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Helô Pinheiro, mãe da apresentadora Ticiane Pinheiro, revelou em entrevista ao Domingo Espetacular detalhes da luta contra o câncer. A eterna Garota de Ipanema foi diagnosticada com um carcinoma e precisou realizar uma cirurgia, aos 76 anos de idade, para retirar nódulos da tireoide.

"Eu fico assim, uma hora nervosa, outra hora eu fico ansiosa, outra hora eu fico irritada. Acho que mexeu muito com a minha estabilidade emocional, não só de saber, mas também pela própria retirada da tireoide, que os hormônios estão ali para equilibrar. Eu estou praticamente desequilibrada emocionalmente", disse.

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Mas continua com um pensamento otimista: "Eu preciso viver, preciso continuar minha caminhada. Que ela seja longa, é o que eu espero".

A próxima etapa do tratamento será a iodoterapia, que terá alguns efeitos em sua rotina. Ela explica: "Já não vai poder mais usar esmaltes, tingir cabelo nem pensar, não pode comer gema de ovo, só a clara, não posso comer nada que tem iodo ou sódio, tipo água de coco, que eu adoro".

Diagnóstico

Helô descobriu o câncer após apresentar alguns sintomas fora do comum, como a sensação de muito calor. "Eu pensei: Meu Deus, eu já passei da menopausa já tem tempo, por que eu estou sentindo esses calores? Falei com meu ginecologista e ele me recomendou um check-up", detalhou.

Após fazer os exames, Pinheiro descobriu que tinha cinco nódulos na tireoide e recebeu o diagnóstico de câncer. "Quando ela falou era um carcinoma já me assustou de qualquer forma, ler ou saber dá no mesmo, mas como ela me tranquilizou dizendo: Não, você pode ficar sossegada que você vai se curar, me deu um pouco mais de alívio", disse.

A partir da próxima segunda-feira (30), a unidade móvel do Mutirão de Cirurgias ficará estacionada na Praça Rui Barbosa, no prédio da Cáritas, antiga Creche, na cidade de Camacan, na Bahia, até terça-feira (31). No local, a triagem será das 7h às 17h. Pacientes que residem nos municípios vizinhos (Itaju do Colonia, Jussari, Pau Brasil, Santa Cruz da Vitória, e São José da Vitória) também poderão ser atendidos. 

Em agosto, nos dias 2 e 4, o Mutirão de Cirurgias chega em Ubaitaba; além dos moradores da cidade, quem reside nos municípios de Almadina, Aurelino Leal, Barro Preto, Coaraci, Florestal, Gongoji, Ibirapitanga, Itabuna, Itajuipe, Itapitanga, Itape, Maraú, Ubaitaba, Ubatã também serão contemplados. O caminhão estará na Praça Cultural.

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Os pacientes passarão por consulta com o cirurgião e farão exames pré-operatórios antes de se submeter a cirurgias que estão sendo ofertadas pelo programa: hérnias (umbilical, inguinal, epigástrica), histerectomia, colecistectomia e tireoidectomia (retirada da tireoide). Para ser atendido, é necessário estar com os seguintes documentos em mãos: carteira de identidade, comprovante de residência, cartão do SUS e exames com indicação de cirurgia.

Para crianças de 4 a 13 anos, são ofertadas cirurgias de amigdalectomia com adenoide; hernioplastias inguinal, umbilical e epigástrica; e retossigmoidectomia (retirada da bolsa de colostomia). Apenas o responsável deve comparecer para fazer o cadastro, munido com toda documentação. 

Já para quem for fazer cirurgia de pedra na vesícula, precisa estar em jejum para a realização do exame de ultrassonografia (USG). Mulheres que farão o procedimento de histerectomia, é necessário levar o exame preventivo atual e o Beta HCG. Todos devem apresentar exames laboratoriais e outros que possuam, além dos documentos pessoais. Quem for realizar tireoidectomia passará por triagem na etapa vigente e encaminhado para agendamento de consulta especializada e, em seguida, será marcada a cirurgia.

Pacientes interessados em saber se estão cadastrados para passar por cirurgia poderão consultar a lista única no site da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ou ir até a Secretaria Municipal de Saúde do município onde reside. Quem possuir exames indicando a necessidade de uma das cirurgias ofertadas pelo programa, mas não estiver com o nome na lista, pode se dirigir ao local do atendimento munido com exames e documentos acima relacionados.

Confira as datas da programação do Mutirão de Cirurgias:

Agosto

6 e 7 - Santa Cruz de Cabrália

9 a 11 - Eunápolis

13 e 14 - Prado

16 a 18 - Medeiros Neto

20 e 21 - Entre Rios

23 a 25 - Inhambupe

27 e 28 - Marcionilio Souza

30 e 31 - Itaberaba

Setembro

1º - Itaberada

3 a 5 - Itaguaçu da Bahia

10 e 11 - Barra do Mendes

13 a 15 - Uauá

17 e 18 - Campo Alegre de Lourdes

20 a 22 - Santo Amaro

24 e 25 - São Sebastião do Passé

27 a 29 - Cocos

Outubro

1 e 2 - Correntina

 De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no último sábado (16), mais de 500 mulheres foram beneficiadas com procedimentos da tireoide realizado pelo mutirão, promovido pelo Hospital da Mulher, em Salvador.

O Hospital da Mulher, desde o mês de março, presta atendimento com o objetivo de diagnosticar e tratar o câncer da tireoide, cânceres que acometem as glândulas parótidas e submandibulares e patologias benignas como nódulos na tireóide e cálculos na glândula salivar.

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O hospital também recebeu no último sábado, além de pacientes para especialidades de cabeça e pescoço, mulheres para realizar o procedimento de laqueadura. “Através dos mutirões, garantimos o acesso ao diagnóstico e tratamento de doenças que atingem grande parcela das mulheres baianas”, disse o gerente de enfermagem Lamartiny Gonçalves.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta sexta-feira (16). A intervenção médica faz parte do tratamento pós-câncer que o ministro está fazendo após a retirada de um tumor na tireoide. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, Cardozo “está bem" e já estava se preparando para o tratamento há alguns dias, inclusive fazendo uma dieta específica de acordo com orientações médicas. 

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O ministro deve permanecer internado por três dias. Ele fará um tratamento com iodo radioativo.

Vários novos tratamentos contra cânceres avançados de pulmão, sangue, tireoide e ovário resistentes a outras terapias deram resultados positivos, segundo testes clínicos divulgados neste sábado e que confirmam os avanços feitos na luta contra a doença.

A Imbruvica (Ibrutinib), dos laboratórios americanos Pharmacyclics e Johnson & Johnson, conseguiu prolongar a vida de pessoas afetadas por leucemia linfoide crônica, que não respondiam à quimioterapia combinada com um anticorpo, o tratamento padrão para este câncer do sangue, o mais comum em adultos.

Este agente estimula a autodestruição de células cancerosas e bloqueia sua proliferação. A agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos (FDA) o aprovou no fim de 2013 para tratar linfomas resistentes e, em fevereiro de 2014, para a leucemia.

É a primeira vez que um anticancerígeno ingerido por via oral permite um aumento claro da sobrevivência destes pacientes, reforçaram os pesquisadores, que apresentaram este estudo clínico na conferência anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), o maior colóquio sobre o câncer, reunido este fim de semana em Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos).

"Com o Ibrutinib, cerca de 80% dos pacientes ainda estavam em remissão um ano depois, duas vezes mais do que se pode esperar de uma terapia padrão", comentou John Byrd, professor de medicina na Universidade de Ohio, que fez este estudo com 391 pacientes com idade média de 67 anos.

"Estes dados favorecem o uso deste medicamento como primeiro tratamento para estes doentes", avaliou.

Outros tratamentos permitiram atrasar em um ano e meio o avanço de tipos agressivos de câncer na tireoide.

O Lenvatinib, um agente desenvolvido pelos laboratórios SFJ Pharmaceuticals, dos Estados Unidos, e Eisai, do Japão, também levou à redução do tumor em cerca de dois terços dos doentes.

"Confiamos que, com estes resultados, o Lenvatinib se tornará a primeira opção para tratar este tipo de câncer de tireoide", resistente ao iodo radioativo, eficaz na grande maioria dos casos, disse Martin Schumberger, oncologista da universidade francesa Paris-Sud, que chefiou o teste clínico de fase 3 em 392 pacientes.

Um terceiro teste clínico, também apresentado na conferência da ASCO, esteve relacionado com o Ramucirumab (Cyramza), um antiangiogênico do laboratório americano Eli Lilly que bloqueia a formação de vasos sanguíneos nos tumores.

Aprovado em fevereiro de 2014 pela FDA para o tratamento do câncer agressivo de esôfago, este medicamento permitiu prolongar a vida de pacientes com câncer muito avançado de pulmão, segundo teste clínico divulgado neste sábado.

Este resultado modesto foi considerado, de qualquer forma, significativo pelos oncologistas, por ser "o primeiro tratamento que, em dez anos, permite melhorar a evolução deste câncer com um tratamento alternativo à quimioterapia", explicou Maurice Pérol, diretor do serviço de oncologia do tórax no centro contra o câncer da cidade francesa de Lyon e principal autor deste estudo.

Finalmente, um teste clínico com dois agentes experimentais tomados de forma combinada, o Olaparib e o Cediranib, do laboratório britânico AstraZeneca, permitiu duplicar, a 17,7 meses, a sobrevivência de mulheres vítimas de um câncer agressivo de ovário em relação às pacientes não tratadas com Olaparib. Trata-se do primeiro inibidor da enzima PARP que permite o reparo do DNA das células cancerosas.

O Cediranib, por sua vez, bloqueia a formação de vasos sanguíneos no tumor e o crescimento de células cancerosas.

Nenhuma destas duas moléculas ainda foi aprovada pela FDA.

Dispõe-se atualmente de muitas famílias de moléculas que agem sobre distintos objetivos e que permitem bloquear a proliferação de células cancerosas.

A quimioterapia tradicional, ao contrário, bloqueia unicamente a multiplicação destas células mas tem maiores efeitos colaterais.

"Com o desenvolvimento alcançado pela medicina genômica estes últimos anos se tornou possível enfrentar cânceres resistentes aos tratamentos padrão", explicou o oncologista Gregory Masters, do Helen Graham Cancer Center de Newark (Delaware, leste dos Estados Unidos).

O diagnóstico rápido de problemas na glândula tireoide melhora a qualidade de vida e evita complicações no estado de saúde, alerta o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Coura Filho, neste Dia Internacional da Tireoide (25). A glândula fica na parte da frente do pescoço e é responsável por sintetizar hormônios que regulam o organismo.

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De acordo com George Filho, uma série de sinais e sintomas indicam que a tireoide não está funcionando bem, com reflexos em órgãos como coração, intestino e rins. No caso do hipertireoidismo, há perda de peso, palpitações e inchaço no olho. Já no hipotireoidismo, a pessoa sente sono excessivo, retém líquido, tem unhas e cabelos quebradiços e memória fraca.

O diretor da Sociedade de Medicina Nuclear alerta também para o surgimento de nódulos na garganta, que podem indicar a ocorrência de um câncer de tireoide. “O paciente tem que estar atento”, disse. “Identificando que o seu organismo não se encontra da forma habitual, ou nódulos na garganta, procure um médico e inicie uma investigação”, recomendou. 

O diagnóstico e o tratamento das complicações da tireoide, que podem exigir a retirada da glândula, estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, mas George avalia que é necessário aumentar a capacidade de atendimento público. “Muitas vezes, a oferta de exames e o acesso a consultas é menor que a demanda e isso pode atrasar o diagnóstico e prejudicar as pessoas”.

Para identificar a doença, são solicitados exames de sangue, por exemplo, para verificar os níveis dos hormônios, ultra-som e cintilografia. O tratamento varia caso a caso.

O especialista esclarece que hábitos saudáveis, sem álcool e cigarros, além de uma ingestão suficiente de iodo, podem diminuir a incidência das complicações da tireoide.

Não é dificil descobrir se você tem hipotiroidismo. A doença - que pode causar ganho de peso e cansaço, entre outros sintomas - pode ser diagnosticada com um simples exame de sangue, onde são realizadas as dosagens dos hormônios tireoidianos T3 e T4, além do TSH – hormônio produzido pela hipófise. Ao suspeitar da presença de nódulos, o médico clínico ou endocrinologista, poderá solicitar uma verificação através de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia.

De acordo com Osmar Saito, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em 97% dos casos a presença de um nódulo na tireoide não significa que a pessoa esteja com câncer. “É importante salientar que, para os outros 3%, esse tipo de câncer costuma apresentar ótima evolução. Mesmo assim, pacientes com história de irradiação prévia na região do pescoço ou com histórico de doença tumoral tireoidiana na família deverão ser submetidas a uma pesquisa clínico-laboratorial e exames de imagem mais minuciosos” explica o médico.

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Os principais sintomas do Hipotireodismo são sentir-se extremamente cansado sem motivo aparente, se esquecer de tarefas simples, dificuldade para se concentrar,  notar que o cabelo ficou mais ralo, unhas quebradiças e a pele mais seca, ganho de peso. A doença é mais comum em mulheres do que em homens, sendo que os distúrbios da tireoide geralmente surgem a partir dos 30 ou 40 anos. 

Nem todos os centros diagnósticos do Brasil contam com equipamentos de ponta e operadores bem treinados. Existem casos em que é preferível se concentrar nas características apresentadas pelo ultrassom para tentar selecionar os nódulos com risco aumentado para câncer.

“O sucesso do médico que realiza a ultrassonografia da tireoide está na realização desse procedimento com equipamento sensível e transdutor de frequência apropriada. Também é fundamental ter plena consciência da história clínica da paciente e do que procurar durante o exame. Utilizar a técnica corretamente, produzir boa documentação fotográfica e descrever as alterações significativas no corpo do laudo, principalmente os critérios necessários para análise do risco do nódulo tireoidiano, são passos que certamente beneficiarão a paciente e atenderão as expectativas do médico que solicitou o exame”, diz o radiologista.

Com informações de assessoria

O aparecimento de casos atípicos de tireoidite crônica autoimune no consultório da endocrinologista Maria Angela Zaccarelli-Marino, em Santo André, fez a especialista desconfiar que a incidência da doença era mais alta na região próxima ao Polo Petroquímico de Capuava. Depois de 15 anos investigando o tema, a professora da Faculdade de Medicina do ABC concluiu que moradores da área tinham incidência cinco vezes maior da doença.

O complexo, que fica na divisa entre Santo André, Mauá e São Paulo, reúne 14 indústrias que fabricam subprodutos de petróleo. De 1989 a 2004, a pesquisadora selecionou 6.306 pacientes que buscaram avaliação endocrinológica em seu consultório. Ela os dividiu em dois grupos conforme a região de residência.

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O primeiro, com 3.356 pacientes, era proveniente dos arredores do Polo Petroquímico. Já o segundo, de 2.950 pacientes, vinha de outra área industrial distante 8,5 km da primeira região, porém sem a presença de petroquímicas. Ao fim do estudo, 905 pacientes do primeiro grupo (ou 26,9%) foram diagnosticados com a doença. Já no segundo grupo, 173 (ou 5,1%) tiveram o diagnóstico. A tireoidite crônica autoimune é a principal causa de hipotireoidismo.

Os resultados foram publicados em maio na revista científica Journal of Clinical Immunology. Ao longo do estudo, a pesquisadora fez notificações sobre a situação às secretarias municipais de saúde e ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria Estadual da Saúde.

A pedido do promotor de Meio Ambiente de Santo André José Luiz Saikali, o CVE fez um estudo próprio para verificar o problema. O órgão analisou 1.533 voluntários das duas regiões. Enquanto 9,3% do primeiro grupo tinha tireoidite, apenas 3,9% do segundo grupo apresentava o problema. Os dados foram publicados na revista Environmental Research.

Além dos exames que já estavam presentes no estudo de Maria Angela, o CVE fez testes para dosar o iodo nesses voluntários. Havia a possibilidade de o aumento de casos da doença estar ligado a um consumo maior de iodo. "O CVE constatou que não era o iodo. Isso me deu uma certa tranquilidade, pois o estudo foi muito contestado", diz Maria Angela.

"Ninguém havia falado antes em tireoidite crônica autoimune provocada pelo ambiente. Sugiro uma nova denominação: tireoidite química autoimune", afirma a pesquisadora, que agora está iniciando um trabalho para identificar quais seriam os agentes químicos que desencadeariam a doença.

Para o imunologista Eduardo Finger, que tem pós-doutorado na área pela Escola de Medicina de Harvard e é chefe do departamento de pesquisa do SalomãoZoppi Diagnósticos, ainda é preciso determinar o que provoca a doença. "É preciso encontrar o poluente químico que tenha relação comprovada com a doença."

Consequências

A tireoidite crônica autoimune só começa a dar sintomas quando se instala o hipotireoidismo, diminuição da produção dos hormônios da tireoide. Os sinais são sonolência, queda de cabelo, pele seca, batimentos cardíacos mais lentos. Crianças podem parar de crescer e até desenvolver retardo mental. O tratamento, porém, é simples e envolve a reposição diária do hormônio tireoidiano.

A profissional de informática Noemi Lucena Silva, de 21 anos, descobriu a doença aos 9 anos. Ela mora ao lado de uma das indústrias petroquímicas. "Minha casa é literalmente ao lado da fábrica." Recentemente, a mãe de Noemi também foi diagnosticada com problemas na tireoide. Procurada pela reportagem, a Petrobras não comentou as conclusões do estudo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Brasília – Afastada do governo desde o começo deste ano, quando foi submetida a uma cirurgia na tireoide, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, de 58 anos, retornou hoje (24) a Buenos Aires. Ela passou os últimos dias fora da capital argentina com os dois filhos. Amanhã (25) a presidenta pretende retomar as atividades políticas.

Nos 20 dias em que ficou afastada do poder, o cargo foi exercido interinamente pelo vice-presidente Amado Boudou. Segundo ele, Cristina Kirchner retorna ao trabalho com “força total”. No começo de janeiro, ela foi diagnosticada com câncer de tireoide, mas em seguida os médicos informaram que o tumor não era maligno.

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No período em que esteve como presidente em exercício, Boudou tomou algumas medidas consideradas drásticas, mas todas com o aval de Cristina Kirchner. Ele assinou medidas de reajuste de tarifas públicas e impostos.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, chegou há nesta manhã ao Hospital Austral, onde será submetida a uma cirurgia para retirar um tumor maligno no lóbulo direito da glândula tireoide. A operação, cujo início estava previsto para as 9 horas (de Brasília), pode durar entre uma hora e meia e três horas. A expectativa é de que o primeiro boletim médico seja divulgado às 12 horas.

Um forte esquema de segurança foi montado dentro e fora do hospital, onde uma vigília de seguidores de Cristina foi montada desde ontem, com cartazes, bandeiras, flores, velas, orações e cantos para apoiar a presidente. O hospital está localizado em Pilar, na província de Buenos Aires, distante cerca de uma hora do centro da capital federal. Segundo o chefe da Casa Militar, coronel Agustín Rodríguez, o hospital foi cercado por grades de proteção para evitar a aproximação dos milhares de argentinos que estão em frente à instituição.

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A presidente passou a terça-feira na residência oficial da Quinta de Olivos, onde desembarcou no começo do dia, regressando de um breve descanso de fim de ano na cidade de El Calafate, na Patagônia. Cristina será operada pelo cirurgião mais importante do país especializado em cirurgias oncológicas, Pedro Saco. O médico é chefe do Serviço de Cabeça e Pescoço do Instituto Angel H. Roffo, o hospital de maior prestígio no tratamento de câncer da Argentina. Um dos médicos da equipe de Saco, Santiago Zund, explicou à imprensa local que o prognóstico sobre a cirurgia e a cura de Cristina é "positivo", já que não há metástase.

O pós-operatório de Cristina será de entre 48 e 72 horas de internação, e 20 dias de licença médica, período em que a Presidência do país será exercida pelo vice-presidente, Amado Boudou. Após a internação, a Presidente passará alguns dias na residência oficial para se fortalecer e, logo depois, se não houver complicações, continuaria com o repouso na residência familiar de El Calafate, acompanhada pelo médico presidencial, Luis Buonomo.

Aos 58 anos de idade, Cristina Kirchner assumiu o segundo mandato no último dia 10 de dezembro, para o qual foi eleita com 54% dos votos. Doze dias depois, em um exame de rotina, segundo informou o porta-voz da Presidência, Alfredo Scoccimarro, se detectou a doença, que foi confirmada posteriormente por exames detalhados. A notícia foi anunciada somente no dia 27 passado.

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