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A nomeação de Torquato Jardim para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, no lugar do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (31).

No mesmo decreto, assinado pelo presidente Michel Temer, está a exoneração de Torquato Jardim do comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Na edição também está publicado o decreto com a exoneração de Osmar Serraglio.

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Ontem (30), em nota, Serraglio informou que recusava o convite do presidente Michel Temer para ocupar o cargo de ministro da Transparência. No último domingo (28), Temer anunciou que trocaria o comando dos dois ministérios e fez o convite a Serraglio, que estava no cargo desde março. Ele iria para a pasta ocupada por Torquato Jardim.

Na carta de recusa enviada ao presidente da República, Serraglio diz que voltará a ocupar o mandato na Câmara. “Volto para a Câmara dos Deputados, onde prosseguirei meu trabalho em prol do Brasil que queremos”.

Serraglio reassume o mandato na Câmara, ocupado por seu suplente, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Loures foi flagrado pela Polícia Federal com uma mala com R$ 500 mil que, segundo investigações, foi enviada pelo empresário Joesley Batistas, dono do frigorífico JBS, como pagamento de propina.

A posse do novo ministro da Justiça está marcada para as 15h no Palácio do Planalto.

Servidores do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) protestaram contra a indicação do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), ex-ministro da Justiça, para assumir a pasta após troca de cargos feita pelo presidente Michel Temer.

Os funcionários deram um abraço simbólico no prédio da CGU, espalharam cartazes na entrada do órgão e afirmaram que não vão deixar o peemedebista tomar posse. Se isso acontecer, eles disseram que vão intensificar os atos contra a permanência de Serraglio no cargo.

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Para os servidores, o fato de o peemedebista ter sido citado na Operação Carne Fraca e ter defendido anistia ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) "o desqualificam para o exercício do cargo de ministro da CGU".

"Não é aceitável que um órgão com responsabilidades no âmbito da prevenção e do combate à corrupção receba como dirigente máximo um ministro sob suspeita", diz a nota do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle. A entidade afirma ainda que, nos últimos anos, a CGU vem sofrendo com "cortes no orçamento".

Serraglio foi demitido do Ministério da Justiça no domingo, 28, para dar lugar a Torquato Jardim, que comandava a pasta da Transparência. O deputado terá uma conversa hoje à tarde com Michel Temer para responder se aceita assumir o novo cargo.

O Planalto insiste para que Serraglio continue no governo e não volte à Câmara, o que tiraria a cadeira do suplente, Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer que virou alvo da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo titular do Ministério da Justiça e ex-ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Jardim, minimizou o fato de o presidente Michel Temer ter recebido na noite de 7 de março, no Palácio do Jaburu, sem registrar na agenda oficial, o empresário Joesley Batista, dono da JBS. Para ele, faz parte da "cultura parlamentar" do presidente ser "afável e acessível a qualquer hora e qualquer lugar".

Em entrevista na sexta-feira passada, antes da nomeação para a Justiça, Torquato defendeu o "reexame" no Supremo Tribunal Federal da competência do ministro Edson Fachin como relator do inquérito que investiga o presidente. Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, ele disse também que é "recomendável" que haja um pedido de vista na retomada do julgamento da ação contra a chapa Dilma-Temer. Procurado neste domingo, o ministro não se manifestou.

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A circunstância do encontro entre Temer e o empresário Joesley Batista não deveria ter sido mais transparente?

O presidente Temer foi procurador-geral do Estado de São Paulo, secretário de Segurança do Estado de São Paulo, 24 anos parlamentar, seis dos quais presidente da Câmara dos Deputados, então ele tem a cultura parlamentar. A cultura do parlamentar é muito informal, ele conversa com quem o procura, porque ele vive do voto. A imagem que qualquer parlamentar tem que projetar é a da pessoa afável, acessível a qualquer hora e qualquer lugar. Isso é da cultura de qualquer parlamentar, em qualquer parlamento, de qualquer país.

Mas receber um empresário que está sendo investigado, à noite, na residência oficial e fora da agenda, não abre margem para questionamento?

A hora eu não me preocupo, porque o parlamentar, você sabe, começa a trabalhar meio-dia e acaba às duas da manhã. Você vai ao Congresso de manhã e está vazio, as sessões duram até depois da meia-noite. Eu diria que a conduta do presidente não foi algo estranho à cultura de um parlamentar.

E não foi algo estranho à cultura de um presidente?

Ele levou para a Presidência a cultura parlamentar. Os generais levaram a cultura do quartel. Cada um leva o seu passado. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era muito descontraído, ele levava a familiaridade do parlamentar e do professor que pode a qualquer hora conversar com os seus alunos. É uma questão de cultura.

O sr. não acha que isso deve mudar no futuro? A regulamentação do lobby que o sr. tem defendido diz que o contato entre parlamentares e empresários tem de seguir regras e ser pautado pela transparência.

O presidente da República não é servidor público, então não se aplica a ele regras ordinárias do serviço público. É uma questão de cultura. Talvez tenha que mudar a cultura para não se expor tanto.

Ele não deveria ter tido uma posição mais rigorosa diante das revelações de Joesley?

Não posso comentar sem o laudo técnico da fita. Se a fita tem 70 manipulações como fala um dos peritos, e é um perito famosíssimo, o Molina (Ricardo Molina, contratado pela defesa do presidente Temer para fazer uma análise dos áudios), então eu não sei se aquilo ali não é montagem de diálogo, eu preciso esperar o laudo.

Mas se ficar comprovada uma atitude de omissão do presidente?

Eu não comento nada mais até chegar a fita.

Vai demorar 30 dias para a perícia da Polícia Federal ficar pronta...

O Brasil vai ter que esperar 30 dias, senão fica especulação, o assunto é muito sério para ter especulação.

O sr. acha que a gravação não é motivo para investigar o presidente?

Primeiro, precisa ficar esclarecido se o empresário, quando vai falar com o presidente, se ele já estava comprometido com delação ou não. Se ele foi por conta própria, essa gravação é clandestina e ilegal. Se ele já estava em processo de delação, surge um outro problema constitucional muito sério, já que uma ação controlada contra um presidente da República tem que ter a autorização prévia de um ministro do Supremo Tribunal Federal, e isso não houve, sabidamente não houve. Então ela é nula também. E mais, há abuso de autoridade, há crime funcional de quem autorizou a gravação.

No caso, o responsável seria o procurador-geral da República, Rodrigo Janot?

Não sei, não sei quem autorizou, mas que há, há.

O sr. acha que o presidente vai conseguir terminar o mandato?

Vai. Nas próximas quatro semanas, até começar o recesso parlamentar, teremos cinco peças fundamentais neste quebra-cabeça. A primeira é o Congresso. Se o Congresso Nacional votar a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, e outros projetos da pauta econômica o presidente terá mostrado que não perdeu a sua capacidade de governo parlamentarista, manteve a parceria com o Congresso, uma conhecida marca do seu governo. O segundo ponto é o julgamento do TSE. É muito razoável, próprio e recomendável que haja um pedido de vista, é uma matéria muito controvertida. É usual haver vista, é responsabilidade pedir vista, é próprio do julgamento, não haverá nada de excepcional nisso. Mas eu acredito que, apesar disso, antes do recesso de julho, o tribunal tenha decidido o processo.

Quais são os outros pontos?

Também precisamos dar continuidade à recuperação da economia. E, como eu já disse, esperar a chegada do laudo técnico sobre a fita que grava a conversa do presidente Temer com o empresário. Aí é uma imensa interrogação. E, por fim, é preciso haver o reexame no STF da competência do relator desse inquérito, porque ele não é Petrobras, ele não é Lava Jato, e a prevenção do ministro Edson Fachin é de Petrobras e Lava Jato, e não para os demais inquéritos.

Por que a mudança do relator é importante?

Porque cada juiz tem a sua experiência. O juiz que recebe uma acusação séria como essa, fundada em um documento não periciado... Muitos juízes prefeririam primeiro ouvir a perícia antes de dar seguimento à ação.

O ministro Edson Fachin erra ao dar seguimento ao processo?

Essa afirmação é sua, não minha. Cada ministro tem a sua experiência. Se vai para um ministro que já foi de primeira instância, ele terá outra experiência, outra percepção de como tratar o processo. A mudança pode ser relevante, ou não, mas é um ingrediente a ser observado.

Se Temer não conseguir vencer essas cinco barreiras, a permanência dele no cargo corre risco?

Isso é especulação, e especulação é justamente o que eu não faço. Eu coloco os cinco ingredientes, e eles têm que ter um resultado, temos que ver primeiro. Não é um dos cinco que vai resolver o todo, mas é a combinação do resultado deles.

O sr. é muito próximo do presidente Temer. Tem conversado com ele? Ele está preocupado?

O pessoal é pessoal (leva a mão à boca e faz um gesto de silêncio).

Se dependesse do entendimento do novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, o presidente Michel Temer teria o diploma cassado com a ex-presidente Dilma Rousseff, caso os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidam pela condenação da chapa no julgamento marcado para o próximo dia 6 de junho.

Escolhido neste domingo para o posto - a menos de dez dias de a Corte analisar o caso - o jurista já defendeu, em artigo de opinião, tese contrária à linha de defesa do presidente no tribunal. No texto, escrito por Jardim e publicado no site de seu escritório de advocacia, em 8 de julho de 2015, o jurista argumentava que "desconstituído o diploma da presidente Dilma, cassado estará o do vice Michel, visto que a eleição do vice é mera decorrência da eleição do titular".

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Os advogados do presidente Temer defendem a separação das contas entre PT e PMDB na ação que julga abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014.

Jardim era ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União desde junho de 2016. Ele foi anunciado para o Ministério da Justiça neste domingo, 28, e vai assumir o lugar de Osmar Serraglio (PMDB-PR), que deve ficar com a Transparência. O novo ministro é um respeitado jurista e professor de Direito Constitucional, com atuação em Brasília. Jardim também foi ministro do próprio TSE, entre 1988 e 1996.

O julgamento da chapa foi iniciado no dia 4 do mês passado, quando os ministros - a corte é formada por sete integrantes - decidiram reabrir a fase de coleta de provas e marcar mais quatro depoimentos: Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda (governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma); João Santana, ex-marqueteiro do PT; Mônica Moura, empresária e mulher de Santana; e André Santana, funcionário do casal.

Santana e Mônica afirmaram, em depoimentos prestados à Justiça Eleitoral, que Dilma tinha conhecimento do uso de caixa 2 na campanha, um fato considerado novo por Benjamin.

O processo volta ao plenário com uma nova composição - Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira foram efetivados como ministros titulares, substituindo Henrique Neves e Luciana Lóssio, respectivamente. O Palácio do Planalto aposta que a troca favorece a absolvição de Temer.

Demitido neste domingo do Ministério da Justiça, Osmar Serraglio vai assumir o Ministério da Transparência. A pasta ficou vaga com a transferência de Torquato Jardim para a Justiça. Ao manter Serraglio como ministro, o presidente Michel Temer garante que o deputado afastado Rocha Loures (PMDB-PR) continue com prerrogativa de foro. Ex-assessor de Temer, Loures ameaça fazer delação premiada. Ele é investigado pelo STF acusado de receber propina de Joesley Batista, dono do grupo J&F.

Loures pegou o dinheiro com um emissário de Joesley. O empresário chegou a ele por indicação do presidente Temer. Em conversa gravada por Joesley, o presidente Temer cita Loures como alguém que poderia resolver as demandas de empresas do grupo J&F no Cade. Temer nega que tenha avalizado qualquer recebimento de propina.

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Partiu da bancada do PMDB na Câmara o pedido para que Serraglio fosse transferido para a pasta da Transparência. É esse ministério que faz os acordos de leniência com empresas investigadas pela Lava Jato. Se Serraglio não aceitasse o ministério a outra opção seria voltar para a Câmara. Neste caso, como é suplente de Loures, tiraria o deputado do mandato.

O Palácio do Planalto confirmou há pouco que Torquato Jardim será o novo ministro da Justiça. A Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, antecipou a substituição de Osmar Serraglio. Segue a íntegra:

"Nota à Imprensa

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O Presidente da República decidiu, na tarde de hoje, nomear para o Ministério da Justiça e Segurança Pública o Professor Torquato Jardim. Ao anunciar o nome do novo Ministro, o Presidente Michel Temer agradece o empenho e o trabalho realizado pelo Deputado Osmar Serraglio à frente do Ministério, com cuja colaboração tenciona contar a partir de agora em outras atividades em favor do Brasil". (Equipe AE)

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Jardim, se posicionou nesta segunda-feira, 20, contrário à adoção do sistema de lista fechada já nas eleições de 2018. Torquato Jardim foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 1992 e 1996.

"A lista é aberta desde 1932, essa é a cultura brasileira. Fechar a lista de repente precisa de mais explicação, mais educação e mais apoio popular para que não tenha interpretação de outra natureza", disse o ministro a jornalistas, depois de participar do Seminário Internacional sobre Sistemas Eleitorais no edifício-sede do TSE.

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"É um prazo muito curto daqui pra setembro (deste ano) para fazer uma mudança tão grande", comentou Torquato Jardim, ao fazer referência ao prazo para que as mudanças no sistema eleitoral já sejam válidas para as eleições de 2018.

O relator da comissão especial da reforma política na Câmara, o deputado Vicente Cândido (PT-SP), disse nesta segunda-feira que deve apresentar o seu relatório no dia 4 de abril, com a proposta de quatro ou cinco projetos de lei e mais uma emenda constitucional. O petista afirmou que deve propor no seu relatório lista fechada para as eleições de 2018 e 2022, para uma transição.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (2) traz a nomeação do jurista Torquato Lorena Jardim para o cargo de ministro da Transparência, Fiscalização e Controle. Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Jardim substitui Fabiano Silveira, que deixou o cargo na última segunda-feira (30) depois da divulgação de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado fazendo referências à Operação Lava Jato.

Jardim será empossado nesta manhã pelo presidente em exercício, Michel Temer, em solenidade no Palácio do Planalto marcada para as 11h.

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Também foi nomeado nesta quinta-feira Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa para o cargo de secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. A notícia da nomeação de Pedrosa foi antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no último dia 17 e confirmada no mesmo dia pelo MME.

Pedrosa era presidente executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace). Ele também já trabalhou na Eletronorte e na Chesf, foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entre 2001 e 2005, além de conselheiro do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Equatorial Energia, da Cemar e da Light.

O presidente em exercício Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (1°) o jurista Torquato Jardim como novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Jardim defendeu a criação de regras para acordos de leniência com empresas envolvidas em corrupção. "Leniência vai ser uma prioridade, porque, se a prioridade é retomar o crescimento econômico, gerar emprego e investimento, temos que ter um quadro legal que reabsorva legalmente as empresas com mercado de trabalho de negócio com o governo", disse.

Segundo ele, ainda não está definido como serão enviadas ao Congresso sugestões para alterar as atuais regras. "Não me falaram se vai ser projeto de lei ou medida provisória".

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Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Jardim tem experiência na área do Direito Eleitoral. Em 2013, atuou como advogado no processo para registrar a Rede, partido da ex-ministra Marina Silva. Como advogado, representou o PP em São Paulo e integrantes do antigo PFL, como Jorge Bornhausen.

Cota

A escolha teve aval do PMDB do Senado, inclusive do presidente da Casa, Renan Calheiros (AL). Jardim substitui Fabiano Silveira, que deixou a pasta após a divulgação de conversas em que ele critica a Operação Lava Jato e orienta Renan, que é investigado. Apesar do aval, Jardim é considerado da cota pessoal de Temer, com quem diz ter amizade há 35 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício, Michel Temer, escolheu nesta quarta-feira (1°) o jurista e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Torquato Jardim como novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, pasta criada em substituição à Controladoria-Geral da União (CGU). A posse do novo ministro deve ocorrer amanhã.

Jardim entra no governo no lugar de Fabiano Silveira, que deixou o cargo na última segunda-feira (30) após a divulgação de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Silveira também vinha sendo alvo de protestos de servidores contra a extinção da CGU.

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