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As polêmicas envolvendo a família Camargo parecem não ter fim, né? Desta vez, Graciele Lacerda, noiva de Zezé Di Camargo, concedeu uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, e admitiu que fez um perfil fake nas redes sociais, mas negou que teria sido autora de comentários ofensivos direcionados à família Camargo.

- Criei um fake na época, porque estavam criando vários para me atacar. Só queria me defender, falar coisas que eu precisava falar. E todo mundo que trabalhava comigo sabia que eu tinha esse fake. Passou um tempo, eu não tinha mais necessidade de usar esse perfil fake, e todo mundo que conviva comigo, tinha acesso a esse perfil fake. A pessoa que convivia comigo, que me acusou do perfil fake, tanto ela quanto a mãe dela, tinham acesso à senha desse perfil fake. Eu confiava e não tinha controle do que estavam fazendo. Parei de usar o perfil, mas a pessoa que tinha acesso continuou.

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Lacerda ainda afirmou que não escreveu coisas ruins sobre Wanessa Camargo, nem mesmo dizendo que ela traiu Marcus Buaiz com Dado Dolabella.

- No processo de descobrir quem fez o comentário, eu e Wanessa estamos juntas. Não existe nenhum processo contra mim. Primeiro, que Wanessa não me processou. O da Amabylle não é contra mim. Ela está processando outros fakes que ela achava que era eu. Existe, sim, um processo meu contra a Amabylle: um processo criminal e cível, porque eu tive danos morais, financeiros. É um processo que está andando. Meu respeito com os filhos sempre existiu e vai existir sempre. Deixo ele [o Zezé] conduzir essa parte, disparou.

E continuou:

- Eu e Zezé somos muito mais fortes hoje. Ele passou muita coisa para ficar comigo, engolir muito coisa, resolver situações em família pra ficar comigo. E eu também! Ser julgada, terem me colocado em um papel que eu não sou. Hoje a gente tirou uma lição disso tudo e o nosso amor ficou mais forte. Ano que vem a gente quer casar, consolidar isso. A gente está sentindo essa necessidade de casar, abençoar esse amor nosso.

Graciele ainda lembrou das críticas que recebeu logo no início do relacionamento com o cantor:

- A gente se apaixonou e não foi algo que eu procurei. A gente se cruzou, demorou anos para ficarmos juntos e foi forte. A gente não manda no nosso coração. As pessoas não conseguem enxergar isso, rotulam a gente. Não quero ter esse debate com ninguém, por isso me calei esse tempo todo e foi um erro não ter feito o que estou fazendo agora. Falavam coisas absurdas, que eu fiz aborto com 16 anos de idade, que eu era prostituta e eu nunca me pronunciei. Eu não sei nem como eu consegui. Eu não podia falar nada e as pessoas me cobrando. Eu ouvi muitas coisas. Até o meu tratamento pra engravidar, as pessoas falavam que eu estava pagando por tudo isso.

Horas depois da entrevista ir ao ar, a influenciadora decidiu usar as redes sociais para desabafar e escreveu um textão afirmando que foi julgada por amar demais.

Até os maiores bandidos, que cometem crimes hediondos tem direito a defesa. Tem o direito de se defender. Eu não tive esse direito. O tribunal da internet me julgou. Me condenou e a partir daí foram ofensas diárias, ataques diversos a mim, minha família e ao meu trabalho. Com palavras pejorativas e uma tentativa constante de acabar com a minha vida e o meu psicológico. Empatia e respeito de alguns nunca existiram por mim. Nunca! Parece que eu não tenho direito a isso, todos tem, menos eu. Mas qual foi o crime que cometi? Amar! Desde que assumimos o nosso relacionamento, eu e o Zezé, somos constantemente bombardeados. Se não nos amássemos de verdade, não teríamos suportado tudo isso, e nem estaríamos mais juntos. Pessoas julgam nossas vidas, de forma leviana, acreditam em manchetes sensacionalistas de Instagrans que divulgam fragmentos de informações e as colocam como verdade absoluta. Pessoas são motivadas a fazerem coisas boas e ruins por inúmeros sentimentos, dos mais genuínos aos maios levianos. E é preciso ter cuidado quando se fala da vida do outro. É preciso ter responsabilidade quando se julga a vida do outro. Eu espero que ninguém passe por tudo que passei, e agradeço a Deus por ter tido fé e pessoas a minha volta me apoiando. Profissionais, amigos e o meu amor, que não soltaram a minha mão nos dias mais sombrios e me fizeram enxergar que tudo passa. Se não fosse por esses, talvez hoje eu nem estivesse mais aqui para contar a minha parte da história.

Como você acompanhou por meses, a família de Gabriel Medina ficou estremecida com ele após o início do namoro com Yasmin Brunet. Mas, agora que o casal terminou há algum tempo, parece que existe o interesse de uma reaproximação. Tanto é que, recentemente, Simone Medina, mãe do surfista, correu para abraçá-lo após ele avançar para as quartas de final do Challenger em Saquarema, no Rio de Janeiro.

As imagens do momento foram televisionadas pela WSL, Liga Mundial de Surfe. No vídeo, Medina parece ficar surpreso ao ver a mãe se aproximando para um abraço. O carinho foi tão inesperado, que até o segurança do surfista parece querer afastar Simone do atleta - sem saber de quem se tratava. Quando os dois se abraçam, a matriarca fala alguma coisa para o filho, mas não é possível escutar a conversa.

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Um pouco antes, Simone usou as redes sociais para compartilhar um textão sobre a importância do perdão.

"Não permita que ninguém limite seu espaço, diminua seu valor, roube seus sonhos, atrapalhe seu sorriso, estreite seu caminho e nem te impeça de avançar. Não permita que o barulho ao seu redor seja mais alto que a voz de Deus ao seu coração. Os outros só acham, mas Deus tem certeza de quem você é, e isso já basta. Conserve o bem que você tem. Esqueça o que dói. Perdoe os que te feriram. Desfrute dos que te amam. Uma pessoa feliz não tem tudo de melhor, ela torna tudo melhor", dizia o texto.

Na última segunda-feira (9), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) gerou polêmica após a realização do vestibular. O motivo foi o fato de que alunos se surpreenderam com a prova de redação. A instituição pediu para que fosse feito um 'textão de internet', dando opções também para uma dissertação ou um conto. Em uma publicação no Twitter, a universidade explicou o conceito da avaliação.

"Para desenvolver o tema da redação do Vestibular, o candidato poderia escolher entre três propostas: dissertação, conto e 'textão' para internet. A proposta de 'textão' é uma inovação que busca adequar o conteúdo da prova a novas linguagens, novos gêneros e à aplicação do conhecimento formal da língua portuguesa a um formato bastante comum aos jovens que concorrem a uma vaga", afirmou a UFSC.

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De acordo com o jornal O Globo, a presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), Maria José Baldessar, declarou que é essencial pensar a cada ano em formas de linguagens diferentes. "Queremos contemplar linguagens clássicas e contemporâneas", explicou Baldessar.

Assim que a prova foi aplicada, internautas repercutiram. "Abreviações seriam consideradas? Porque desobedecem normas ortográficas, mas fazem parte da realidade da linguagem online que aparece nos textões", comentou um dos usuários do Twitter. "Achei legal ter o textão, mas acho que deveriam ter sinalizado isso aos candidatos, já que é uma modalidade textual nova e 100% não esperada", escreveu outra pessoa.

A Universidade Federal de Santa Catarina já disponibilizou o gabarito das questões objetivas (múltiplas e abertas).

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Após outros famosos aparecerem no Pele Project, agora chegou a vez de Samara Felippo mostrar que idade não é um fator que impede um corpão em dia. A atriz publicou hoje, 5 de novembro, em seu Instagram, uma foto em que aparece totalmente nua.

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A proposta do projeto é mostrar que todas as pessoas são iguais mesmo com todas as suas cicatrizes e que por baixo da roupa todos temos pele.

Há quem pense que a música da atualidade tem pior qualidade e só trata de temas impróprios, se comparada às de antigamente. Porém, se procurar direitinho, é possível achar canções - muitas delas de grandes ícones da música mundial - que lá atrás já traziam para as paradas musicais assuntos tidos como ‘politicamente incorretos’ e ninguém percebia. Se lançadas hoje, talvez estas pérolas do cancioneiro popular, nacional e internacional, seriam motivo de incontáveis textões nas redes sociais.

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Relembre alguns desses ‘sucessos’ e sinta-se à vontade para problematizar:

The Beatles - Run for Your Life

A música de 1965, lançada no disco Rubber Soul, tem aquela pegada 'iê iê iê', bem característica da primeira fase da banda na qual os Beatles exploravam ao máximo a imagem de bons moços, cantando canções de amor. Run for your life, porém, de amor não tem nada. A canção já começa com uma ameaça no título, 'Corra por sua vida'; na letra, escrita por Lennon e McCartney, se ouve os seguintes versos: "Prefiro ver você morta a te ver com outro homem. É melhor você correr pela sua vida. Pegar você com outro homem, é o fim, garotinha. Baby, estou determinado, prefiro ver você morta". Hoje, seria acusada por incitação à violência contra a mulher e uma clara demonstração de machismo.


Racionais MC's - Mulheres Vulgares

Logo em seu disco de estreia, Holocausto Urbano, de 1990, o grupo Racionais MC's já mandou uma música cheia de machismo, misoginia e ataque ao feminismo. Em Mulheres Vulgares, eles cantam que feminista "não aceita ser subjugada, exigem direitos iguais, e do outro lado, como é que é?". Em outro verso, dizem: "fique esperto com o mundo e atento com tudo e com nada, mulheres só querem/preferem o que as favorecem, dinheiro e posse. Te esquecem se não os tiverem".


Sublime - Date Rape

Embora tenha uma melodia bastante divertida, Date Rape, de 2005, abusa da violência. Ela conta sobre um caso de paquera que acabou em estupro, quando um desconhecido convence uma garota, em um bar, a dar uma volta no seu "carro novo", após lhe pagar algumas bebidas. Não bastasse o relato da violência sexual contra uma mulher incapaz de se defender por estar alcoolizada, o estuprador também acaba sendo estuprado, na cadeia, após ser denunciado por ela. A canção termina com os seguintes versos: "Não posso ter pena de um homem desse tipo, apesar de que agora ele está levando por trás".  


Raimundos - Me Lambe

"O que essa criança tá fazendo aí, toda mocinha? á sabe rebolar", assim começa esta música lançada em 1999. Na canção, a banda de rock fala sobre uma menina que desperta o desejo de um homem. E, apesar de mencionar que pedofilia é crime: "Se ela der mole, eu juro, não faço nada. Dá cadeia e é contra o costume", o restante da letra demonstra que a lembrança não fez muita diferença: "Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é de menor, isso é crime. Seu guarda, se não fosse eu, podia ser pior, imagine".


Mara Maravilha - Curumim

Em 1991, Mara Maravilha cantava para crianças e, talvez, sua intenção com a música Curumim tenha sido apresentar um pouco da cultura indígena para seu público. Ela abre a canção com a seguinte frase: "Índia gostar barulho", reforçando estereótipos linguísticos. Já no clipe, Mara aparece com uma maquiagem que deixa todo o seu corpo com um tom avermelhado, seminua, ela abusa da sensualidade - sexualizando a imagem da mulher indígena -  em meio a pequenos indígenas e termina batendo a mão na boca e fazendo "uh uh uh", em mais um forte estereótipo a respeito dos povos originários. Não satisfeita com a obra da colega de trabalho, a apresentadora Eliana gravou Curumim anos depois, em 2003, e produziu um clipe ainda mais estereotipado: com crianças brancas usando cocares e com os rostos pintados, como as escolas infantis adoram fazer no dia 19 de Abril, em que se comemora o Dia do Índio. Levantaria o debate sobre apropriação cultural e preconceito.


Luiz Caldas - Fricote

Apesar de ter sido considerada a música que deu início ao Axé, em 1985, Fricote pode ser apontada como racista e machista. Ela fala de uma mulher, chamada de "nega", que tem o "cabelo duro" e que mexe com a cabeça de um "negão". Hoje em dia teria sido mote para incontáveis textões nas redes sociais, certamente.


The Police - Every Breath you take

Mais uma canção de 'amor' que pode esconder ameaça, incitação à violência contra a mulher e machismo. Nos versos, Sting canta: "Cada respiro que você der, cada movimento que você fizer, cada passo que você der, estarei te olhando", obviamente um 'stalkeador'. E, ainda diz: "Você não consegue ver que você pertence a mim?". Seria facilmente acusado de abusivo.


Bob Marley - I shot the sheriff

Bob Marley pode parecer ser só paz e amor, porém, nesta canção de 1974, 'ele' mata um xerife só porque a autoridade encrencou com sua plantação de "sementes". Além de incitar a violência, faz apologia ao uso de drogas. Apesar da música garantir sido feito em "legítima defesa".


Chico Cesar - Odeio Rodeio

Em 2005, Chico Cesar fez um verdadeiro desabafo e assumiu mesmo odiar essas festas que exploram os animais. Defensores dos bichos podem ter gostado, porém, a música trata de forma pejorativa e preconceituosa aquelas pessoas que vivem no meio. "Sinto um certo nojo quando um sertanejo começa a tocar", canta Chico. Mas ele não parece preocupado com suas afirmações e declara: "Eu sei que é preconceito, mas ninguém é perfeito".


Mamonas Assassinas - Robocop Gay

Várias músicas do Mamonas Assassinas poderiam levantar debates hoje em dia. Robocop Gay poderia ser acusada de homofóbica e preconceituosa por versos como: "O meu andar é erótico, sou um amante robótico. Boneca cibernética". E, ainda termina com mais chacota: "Ai, como dói".


Gaúcho da Fronteira - Churrasco lá em casa

Talvez o Gaúcho da Fronteira não seja assim tão conhecido em todo o país, mas ele é um dos mais importantes intérpretes da música regional gaúcha. A cultura gaúcha tem uma forte gastronomia baseada em carnes. Junte-se os dois primeiros itens e o resultado é a música Churrasco lá em casa, de 1984. Na canção, o cantor não se intimida em dizer: "Qualquer dia, vou matar um bichinho. Se não der um, eu mato dois ou três, e vou levar vocês para comer lá em casa". Na festa, ele garante que vai ter ovelha, gado, "e também um tal de galeto, deitado no espeto de pata para cima". Mas, garante ser "um cara de muito bom coração" e, por isso, vai levar todo mundo para se fartar no seu churrasco". O que diriam os vegetarianos e veganos?


Bezerra da Silva - Minha sogra parece sapatão

Bezerra da Slva poderia render uma matéria à parte, no que diz respeito a músicas ‘politicamente incorretas’. Várias de suas composições falam sobre misoginia, drogas e violência. A escolhida, no entanto, para fechar esta lista, foi 'Minha sogra parece sapatão', de 1983. Nela, o sambista canta: “Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito. Eu não sei não, minha sogra parece sapatão”.

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