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Nem mesmo o adiamento da partida de segunda para esta terça-feira por causa da chuva tirou o embalo do brasileiro Thiago Monteiro no ATP 250 de Munique, disputado em quadras de saibro na Alemanha. Depois de duas vitórias no qualifying, o tenista cearense, número 1 do Brasil e 111 do mundo, arrasou o alemão Jan-Lennard Struff, 48.º do ranking, na estreia da chave principal com um triunfo por 2 sets a 0 - com um duplo 6/1, em apenas 51 minutos.

O canhoto cearense já sabe quem terá pela frente na segunda rodada, já valendo pelas oitavas de final. Será o húngaro Marton Fucsovics, que na segunda-feira concretizou a sua vitória sobre o italiano Lorenzo Sonego antes da interrupção por causa da chuva por 2 sets a 1 - marcando parciais de 7/5, 4/6 e 7/6 (10/8), depois de 3 horas e 4 minutos de batalha. Será a primeira vez que os dois irão medir forças no circuito profissional.

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No qualifying, Monteiro ganhou do espanhol Albert Ramos Viñolas e do russo Andrey Rublev. Nesta terça-feira, ganhou de mais um tenista melhor ranqueado. É a oitava vez em sua carreira que derrota um Top 50 em 29 confrontos, alcançando uma inédita sequência de três triunfos contra rivais neste nível - os outros dois foram contra o francês Gilles Simon e o espanhol Fernando Verdasco.

Em outros jogos de simples, mais vitórias de tenistas sul-americanos. Cabeça 6, o argentino Diego Schwartzman bate o francês Benoit Paire por 2 sets a 1 - parciais de 6/4, 1/6 e 6/1. Também em três sets, o compatriota Juan Ignacio Londero ganhou do alemão Maximilian Marterer (6/2, 4/6 e 6/2). E o chileno Cristian Garin passou pelo local Yannick Maden por 6/4 e 6/2.

Em duplas, o gaúcho Marcelo Demoliner, que segue tentando a sorte nas duplas ao lado do indiano Divij Sharan, se deram bem na estreia e derrotaram os cabeças de chave número 1 do torneio, o indiano Rohan Bopanna e o britânico Dominic Inglot, por 2 sets a 1 - parciais de 6/3, 3/6 e 12 a 10 no match tie-break.

Na segunda rodada, já pelas quartas de final, Demoliner e Sharan terão pela frente uma dupla da casa que sairá do confronto Kevin Krawietz e Andreas Mies contra Matthias Bachinger e Peter Gojowczyk, que são convidados da organização.

FEMININO - Eliminada no qualifying de simples, a brasileira Beatriz Haddad Maia foi convidada pela organização do Torneio de Praga, na República Checa, para jogar a chave de duplas com a compatriota Luisa Stefani. As duas entraram em quadra nesta terça-feira e venceram na estreia a parceria formada pela sueca Cornélia Lister e pela checa Renata Voracova por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/5.

Na segunda rodada, já pelas quartas de final, Bia Haddad e Luisa Stefani terão pela frente as vencedoras do duelo entre a norte-americana Nicole Melichar e a checa Kveta Peschke, cabeça de chave número 1, contra a suíça Xenia Knoll e a croata Aleksandra Krunic.

Um caso curioso aconteceu nesta segunda-feira (30) na França, durante o Challenger de Bordeaux. A partida entre Viktor Troicki e Nicolas Mahut estava no primeiro set, empatada em 5 a 5. Foi aí que Viktor Troicki foi até a arbitragem para reclamar do cheiro de maconha que vinha das arquibancadas.

Viktor se dirigiu até o árbitro e disse, “está uma loucura isso aqui, alguém está fumando maconha, você sentiu?”, disse o tenista que recebeu uma resposta positiva do árbitro que logo solicitou que resolvessem o problema.

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Mesmo antes da ação policial, o cheiro diminuiu e a partida foi reiniciada normalmente. Mas antes ainda do reinício do confronto, Viktor aproveitou para comentar, “está melhor agora, mas estava uma loucura”, disse.

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Mesmo com o ocorrido, Viktor se manteve focado na partida e venceu o confronto por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (8-6) e 6/2. Na próxima fase o adversário será outro atleta da casa, o francês Jo-Wilfried Tsonga.

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O tenista brasileiro Thiago Monteiro passou pelo qualifying e entrou na chave principal do ATP 250 de Munique, disputado em quadras de saibro na Alemanha. Neste domingo, ele derrotou o russo Andrei Rublev, 88.º colocado no ranking mundial, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/7 (6/8) e 6/4 -, pela segunda rodada, e conseguiu a vaga.

No sábado, em sua estreia no qualifying, o cearense havia vencido o espanhol Albert Ramos Viñolas (número 83 do mundo). A estreia na chave principal acontecerá já nesta segunda-feira contra o alemão Jan Lennard Struff, 51.º do ranking, que jogou em Barcelona (ATP 500) nesta semana e caiu nas quartas de final para o espanhol Rafael Nadal.

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"Estou muito feliz de ter passado esse qualifying muito duro e de ter derrotado dois jogadores como o Ramos Viñolas e o Rublev, que estão entre os 90 do mundo e tem título de ATP", disse Thiago Monteiro, atual número 1 do Brasil e 112 do mundo. "Essa vitória de hoje (domingo) me dá muita confiança. Eu me mantive firme o tempo todo e foi realmente nos detalhes".

Para desafiar Struff, o cearense sabe que terá que usar outra tática. "Diferente dos outros dois jogadores, ele saca muito. Vou precisar estar firme de cabeça e entrar bem nas devoluções. Ele joga muito rápido, é alto e usa isso bem", completou.

O austríaco Dominic Thiem não deu chances para o azar e confirmou nesta sexta-feira o seu favoritismo contra o argentino Guido Pella para avançar às semifinais do ATP 500 de Barcelona, competição realizada em quadras de saibro na Espanha. O atual número 5 do mundo ganhou com tranquilidade por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/2 - e agora terá pela frente o espanhol Rafael Nadal, cabeça de chave 1 e dono de 11 títulos no torneio catalão.

O duelo deste sábado entre Nadal e Thiem passa longe de ser novidade no circuito profissional, muito menos no saibro. Os dois se enfrentarão pela 12.ª vez, sendo que será a 11.ª na terra batida. A exceção foi a vitória do espanhol nas quartas de final do US Open, em Nova York, do ano passado.

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Nadal está em vantagem por 8 a 3, mas essas três vitórias, todas no saibro, fazem de Thiem um dos poucos tenistas do circuito profissional a derrotar o "Rei do Saibro" tantas vezes no seu piso favorito. Um deste triunfos foi nas quartas de final do Masters 1000 de Madri, na Espanha, no ano passado. Em Barcelona, os dois já fizeram uma decisão, em 2017, com vitória do espanhol.

NA HUNGRIA - O ATP 250 de Budapeste, também em quadras de saibro, conheceu nesta sexta-feira os semifinalistas. Dois sérvios conseguiram a classificação: Laslo Djere e Filip Krajinovic, que derrotaram o croata Borna Coric (6/4 e 7/5) e o georgiano Nikoloz Basilashvili (3/6, 6/2 e 6/3), respectivamente.

Na luta por vaga na final, Djere enfrentará o italiano Matteo Berrettini, que derrotou nas quartas o uruguaio Pablo Cuevas, algoz do croata Marin Cilic (cabeça 1) na rodada anterior, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 1/6 e 6/3.

O adversário de Krajinovic será o francês Pierre-Hugues Herbert, que venceu o convidado local Attila Balazs por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada no fim do ano, o ATP Finals dará adeus a Londres como seu palco de disputas em 2020. A Associação dos Tenistas Profissionais anunciou nesta quarta-feira que o grande evento passará a ser realizado em Turim a partir de 2021 e ficará na cidade italiana pelo menos até 2025.

A competição ocorrerá dentro da Pala Alpitour, arena multiuso com capacidade para receber 15 mil pessoas e que foi inicialmente construída para ser o local das partidas de hóquei dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006. O local abrigou no ano passado partidas da fase de grupos e do estágio final do Mundial Masculino de Vôlei.

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Cinco cidades se candidataram a sede do ATP Finals neste período entre 2021 e 2025, entre as quais Londres, cuja O2 Arena, que conta com 20 mil lugares e recebe o badalado torneio desde 2009. As outras que perderam esta disputa para Turim foram Manchester, também na Inglaterra, Cingapura e Tóquio.

"Nossos parabéns a Turim por oferecer um projeto de candidatura tão abrangente e impressionante", afirmou o presidente da ATP, Chris Kermode, nesta quarta-feira, quando também destacou: "A Itália fornece para nós um dos mercados de tênis mais fortes e estabelecidos na Europa e tem um histórico comprovado de sediar eventos de tênis de nível internacional".

Realizado no mês de novembro, o ATP Finals conta sempre com duas disputas, sendo a principal delas envolvendo os oito melhores tenistas do ano, e outra entre as oito duplas de maior sucesso ao longo da temporada.

"O ATP Finals é o maior e mais prestigiado evento que nós temos na ATP. É um torneio que historicamente moveu-se e então estou muito empolgado para ver esta mudança para Turim a partir de 2021", afirmou o sérvio Novak Djokovic, atual líder do ranking mundial e cinco vezes campeão desta competição que fecha a temporada.

A Itália também abrigou recentemente o Next Gen Finals, outro torneio de final de ano no calendário e que foi criado para reunir os melhores tenistas da nova geração, com idade máxima de 21 anos. Este evento está programado para seguir ocorrendo em Milão pelo menos até 2021.

PRÊMIO RECORDE - A entidade que comanda o tênis profissional masculino mundial também confirmou que o ATP Finals contará com uma premiação recorde em 2021, quando serão distribuídos US$ 14,5 milhões (cerca de R$ 57,1 milhões, pela cotação atual).

A confirmação de Turim como próxima sede do grande evento que fecha o ano do tênis entre os homens ocorreu apenas três dias depois de o italiano Fabio Fognini conquistar o título do Masters 1000 de Montecarlo. E o anúncio, que representa um grande impulso para o tênis na Itália, também acontece duas semanas antes da realização do Masters 1000 de Roma.

E pesou para a escolha de Turim para ser sede do ATP Finals o fato de que o governo italiano prometeu investir 78 milhões de euros (aproximadamente R$ 344 milhões) por meio de um fundo destinado à competição, que é a última de uma série de grandes eventos esportivos que estão contando com o apoio financeiro do Estado.

15ª SEDE DIFERENTE - Angelo Binaghi, o presidente da Federação Italiana de Tênis, reconheceu que "não seria possível" garantir a realização do ATP Finals em Turim sem a ajuda governamental. E a cidade italiana vai se tornar a 15ª diferente a abrigar o torneio que reúne os melhores tenistas do ano ao final de uma temporada.

Inicialmente chamado de Masters Grand Prix, a competição ocorreu em sete sedes diferentes nos seus sete primeiros anos de disputa, entre 1970 e 1976, período em que estreou em Tóquio e depois passou por Paris, Barcelona, Boston, Melbourne, Estocolmo, Houston e Nova York. A última destas cidades norte-americanas depois foi o palco do torneio entre 1977 e 1989, sempre sendo realizado no ginásio Madison Square Garden.

Depois disso, o evento ganhou o nome de ATP Tour World Championships a partir de 1990, quando migrou para a Alemanha e ocorreu em Frankfurt até 1995 e em Hannover de 1996 a 1999. Em 2000, a competição voltou a mudar de nome e passou a ser chamada de Masters Cup. Naquele ano, o brasileiro Gustavo Kuerten triunfou com a conquista do título em Lisboa, superando Pete Sampras nas semifinais e André Agassi na decisão. E, de quebra, assumiu a liderança do ranking mundial com o feito.

Em seguida, Sydney (2001), Xangai (2002 e entre 2005 e 2008) e Houston (2003 e 2004) foram o local de disputas do grande torneio. E finalmente Londres se tornou a sede do ATP Finals em 2009, quando também ganhou o nome atual do evento. O maior campeão da história da competição é o suíço Roger Federer, com seis troféus.

O milho é um cereal presente em quase todo o mundo e, pelo seu valor, tem até um dia para ser celebrado, o 24 de abril. Sendo um dos grãos mais assistidos de tecnologia de plantio e colheita, ele é facilmente encontrado em diversas regiões e é largamente utilizado na composição de rações animais e alimentos humanos. Dentre seus benefícios para a saúde humana, estão a prevenção de doenças nos olhos; fortalecimento do sistema imunológico; redução dos níveis de colesterol; e melhoria no trânsito intestinal. Porém, sua versatilidade vai muito além da cozinha e ele já tem sido utilizado para outros fins na indústria. Confira alguns produtos que são feitos de milho e você nem imaginava.

 

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Tênis

Após alguns anos de pesquisa, a Reebok lançou, em 2017, um tênis sustentável a base de algodão e milho. O Cotton + Corn é feito de "coisas que crescem", como o próprio algodão e óleo de mamona, e foi desenvolvido para reduzir o impacto da indústria da moda sobre o meio ambiente. Na sola do calçado, foi utilizado um bioplástico produzido de milho, o Susterra, desenvolvido pela empresa DuPont Tate & Lyle. O modelo foi comercializado pelo valor de R$ 395, mas os 500 exemplares produzidos já se esgotaram.

 

Pneu

A Goodyear foi a primeira marca de pneus a colocar no mercado um produto à base de milho. O GT3 é um modelo de uso geral e é feito com um polímero biológico a partir de amido de milho, o BioTRED, desenvolvido por um cientista italiano da empresa. O pneu suporta velocidades de até 190 km/h e sua composição permite economizar combustível e garante uma vida útil mais longa pela menor resistência ao rolamento e sua produção requer menos gastos energéticos sendo menos poluente.

Papelão

Na indústria de celulose, o milho é usado para fabricar papelão. O amido é empregado como adesivo na indústria de papel substituindo os aditivos tradicionais. A alternativa visa um menor impacto ao meio ambiente.

Giz de cera

É possível fazer o seu próprio giz de cera, em casa. Basta misturar, em quantidades iguais, o amido e água, usando rolos de papel para dar a forma. Para a cor, é só adicionar corante alimentar à mistura. O giz fica pronto em 12 horas.

 

Decoração

A palha do milho são fibras flexíveis, leves e resistentes. Elas são muito usadas para o artesanato e viram móveis, cestas e até objetos de decoração. Essa é uma matéria-prima bastante comum no meio rural, mas também pode ser comprada nas lojas das grandes cidades já semi-preparadas.

 

Sabonete

O amido de milho também funciona na fabricação de sabonetes. Misturando o derivado com glicerina, os corantes e óleos da fragrância desejada, é possível ter um sabonete bastante personalizado.

Cola

Os grânulos de milho são estruturas bem organizadas e podem se romper de acordo com a temperatura. Quanto mais calor, mais fácil é a alteração da estrutura, que, misturada à água, acaba gerando um gel capaz de colar papel. Para uma cola caseira, basta misturar meio litro de água, três colheres de amido de milho e uma colher de vinagre.

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O tenista Fabio Fognini conquistou o título mais importante de sua carreira, neste domingo, ao derrotar o sérvio Dusan Lajovic (48º do ranking) por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/4, em 1h38, e se sagrar campeão do Masters 1000 de Montecarlo.

Na semifinal, o italiano, de 31 anos, 18º do ranking mundial, havia derrotado o espanhol Rafael Nadal, dono de 11 taças no torneio e não era derrotado na tradicional quadra de saibro de Mônaco desde a semifinal de 2015.

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Com o primeiro título em Masters 1000, Fognini deverá subir seis posições no novo ranking da ATP, que será divulgado nesta segunda-feira, alcançando a 12ª posição, a melhor de sua carreira de 622 jogos. O tenista soma oito títulos de ATP. Outro que jamais havia disputado uma final de Masters 1000, Lajovic vai subir 24 posições e aparecer como 24º do mundo, após 238 partidas disputadas na carreira.

Motivado pelo fato de não ter perdido nenhum set no torneio deste ano, Lajovic, de 28 anos, começou bem a partida e logo quebrou o saque de Fognini, ao fazer dois games a um. Mas a reação do italiano foi imediata.

Fognini devolveu a quebra de saque, somou outros quatro games na sequência e alcançou 5 a 2. Com tranquilidade, fechou o primeiro set em 6/3, graças ao ótimo aproveitando nas bolas do fundo da quadra, como já havia feito com Nadal.

O segundo set ganhou dramaticidade, quando Fognini acusou uma dor na coxa durante a disputa do quinto game. O atleta recebeu atendimento e permaneceu na disputa. Lajovic cometeu erro incrível ao executar um smash e viu Fognini abrir 4/2. Daí em diante, o italiano manteve o ritmo e obteve grande vitória.

Nas duplas, em uma partida bastante equilibrada, o título ficou para os croatas Nikola Mektic e Franko Skugor, que venceram os holandeses Robin Haase e Wesley Koolhof por 6/7 (3/7), 7/6 (7/3) e 11-9.

Soberano em Montecarlo, o espanhol Rafael Nadal teve de suar muito nesta sexta-feira para se classificar às semifinais do torneio monegasco jogado no saibro. Em um dos jogos mais difíceis dos últimos anos na competição, o atual vice-líder do ranking mundial sofreu, mas superou o argentino Guido Pella por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

O espanhol, que não perdia mais de cinco games em uma partida em Mônaco desde 2017, vai disputar a semifinal do campeonato pela 14ª vez e busca seu quarto troféu consecutivo. O último a derrotar Nadal em Mônaco foi Novak Djokovic, nas semifinais de 2015. O adversário de número 2 do mundo sairá do vencedor do duelo entre o italiano Fabio Fognini e o croata Borna Coric.

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Maior vencedor de Montecarlo, com 11 títulos, Nadal teve dificuldades para vencer seu 71º jogo no torneio, o 18º seguido, sobretudo no primeiro set, em que teve de ir ao tie-break. Antes deste jogo, ele havia perdido apenas nove games nos últimos sets jogados contra Pella, 35 do mundo. Agredido, Nadal reagiu nos momentos mais difíceis e mostrou força ao quebrar sete dos 13 break points na partida.

Campeão do Brasil Open neste ano, Guido Pella teve chances preciosas de vencer a primeira parcial, mas vacilou e vacilar contra um dos melhores tenistas do mundo custa caro. Agressivo, o argentino encurralou Nadal no começo e chegou a abrir 4/1.

Além disso, Pella teve a chance de fechar o set quando liderava o placar por 6/5 com o saque a seu favor, mas sucumbiu diante do espanhol, que virou o placar e definiu a parcial no tie-break, fazendo 7/1.

A segunda parcial foi bem diferente, de modo que Nadal dominou do início ao fim e chegou a abrir 5/1 diante de um rival mais cansado, que até ofereceu alguma resistência, mas só foi suficiente para adiar o fechamento do set, definido em 6/3 pelo espanhol e, consequentemente, do jogo.

A brasileira Beatriz Haddad Maia está classificada às semifinais do Torneio de Bogotá. Nesta sexta-feira, a número 165 do mundo ficou 2 horas e 44 minutos em quadra para assegurar o triunfo de virada sobre a espanhola Sarra Sorribes Tormo, a 79ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (6/8), 6/2 e 6/3.

Como precisou disputar o qualifying para participar da chave principal do Torneio de Bogotá, Bia Haddad já acumula cinco vitórias consecutivas no evento colombiano. E se classificou para a segunda semifinal da sua carreira, sendo que em 2017 foi vice-campeã do Torneio de Seul, após perder a decisão para a letã Jelena Ostapenko.

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Curiosamente, naquele evento sul-coreano, Bia Haddad também derrotou Sorribes Tormo nas quartas de final, mas, naquela oportunidade, por duplo 6/4. Só que dessa vez o triunfo foi bem mais complicado, numa partida de 16 duplas faltas, sendo nove da tenista espanhola.

O primeiro set teve seis quebras de serviço, no terceiro e quarto games e também do sexto ao nono. A definição, então, ficou para o tie-break, quando Sorribes Tormo se deu melhor.

No segundo set, Bia Haddad conseguiu quebras de saque no primeiro, terceiro e quinto games. E ainda que não tenha sustentado o saque no segundo, não teve problemas para triunfar por 6/2.

O sete de desempate também foi cheio de quebras de serviço: seis nos nove games disputados. Foram quatro para Bia Haddad, no terceiro, quinto, sétimo e nono games, o que a levou a assegurar a vitória por 6/3 e a passagem às semifinais do Torneio de Bogotá.

A brasileira Beatriz Haddad Maia avançou nesta quarta-feira para as quartas de final do Torneio de Bogotá. Em duelo que chegou a ser interrompido pela chuva, a número 165 do mundo superou a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova, 66ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com duplo 7/6, em 2 horas e 37 minutos.

Foi um jogo de muitas duplas faltas - 13, sendo oito cometidas por Bia Haddad. E também de muitos break points, sendo que a brasileira converteu três de dez, enquanto a eslovaca, que foi campeã no ano passado do evento colombiano, aproveitou três de nove.

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No primeiro set, Bia abriu 2/0, mas perdeu o saque na sequência. A brasileira converteu novo break point no sétimo game, vacilou no seu serviço quando poderia fechar a parcial, mas reagiu no tie-break, ganho por 7/3.

Já na segunda parcial, Bia largou novamente com 2/0, mas depois viu o duelo ser paralisado por mais de uma hora por causa da chuva. Novamente quando podia fechar a parcial - e o jogo - no nono game, perdeu o saque. Mas mais uma vez se deu melhor no tie-break, essa mais equilibrado, ganhando por 8/6.

Assim, depois de passar pelo qualifying com dois triunfos, Bia Haddad obteve a segunda vitória na chave principal do Torneio de Bogotá, se garantindo nas quartas de final. E o último triunfo foi sobre uma tenista com quem duelará na próxima semana na Fed Cup.

Também na Colômbia, mas pela chave de duplas, a brasileira Laura Pigossi e a mexicana Renata Zarazua foram eliminadas na primeira rodada com a derrota por duplo 6/4 para as romenas Irina Bara e Elena-Gabriela Ruse.

O Lollapalooza chegou ao fim neste domingo (7), em São Paulo, mas não será esquecido tão cedo pelas pessoas que não foram ao festival. Os internautas que seguem a atriz e youtuber Julia Faria ficaram impressionados no Instagram com o tênis gigantesco usado por ela.

Ao lado da amiga Thaila Ayala, Julia não passou despercebida e foi zoada pelos usuários da rede social. "Aquele tênis de geração, que vem do primo que calça 5 números a mais que você!", brincou um dos seguidores. "Dois tanques de guerra no pé", ironizou outra pessoa.

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Confira os cliques:

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Em maio de 2018, antes de passar por uma cirurgia nas costas que a deixou de fora do circuito profissional por cerca de três meses, a tenista brasileira Beatriz Haddad Maia ocupava a 58.ª colocação do ranking da WTA, a sua melhor da carreira. Quase um ano depois, prejudicada pela perda de pontos decorrente da sua recuperação, a paulista entre nesta semana na 165.ª posição, em um ganho de 11 lugares na lista atualizada nesta segunda-feira. Seu sonho é voltar ao Top 100.

A subida no ranking se deve à campanha que teve no Torneio de Monterrey, no México. Bia Haddad conseguiu vencer três vezes pelo qualifying e entrou na chave principal, onde caiu na primeira rodada para a francesa Kristina Mladenovic. Nesta semana, a brasileira que está a 265 pontos da japonesa Misaki Doi, a atual 100.ª colocada do mundo, está jogando no saibro de Bogotá, na Colômbia.

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Entre as 10 primeiras colocadas da WTA, a única mudança foi a subida da ucraniana Elina Svitolina da sétima para a sexta colocação, ultrapassando a holandesa Kiki Bertens. A japonesa Naomi Osaka segue na liderança, com uma vantagem de 185 pontos para a romena Simona Halep, a segunda colocada. As checas Petra Kvitova e Karolina Pliskova vêm logo atrás.

Campeã em Charleston, nos Estados Unidos, a norte-americana pulou da 18.ª para a 14.ª posição. Um pouco à frente, em 12.º, está a dinamarquesa Caroline Wozniacki, derrotada pela tenista local na decisão. A outra vencedora desta semana, em Monterrey, no México, foi a espanhola Garbiñe Muguruza, que segue na 19.ª colocação.

MASCULINO - Em uma semana de pouca movimentação no ranking da ATP, apenas com a disputa de torneios em nível challenger, a liderança segue com o sérvio Novak Djokovic, com o espanhol Rafael Nadal, o alemão Alexander Zverev e o suíço Roger Federer na sequência.

A primeira mudança no Top 100 foi a subida do japonês Yoshihito Nishioka da 66.ª para a 64.ª posição. Quem mais galgou colocações foi o norte-americano Tennys Sandgren, que ganhou 12 lugares e está agora em 81.º.

Os brasileiros praticamente ficaram na mesma. Atual número 1 do País, o cearense Thiago Monteiro conseguiu ganhar um lugar na lista e agora é o 111.º do mundo. Segundo, o paulista Rogério Silva se manteve na 158.ª colocação.

Confira o ranking da WTA:

1.ª - Naomi Osaka (JAP) - 5.967 pontos

2.ª - Simona Halep (ROM) - 5.782

3.ª - Petra Kvitova (RCH) - 5.645

4.ª - Karolina Pliskova (RCH) - 5.580

5.ª - Angelique Kerber (ALE) - 5.220

6.ª - Elina Svitolina (UCR) - 5.020

7.ª - Kiki Bertens (HOL) - 4.640

8.ª - Sloane Stephens (EUA) - 4.386

9.ª - Ashleigh Barty (AUS) - 4.275

10.ª - Aryna Sabalenka (BIE) - 3.595

11.ª - Serena Williams (EUA) - 3.461

12.ª - Caroline Wozniacki (DIN) - 3.421

13.ª - Anastasija Sevastova (LET) - 3.145

14.ª - Madison Keys (EUA) - 3.011

15.ª - Anett Kontaveit (EST) - 2.845

16.ª - Qiang Wang (CHN) - 2.812

17.ª - Elise Mertens (BEL) - 2.800

18.ª - Julia Goerges (ALE) - 2.630

19.ª - Garbiñe Muguruza (ESP) - 2.525

20.ª - Belinda Bencic (SUI) - 2.515

165.ª - Beatriz Haddad Maia (BRA) - 350

355.ª - Carolina Alves Meligeni (BRA) - 115

442.ª - Gabriela Cé (BRA) - 69

447.ª - Luisa Stefani (BRA) - 66

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 11.070 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 8.725

3.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.040

4.º - Roger Federer (SUI) - 5.590

5.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.765

6.º - Kei Nishikori (JAP) - 4.200

7.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.115

8.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 3.240

9.º - Juan Martín Del Potro (ARG) - 3.225

10.º - John Isner (EUA) - 3.085

11.º - Marin Cilic (CRO) - 3.015

12.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.810

13.º - Borna Coric (CRO) - 2.345

14.º - Daniil Medvedev (RUS) - 2.295

15.º - Milos Raonic (CAN) - 2.140

16.º - Marco Cecchinato (ITA) - 2.021

17.º - Nikoloz Basilashvili (GEO) - 1.930

18.º - Fabio Fognini (ITA) - 1.885

19.º - Gaël Monfils (FRA) - 1.875

20.º - Denis Shapovalov (CAN) - 1.820

111.º - Thiago Monteiro (BRA) - 524

158.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 338

226.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 216

245.º - Guilherme Clézar (BRA) - 186

A norte-americana Madison Keys desbancou o favoritismo da dinamarquesa Caroline Wozniacki ao vencer a adversária por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/3, neste domingo, e faturou o título do Torneio de Charleston, nos Estados Unidos.

Cabeça de chave número 8 da competição e atual 18º tenista do mundo, Keys superou a jogadora da Dinamarca pela primeira vez no circuito da WTA, depois de ter sido derrotada pela rival no US Open de 2016 e no Torneio de Indian Wells de 2017, em dois eventos também realizados em solo norte-americano.

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Essa, porém, foi a primeira vez que elas mediram forças em uma quadra de saibro, na qual a tenista dos EUA levou a melhor após 1h46min de equilibrada partida com a ex-número 1 do mundo e hoje 13ª colocada do ranking da WTA.

Esse foi o quarto troféu conquistado por Keys na elite profissional feminina do tênis, sendo que em 2015 ela havia sido vice-campeã em Charleston ao ser batida na decisão pela alemã Angelique Kerber. Já Wozniacki fracassou em sua tentativa de ganhar a sua 31º taça de simples nesta que foi a sua terceira participação da final desta competição. Anteriormente, ela ficou com o título em Charleston em 2011, depois de ter amargado um outro vice-campeonato no torneio em 2009.

MONTERREY - Em outra decisão do tênis feminino realizada neste domingo, a espanhola Garbiñe Muguruza teve bem menos trabalho para se sagrar bicampeã do Torneio de Monterrey. Atual detentora do título do evento realizado em quadras duras no México, ela voltou a ficar com a taça ao contar com a desistência da bielo-russa Victoria

Azarenka, por motivo de lesão, quando vencia o segundo set por 3 a 1.

Antes disso, a atual 19ª colocada do ranking mundial já havia arrasado a adversária por 6/1 na primeira parcial. Azarenka, que já foi número 1 da WTA e hoje ocupa a 67ª posição, alegou dores na panturrilha da perna esquerda para abandonar a partida.

Esse foi o sétimo título de simples obtido por Muguruza no circuito profissional, enquanto a jogadora da Bielo-Rússia almejava o seu 21º troféu. E ela havia levado a melhor no único confronto anterior entre as duas, realizado em 2016, no Torneio de Miami.

Um dos principais nomes do tênis brasileiros nos últimos anos, João Souza, o Feijão, foi suspenso provisoriamente pela Unidade de Integridade do Tênis (TIU, na sigla em inglês), que investiga casos referentes a apostas e manipulação de resultados no esporte.

Com isso, segundo comunicado oficial divulgado pela entidade, o brasileiro "está proibido de competir ou mesmo comparecer a qualquer evento organizado ou reconhecido pelas entidades que comandam o tênis".

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O comitê não informou por quanto tempo João Souza ficará fora das quadras e nem o motivo específico da suspensão, mas disse que a punição entrou em vigor desde o dia 29 de março e está relacionada com violações ao Programa Anticorrupção do Tênis. Em 2016, o tenista chegou a admitir, em entrevista, que já havia recebido proposta para perder um jogo e que conhecia jogadores que entravam nesses esquemas de manipulação de resultados.

Atualmente, João Souza, profissional desde 2006, é o 404º do ranking da ATP e o 12º da lista da Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). Ele já chegou a figurar entre os 100 melhores da ATP em 2014 e 2015 e teve como melhor ranking da carreira o 69º lugar.

A última vez que o tenista entrou em quadra foi em uma partida do Challenger de Santiago, no Chile, no final de março. Na ocasião, perdeu para o argentino Facundo Arguello por 2 sets a 1 e foi eliminado do torneio.

O brasileiro tem 30 anos e entrou para a história da Copa Davis ao protagonizar o jogo mais longo da competição contra o argentino Leonardo Mayer, por quem acabou sendo derrotado por 3 sets a 2.

Em um duelo entre norte-americanas nesta sexta-feira, Madison Keys, a número 18 do mundo, conseguiu vencer pela primeira vez em quatro duelos a favorita e oitava colocada no ranking da WTA, Sloane Stephens por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 4/6 e 6/2, para avançar às semifinais do Torneio de Charleston.

Stephens não havia perdido sequer um set nos três duelos anteriores com Keys, sendo que um foi a final do US Open de 2017 e outro nas semifinais de Roland Garros no ano passado. Keys agora mediará forças com Monica Puig, de Porto Rico, em busca de uma vaga na final de domingo após a 63ª colocada no ranking aplicar 6/3 e 6/2 na norte-americana Danielle Collins.

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Campeã em Charleston em 2011, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, a número 13 do mundo, se garantiu nas semifinais após aplicar um duplo 6/2 na grega Maria Sakkari, a 50ª colocada no ranking. A ex-número 1 do mundo vai encarar por uma vaga na decisão a croata Petra Martic (53ª), que superou a suíça Belinda Bencic (21ª) por 6/3 e 6/4.

NO MÉXICO - A espanhola Garbiñe Muguruza, a número 19 do mundo, deu mais um passo na defesa do seu título do Torneio de Monterrey ao se classificar nesta sexta-feira às semifinais com a vitória por 6/1 e 7/6 (7/5) sobre a francesa Kristina Mladenovic, a 66ª colocada no ranking. Sua próxima adversária vai ser a eslovaca Magdalena Rybarikova (71º), que aplicou um duplo 6/4 na norte-americana Sachia Vickery.

Número 5 do mundo, a alemã Angelique Kerber também está nas semifinais do evento mexicano após derrotar a belga Kirsten Flipkens, a 58ª colocada no ranking, por 6/2 e 6/4.

A quinta-feira foi de definição das quartas de final do Torneio de Charleston. Candidatas ao título do evento, as norte-americanas Sloane Stephens e Madison Keys e a dinamarquesa Caroline Wozniacki passaram de fase, enquanto a bielo-russa Aryna Sabalenka e a holandesa Kiki Bertens foram eliminadas.

Cabeça de chave número 1 e oitava colocada no ranking, Stephens bateu a australiana Alja Tomljanovic (39ª colocada no ranking da WTA), de virada, por 4/6, 6/4 e 6/4. Garantindo uma tenista dos Estados Unidos nas semifinais, sua próxima adversária vai ser a compatriota Keys (18ª), que bateu a letã Jelena Ostapenko (31ª) por 7/5 e 6/2.

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Número 10 do mundo, Sabalenka foi surpreendida ao perder para Monica Puig (63ª), de Porto Rico, por 6/2 e 7/5. Sua adversária nas quartas de final vai ser a norte-americana Danielle Collins.

A dinamarquesa Caroline Wozniacki, a número 13 do mundo, avançou nesta quinta ao vencer a romena Mihaela Burzanescu, a 30ª do ranking, por 6/4, 3/6 e 6/3. Sua oponente será a grega Maria Sakkari (50ª), algoz da holandesa Kiki Bertens, a número 6 do mundo, a quem bateu por 7/6 e 6/3.

O outro confronto das quartas de final do Torneio de Charleston vai ser entre a suíça Belinda Bencic e a croata Petra Matric.

MONTERREY - No Torneio de Monterrey, a Brasileira Luisa Stefani e a mexicana Giuliana Olmos foram eliminadas nas semifinais da chave de duplas com a derrota por duplo 6/4 para as norte-americanas Asia Muhammad e Maria Sanchez.

Pelo evento de simples, a espanhola Garbiñe Muguruza, a número 19 do mundo, se garantiu nas quartas de final ao derrotar a russa Margarita Gasaparyan, a 75ª colocada no ranking, por 6/3, 6/7 (1/7) e 6/2. Sua próxima rival será a francesa Kristina Mladenovic.

Depois de bater na trave em Indian Wells, há duas semanas, Roger Federer não desperdiçou neste domingo mais uma chance de levantar um troféu. O suíço venceu com facilidade o norte-americano John Isner por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, e se sagrou campeão do Masters 1000 de Miami pela quarta vez na carreira.

Isner, que defendia o título conquistado no ano passado, sofreu lesão no segundo set e quase abandonou a partida. No game final, apenas colocou a bola em quadra e Federer não perdeu a chance de sacramentar a conquista, a sua 28ª de nível Masters 1000. No total, o suíço chegou ao 101º troféu da carreira, sendo o segundo na temporada 2019.

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Para tanto, Federer voltou a fazer grande exibição na quadra dura de Miami, neste domingo. Vindo em uma crescente ao longo da competição, após ser batido na final em Indian Wells pelo austríaco Dominic Thiem, o suíço arrasou os rivais em seus últimos jogos e, diante de Isner, não foi diferente.

Nem mesmo o poderoso saque do adversário, de 2,08m de altura, intimidou o favorito. O atual número cinco do mundo, que voltará ao quarto posto na atualização do ranking na segunda-feira, começou o jogo quebrando justamente o serviço do tenista da casa. Sem sofrer qualquer ameaça ao seu saque, ele faturou mais duas quebras para vencer a parcial com tranquilidade, em apenas 24 minutos.

Esbanjando confiança, Federer manteve o nível no segundo set. Mas viu Isner equilibrar o duelo ao acertar mais o seu saque. Ao mesmo tempo, o suíço passou a cometer erros não forçados (foram apenas sete em todo o jogo, contra 16 do americano), praticamente inexistentes na primeira parcial.

E, quando o set parecia se encaminhar para um possível tie-break, Isner reclamou de dores no tornozelo esquerdo e recebeu atendimento médico em quadra. Ele voltou a sentir dores nos games e até ameaçou abandonar o jogo. Após novo atendimento médico, foi para o seu último game, aliviando no saque, apenas colocando a bola em jogo para finalizar o jogo, sem precisar abandonar. Chegou a salvar um match point, mas não evitou a derrota.

Federer terminou o jogo com 17 bolas vencedoras, contra 13 do americano, que vinha arrasando os rivais com o seu saque na competição até oscilar na final. Assim, o suíço levantou o troféu pela quarta vez em Miami, como fizera em 2005, 2006 e 2017.

O tenista de 37 anos, campeão em Dubai neste ano, é o único do circuito a somar dois títulos de nível ATP na temporada até agora. Desta forma, vai assumir na segunda a liderança do ranking do ano, que definirá os futuros classificados para o ATP Finals, no fim da temporada.

A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia estreou com vitória no qualifying do Torneio de Monterrey, no México, neste sábado. Ela derrotou a mexicana Marcela Zacarias, convidada da organização, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 6/4, em 1h25min de partida.

"O primeiro jogo em qualquer torneio é sempre difícil. A menina se defendeu muito bem, foi um jogo que volta muitas bolas. Foi fundamental eu sacar bem e ficar no jogo, aqui tem um pouco de altura. Tenho que confiar bastante no meu jogo", comentou Bia após vencer a 509ª do mundo.

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Número 1 do Brasil e 151ª do ranking, ela precisa vencer mais duas partidas para furar o quali e entrar na chave principal da competição mexicana, disputada em quadra dura e de nível International.

Sua próxima adversária será a venezuelana Andrea Gamiz, 351ª do mundo, que venceu na estreia a russa Yana Sizikova, por 6/4 e 6/1. Nos dois confrontos já realizados entre as duas tenistas, a brasileira levou a melhor.

O suíço Roger Federer teve trabalho apenas no primeiro set, nesta segunda-feira, para conseguir a sua classificação às oitavas de final do Masters 1000 de Miami, disputado em quadras rápidas nos Estados Unidos. Contra o sérvio Filip Krajinovic, apenas o 103.º colocado do ranking da ATP, o atual número 5 do mundo venceu por 2 a 0 - com parciais de 7/5 e 6/3, em 1 hora e 30 minutos.

Em Miami, Federer persegue a sua quarta conquista - foi campeão em 2005, 2006 e 2017. No ano passado, caiu logo na estreia para o australiano Thanasi Kokkinakis e agora já ganhou duas vezes. Na segunda rodada - foi "bye" na primeira, o suíço teve trabalho contra o moldavo Radu Albot.

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Em 2019, o ex-número 1 do mundo corre atrás de mais marcas importantes na carreira. Em fevereiro, conquistou o 100.º título da carreira no ATP 500 de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, está atrás somente do norte-americano Jimmy Connors, que tem 109. Na temporada são 14 vitórias e apenas duas derrotas - foi vice-campeão do Masters 1000 de Indian Wells, há 10 dias, e caiu ainda nas oitavas de final do Aberto da Austrália.

Nesta segunda-feira, a chuva voltou a atrapalhar a organização do Masters 1000 de Miami como aconteceu na última quarta - primeiro dia de disputas das chaves de simples. Além da vitória de Federer, dois jogos conseguiram ser finalizados.

Um deles foi a vitória do norte-americano Jordan Thompson sobre o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com um duplo 7/5 em 1 hora e 47 minutos de confronto. O outro marcou a classificação do sul-africano Kevin Anderson, número 8 do mundo, com o triunfo contra o português João Sousa por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (8/6).

Nos Estados Unidos para a disputa do Masters 1000 de Miami, o tenista Roger Federer afirmou que não vai se importar se não alcançar o recorde de mais títulos conquistados na Era Aberta do tênis. O suíço soma 100 troféus, número inferior apenas ao do norte-americano Jimmy Connors, que tem 109.

"Estou feliz por chegar a 100 títulos, mas minha vida já estava preenchida sem os recordes que conquistei. O importante é estar saudável, poder atuar e minha família estar bem. Não há problema se eu parar de jogar sem quebrar a marca do Connors. Se chegar a hora de eu me aposentar, eu vou me aposentar", disse Federer em entrevista à Globo, veiculada neste domingo.

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Aos 37 anos, Federer chegou ao 100º título há três semanas, mais velho do que Connors. O norte-americano tinha 31 anos quando alcançou a marca de uma centena de troféus e 37 quando conquistou o último torneio dele na carreira, o Aberto de Tel Aviv, em Israel, em 1989.

Federer recebeu o convite de Guga, em vídeo gravado pelo brasileiro ex-número um do mundo, para vir ao Brasil disputar um torneio do ATP. O país é sede do Brasil Open (em São Paulo) e do Rio Open, ambos disputados no saibro. De acordo com o suíço, o tipo de piso é a principal razão para ele evitar essas competições.

"Para competir no Brasil, eu teria de jogar no saibro. Já tenho uma certa idade para fazer promessas", brincou Federer. "Na América Latina, só tem quadra dura em Acapulco (no México), mas não posso atuar lá porque tem torneio em Dubai na mesma semana. Então, se fosse jogar na América do Sul, seria só em partidas de exibição. É difícil estar em todo lugar ao mesmo tempo", explicou-se.

Sobre o convite de Guga para eles disputarem um torneio de duplas no Brasil, Federer entrou na brincadeira e cobrou o brasileiro. "Espero que ele esteja em boa forma. Ele é um grande amigo, uma pessoa maravilhosa. Mas a resposta ainda é a mesma. Uma partida de exibição seria possível", disse o suíço.

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