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Afastado do tênis profissional desde dezembro, o brasileiro Diego Matos foi banido nesta segunda-feira pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês). O especialista em duplas foi condenado por manipulação de resultados e também por não colaborar com as investigações.

Além disso, ele foi multado em US$ 125 mil (cerca de R$ 507 mil) e terá de devolver US$ 12 mil (R$ 48 mil) relacionados a ganhos ilícitos em torneios disputados no Equador. Matos, de 31 anos, também foi condenado por ter participado de jogos manipulados no Brasil, Sri Lanka, Portugal e Espanha.

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De acordo com o professor Richard McLaren (o mesmo que investiu nos últimos anos os casos de doping na Rússia), o brasileiro manipulou dez partidas disputadas em 2018 em competições de nível ITF naqueles países. Ele estava suspenso de forma provisória desde dezembro do ano passado.

Matos, atual 1.135º do ranking de simples da ATP, foi condenado também por não ter colaborado com as investigações. Segundo a TIU, ele se recusou a permitir o acesso ao seu telefone celular em três entrevistas realizadas com os investigadores da entidade. Também deixou de fornecer informações sobre seus registros financeiros.

Com a decisão da TIU, o atleta brasileiro ficará permanentemente impedido a partir de agora de participar de qualquer competição profissional de tênis.

Matos, desconhecido da maior parte dos fãs de tênis, ocupa atualmente a 373ª posição no ranking de duplas, para as quais se dedicou durante a maior parte de sua carreira. Por isso, chegou a figurar em 241º da mesma lista, no fim do ano passado. Em simples, atingiu a 580ª colocação em abril de 2012.

Destaque da chave masculina do US Open, o tenista russo Daniil Medvedev garantiu nesta terça-feira a sua vaga no ATP Finals, o torneio que reúne os oito melhores da temporada em Londres, em novembro. Será a primeira vez que o atual número cinco do mundo disputará a restrita competição.

Medvedev assegurou a classificação ao avançar às semifinais do US Open, em sua melhor campanha em um Grand Slam em sua carreira até agora. Com a pontuação já garantida no ranking, ele subirá para o quarto lugar da temporada, desbancando o austríaco Dominic Thiem.

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Também se tornou o quarto a garantir a vaga por antecipação. Antes dele, asseguraram a classificação o sérvio Novak Djokovic, o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer. O ATP Finals será disputado mais uma vez em Londres neste ano, entre os dias 10 e 17 de novembro.

"Incrível. Isso mostra como este ano está sendo ótimo para mim, que o trabalho que venho fazendo está recebendo a recompensa. Mas eu não quero parar. Espero chegar ao torneio como um dos favoritos", comentou o tenista de 23 anos.

Em sua melhor carreira da temporada, Medvedev é o tenista que mais venceu partidas neste ano. Foram 49, já contabilizadas as cinco obtidas em Nova York. Neste embalo, conquistou o maior troféu de sua carreira no mês passado ao se sagrar campeão do Masters 1000 de Cincinnati, nos EUA.

Foi sua terceira final consecutiva na temporada. Antes, fora vice-campeão do Masters de Montreal e do Torneio de Washington. Além disso, foi campeão em Sofia, em torneio de nível ATP 250, e vice em Brisbane e Barcelona.

Estrela em ascensão no tênis masculino, o russo Daniil Medvedev volta à quadra do US Open nesta quarta-feira (28) para enfrentar o boliviano Hugo Dellien pela segunda rodada. O atual número cinco do mundo vem brilhando no circuito nas últimas semanas. Mas os bons resultados do presente contrastam com as polêmicas do passado, em seu início de trajetória no profissional.

O episódio mais controverso vivido pelo tenista de 23 anos aconteceu justamente num Grand Slam. Logo no torneio mais tradicional e conservador do circuito, ele ofendeu a árbitra portuguesa Mariana Alves e jogou moedas em sua direção após ser eliminado pelo belga Ruben Bemelmans na segunda rodada de Wimbledon, há dois anos.

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Além da multa de quase US$ 15 mil (cerca de R$ 62 mil), ele ganhou uma precoce fama de "bad boy", o que viria a crescer em março do ano seguinte. Foi quando partiu para cima do grego Stefanos Tsitsipas ao fim de uma partida em que levou a melhor no Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Medvedev precisou ser contido pelo árbitro ao alegar que havia sido ofendido pelo rival ao fim do jogo.

"Na vida real, eu sou muito calmo. Dentro de quadra, posso ser um pouco cabeça quente, principalmente quando acontecem, na minha opinião, e mesmo que não seja verdade, injustiças. Quando você está dentro de quadra, há muita adrenalina", comentou o tenista, ao jornal britânico The Telegraph.

Na mesma entrevista, disse ter se arrependido do episódio das moedas em Wimbledon. "Não fiquei feliz com aquilo que fiz em Wimbledon. E peço desculpas pelo que fiz", declarou o russo, sem amenizar o entrevero com Tsitsipas, outra referência da nova geração. "Acho que a culpa foi totalmente dele."

Mais calmo neste ano, Medvedev vem fazendo a melhor temporada de sua carreira. Ele alcançou a melhor posição de sua carreira, o atual 5º posto do ranking, ao derrubar o sérvio Novak Djokovic na semifinal do Masters de Cincinnati, há duas semanas. O triunfo de virada abriu caminho para seu 1º título de nível Masters 1000, maior conquista de sua carreira até agora.

"Estou no meu melhor nível e posso ganhar de qualquer um", afirma Medvedev, que pode reencontrar o número 1 do mundo nas quartas no US Open. Ele já soma dois troféus no ano e é o tenista que mais venceu partidas em 2019: 45. Embalado na quadra dura, vem de três finais consecutivas, com o vice no Masters de Montreal e no Torneio de Washington.

O grande triunfo sobre Djokovic e as demais 44 vitórias no ano se devem a uma mistura de bons fundamentos, forte preparo físico e flexibilidade em quadra. Estas duas últimas características permitem ao jovem russo percorrer com facilidade todos os cantos da quadra, tornando-se uma barreira quase intransponível para os seus rivais.

O tenista de 1,98m de altura ainda busca um grande resultado num Grand Slam. Até agora sua melhor campanha aconteceu no Aberto da Austrália deste ano, quando avançou até as oitavas de final. O US Open conta com piso semelhante ao torneio disputado em Melbourne, o que elevou as expectativas sobre o desempenho do russo em Nova York.

Quase um ano depois de uma das finais mais polêmicas do tênis feminino, Serena Williams voltou ao Arthur Ashe Stadium nesta segunda-feira para a sua estreia no US Open. E, desta vez sem reclamações ou críticas à arbitragem, a tenista da casa jogou grande tênis e arrasou a russa Maria Sharapova por 2 sets a 0, com duplo 6/1, em apenas 59 minutos.

Há cerca de um ano, Serena surpreendeu o público e os fãs de tênis na quadra central do US Open ao se exceder nas críticas ao árbitro Carlos Ramos, após uma advertência, o que gerou seguidas punições que desestabilizaram emocionalmente a tenista na final. E o título acabou ficando com a japonesa Naomi Osaka, com direito a vaias e constrangimentos na cerimônia de premiação.

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De volta à Arthur Ashe, Serena deixou as polêmicas para trás e brilhou com facilidade. Exibindo alto nível desde o início da partida, ela praticamente não deu chances à rival, atual 87ª do ranking. A tenista da casa obteve cinco quebras de saque na partida e não perdeu o serviço em nenhum momento do duelo.

Serena terminou a partida com 16 bolas vencedoras, contra apenas seis de Sharapova. E cometeu 12 erros não forçados, diante de 20 da rival russa. O domínio da norte-americana foi tal que ela somou 56 pontos no total, o dobro da adversária.

Foi a 20ª vitória da ex-número 1 do mundo sobre Sharapova, que soma apenas dois triunfos no retrospecto entre as duas tenistas. A partida desta segunda foi a mais rápida no histórico entre elas.

Na segunda rodada, Serena vai duelar com a compatriota Catherine McNally, atual 121º do mundo. A jovem tenista, de apenas 17 anos, avançou nesta segunda ao superar a suíça Timea Bacsinszky por 6/4 e 6/1.

No US Open, a ex-líder do ranking tenta alcançar o 24º título de Grand Slam para igualar o recorde da australiana Margaret Court.

Também nesta segunda, a australiana Samantha Stosur e a canadense Eugenie Bouchard se despediram na estreia. A primeira foi superada pela russa Ekaterina Alexandrova por 6/1 e 6/3, enquanto a canadense foi batida pela letã Anastasija Sevastova, 12ª cabeça de chave, por duplo 6/3.

Por outro lado, avançaram a sueca Rebecca Peterson, a ucraniana Dayana Yastremska, a russa Margarita Gasparyan, a checa Karolína Muchová, a croata Petra Martic, a romena Ana Bogdan, a polonesa Iga Swiatek e a belga Alison Van Uytvanck.

O sérvio Novak Djokovic sofreu mais do que esperava no set inicial, mas acabou ganhando embalo e venceu o francês Lucas Pouille por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/1, em 1h25min de duelo, nas quartas de final do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Foi sua 10ª vitória consecutiva no circuito, somando os três triunfos na competição norte-americana aos sete obtidos na campanha vitoriosa de Wimbledon. Ao mesmo tempo, o atual campeão se garantiu pela segunda vez seguida na semifinal em Cincinnati, um dos torneios preparatórios para o US Open, que começa no dia 26.

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Contra o 31º do ranking, o número 1 do mundo só encontrou dificuldades no set inicial. Djokovic e Pouille fizeram um duelo equilibrado até o tie-break, com apenas uma chance de quebra a favor do sérvio, que não converteu a oportunidade. O francês não conseguiu ameaçar o serviço do rival.

O revés, contudo, abalou a confiança de Pouille e permitiu ao sérvio embalar em quadra. Na segunda parcial, com roteiro totalmente diferente da primeira, o favorito dominou com facilidade. Obteve duas quebras, salvou três breaks points e encaminhou o triunfo, sem sobressaltos.

Na semifinal, Djokovic vai encarar um dos representantes da nova geração. Em grande temporada, o russo Daniil Medvedev eliminou o compatriota Andrey Rublev, algoz do suíço Roger Federer na fase anterior, por 6/2 e 6/3. Será o quinto confronto entre os dois, com vantagem no retrospecto para Djokovic por 3 a 1. O russo levou a melhor no saibro de Montecarlo, neste ano.

A outra semifinal terá o belga David Goffin e o francês Richard Gasquet, que despachou o espanhol Roberto Bautista Agut por 7/6 (7/2), 3/6 e 6/2. Goffin, por sua vez, sequer precisou entrar em quadra para avançar. E isso porque o japonês Yoshihito Nishioka desistiu do confronto.

DUPLAS - Os brasileiros tiveram destinos opostos nesta sexta. Marcelo Melo foi eliminado, enquanto Bruno Soares avançou à semifinal. Ao lado do polonês Lukasz Kubot, Melo foi batido pelo croata Ivan Dodig e pelo eslovaco Filip Polasek por 3/6, 6/4 e 10/5, em 1h32min.

Soares, por sua vez, obteve seu melhor resultado ao lado do novo parceiro, o croata Mate Pavic. Pela primeira vez, eles venceram três partidas no circuito. Além disso, derrubaram a forte parceria formada pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo neozelandês Michael Venus, por 6/1 e 6/3.

Agora, a dupla terá pela frente um desafio mais complicado. Vão enfrentar os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, campeões de Wimbledon.

O espanhol Rafael Nadal começou bem a sua defesa do título do Masters 1000 do Canadá, que neste ano está sendo disputado em Montreal. Nesta quarta-feira, já pela segunda rodada, o atual número 2 do mundo bateu o britânico Daniel Evans por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (8/6) e 6/4 -, mas teve muito mais trabalho com a chuva, que paralisou a sua estreia por duas vezes. Além das duas horas de disputa em quadra, a partida ficou suspensa por outras 2 horas e 30 minutos.

Quatro vezes campeão do torneio, que é disputado em quadras rápidas e serve de preparação para o US Open - o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York -, Nadal já sabe quem terá pela frente na próxima rodada, que já vale pelas oitavas de final. Será o argentino Guido Pella, número 24 do mundo, que ganhou do moldavo Radu Albot por 2 sets a 1 - parciais de 6/3, 2/6 e 7/6 (7/2).

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Este foi o primeiro jogo de Nadal desde a derrota na semifinal de Wimbledon para Roger Federer. O espanhol tem 1.000 pontos a defender e, por isso, corre risco de perder a segunda posição no ranking da ATP para o suíço, que não está jogando nesta semana e não tem nada a defender por não jogar no Canadá no ano passado.

Em quadra, o britânico, 53.º colocado do ranking, deu trabalho apenas no primeiro set. Logo no primeiro game conseguiu uma quebra de saque, mas Nadal devolveu em seguida, mantendo o jogo equilibrado até o 6/5 a favor, quando a chuva provocou a primeira paralisação, de cerca de 30 minutos. Na volta, no tie-break, o espanhol mostrou a sua categoria e experiência para vencer por 8 a 6.

Nadal começou em alto nível o segundo set, abrindo rapidamente 2 a 0. A chuva, então, voltou a atrapalhar e fez a partida ser paralisada mais uma vez, agora por mais tempo (duas horas). No retorno, Daniel Evans aproveitou erros de Nadal e venceu o saque do oponente logo na sequência, empatando em 3 a 3. O ex-número 1, então, venceu dois games seguidos e ficou perto da vitória. Bem no saque, liquidou a partida em seguida.

OUTROS JOGOS - Atual número 6 do mundo, o japonês Kei Nishikori foi surpreendido em sua estreia em Montreal. Nesta quarta-feira, o cabeça 5 perdeu de virada para o francês Richard Gasquet (66.º do ranking) por 2 sets a 1 - com parciais de 6/7 (6/8), 6/2 e 7/6 (7/4).

O croata Marin Cilic, 16.º colocado do ranking da ATP, teve mais sorte que Nishikori e não teve trabalho para passar pelo australiano John Millman (número 65) por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

O australiano Nick Kyrgios faturou neste domingo o título do ATP 500 de Washington, disputado em quadras rápidas na capital dos Estados Unidos, ao superar o russo Daniil Medvedev na final do torneio por 2 sets a 0, com parciais de parciais de 7/6 (8/6) e 7/6 (7/4). Foi a segunda conquista dele em competições deste nível - a primeira foi em Acapulco, no México.

O triunfo do australiano, atual 52.º do mundo e famoso por polêmicas, veio com dois sets bastante equilibrados e vencidos no tie-break. Mesmo com dores nas costas, sentidas desde o sábado, na semifinal vencida sobre o grego Stefanos Tsitsipas, Kyrgios deu seu show à parte, especialmente no segundo set, para derrotar o número 10 do ranking da ATP em 1 hora e 34 minutos.

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Com a vitória, o australiano chegou ao sexto título na carreira e, alcançando o 27.º posto no ranking, pode vir a ser um dos cabeças de chave do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, que começará no final deste mês, em Nova York.

Na chave feminina de Washington, o título ficou com a norte-americana Jessica Pegula. A atleta de 25 anos, atual número 79 do ranking da WTA, passou pela experiente italiana Camila Giorgi, 62.ª colocada, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2, garantindo a sua primeira conquista na temporada.

Após 59 minutos de jogo, com agressividade e firmeza, Jessica Pegula, que é um nome em ascensão no tênis dos Estados Unidos, conseguiu encaixar boa parte dos primeiros serviços, salvando ainda um break-point que chegou a ceder para a adversária.

NA CALIFÓRNIA - Em outra final deste domingo, a chinesa Saisai Zheng conquistou o título do Torneio de San Jose, também em quadras rápidas, ao derrotar a bielo-russa Aryna Sabalenka, atual 10.ª do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/3).

Número 31 do ranking da WTA aos 25 anos, Saisai Zheng faturou o título em sua segunda final na carreira profissional - foi vice em Nanchang, na China, no ano passado. Derrotada, Sabalenka buscava o segundo troféu da temporada de 2019 e o quarto da carreira.

O tênis brasileiro tem mais um medalhista de ouro na chave de simples masculina em Jogos Pan-Americanos. Neste domingo, o mineiro João Menezes conquistou o título em Lima, no Peru, ao derrotar o chileno Marcelo Tomas Barrios por 2 sets a 1 - com parciais de 7/5, 3/6 e 6/4. Ele é o sétimo tenista do Brasil a ser campeão pan-americano na história.

João Menezes se juntou a outros cinco homens e duas mulheres que também conquistaram medalha de ouro em simples para o Brasil em Jogos Pan-Americanos desde que a competição foi criada, em 1951. São eles: Ronald Barnes (São Paulo/1963), Thomaz Koch (Winnipeg/1967), Fernando Roese (Indianápolis/1987), Fernando Meligeni (Santo Domingo/2003), Flávio Saretta (Rio/2007), Maria Esther Bueno (São Paulo/1963) e Gisele Miró (Indianápolis/1987).

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"Acreditei a todo momento que eu poderia conseguir. E acho que esse ouro na minha carreira vai ser um divisor de águas, uma conquista muito importante. Principalmente agora para ter o reconhecimento dos brasileiros, que acredito que não me conheciam muito bem até então. A sensação que eu tive essa semana aqui é indescritível. Consegui jogar muito bem. Espero repetir essa sensação muitas e muitas vezes. Agora é só comemorar", disse João Menezes, em entrevista ao SporTV.

Além da medalha de ouro, por ter sido finalista em Lima, o mineiro de Uberaba, de 22 anos, classificou-se para sua primeira Olimpíada. Para estar em Tóquio-2020, basta se manter entre os 300 melhores do mundo até junho do ano que vem - atualmente é o número 212 do mundo e 2 do Brasil.

Quem não tem o que comemorar é a seleção masculina de handebol. Com a derrota para o Chile por 32 a 29 nas semifinais, o Brasil fica fora de uma decisão do Pan pela primeira vez desde 1987, quando ficou com a medalha de bronze em Indianápolis, nos Estados Unidos, e, pior, está praticamente fora dos Jogos Olímpicos no ano que vem.

O campeão do Pan de Lima se garante em Tóquio-2020 e o vice vai ao Pré-Olímpico Mundial. Com a derrota, ainda há esperança para o Brasil, mas remota. Pode ainda herdar uma vaga no Pré-Olímpico graças ao bom desempenho no Mundial deste ano. É que as seis melhores equipes da competição ainda não classificadas para a Olimpíada pelos campeonatos continentais têm direito a disputar o Pré-Olímpico. Nono colocado no Mundial, o Brasil precisa então que o Egito vença o Campeonato Africano e que o classificado pelo Campeonato Europeu seja Noruega, França, Alemanha, Suécia, Croácia ou Espanha. Os dois torneios continentais são em janeiro.

BRONZE NO VÔLEI - Um dia depois de ser massacrado por Cuba nas semifinais, a seleção masculina de vôlei se recuperou e derrotou o Chile por 3 sets a 0 - com parciais de 25/12, 25/19 e 25/21 -, neste domingo, para ficar com a medalha de bronze no Pan. O terceiro lugar em Lima é o quinto do Brasil na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos. O País ainda totaliza quatro medalhas de ouro e sete de prata.

A única edição em que os brasileiros não subiram no pódio foi em 1995, em Mar del Plata, na Argentina, quando terminou em sétimo, com uma seleção infanto-juvenil. Na ocasião, a equipe tinha uma faixa etária média de 17,8 anos. Em Lima, também utilizou uma equipe alternativa, comandada pelo auxiliar do técnico Renan Dal Zotto, Marcelo Fronckowiak, já que os principais jogadores estão na Bulgária para a disputa do Pré-Olímpico Mundial a partir desta sexta-feira.

Por fim, a seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de bronze na coreografia de cinco bolas por equipes. O time cometeu alguns erros, ficou atrás do México e Estados Unidos, mas foi ao pódio pela segunda vez no Pan, já que tinha sido bronze no geral, no último sábado. Agora, a equipe se prepara para, nesta segunda-feira, tentar o ouro na coreografia de arcos e maças.

QUADRO DE MEDALHAS - Com um grande desempenho neste domingo, depois de mais uma semana na perseguição, o Brasil finalmente termina um dia na segunda posição no quadro de medalhas. Com sete ouros - 16 no total do dia -, o País chega a 22 títulos no geral e deixa para trás o México, com 20, e o Canadá com 18. Os brasileiros ainda têm 16 pratas e 34 bronzes, somando 72 no total até agora. A liderança é disparada dos Estados Unidos com 54 ouros, 44 pratas e 34 bronzes, com 132 ao todo.

O Brasil está na final do tênis dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Neste sábado, em um jogo emocionante, o mineiro João Menezes derrotou de virada o argentino Facundo Bagnis, atual campeão da competição, por 2 sets 1 - com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4 - e vai lutar pela medalha de ouro neste domingo contra o chileno Marcelo Tomas Barrios.

Com suas vitórias nas semifinais deste sábado, os finalistas estão previamente classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. As vagas, no entanto, só serão ratificadas para cada um se estiverem no Top 300 do ranking da ATP até junho do ano que vem. João Menezes, no momento, ocupa o 212.º posto.

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Apenas quatro tenistas brasileiros conseguiram o título pan-americano da chave de simples entre os homens: Ronald Barnes (1963), Thomaz Koch (1967), Fernando Meligeni (2003) e Flávio Saretta (2007). No feminino, Maria Esther Bueno (1963) e Gisele Miró (1989) também foram campeãs.

João Menezes já eliminou um tenista chileno neste Pan de Lima; Nicolas Jarry, atual número 55 do mundo. Os dois últimos brasileiros a ganhar a competição pan-americana venceram rivais do Chile na luta pelo ouro: Meligeni derrotou Marcelo Ríos e Saretta bateu Adrián Garcia. Neste sábado, Marcelo Tomas Barrios, 286.º do ranking, ganhou do argentino Guido Andreozzi por 7/5, 4/6 e 6/2.

Quem não teve a mesma sorte de João Menezes foi Carolina Meligeni Alves. Apesar de um primeiro set bem disputado e com muita garra, assim como seu tio Fernando mostrava em quadra, a paulista não conseguiu segurar o estilo agressivo da norte-americana Caroline Dolehide e caiu nas semifinais por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 6/2.

Com isso, Carol Meligeni ficou de fora da disputa pela medalha de ouro de simples e da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020. Mas ela terá chance de ficar com o bronze na disputa que fará neste domingo contra a experiente paraguaia Veronica Cepede.

Ainda neste sábado, Carol Meligeni voltou à quadra ao lado da paulista Luísa Stefani e as duas conquistaram a medalha de bronze em duplas femininas. Pela disputa do terceiro lugar, as brasileiras derrotaram de virada as chilenas Alexa Guarachi e Daniela Seguel por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 7/5 e 11 a 9 no match tie-break.

Ao final do jogo, muita festa com os familiares e dirigentes da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Muito emocionada com sua primeira medalha em um Pan, Carol Meligeni chorou muito ao ser abraçada pelo tio.

SURFE - Depois da vitória de Lena Guimarães no SUP Race, o surfe brasileiro pode conquistar mais uma medalha de ouro em Lima. Neste sábado, Chloé Calmon derrotou a canadense Mathea Dempfle-Olin, por 10,60 a 10,30, e garantiu vaga na final da prova de longboard. A decisão será neste domingo e a adversária será a entre Mathea e a peruana Maria Fernanda Reyes.

Já a brasileira Nicole Pacelli perdeu para a peruana Vania Torres, mas ainda vai ter mais uma chance de chegar à final do Stand Up Paddle (SUP). Ela terá que passar pela colombiana Isabella Gomez, vencedora das repescagens, para pegar novamente a peruana na decisão. Se perder, Nicole terminará com a medalha de bronze. No SUP masculino, Luiz Diniz ficou a uma vitória da medalha, mas perdeu para o norte-americano Daniel Hughes, na repescagem 4, e foi eliminado da competição.

HIPISMO - Um grande susto marcou a apresentação do Brasil na prova de Concurso Completo de Equitação (CCE) em Lima. Após uma queda assustadora sofrida neste sábado, Ruy Fonseca realizou exames que apontaram fraturas em três costelas e no ombro esquerdo do cavaleiro. Por causa da lesão no ombro, o brasileiro terá que passar por cirurgia o quanto antes, segundo recomendação da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ruy está em observação no hospital de referência dos Jogos Pan-Americanos, enquanto os médicos decidem se a cirurgia será realizada na capital peruana ou no Brasil.

O cavalo Ballypatrick SRS tropeçou em um dos obstáculos na prova de cross-country do CCE e caiu sobre Ruy Fonseca. Após a queda, o atleta de 46 anos ficou deitado no gramado antes de deixar a pista, o que gerou preocupação. O cavaleiro logo recebeu assistência do médico da comissão brasileira, Mateus Saito, e do Chefe da Missão, Marco La Porta, além dos médicos da organização dos Jogos. Depois, foi levado ao hospital dos Jogos, onde foi examinado e recebeu o diagnóstico da fratura nas costelas e no ombro.

A prova de CCE reúne três modalidades do hipismo: adestramento, cross-country e saltos. A equipe do Brasil busca uma das duas vagas em disputa para Tóquio-2020. Abriu a participação no adestramento ficando na terceira posição, com 85,90 pontos perdidos, atrás de Estados Unidos (76,40) e Canadá (81,30). A queda e a consequente eliminação de Ruy Fonseca poderiam complicar a situação brasileira, mas o resultado dele foi descartado e o time nacional ainda conseguiu subir para a segunda posição, ultrapassando o Canadá. Os outros cavaleiros são Rafael Losano, Marcelo Tosi e Carlos Parro.

A esposa do apresentador Fausto Silva, Luciana Cardoso, ditou uma tendência de moda - particular - na internet. Nessa quinta-feira (1º), no Instagram, a ex-modelo divulgou uma foto homenageando o marido através de um acessório bastante inusitado.

Nos Stories, Luciana brincou ao compartilhar um registro usando tênis com diversos rostos de Faustão estampados. "Logo cedo e ele já está no meu pé", escreveu a esposa do apresentador do "Domingão". Casados desde 2002, Luciana e Faustão tem dois filhos: João Guilherme, de 15 anos, e Rodrigo, de oito.

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Confira:

O Brasil ganhou nesta terça-feira (30) em Lima, no Peru, uma medalha de ouro no levantamento de peso, de forma arrasadora, que já era esperada. Mesmo sem conseguir os seus melhores resultados, Fernando Reis, quarto colocado no Mundial do ano passado, conquistou o tri nos Jogos Pan-Americanos. Com 190kg no arranco e 230kg no arremesso, em um total de 420kg, o brasileiro fez 21kg a mais que o segundo colocado - em Toronto-2015, ele venceu com uma diferença de 51kg para o medalhista de prata.

Vindo de uma cirurgia no joelho no final do ano passado, Fernando Reis esteve longe das suas melhores marcas no levantamento de peso, que são 201kg no arranco e 240kg no arremesso. Mas foi absoluto na prova que teve o cubano Luis Manuel Lauret, que ergueu 181kg no arranco e 218kg no arremesso, com a prata. Completou o pódio da categoria acima de 109kg o mexicano Raul Manriquez, com 175kg de arranco e 218kg de arremesso.

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"Me senti muito bem, confesso que estava receoso antes da prova. Estou no caminho certo e consegui testar o joelho. A gente passou por um processo bem complicado com a cirurgia. O COB me deu todo o respaldo. Mostra que estamos no caminho certo para o Mundial e a Olimpíada", disse Fernando Reis, em entrevista ao SporTV. "Agora a minha meta é abrir a cabeça porque a parte psicológica é complicada. O medico fez um bom trabalho. Saio da competição bem fisicamente e psicologicamente. Nosso objetivo é conquistar o mundo".

Outra medalha brasileira nesta terça-feira veio no boliche. E por pouco não foi o ouro. Marcelo Suartz, que defendia o título de Toronto-2015, faturou a prata após perder a final para o norte-americano Nicholas Pate por 190 a 189.

Com a conquista, Marcelo Suartz agora soma uma medalha de cada cor em Jogos Pan-Americanos. Ele já havia ganhado o bronze em Guadalajara-2011, no México, e ouro no Canadá há quatro anos. O também norte-americano Jakob Butturff e o porto-riquenho Jean Perez saíram da disputa com a medalha de bronze.

No tiro esportivo, Roberto Schmits conquistou a medalha de bronze na fossa olímpica. Os norte-americanos Brian Burrows e Derek Hadelmen foram ouro e prata, respectivamente. Os dois ficaram com as vagas olímpicas em disputa.

BOXE - O Brasil já garantiu seis medalhas no Pan. Das seis semifinais disputadas nesta terça-feira, quatro venceram e lutarão pelo ouro. Entre os homens, Keno Marley derrotou o mexicano Rogelio Torres, na categoria até 81kg, e Herbert Conceição bateu o norte-americano Troy Isley na até 75kg. No feminino, Jucielen Romeu ganhou da norte-americana Yarisel Ramirez na categoria de 54 a 57kg e Beatriz Ferreira venceu Rashida Ellis, também dos Estados Unidos, na entre 57 e 60kg.

As derrotas nas semifinais, que ao menos valeram o bronze, foram de Abner Teixeira para o cubano Erislandy Savón, sobrinho do lendário boxeador Félix Savón (tricampeão olímpico), na categoria até 91kg, e de Flávia Figueiredo para a norte-americana Naomi Graham, na entre 69 e 75kg.

QUADRO DE MEDALHAS - Com o final do quarto dia oficial de disputas, o Brasil está em terceiro lugar no quadro de medalhas. São 35 medalhas no total, sendo 11 de ouro, oito de prata e 16 de bronze.

A liderança é dos Estados Unidos, que já ganharam 66 medalhas - 28 de ouro, 22 de prata e 16 de bronze. Os norte-americanos são seguidos pelo vizinho México, que conquistou 44 pódios até agora: 13 de ouro, oito de prata e 23 de bronze.

Atual tenista número 1 do Brasil, Beatriz Haddad Maia foi suspensa provisoriamente pelo Programa Antidoping da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). O afastamento temporário teve início na segunda-feira, segundo informou nesta terça a entidade que rege o tênis mundial.

De acordo com a ITF, amostras da atleta de 23 anos colhidas durante o Torneio de Bol, na Croácia, revelaram a presença de duas substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês): metabólitos de SARM S-22 e SARM LGD-4033. Elas estão na categoria S1 da lista de substâncias proibidas da Wada deste ano.

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As substâncias são consideradas "agentes anabólicos" pela entidade. SARM, sigla para "selective androgen receptor modulator" ou "moduladores seletivos do receptor de androgênio", é como se fosse uma versão aperfeiçoada dos esteroides anabolizantes tradicionais, que costumam ter efeitos prejudiciais a diversos órgãos do corpo.

A amostra de urina da brasileira foi colhida em 4 de junho deste ano e analisada pelo laboratório da Wada em Montreal, no Canadá. Pouco mais de um mês depois, no dia 12 de julho, Bia foi denunciada formalmente no artigo 2.1 do Programa Antidoping: "presença de substância proibida em amostra de jogador".

De acordo com a ITF, a tenista tem o direito de apelar ao Tribunal Independente da entidade para contestar a suspensão provisória. Mas ainda não fez valer este direito. A ITF não revelou quando haverá uma audiência para julgar o caso.

Em comunicado, Bia se disse surpresa com o teste positivo. "A atleta esclarece que jamais procurou obter vantagem indevida, sempre respeitou o jogo limpo e que trabalhará na sua defesa para provar sua inocência", informou a assessoria da tenista, atual 99ª do mundo.

Em ascensão desde o início do ano, Bia vive boa fase na temporada. Em seu último torneio, ela se destacou na grama de Wimbledon ao furar o qualifying e vencer a espanhola Garbiñe Muguruza, ex-número 1 do mundo e campeã em Londres, na primeira rodada. Por conta da boa campanha, figurou na 96ª posição do ranking da WTA. Há dois anos, alcançou a sua melhor colocação, com o 58º posto.

Novak Djokovic venceu Roger Federer por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/5), 1/6, 7/6 (7/4), 4/6 e 12/12 (7/3), neste domingo, em Londres, e conquistou neste domingo o seu quinto título de Wimbledon, o mais importante torneio do tênis realizado em quadras de grama.

Atuando na condição de atual campeão, o sérvio triunfou após 4h55 de confronto e voltou a erguer o troféu do Grand Slam inglês, que anteriormente ele venceu em 2011, 2014, 2015 e 2018. O tenista de Belgrado também fez história por se igualar a Bjorn Borg como terceiro maior ganhador do tradicional evento britânico na Era Aberta (profissional) do tênis - o lendário ex-jogador sueco ganhou o título por cinco anos consecutivos, entre 1976 e 1980, em Londres.

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Líder do ranking mundial, Djokovic também conquistou o seu 16º troféu de Grand Slam, ficando a quatro taças de Federer, recordista geral e atual terceiro colocado da lista da ATP, com 20 taças, e a dois do espanhol Rafael Nadal, que tem 18. Essa também foi a 26ª vitória do sérvio em 48 jogos com Federer, que anteriormente também superou o suíço na decisão de Wimbledon em 2014 e 2015.

De quebra, Djokovic ficou a dois títulos de se igualar a Pete Sampras como segundo maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta. Com sete troféus, o ex-tenista norte-americano só está atrás de Federer, recordista em Londres, com oito taças.

A FINAL - No duelo deste domingo, Federer e Djokovic exibiram muita regularidade com o saque na mão. O sérvio chegou a sofrer um pouco para confirmar o seu serviço no quarto game, no qual salvou um break point, mas essa foi a única chance de quebra cedida pelo tenista de Belgrado nesta parcial.

Assim, a disputa do primeiro set foi ao tie-break, no qual o sérvio começou melhor e conseguiu o primeiro mini break e abriu vantagem de 3/1. Porém, o suíço reagiu, ganhou quatro pontos seguidos e virou para 5/3. Mas o que se desenhava como uma possível vitória de Federer não se confirmou, com o seu rival também ganhando quatro pontos consecutivos, sendo o último em um erro do seu rival, para fazer 7/5 e abrir 1 set a 0 no confronto.

O sérvio, entretanto, voltou jogando muito mal na segunda parcial e Federer se aproveitou para ser dominante. Com duas quebras consecutivas e confirmando os seus serviços com tranquilidade, o suíço abriu 4 a 0 e, depois, com um terceiro break point convertido no sétimo game, liquidou o segundo set em 6/1. O número 1 do mundo exibiu uma grande queda de rendimento, pois ganhou apenas 27% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço, enquanto o seu oponente venceu 100% dos pontos com o saque inicial.

No terceiro set, assim como ocorreu na primeira parcial, os tenistas fizeram prevalecer os seus saques e levaram a disputa ao tie-break. Djokovic confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra e Federer salvou um único break point cedido ao sérvio. No tie-break, o líder do ranking começou bem melhor e abriu 5/1. Federer reagiu e reduziu a vantagem para 5/4, mas o suíço voltou a cometer erros e o sérvio fechou em 7/4 para ficar a um set do título.

No quarto set, Federer voltou a reagir ao aproveitar as duas chances que teve de quebrar o saque de Djokovic e, mesmo vendo o sérvio converter pela primeira vez um break point no jogo, fechou em 6/4 para voltar a empatar o jogo.

Na quinta parcial, o sérvio colocou grande pressão sobre Federer no quarto game, no qual o suíço precisou salvar três break points para empatar o set em 2 a 2. Depois disso, o sérvio fez valer o seu saque para fazer 3/2, depois abrindo 30/0 e 40/15 no saque do suíço para voltar a pressionar fortemente o adversário. Federer ainda reduziu a vantagem para 30/40, mas o sérvio depois disparou uma forte cruzada na esquerda do suíço, que subiu à rede e não conseguiu fazer o voleio, levando a quebra de saque.

Em vantagem de 4/2, Djokovic cometeu uma dupla falta quando sacava com o game empatado em 30/30 e deu um break point a Federer, que cometeu um erro do fundo de quadra para permitir ao sérvio se salvar e empatar em 40/40. E novamente o suíço conseguiu uma chance de quebra com uma direita na esquerda do sérvio e, depois, com um rival do seu oponente, devolveu a quebra para ficar em desvantagem de 3/4 e ter o serviço na mão.

A quebra de saque incendiou os torcedores de Federer na quadra central do complexo do All England Club, onde começaram a gritar "Roger" para incentivar o suíço. E ele voltou a sofrer no oitavo game, fez um ace para fazer 4/4 e empatar de novo o jogo.

No nono game, o sérvio conseguiu confirmar seu saque e depois voltou a colocar pressão sobre Federer, que se segurou novamente e fez 40/30 em um difícil voleio antes de fechar o décimo game para empatar em 5/5.

E Djokovic é que se viu pressionado no 11º game, quando sacava em desvantagem de 15/30 e levou a melhor ao se jogar em uma bola na qual conseguiu o ponto na raça e depois partiu para fazer 6/5. Depois disso, Federer voltou a sofrer, mas confirmou o seu serviço para empatar em 6/6. E o sérvio fez 7/6 com facilidade e depois o suíço conseguiu o mesmo para empatar em 7/7.

No 15º game deste épico set, Federer obteve nova quebra após conseguir um break point em um erro do sérvio, depois matando o ponto com um belo golpe. No 16º game, o suíço conseguiu dois match points com o serviço na mão, mas o sérvio salvou as duas chances de quebra, sendo a segunda com uma cruzada na direita do seu rival. E o número 1 do mundo conseguiu a quebra de saque ao contar com um erro de Federer, que acertou a bola na rede.

Com o saque na mão, Djokovic confirmou o serviço para fazer 9/8 e voltou a jogar a pressão para o lado de Federer, que empatou em 9/9. Mas o sérvio fez de novo valer o seu saque com tranquilidade para abrir 10/9. E o suíço deu o troco da mesma forma para igualar em 10/10.

No 21º game do quinto set, Djokovic chegou a abrir 40/0, mas Federer conseguiu fazer quatro pontos seguidos, sendo o último deles um break point após pedir revisão em uma bola que o recurso tecnológico mostrou que a bola tocou na linha. E isso voltou a ocorrer em novo break point no qual o sérvio desistiu do ponto pra pedir uma bola fora, mas novamente a checagem mostrou que a bola bateu na linha. O sérvio, guerreiro, salvou novo break point e depois confirmou o seu saque para fazer 12/11.

E a "roda viva" de games confirmados com o serviço na mão seguiu até o 24º, no qual Federer confirmou o saque para empatar em 12/12, igualdade limite no quinto set deste Grand Slam para provocar a disputa do tie-break decisivo que valeu o título.

No desempate final, Djokovic conseguiu abrir uma larga vantagem de 4/1 e Federer reduziu para 4/2 em uma jogada na qual o sérvio escorregou no fundo de quadra e depois, com um segundo saque tático no meio da quadra, fez 3/4. Mas o sérvio abriu 5/3 com tranquilidade e depois 6/3 com uma paralela para ter três match points. E em um erro de Federer, o sérvio fez 7/3 para liquidar o duelo. O suíço pagou o preço por ter bobeado com dois match points na mão, enquanto o sérvio triunfou de forma heroica para fazer história.

Em um duelo entre dois dos maiores tenistas da história, Roger Federer e Novak Djokovic se enfrentam neste domingo, às 10 horas (de Brasília), em Londres, em uma decisão de Wimbledon entre rivais acostumados a levantar o troféu do Grand Slam inglês.

Atual campeão do tradicional evento realizado em quadras de grama, o tenista sérvio luta para conquistar a sua quinta taça da competição, enquanto o suíço, maior vencedor do torneio, tem a chance de ampliar o seu recorde para nove troféus.

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Aos 37 anos, Federer também jogará para ganhar pela 21ª vez um Grand Slam e ampliar a sua vantagem como recordista de títulos da série de quatro torneios mais importantes do circuito profissional, que também engloba o Aberto da Austrália, Roland Garros e o US Open.

Do outro lado, Djokovic pode faturar o seu 16º Grand Slam e se aproximar do espanhol Rafael Nadal, segundo no ranking de maiores campeões desta série, com 18. De quebra, ele pode se igualar a Bjorn Borg como o terceiro maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

O ex-tenista sueco ganhou cinco títulos seguidos na grama londrina, entre 1976 e 1980, e nesta fase profissional do tênis só ganhou menos vezes o torneio inglês do que Federer, dono de oito taças, e o norte-americano Pete Sampras, com sete.

E engana-se quem pensa que Federer, atual terceiro colocado do ranking mundial, já se deu por satisfeito por ter eliminado Nadal, o vice-líder da ATP. "Eu seu que isso ainda não acabou. Não faz sentido começar a fazer festa hoje à noite ou ficar muito emocionado, muito feliz com isso, ainda que eu esteja extremamente feliz", afirmou o suíço após bater o espanhol por 3 sets a 1 na semifinal de sexta-feira.

"Há mais um jogo a fazer. E isso é ótimo em muitos níveis, mas eu tenho de me manter focado. Espero que esta vitória me dê um grande impulso para a final de domingo", reforçou.

RETROSPECTO - Se Federer defende a condição de "Rei de Wimbledon", Djokovic tem ao seu lado o retrospecto favorável nesta decisão. Ele ganhou 25 dos 47 jogos que fez com o suíço, sendo que bateu o rival em oito dos últimos dez duelos entre os dois. E vale lembrar também que o jogador de Belgrado superou o tenista da Basileia nas finais de Wimbledon em 2014 e 2015, depois de ter sido superado pelo adversário na semifinal do evento britânico em 2012.

"Independentemente das muitas finais que eu joguei, jogar uma final em Wimbledon é algo diferente, então eu vou definitivamente aproveitar essa experiência", disse Djokovic, confiante de que poderá desfrutar do jogo e ainda conquistar o seu quinto título do Grand Slam britânico.

No reencontro com o espanhol Rafael Nadal em Londres 11 anos depois da épica da decisão que os dois realizaram em Wimbledon em 2008, Roger Federer levou a melhor ao vencer o seu velho rival por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 1/6, 6/3 e 6/4, nesta sexta-feira, em um jogo espetacular, e avançou para buscar o seu nono título do Grand Slam inglês.

Maior campeão da história do mais tradicional torneio de tênis realizado em quadras de grama, o suíço avançou para encarar na decisão deste domingo, às 10 horas (de Brasília), o sérvio Novak Djokovic, que na outra semifinal desta sexta superou o espanhol Roberto Bautista-Agut, horas mais cedo, também por 3 sets a 1.

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Essa será a 12ª decisão que Federer jogará na capital inglesa, onde anteriormente conquistou o título em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, além de ter ficado com o vice-campeonato em 2008, 2014 e 2015. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço também terá a chance de ampliar a sua marca para 21 troféus.

Já Nadal viu se encerrar o sonho do tricampeonato em 2019 depois de ter faturado a taça em 2008 e 2010. Antes disso, o espanhol ainda foi vice-campeão do evento britânico em 2006 e 2007, anos em que foi superado justamente por Federer na final. Em 2011, o atual vice-líder do ranking mundial também foi batido por Djokovic no confronto que valeu o título do Grand Slam britânico.

Atuando diante do seu lendário rival de 37 anos nesta sexta-feira, Nadal, de 33, defendia a vantagem de 24 vitórias e 15 derrotas em 39 confrontos com Federer em sua carreira. Neste 40º duelo entre os dois, porém, o suíço justificou de forma brilhante a sua condição de maior tenista de todos os tempos em uma quadra de grama.

Eficiente com o saque na mão, o suíço confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço no primeiro set. Já o espanhol precisou salvar um break point no oitavo game e depois levou a disputa ao tie-break, no qual o atual número 3 do ranking mundial foi superior para fazer 7/3 e abrir vantagem.

Na segunda parcial, porém, Nadal reagiu de forma avassaladora. Depois de chegar a salvar um break point no terceiro game e fazer 2/1, ele conquistou duas quebras de saque seguidas em quatro oportunidades, confirmou os seus serviços e aplicou um 6/1 para empatar o jogo.

Naquele momento, Federer chegou a dar a impressão de que poderia perder a cabeça, pois exibiu irritação com a sequência de erros que cometeu nesta parcial. O suíço, porém, conseguiu controlar a sua parte emocional. Ele voltou a ser eficiente no saque no terceiro set e, no quarto game da parcial, conseguiu uma quebra ao subir até a rede para matar o ponto com um voleio depois de uma bela troca de golpes dos dois tenistas.

Assim, Federer abriu 3 a 1. Nadal reagir no quinto game e conseguiu dois break points após o suíço cometer uma dupla falta. Porém, o suíço salvou as duas chances de quebra e depois confirmou o serviço para abrir 4/1. E ele depois fez valer o seu serviço até o fim do set para fechar em 6/3, enquanto Nadal chegou a salvar dois break points no sexto game.

No quarto set, novamente exibindo eficiência com o seu saque, Federer confirmou todos os seus serviços e aproveitou uma de quatro oportunidades de quebra para voltar a abrir vantagem de 3 a 1 e ficar mais próximo da vitória. Nadal, como de costume, foi um guerreiro até o fim e chegou a salvar quatro match points no décimo game, mas cometeu um erro na quinta bola do jogo e o suíço fechou o confronto em 6/4, após 3h02min.

No fim, Federer fechou o jogo contabilizando 14 aces e 51 winners, contra 10 pontos de saque e 32 bolas vencedoras do espanhol, que cometeu 25 erros não forçados, enquanto seu rival acumulou 27.

No domingo, Federer enfrentará Djokovic pela terceira vez na final de Wimbledon, no qual o sérvio superou o rival em 2014 e 2015 para garantir o título. No retrospecto geral do duelo entre os dois, o atual líder do ranking mundial tem 25 vitórias e 22 derrotas em 47 partidas com o velho rival, sendo que não é superado pelo tenista da Basileia desde o ATP Finals de 2015, também realizado em Londres.

De volta às quadras no ano passado após o nascimento do primeiro filho, a norte-americana Serena Williams terá mais uma chance de conquistar um título de Grand Slam desde o Aberto da Austrália de 2017 e, assim, igualar o recorde absoluto de 24 taças da australiana Margaret Court. Nesta quinta-feira, a ex-número 1 do mundo e atual 10.ª colocada do ranking da WTA arrasou a checa Barbora Strycova por 2 sets a 0 - com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 59 minutos - para avançar à final de Wimbledon.

Esta será a terceira vez que Serena Williams tentará empatar com Margaret Court e alcançar o recorde absoluto de títulos de Grand Slam desde que chegou à 23.ª conquista. A primeira chance que ela teve foi justamente em Wimbledon, no ano passado, sendo derrotada pela alemã Angelique Kerber. A segunda oportunidade veio também em 2018, quando perdeu a final do US Open, em Nova York, para a japonesa Naomi Osaka.

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Neste sábado, o desafio para ser campeã em Wimbledon pela oitava vez na carreira profissional e igualar a marca histórica será contra a romena Simona Halep, que mais cedo também arrasou a sua adversária na semifinal, a ucraniana Elina Svitolina, cedendo apenas quatro games em uma vitória por 2 sets a 0, em pouco mais de uma hora de jogo.

O duelo entre Serena Williams e Simona Halep será o 11.º entre as duas no circuito profissional. O domínio no confronto direto é total da norte-americana, que lidera por 9 a 1. A única vitória da romena foi no WTA Finals de 2014, em Cingapura. O último jogo aconteceu neste ano, no Aberto da Austrália, com triunfo de Serena nas oitavas de final.

Desde o início do jogo, o domínio foi de Serena Williams. No primeiro set, ela não demorou para quebrar o serviço de Barbora Strycova e controlar as ações. Depois de alcançar a vantagem, atropelou a tenista checa, atual número 54 do mundo, até fechar em 6/1.

Barbora Strycova até começou confirmando os seus saques no segundo set, mas durou pouco o equilíbrio em quadra. Sacando em 2/2, a checa acabou perdendo o serviço. Novamente com vantagem, Serena Williams embalou e não deu mais chances à rival, fechando em 6/2.

Dominante com o saque, vencendo 74% dos pontos em seus serviços, a caçula das irmãs Williams também se deu bem nas devoluções, faturando 51% dos pontos disputados. Ela cometeu os mesmos 10 erros não forçados de Barbora Strycova, mas deu um show nas bolas vencedoras, anotando mais que o triplo da rival (27 a 8).

Maior campeão de Wimbledon, com oito títulos na grama de Londres, Roger Federer voltou a fazer história no Grand Slam inglês. O suíço bateu o japonês Kei Nishikori por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/4, e avançou às semifinais com a sua 100ª vitória no tradicional torneio na capital inglesa.

Para completar, o atual terceiro colocado do ranking mundial obteve mais um recorde entre os inúmeros que coleciona em sua carreira. Aos 37 anos de idade, ele se tornou o primeiro tenista a avançar por 13 vezes à penúltima fase do torneio masculino de simples em Wimbledon.

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Federer dividia com o ex-tenista norte-americano Jimmy Connors o feito de ter avançado em 12 ocasiões às semifinais do Grand Slam britânico, no qual agora lutará para se classificar para jogar pela 12ª vez a decisão em Londres. Campeão em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, o suíço também foi vice em 2008, 2014 e 2015.

O octocampeão de Wimbledon também fez história ao se tornar o primeiro tenista a atingir a marca de 100 vitórias em um único torneio de Grand Slam, sendo que ele obteve esta façanha em 112 partidas realizadas na grama inglesa. E o recordista de títulos de Grand Slam, com 20 troféus, volta a ir à penúltima rodada de Wimbledon depois de ter sido surpreendido pelo sul-africano Kevin Anderson na semifinal em 2018, quando o sérvio Novak Djokovic superou o algoz do suíço para ficar com o título.

O adversário de Federer na semifinal, marcada para acontecer na sexta-feira, será o espanhol Rafael Nadal, que em outro duelo desta quarta derrotou o norte-americano Sam Querrey por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/2 e 6/2, sem maiores dificuldades.

No duelo desta quarta-feira, Federer obteve a sua oitava vitória em 11 duelos com Nishikori, atual sétimo colocado do ranking mundial, que havia levado a melhor no confronto anterior entre os dois, no ATP Finals do ano passado. E o japonês começou esta partida das quartas de final em Londres surpreendendo ao quebrar o saque do suíço já no primeiro game e depois confirmou todos os seus serviços para fechar o primeiro set em 6/4.

Federer, porém, deu início a uma forte reação na segunda parcial, na qual não cedeu nenhuma chance de quebra de saque e converteu os dois break points cedidos pelo rival para fazer 6/1 e empatar o jogo. No terceiro set, mais uma vez fazendo valer todos os seus serviços, o suíço aproveitou uma de cinco oportunidades de quebra e virou a partida com um 6/4. E, finalmente na quarta parcial, o favorito voltou a exibir eficiência com o seu saque, conseguiu uma nova quebra no nono game e depois serviu para liquidar o jogo com o seu 12º ace no confronto, que durou 2h36min.

Federer também encaixou 55 bolas vencedoras na partida, contra 31 de Nishikori, que também cometeu 28 erros não forçados, enquanto o suíço contabilizou 32.

Nadal, por sua vez, confirmou favoritismo com tranquilidade diante de Querrey, atual 65º colocado da ATP. O vice-líder do ranking só teve um pouco mais de dificuldades no primeiro set, no qual chegou a ter o saque quebrado pelo norte-americano em uma ocasião. Porém, o espanhol converteu seis de 16 break points para fechar a partida em 2h07min. Em grande fase, ele ainda acumulou 44 winners e cometeu apenas 12 erros não forçados, enquanto o seu rival conseguiu 38 bolas vencedoras e acumulou 22 erros.

A semifinal de sexta-feira marcará o 40º confronto entre Federer e Nadal, sendo que a última vez que ele se enfrentaram em Wimbledon foi na épica decisão de 2008, quando o espanhol ganhou por 3 sets a 2 para conquistar o primeiro dos seus dois títulos do Grand Slam inglês - o segundo foi obtido em 2010. E o vice-líder da ATP levou a melhor em 24 dos 39 duelos que travou com o suíço, que no encontro anterior entre os dois foi eliminado nas semifinais de Roland Garros deste ano, em Paris.

RIVAL DE DJOKOVIC - Também foi definido nesta quarta-feira o rival do sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo e atual campeão de Wimbledon, na outra semifinal desta sexta. Será o espanhol Roberto Bautista-Agut, 23º cabeça de chave, que avançou ao eliminar o argentino Guido Pella com parciais de 7/5, 6/4, 3/6 e 6/3.

Heptacampeã de Wimbledon, a norte-americana Serena Williams sofreu para confirmar favoritismo nesta terça-feira (9), mas venceu a sua compatriota Alison Riske por 2 sets a 1, com 6/4, 4/6 e 6/3, em Londres, e avançou às semifinais do Grand Slam inglês.

Ex-líder do ranking mundial e hoje na 10ª posição da WTA, Serena ergueu a taça na capital inglesa em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016. E agora se credenciou para enfrentar a vencedora do duelo entre a checa Barbora Strycova e a britânica Johanna Konta, também previsto para ser encerrado nesta terça.

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Na condição de 11ª cabeça de chave desta edição do torneio feminino de simples na grama londrina, a veterana norte-americana de 37 anos precisou jogar 2h01min para eliminar Alison Riske, atual 55ª colocada do ranking, que aproveitou as cinco chances que teve de quebrar o saque da favorita no confronto.

Serena, porém, converteu seis de 16 break points, sendo três deles no último set, para assegurar o triunfo. Com 19 aces, ela também contabilizou 49 bolas vencedoras, contra 25 de sua compatriota. O grande número de winners compensou os seus 27 erros não forçados, enquanto Riske cometeu 18.

HALEP - Outra ex-líder do ranking que se garantiu na semifinal da chave de simples feminina de Wimbledon em jogo já encerrado nesta terça-feira foi a romena Simona Halep. Atual sétima colocada da WTA e principal cabeça de chave ainda viva na luta pelo título, ela derrotou a chinesa Shuai Zhang por 2 sets a 0, por 7/6 (7/4) e 6/1.

A sua próxima adversária sairá da partida entre a ucraniana Elina Svitolina, oitava pré-classificada, e a checa Karolina Muchova, também programada para ser finalizada nesta terça-feira em Londres.

Para despachar Shuai Zhang, hoje a 50ª tenista do mundo, Halep aproveitou três de seis oportunidades de quebrar o saque da chinesa, que só converteu um de cinco break points. A jogadora oriental também disparou 22 winners, contra 17 bolas vencedoras da romena, mas cometeu 29 erros não forçados, enquanto a favorita acumulou apenas 13.

O sérvio Novak Djokovic voltou a fazer uma exibição precisa e consistente na grama de Wimbledon nesta segunda-feira. O número 1 do mundo teve pouco trabalho para superar o francês Ugo Humbert por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3, em 1h42min, e assegurar seu lugar nas quartas de final.

Atual campeão, ele segue na defesa do título obtido no ano passado e no quinto troféu no Grand Slam britânico. Seu próximo desafio será contra o belga David Goffin, que eliminou o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (11/9), 2/6, 6/3 e 6/4. O 23º do ranking segue embalado pelo vice-campeonato em Halle, em sua preparação para a grama londrina.

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Nesta segunda, Djokovic passeou contra o 66º do mundo. Mesmo sem fazer grande exibição no saque, o sérvio dominou o rival com facilidade em todos os fundamentos. Ele obteve cinco quebras de saque, em nove oportunidades, e não teve o serviço ameaçado em nenhum momento do confronto. O tenista da Sérvia registrou 25 bolas vencedoras, contra 20 do francês. E anotou apenas 14 erros não forçados, menos da metade dos 34 registrados pelo rival.

Nas quartas de final, o atual campeão terá pela frente um freguês no circuito. Será o sétimo confronto com Goffin, sendo que Djokovic perdeu apenas uma para o belga, há dois anos, justamente no último jogo entre eles.

Outros dois classificados às quartas de fina de Wimbledon são o espanhol Roberto Bautista Agut e o norte-americano Sam Querrey. O primeiro avançou ao derrotar o francês Benoit Paire por 6/3, 7/5 e 6/2. Ele pegará na sequência o vencedor da partida entre o argentino Guido Pella e o canadense Milos Raonic.

Querrey, por sua vez, bateu o compatriota Tennys Sandgren por 6/4, 6/7 (7/9), 7/6 (7/3) e 7/6 (7/5). O vencedor terá pela frente agora um duelo bem mais complicado. Ele será o próximo rival do espanhol Rafael Nadal, atual número dois do mundo.

MELO VENCE DEMOLINER - No duelo brasileiro na grama londrina, a experiência fez a diferença e Marcelo Melo derrotou Marcelo Demoliner. Com seu parceiro, o polonês Lukasz Kubot, Melo bateu o compatriota e indiano Divij Sharan num equilibrado confronto por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (8/10), 7/6 (8/6) e 6/3, em 3h17min.

Formando a dupla cabeça de chave número 1, Melo e Kubot garantiram lugar nas quartas de final. Campeões em 2017, eles vão enfrentar os vencedores do duelo entre os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin - cabeças 11 - e os norte-americanos Bob Bryan e Mike Bryan - cabeças 7.

PLISKOVA CAI - Uma das candidatas ao título e até a retomar o topo do ranking, a checa Karolina Pliskova se despediu da chave de simples de Wimbledon nesta segunda. A atual número três do mundo foi batida pela compatriota Karolina Muchova por 4/6, 7/5 e 13/11. Pliskova, que nunca ganhou um Grand Slam, tinha grande chance de brilhar desta vez porque vinha embalada pelo título conquistado em Eastbourne pouco antes do início de Wimbledon, com vitórias contundentes até sobre fortes rivais, como a alemã Angelique Kerber.

Atual número 68 do mundo, Muchova nunca havia disputado a chave principal em Londres. Seu melhor resultado em um Grand Slam até então era a terceira rodada obtida no US Open do ano passado. Agora ela vai disputar as quartas de fina em Wimbledon. Sua próxima rival será a ucraniana Elina Svitolina.

Ex-número 1 do mundo e atual 7ª do ranking, a romena Simona Halep também fez bonito nesta segunda. Ela foi a responsável por acabar com o conto de fadas da adolescente norte-americana Cori Gauff, de apenas 15 anos. Mais jovem tenista a entrar na chave principal de Wimbledon, ela não resistiu à experiência de Halep, campeã de Roland Garros no ano passado, e foi batida por duplo 6/3. Na sequência, a tenista da Romênia vai duelar com a chinesa Shuai Zhang, 50ª do ranking.

Já Petra Kvitova, dona de dois títulos em Wimbledon, se despediu nesta segunda-feira. A checa, 6ª do mundo, foi batida pela tenista da casa Johanna Konta em três sets: 4/6, 6/2 e 6/4. Agora a 18ª do ranking da WTA terá pela frente outra tenista da República Checa, Barbora Strycova.

Depois de grandes exibições de Rafael Nadal e Novak Djokovic, Roger Federer fez ainda mais bonito na grama de Wimbledon, nesta segunda-feira. No jogo mais rápido das oitavas de final do masculino, o suíço atropelou o italiano Matteo Berrettini por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/2, em apenas 1h14min.

Federer conseguiu ser ainda mais eficiente e veloz que seus principais rivais, que também venceram em sets diretos, sem maiores dificuldades. Djokovic precisou de 1h42min para eliminar o francês Ugo Humbert, enquanto Nadal esteve em quadra por 1h45min para bater o português João Sousa.

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Em sua melhor performance até agora, Federer praticamente não deu chances ao italiano, que vive sua melhor temporada no circuito e é o atual 20º do ranking. Mostrando força no saque, mesmo sem anotar muitos aces, artigo rara nesta edição de Wimbledon, o suíço cravou cinco saques perfeitos e acertou 88% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Neste ritmo, perdeu apenas um ponto em seu saque no set inicial. Ao todo, disparou 23 bolas vencedoras, contra 14 do rival. E obteve seis quebras de saque, em sete oportunidades. Berrettini teve apenas um break point a seu favor, sem convertê-lo. Federer terminou a partida com apenas cinco erros não forçados, diante de 23 do italiano.

Ganhando embalo a cada jogo na grama londrina, Federer segue em busca do seu nono título em Wimbledon. Antes disso, porém, poderá chegar a uma outra marca importante no circuito. Se vencer seu próximo jogo, atingirá o recorde de 100 vitórias na tradicional competição, um recorde tanto em Londres quanto nos demais Grand Slams.

Para tanto, terá que superar nas quartas de final o japonês Kei Nishikori. O atual número sete do mundo avançou nesta segunda ao derrotar o casaque Mikhail Kukushkin por 3 a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4. Será o 11º confronto entre os dois tenistas no circuito. Federer lidera o retrospecto, com sete triunfos. Mas foi o japonês quem venceu o último duelo, no ATP Finals, em novembro do ano passado.

Ao avançar nesta segunda, Federer ampliou para 17 o recorde, que já era seu, de participações nas quartas de Wimbledon. O mais próximo deste número é o norte-americano Jimmy Connors, já aposentado, com 14. No total, o suíço somará 55 quartas de Grand Slam em seu currículo, outro recorde. Djokovic é o segundo desta lista, com 45. Além disso, o tenista de 37 anos se tornou o mais velho a atingir esta fase da competição desde Connors, com 39 anos, no US Open de 1991.

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