez o título aqui em 2005", festejou o espanhol, falando em italiano no microfone aberto para o público.

Horas depois de ter vencido com facilidade o canadense Denis Shapovalov por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, em sua estreia, Novak Djokovic também não teve nenhuma dificuldade para confirmar o seu favoritismo contra o alemão Philipp Kohlschreiber, arrasado por 6/3 e 6/0, para avançar às quartas de final do Masters 1000 de Roma nesta quinta-feira.

Atual líder do ranking mundial, o tenista sérvio precisou encarar uma rodada dupla de confrontos nesta quinta por causa da chuva constante que provocou o cancelamento de toda a programação de quarta-feira da importante competição realizada em quadras de saibro na capital italiana.

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Com os dois triunfos em sequência, Djokovic se credenciou para encarar nesta sexta-feira o argentino Juan Martín del Potro, que se garantiu nas quartas de final ao também superar uma jornada dupla de duelos nesta quinta. O atual nono colocado da ATP abriu o dia eliminando o belga David Goffin com parciais de 6/4 e 6/2, também em sua estreia pela segunda rodada, e horas depois superou o norueguês Casper Ruud por duplo 6/4.

Ruud, por sua vez, acabou dando adeus em Roma após ter avançado às oitavas de final depois de o seu rival em duelo válido pela segunda rodada, o australiano Nick Kyrgios, ter sido desclassificado da partida por um ato de indisciplina muito incomum na elite do circuito profissional.

O atual 36º colocado do ranking mundial protagonizou um momento de fúria depois de ter o seu saque quebrado no segundo game do terceiro set. Após ser derrotado na primeira parcial por 6/3 e vencido a segunda por 7/6 (7/5), ele estava de cabeça quente também pelo fato de que já havia sido advertido pela arbitragem por abusar do direito de jogar a raquete em quadra. E perdeu de vez a linha no terceiro set.

O tenista de 24 anos primeiro saiu esbravejando e, por causa do palavrão que soltou após ser superado com o serviço na mão, foi punido com a perda de um game da partida pelo juiz de cadeira e ficou em desvantagem de 2/1. A decisão deixou o australiano transtornado. Ele atirou a sua raquete no chão, chutou uma garrafa de água e depois ainda arremessou uma cadeira no meio da quadra.

Por causa da conduta antidesportiva, Kyrgios foi desclassificado da partida e depois acabou recebendo punições da ATP. A entidade informou que o tenista vai perder os 33.635 euros (cerca de R$ 149 mil) em premiação que havia acumulado no Masters de Roma e também os 45 pontos que somaria após ter estreado na competição com uma vitória sobre o russo Daniil Medvedev.

Para completar, ele está sujeito a uma nova sanção após investigação do seu caso e foi multado em 20 mil euros (aproximadamente R$ 89 mil) pela sua conduta dentro de quadra, sendo que ainda precisará bancar os custos de sua hospedagem em Roma durante a sua participação no torneio, que estavam sendo pagos pela ATP.

Pouco depois do jogo, com a cabeça mais fria, o australiano se manifestou em suas redes sociais para lamentar o ocorrido e para se desculpar. "Dia muito agitado para dizer o mínimo", disse o jogador, que depois ressaltou que "a atmosfera estava louca" na quadra e que ele ficou "super infeliz" por ter sido desqualificado do jogo. "Me desculpe, Roma, vejo vocês de novo, talvez", escreveu em sua página no Instagram.

Esse foi apenas mais um episódio polêmico de Kyrgios, que já foi suspenso por duas vezes pela ATP. Na primeira delas, em Montreal, foi multado e afastado do circuito por 28 dias por ter feitas ofensas ao tenista suíço Stan Wawrinka durante a edição de 2015 do torneio canadense. Depois, em 2017, ele foi suspenso por oito semanas por ter feito corpo mole durante uma partida diante de Mischa Zverev em Xangai, na China. Para completar, o australiano ainda recebeu duas multas no torneio chinês. Uma por sua postura contra o rival alemão e outra por discutir de forma ríspida com um torcedor.

FEMININO - Em jogo válido pela programação noturna em Roma, a checa Karolina Pliskova se garantiu nas quartas de final da chave feminina de simples ao passar pela norte-americana Sofia Kenin por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/3.

Quarta cabeça de chave e atual sétima tenista do ranking mundial, Pliskova avançou para encarar na próxima fase a bielo-russa Victoria Azarenka, que em outro duelo do dia contou com a desistência da espanhola Garbine Muguruza quando vencia o segundo set por 3 a 1. Antes disso, ela havia liquidado a primeira parcial em 6/4.

Roger Federer sofreu nesta quinta-feira, mas sobreviveu à rodada dupla do Masters 1000 de Roma. Em um dia de programação cheia, em razão dos jogos atrasados pela chuva na quarta, o suíço praticamente disputou uma partida de Grand Slam nesta quinta, ao jogar cinco sets, nas duas partidas em que esteve em quadra para superar o português João Sousa e o croata Borna Coric. No total, permaneceu 3h51min no saibro italiano.

Federer venceu com facilidade o rival português no início do dia, por 6/4 e 6/3. Porém teve poucas horas de intervalo antes de enfrentar o descansado Coric, que só fez uma partida no dia. O atual número três do mundo precisou de 2h31min para buscar a virada, por 2 a 1, com parciais de 2/6, 6/4 e 7/6 (9/7).

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O suíço chegou a salvar dois match points no terceiro set, em uma partida em que fez um péssimo início. Coric começou o duelo com duas quebras de saque. Chegou a abrir 4/0 no set inicial. O fraco rendimento do suíço se expressou nos 42 erros não forçados cometidos ao longo do jogo - o croata anotou 35.

Para compensar, Federer cresceu em quadra no segundo e terceiro set, com jogadas que levantaram o público presente no Foro Itálico. Foram 33 bolas vencedoras, contra 29 do rival. Mesmo assim, o suíço reclamou com o árbitro brasileiro Carlos Bernardes sobre as condições da quadra, a segunda em importância no complexo. Federer criticou, principalmente, o risco de escorregar sobre as fitas que demarcam a quadra.

Ganhando ritmo no saibro, superfície na qual não competiu nos últimos anos, o terceiro do mundo disparou nove aces, mas sofreu três quebras. E obteve apenas duas. Mesmo assim, obteve a vitória, graças ao bom rendimento no tie-break. Nas quartas de final, ele vai encarar o vencedor do duelo entre o local Fabio Fognini e o grego Stefanos Tsitsipas, dois tenistas que vêm embalados na gira de saibro.

NADAL TAMBÉM SOBREVIVE - Vice-líder do ranking, o espanhol Rafael Nadal também venceu dois jogos nesta quinta, porém sem sofrer tanto. Ele atropelou o georgiano Nikoloz Basilashvili por 2 a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em 1h02min. Mais cedo, eliminara o francês Jeremy Chardy por 2 a 0, com outro "pneu" (6/0 e 6/1), em 1h07min. Ou seja, permaneceu em quadra por 2h09min ao longo do dia.

Nas quartas de final, Nadal terá pela frente um velho conhecido. Será o compatriota Fernando Verdasco, que mostrou força nesta quinta. Nas duas partidas, bateu o austríaco Dominic Thiem, um dos favoritos ao título, e o russo Karen Khachanov.

FEMININO - Atual número 1 do mundo, a japonesa Naomi Osaka também precisou vencer dois jogos nesta quinta para avançar em Roma. Em seu segundo duelo do dia, ela bateu a romena Mihaela Buzarnescu por duplo 6/3. Nas quartas, sua adversária será a holandesa Kiki Bertens, que também enfrentou rodada dupla. Na segunda partida desta quinta, ela superou a espanhola Carla Suárez Navarro por 6/4, 1/6 e 6/3.

Em outro bom jogo do dia, a bielo-russa Victoria Azarenka despachou a espanhola Garbiñe Muguruza, que não resistiu à dura sequência do dia. Muguruza abandonou no segundo set, quando perdia por 6/4 e 3/1, em seu segundo duelo desta quinta. Azarenka encara agora a vitoriosa do confronto entre a norte-americana Madison Keys e a checa Karolina Pliskova.

Já Venus Williams não soube tirar vantagem do menor esforço físico na competição. Ela avançou na rodada anterior sem precisar entrar em quadra porque a irmã Serena desistiu do torneio. Nesta quinta, Venus acabou superada pela britânica Johanna Konta por 6/2 e 6/4. Konta enfrentará em seguida a vencedora da partida entre a checa Marketa Vondrousova e a russa Daria Kasatkina.

Vondrousova, por sinal, havia eliminado anteriormente, no seu primeiro jogo dia, a romena Simona Halep. A atual número dois do mundo, que tinha chances de terminar o campeonato de volta à liderança, caiu em três sets: 2/6, 7/5 e 6/3.

Ainda jogando a sua estreia, a checa Petra Kvitova venceu com facilidade nesta agitada quinta-feira, em Roma. Ela bateu a casaque Yulia Putintseva por 6/0 e 6/1. Sua próxima rival será a grega Maria Sakkari, algoz da estoniana Anett Kontaveit por 6/3 e 6/2.

MELO VENCE - Em sua segunda partida em Roma, a dupla formada por Marcelo Melo e por Lukasz Kubot venceu nesta quinta os austríacos Jurgen Melzer e Dominic Thiem por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em 1h13min. O jogo, adiado de quarta-feira, garantiu o brasileiro e o polonês nas quartas de final.

Seus próximos adversários vão sair do duelo das parcerias dos argentinos Guido Pella e Diego Schwartzman contra o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers. Melo e Kubot formam a dupla cabeça de chave número 1 da competição italiana, preparatória para Roland Garros.

A bielo-russa Victoria Azarenka conquistou uma expressiva vitória nesta terça-feira. A ex-número 1 do mundo conseguiu avançar às oitavas de final do Torneio de Roma ao derrotar a ucraniana Elina Svitolina, a sexta colocada no ranking da WTA, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/1 e 7/5, em 2 horas e 16 minutos.

Foi o terceiro triunfo de Azarenka em três duelos com Svitolina, sendo que dessa vez a bielo-russa conseguiu vencer após salvar um match point, eliminando a atual bicampeã do Torneio de Roma, que chegou a abrir 5/2 no terceiro set de um duelo que chegou a ser interrompido pela chuva. Hoje apenas a 53ª colocada no ranking da WTA, Azarenka vai duelar nas oitavas de final com a vencedora do duelo entre a espanhola Garbiñe Muguruza e a norte-americana Danielle Collins.

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Também nesta terça-feira, a checa Karolina Pliskova estreou em Roma com um triunfo bem mais fácil. A número 7 o mundo ficou em quadra por 1 hora e 11 minutos para aplicar um duplo 6/3 na australiana Ajla Tomljanovic. A sua adversária nas oitavas de final será uma tenista dos Estados Unidos: Madison Keys ou Sofia Kenin.

A australiana Ashleigh Barty se garantiu nas oitavas de final ao bater a eslovaca Viktoria Kuzmova por 4/6, 6/3 e 6/4. Agora, ela duelará com a suíça Belinda Bencic ou a francesa Kristina Mladenovic.

Número 44 do mundo, a checa Marketa Vondrousova, de 19 anos, será a adversária de estreia da romena Simona Halep ao vencer a compatriota Barbora Strycova por 1/6, 6/4 e 7/6.

Ex-número 1 do mundo - atualmente em 11.º lugar no ranking da WTA -, a norte-americana Serena Williams está de volta ao circuito profissional após 45 dias. Nesta segunda-feira, em seu primeiro teste da temporada no saibro, a tenista mostrou firmeza para derrotar a sueca Rebecca Peterson por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 6/2, após 1 hora e 16 minutos -, pela estreia do Torneio de Roma, na Itália.

Cabeça de chave número 10, Serena poderá enfrentar na segunda rodada a sua irmã mais velha Venus, que encara na estreia a belga Elise Mertens, a 20.ª colocada do mundo.

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"Me senti bem em quadra. Foi muito bom. Não joguei muitas partidas neste ano, mas não foi porque quis. Tive que parar. Estava muito desesperada para estar no circuito e poder jogar", afirmou Serena em entrevista coletiva após a vitória na estreia. "Adoro jogar a temporada de saibro e espero estar pronta para isso".

Outra ex-número 1 que iniciou a sua campanha no saibro de Roma foi a espanhola Garbiñe Muguruza. Nesta segunda-feira, a atual 19.ª do mundo se deu bem ao derrotar a chinesa Saisai Zheng por 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 6/4. Sua próxima adversária sairá do duelo entre a dinamarquesa Caroline Wozniacki, 11.ª pré-classificada, e a norte-americana Danielle Collins.

O primeiro dia de disputas em Roma definiu também quem será a rival de estreia da japonesa Naomi Osaka, a líder do ranking da WTA. "Bye" na primeira rodada, a principal favorita ao título terá pela frente a eslovaca Dominika Cibulkova, responsável pela eliminação da bielo-russa Aliaksandra Sasnovich com a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3.

Cabeça de chave 15, a chinesa Qiang Wang caiu na estreia, levando a virada da checa Katerina Siniakova com o placar final de 2 sets a 1 - parciais de 1/6, 7/5 e 6/4. Agora enfrentará na segunda rodada quem passar do confronto envolvendo a russa Daria Kasatkina contra a romena Irina-Camelia Begu, vinda do qualifying.

Depois de avançarem às semifinais em Montecarlo, se sagrarem vice-campeões em Barcelona e irem até as quartas de final em Madri, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray acabaram decepcionando ao serem eliminados já na estreia do torneio de duplas do Masters 1000 de Roma, neste domingo, na Itália.

Cabeças de chave número 2 desta disputa da importante competição realizada em quadras de saibro na capital italiana, eles foram derrotados pelo francês Jeremy Chardy e o belga David Goffin por 2 sets a 0, com duplo 6/4, em 1h16min.

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No duelo deste domingo, o brasileiro e o britânico chegaram a quebrar por três vezes o saque dos seus adversários, mas foram superados com o serviço na mão em cinco oportunidades e assim acabaram sendo despachados de maneira precoce em Roma.

Na semana passada, Soares e Murray haviam sido eliminados pelo grego Stefanos Tsitsipas e pelo holandês Wesley Kookhof nas quartas de final em Madri, sendo que nesta temporada de saibro mostraram força principalmente no Masters de Montecarlo e no ATP 500 de Barcelona.

SIMPLES - Cinco partidas foram realizadas neste domingo pelo torneio de simples do Masters de Roma neste domingo. Em uma delas, o italiano Matteo Berrettini superou o francês Lucas Pouille por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, e se credenciou para ser o primeiro rival do alemão Alexander Zverev, quarto cabeça de chave, que estreará direto na segunda rodada.

Outro italiano que estreou com vitória e garantiu a alegria da torcida local neste domingo foi Jannik Sinner, que bateu o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 1, de virada, com 1/6, 6/1 e 7/5, e será o primeiro adversário de Stefanos Tsitsipas. Oitavo cabeça de chave em Roma, o grego jogará esta competição depois de ter brilhado com o vice-campeonato no Masters de Madri, encerrado também neste domingo.

O georgiano Nikoloz Basilashvili, o alemão Philipp Kohlschreiber e o espanhol Roberto Bautista Agut, que derrotaram respectivamente o húngaro Marton Fucsovics, o francês Gilles Simon e o italiano Andreas Seppi, todos por 2 sets a 1, também estrearam com vitórias em outras partidas do dia na capital italiana.

Na luta para encerrar o jejum de títulos nesta temporada e conquistar o hexacampeonato do Masters 1000 de Madri, Rafael Nadal deu uma grande demonstração de força na quadra de saibro ao arrasar o suíço Stan Wawrinka com parciais de 6/1 e 6/2, nesta sexta-feira, e garantir vaga nas semifinais da competição realizada na capital espanhola.

Com o triunfo sobre o campeão de Roland Garros de 2015, o espanhol se credenciou para enfrentar neste sábado o grego Stefanos Tsitsipas, que em outro duelo desta sexta eliminou o alemão Alexander Zverev, atual campeão em Madri, com uma vitória por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 3/6 e 6/2.

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Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal conquistou o seu 18º triunfo em 21 partidas contra Wawrinka, ex-Top 10 que hoje ocupa a 34ª posição da ATP. E o ídolo espanhol eliminou o seu velho rival com uma atuação dominante. Além de confirmar todos os seus saques sem oferecer nenhuma chance de quebra, ele aproveitou quatro de dez oportunidades de ganhar games no serviço do suíço, liquidado em 1h08min de confronto.

Aplaudido de pé pela torcida espanhola nesta sexta, Nadal alcançou pela 70ª vez na carreira uma semifinal de um torneio Masters 1000. E admitiu que realmente teve um desempenho muito bom diante de Wawrinka. "Este foi o meu melhor jogo sobre o saibro neste ano. Significa muito ter estas boas sensações em um momento importante da temporada, mas a perfeição não existe", disse o espanhol após o duelo com o suíço, ao mesmo tempo tentando conter a empolgação.

Eliminado nas semifinais do Masters 1000 de Montecarlo e do Torneio de Barcelona neste período de saibro do calendário do tênis, Nadal chegou pela primeira vez, em 15 anos, ao mês de maio sem ter erguido nenhum troféu em uma temporada. E neste sábado tentará avançar à decisão em Madri em duelo previsto para começar às 16 horas (de Brasília). Tsitsipas, seu rival na semifinal, é o atual nono tenista da ATP.

A outra semifinal na capital espanhola, programada para ser iniciada às 11 horas deste sábado, será entre o sérvio Novak Djokovic e o austríaco Dominic Thiem. O líder do ranking mundial contou com a desistência do croata Marin Cilic por causa de uma infecção estomacal e nem precisou entrar em quadra nesta sexta para ir às semifinais. Já Thiem foi o responsável pela eliminação do suíço Roger Federer, batido por 2 sets a 1.

FEMININO - Também foi definida há pouco tempo em Madri a segunda finalista do torneio feminino de simples. Será a holandesa Kiki Bertens, atual vice-campeã, que eliminou a norte-americana Sloane Stephens com uma vitória por 6/2 e 7/5. A sua rival na decisão deste sábado, programada para começar às 13h30 (de Brasília), será a romena Simona Halep, que se faturar o título assumirá o topo do ranking mundial.

Dominic Thiem confirmou nesta sexta-feira a condição de ser um dos poucos tenistas com melhor retrospecto contra Roger Federer. Pelas quartas de final do Masters 1000 de Madri, o austríaco, o quinto colocado no ranking da ATP, superou, de virada, o suíço e número 3 do mundo por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (13/11) e 6/4, em 2 horas e dez minutos.

Esta foi a terceira vez consecutiva que Thiem avançou às semifinais em Madri. E, para isso, salvou dois match points de Federer, que não atuava no saibro há três anos. Agora, então, vai buscar a terceira final consecutiva do Masters 1000 espanhol.

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Federer teve grande atuação no primeiro set, quando abriu 3/0, depois o fechando em 6/3. Mas o suíço perdeu a chance de vencer o duelo no tie-break da segunda parcial, em que chegou a estar em vantagem de 3/0 e desperdiçou dois match points antes de sucumbir por 13/11.

No terceiro set, Thiem abriu 3/1, perdeu o saque no oitavo game, mas converteu break point na sequência. E confirmou o serviço no décimo game para fazer 6/4, definindo a sua vitória de virada. E, curiosamente, também havia sido Thiem, em 12 maio de 2016, no Masters 1000 de Roma, o último tenista a vencer o suíço no saibro.

O triunfo de Thiem se deu apenas um dia após Federer somar a 1.200ª vitória da sua carreira, em que salvou dois match points do francês Gael Monfils. Agora, então, perdeu em um cenário parecido, sofrendo a quarta derrota em seis confrontos com Thiem.

Classificado às semifinais do Masters 1000 de Madri, o austríaco agora terá pela frente o sérvio Novak Djokovic, que nem precisou atuar nesta sexta-feira, pois o croata Marin Cilic desistiu do evento por causa de uma infecção estomacal.

Em busca do seu sexto título do Masters 1000 de Madri e atrás do seu primeiro troféu nesta temporada, Rafael Nadal deu novo passo rumo a este objetivo ao vencer o norte-americano Frances Tiafoe por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, nesta quinta-feira, e garantir vaga nas quartas de final do importante torneio realizado em quadras de saibro na capital espanhola.

Com o triunfo, o tenista espanhol se credenciou para encarar na próxima fase o suíço Stan Wawrinka, que horas mais cedo derrotou o japonês Kei Nishikori, sexto cabeça de chave, por 2 sets a 0, com 6/3 e 7/6 (7/3).

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Atual vice-líder do ranking mundial, Nadal precisou de 1h32min para despachar o 37º colocado da ATP nesta quinta. Além de confirmar todos os seus saques, ele aproveitou duas de quatro oportunidades de quebrar o serviço de Tiafoe para liquidar a partida em sets diretos.

Eliminado nas semifinais do Masters de Montecarlo e do Torneio de Barcelona neste período de saibro do calendário do tênis, Nadal chegou pela primeira vez, em 15 anos, ao mês de maio sem ter erguido nenhum troféu em uma temporada. E nesta quinta o espanhol conquistou a sua segunda vitória em dois jogos com o norte-americano, batido anteriormente por 3 sets a 0 nas quartas de final do Aberto da Austrália deste ano.

Outro tenista de destaque que confirmou favoritismo em uma partida realizada no final da programação do dia em Madri foi Alexander Zverev. Terceiro cabeça de chave, o alemão sofreu, mas derrotou o polonês Hubert Hurkacz por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.

Com o triunfo, o atual quarto colocado do ranking mundial avançou às quartas de final e terá como próximo rival o grego Stefanos Tsitsipas, que em outro duelo desta quinta-feira eliminou o espanhol Fernando Verdasco com parciais de 6/3 e 6/4.

DUPLAS - No mesmo dia em que foi às quartas de final do torneio de simples, Tsitsipas também avançou às semifinais de duplas do Masters de Madri atuando ao lado do holandês Wesley Koolhof. Os dois foram os responsáveis pela eliminação da parceria formada pelo brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray ao vencerem os cabeças de chave número 3 da competição por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (7/4).

Com a eliminação de Soares, o Brasil ficou com apenas um representante ainda vivo no torneio de duplas do evento espanhol. Trata-se de Marcelo Demoliner, que em outra partida do dia se garantiu nas quartas de final atuando ao lado do russo Daniil Medvedev. Eles superaram os espanhóis Roberto Carballes Baena e Jaume Munar por 2 sets a 0, com 7/6 (7/5) e 7/5, e avançaram para encarar o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau na próxima fase.

Além de Soares, outro brasileiro que foi eliminado nas duplas em Madri nesta quinta-feira foi Marcelo Melo. Cabeça de chave número 2 ao lado do polonês Lukasz Kubot, ele caiu por duplo 6/2 diante do argentino Guido Pella e o português João Sousa em confronto válido pelas quartas de final. Antes destas eliminações sofridas nesta quinta, o Brasil tinha 100% de aproveitamento nesta disputa em Madri.

Roger Federer precisou salvar dois match points e sofreu muito para confirmar favoritismo nesta quinta-feira, mas venceu o francês Gael Monfils por 2 sets a 1, com parciais de 6/0, 4/6 e 7/6 (7/3), em duas horas de jogo, e garantiu a sua classificação às quartas de final do Masters 1000 de Madri.

De volta nesta semana a um torneio de saibro após três anos sem atuar neste tipo de superfície, o tenista suíço assim se credenciou para encarar nesta sexta-feira o austríaco Dominic Thiem, que horas mais cedo eliminou o italiano Fabio Fognini com um triunfo por 6/4 e 7/5.

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Atual terceiro colocado do ranking mundial, Federer havia estreado na capital espanhola com uma vitória sobre outro francês, Richard Gasquet, que foi superado com facilidade. Agora, porém, o recordista de títulos de Grand Slam teve de suar muito para despachar Monfils, que sofreu a sua décima derrota em 14 duelos com o suíço.

Batido pelo perigoso rival em dois dos últimos três confrontos, sendo dois deles em piso de saibro, Federer deu a impressão de que iria atropelar o francês ao ganhar o primeiro set em apenas 18 minutos, tempo em que aplicou um "pneu" (6/0) ao confirmar todos os seus saques e ao aproveitar três de seis oportunidades de quebrar o serviço do rival.

Monfils, porém, deu início a uma forte reação no segundo set. Ele converteu dois de três break points e, com o saque quebrado por apenas uma vez, empatou o duelo. E o atual 18º colocado da ATP seguiu inspirado na terceira parcial, na qual abriu dois games de vantagem sobre o suíço ao conseguir uma nova quebra de serviço. Federer, porém, conseguiu reagir, devolveu a quebra e depois salvou dois match points quando sacou para empatar o duelo em 6/6 e forçou o tie-break. No desempate após passar pelo sufoco, o suíço foi bem superior e fechou a partida com um 7/3.

Outro suíço que garantiu classificação às quartas de final em Madri nesta quinta-feira foi Stan Wawrinka, que derrotou o japonês Kei Nishikori, sexto cabeça de chave, por 2 sets a 0, com 6/3 e 7/6 (7/3). O seu próximo rival sairá da partida entre o espanhol Rafael Nadal e o norte-americano Frances Tiafoe, também programada para ocorrer neste dia de partidas na Espanha.

DUPLAS - Dois brasileiros já atuaram nesta quinta em partidas válidas pelo torneio de duplas do Masters de Madri. E um deles, Marcelo Melo, acabou decepcionando ao lado do polonês Lukasz Kubot ao ser derrotado pela parceria formada pelo argentino Guido Pella e o português João Sousa por duplo 6/2.

Melo e Kubot defendiam a condição de cabeças de chave número 2 desta disputa na capital espanhola, mas foram eliminados nas quartas de final. Eles haviam levado a melhor sobre estes dois adversários no Masters de Miami, em quadra dura, nesta temporada, mas não repetiram o bom desempenho no saibro.

O brasileiro e o polonês não conseguiram aproveitar nenhuma das três oportunidades que tiveram de quebrar o saque de Pella e Sousa, que converteram quatro de nove break points para eliminar os favoritos em apenas 58 minutos.

Com esta derrota, o Brasil também deixou de ter 100% de aproveitamento nas duplas em Madri, que até então contava com três tenistas do País vivos na competição. E um que se manteve na luta pelo título foi Marcelo Demoliner, que ao lado do russo Daniil Medvedev se garantiu nas quartas de final com uma vitória sobre os espanhóis Roberto Carballes Baena e Jaume Munar por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/5.

Com o triunfo, eles avançaram para encarar o holandês Jean-Julien Rojer e romeno Horia Tecau, que haviam se classificado para esta próxima fase já na última quarta-feira.

No duelo que está programado para fechar a programação de confrontos do dia em Madri, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray enfrentarão o holandês Wesley Koolhof e o grego Stefanos Tsitsipas na luta por uma vaga nas semifinais. E, se Soares avançar, poderá encarar Demoliner em um eventual jogo que valeria um lugar na decisão.

A carreira do espanhol David Ferrer chegou ao fim nesta quarta-feira com a derrota por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, para o alemão Alexander Zverev, pela segunda rodada do Masters 1000 de Madri.

O espanhol de 37 anos havia anunciado que esta seria sua última competição porque não se sentia mais em condições de continuar competindo em alto nível no circuito mundial do tênis.

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Ferrer terminou uma carreira de 20 anos com 27 títulos de simples, sendo o quinto maior campeão entre os tenistas em atividade, atrás de Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray. Além disso, somou 733 vitórias em 1.111 partidas, a quarta melhor marca entre os jogadores ativos.

Visivelmente emocionado, Ferrer teve dificuldades para sacar quando teve match point contra, recuando algumas vezes e pedindo uma toalha para enxugar as lágrimas no rosto. Depois da derrota foi ovacionado de pé pelo público e falou em uma cerimônia para homenageá-lo, agradecendo a todos que ajudaram na sua carreira.

"Nunca vou esquecer este dia", disse, com sua esposa e filho ao lado. "Eu tenho muita sorte. Eu sempre quis terminar minha carreira assim. Eu não podia continuar jogando no nível que eu queria, mas estou muito feliz e muito orgulhoso da minha carreira."

Mensagens de outros jogadores foram mostradas no telão durante a cerimônia "Todos os jogadores estão muito tristes por ele estar se aposentando", disse Zverev, que também parecia emocionado. "Você sempre deixou tudo na quadra, em todas as partidas. É um privilégio para mim estar aqui jogando contra você no seu último jogo".

Hoje apenas o número 144 do mundo, Ferrer teve um bom começo contra Zverev, abrindo uma vantagem de 4/1 no primeiro set. Mas o alemão ganhou cinco games consecutivos para fechar a parcial. E venceu fácil o segundo set, encerrando a carreira de Ferrer. O polonês Hubert Hurkacz será seu adversário nas oitavas de final.

Também nesta quarta-feira, o grego Stefanos Tsitsipas, o número 9 do mundo, bateu o francês Adrian Mannarino, o 56º colocado no ranking, por 6/2 e 7/5. Nas oitavas de final, terá pela frente o espanhol Fernando Verdasco.

Uma incógnita se espalhou nas redes sociais nesta sexta-feira (3) sobre a cor as pessoas estão enxergando no tênis. Alguns dizem ver rosa e branco, já outros juram estarem enxergando verde e cinza. Para desvendar esse mistério da visão, o LeiaJá conversou com o especialista em retina Alexandre Ventura.

Mas antes de saber do que realmente se trata, quais são as cores que você enxerga nessas fotos em paralelo?

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As cores originais do sapato são rosa e branco. Se você enxergou verde e cinza não se desespere: essa foto foi tratada. Nas redes sociais, depois que surgiu a foto original do tênis, muitas pessoas que viram a imagem tratada ainda continuavam enxergando verde e cinza. De acordo com o oftalmologista Alexandre Ventura, nós temos milhões de células na retina e todas essas células são estimuladas.

“Cientificamente temos as células da retina on (ligada), e as células da retina off (desligada). Na hora em que a pessoa olha para uma imagem, a retina é estimulada e no momento em que ela vai ver o mesmo sapato que tem a cor diferente, ver a cor anterior porque a retina ainda está com o primeiro estímulo”, explica o especialista.

Por exemplo, quando olhamos muito fixamente para uma determinada imagem, ao fechar os olhos continuamos vendo a mesma coisa. “Isso é a memória da retina. Uns têm a memória maior, outros menor - o que tem a ver com a qualidade da visão”, corrobora Alexandre.

O nosso olho enxerga várias cores, já que é uma máquina fotográfica perfeita. Mas, para isso, nós dependemos de contrastes luminosos. "O olho humano não enxerga o objeto, mas sim o contraste de luz que o objeto apresenta. Por isso que dependendo da hora do dia e da intensidade do sol você vai ver cores um pouco diferentes - (isso) nada mais é do que ilusão de ótica".

Daltonismo

A questão do daltonismo também foi levantada nas redes sociais. O especialista em retina afirma a questão não se encaixa nessa polêmica da percepção da cor do tênis, já que a pessoa daltônica só enxerga tons de cinza, e o daltonismo se desenvolve apenas em pessoas do sexo masculino.

A mulher, por outro lado, tem a capacidade bem maior de enxergar as cores. Ela pode perder a capacidade de enxergar algumas cores, "mas isso vai estar associado à alguma doença que acometeu a retina”, conclui Alexandre Ventura.

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