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Com o aumento do número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, diversas instituições de ensino anunciaram a suspensão das atividades para prevenir novas contaminações pelo COVID-19. O Brasil já registra registrou 98 casos, segundo o Ministério da Saúde, mas após a divulgação oficial, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazonas confirmaram mais nove doentes, somando um total de 107 brasileiros com coronavírus.

Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que já havia cancelado atividades extracurriculares na quarta-feira (11), suspendeu suas aulas de graduação e pós-graduação por um período de 15 dias a partir desta sexta-feira (13). 

Universidade Federal Fluminense - RJ

A Universidade Federal Fluminense (UFF) anunciou o adiamento do início de seu período letivo, que começaria na próxima segunda-feira (16), durante uma semana. Segundo a universidade, a decisão “está em linha com as recomendações da OMS, Ministério da Saúde, MEC/SESU e Secretaria do Estado do Rio de Janeiro de evitar locais com aglomeração de pessoas e contribui para a contenção da transmissão do vírus”. 

Instituto Mackenzie

O Instituto Presbiteriano Mackenzie decidiu suspender todas as atividades acadêmicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (campi Higienópolis, Alphaville e Campinas), Faculdade Presbiteriana Mackenzie (Rio de Janeiro) e do Colégio Presbiteriano Mackenzie (São Paulo e Tamboré). As universidades do instituto no Distrito Federal já estão com as atividades suspensas desde o dia 11 de março. A decisão, segundo nota oficial divulgada pelo instituto, foi “pautada pelos princípios éticos e humanos e de respeito à vida”. 

Universidade Federal de Pelotas - RS

A Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) anunciou, na sexta-feira (13), que as atividades acadêmicas estão suspensas por três semanas a partir da próxima segunda-feira (16). Em nota, a Ufpel informa que os estudantes envolvidos em atividades acadêmicas consideradas essenciais receberão as devidas orientações nas suas respectivas unidades.

Todos os órgãos da administração central da instituição deverão definir e submeter seu plano de contingência. Além disso, todas as viagens de docentes e funcionários da universidade estão suspensas, bem como o recebimento de visitantes.

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Com 190 vagas, a Universidade Federal Fluminense (UFF) está com concurso público aberto para o cargo de técnico-administrativo em educação. Para participar, é preciso ter ensino médio ou superior, a depender da função escolhida. As inscrições para o certame vão de 17 de janeiro até 11 de fevereiro de 2019, pela internet. Já as taxas de participação variam conforme o cargo e o nível de classificação, sendo R$ 130 para a classe "D" e R$ 180 para classe "E".

Os profissionais irão atuar nas cidades de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua e Volta Redonda. Com jornada de trabalho que varia de 20 a 40 horas semanais, a instituição oferece remunerações que vão de R$ 2.446,96 a R$ 4.180,66, a depender da função exercida.

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Para a classe 'D', as provas escritas serão aplicadas em 24 de março de 2019. Já os inscritos na classe 'E' farão as avaliações no dia 31 do mesmo mês. Os cargos de técnico em anatomia e necropsia, técnico em mecânica e tradutor e intérprete de linguagem de sinais terão prova de conhecimentos práticos. Todos os cargos e demais informações sobre o certame podem ser conferidos no edital de abertura.  

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está prestes a aderir a um novo programa que vai agilizar a tramitação de documentos, permitindo sua autenticidade e assinatura via certidão digital. A ser implantado em outubro, o novo sistema eletrônico de informações (SEI) vai dar mais transparência às ações da instituição, reduzir os custos e ajudar na preservação do meio ambiente com a eliminação do uso de papel nos processos da instituição.

O programa é totalmente virtual e permite que a análise dos documentos seja feita diretamente por computador, tablet, ou celular, além de possibilitar que os usuários externos naveguem com total segurança e acompanhem seus processos e que até assinem contratos, se necessário.

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Para a superintendente de Documentação da UFF, Déborah Ambinder, a implantação da ferramenta será um diferencial na vida das pessoas dentro da universidade. "A expectativa é que haja economia dos custos da tramitação. Com a redução da quantidade de papel, gastos com transporte e logística, tonners e cartuchos, antes utilizados para impressão, a instituição irá economizar e evitar desperdício de dinheiro público", disse.

O Conselho Nacional de Justiça estima que são distribuídos no Brasil cerca de 20 milhões de processos por ano e quando tramitados em formato físico consomem 46 milhões de quilos de papel, que equivalem a 690 mil árvores cortadas. Segundo Deborah, todos os documentos e processos anteriores a outubro de 2017 serão preservados e guardados no Arquivo Central da UFF.

O vice-reitor, Antonio Claudio da Nóbrega afirmou que para ser mais eficiente, rápida, errar menos e fazer um atendimento de excelência, a administração precisava de um sistema eletrônico. “O sistema veio como resultado de uma gestão planejada e responsável, com a finalidade de melhorar a vida acadêmica como um todo, além de ampliar a consciência e a atitude ambiental com a eliminação de processos em papel”, disse.

Já o reitor da universidade, Sidney Mello, disse que a implantação mostra a força da universidade mesmo diante da situação de crise do Brasil. “A implantação foi concebida a partir da força dos nossos técnicos administrativos como forma de modernização, mostrando que a universidade, a despeito de qualquer situação de crise, está sempre disposta a se colocar unida para a construção de uma nova universidade, mais ágil, transparente e sustentável.”

Localizada em Niterói (RJ), a Universidade Federal Fluminense oferece 130 cursos regulares de Graduação, Pós-Graduação, Doutorado, Mestrado Acadêmico e Profissional e Especialização, além de 1.929 atividades extracurriculares.

Em seus três campi, nas quatro unidades instaladas em bairros do mesmo município, em oito subsedes no Rio de Janeiro e uma no estado do Pará, abriga 66.186 mil alunos e 9.754 mil docentes e técnicos administrativos.

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A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, na região Metropolitana do Rio, declarou 113 candidatos não aptos para ingressar nos cursos de graduação por meio das cotas. Os candidatos faziam parte dos 198 convocados pela Comissão de Aferição da Autodeclaração de Cor/Etnia para entrevista após terem documentos e foto verificados.

Os candidatos foram selecionados entre a 1ª e 3ª chamadas. Conforme a UFF, na fase de pré-matrícula presencial eram 698 candidatos, sendo que 198 foram convocados para a entrevista. Dos convocados, 68 foram aprovados e 17 desistiram do processo. Os não aptos representam 13,3% do grupo.  

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O edital da universidade destina as cotas para “candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas” e  também para candidatos com as mesmas autodeclarações que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, mas independentemente da renda.

O edital destaca ainda que a prestação de informação falsa pelo candidato, que for constatada após o registro acadêmico, poderá representar o cancelamento de registro na universidade, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. O regimento da UFF prevê sanções disciplinares: advertência verbal, repreensão, suspensão e desligamento.

A universidade informou que os procedimentos executados foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx-UFF) e atenderam ao disposto nos editais, comunicados oficiais e documentos internos. Os mesmos serão adotados para os cursos de graduação que funcionam em campi fora de Niterói e para os candidatos convocados nas próximas chamadas (4ª a 6ª) para os cursos na cidade.

Para o representantes da organização não governamental Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Santos, o trabalho da comissão impedi que candidatos, que não atendem às exigências, ocupem as vagas de quem deve ser beneficiado pela política de cotas. “O perfil dos fraudadores é de jovens de classe média que estão aprendendo rapidamente o lado ruim que é a corrupção e a fraude. Uma universidade boa precisa conscientizar os jovens a não optarem pelo caminho da fraude”, disse.

A obrigatoriedade de averiguar a autodeclaração está definida na Portaria 13/2016 do Ministério do Planejamento. Além disso, a Portaria 41/2016 do Conselho Nacional do Ministério Público determinou que as universidades criem comissão para evitar fraudes e comprovem as autodeclarações.

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