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Sob protestos do lado de fora do Congresso, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) acatou nesta terça-feira, 25, em plenário, um acordo firmado entre o governo Dilma e o PMDB do Senado para conceder um reajuste menor para os servidores do Ministério Público da União. A articulação, antecipada no domingo pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, previa a concessão de um aumento menor para a categoria.

Alvo da Lava Jato e relator do projeto, Valdir Raupp topou apresentar um novo parecer em plenário que contemple o aumento de 41,5% em quatro anos para a categoria, a partir de 2016. A proposta é idêntica à apresentada recentemente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aos servidores do Judiciário logo após Dilma ter vetado o aumento médio de 59,5% entre 2015 e 2017.

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Dessa forma, se o projeto dos servidores do MP passar, o texto vai para a Câmara e a presidente não será obrigada a rejeitar o reajuste maior. Com a aceitação do acordo, o PMDB do Senado sinaliza também que não deve topar a derrubada do veto ao aumento dos servidores do Judiciário, que têm vindo em caravanas à Brasília para pleitear reajuste maior. Funcionários do Judiciário e do MPU protestam do lado de fora do Senado diante do acordo.

"Ao analisar as duas propostas de reajustes dos servidores do Ministério Público da União, precisamos considerar o momento atual do cenário econômico do País. É de conhecimento de todos os brasileiros que o Brasil vive uma retração econômica. Dessa forma, compete a nós, parlamentares, ao examinar projetos que aumentam a despesa pública, neste caso o aumento dos servidores do Ministério Público da União, considerarmos o contexto econômico do País", afirmou o relator, Valdir Raupp, em seu parecer.

O relator disse que é preciso que todos tenham "sensibilidade e responsabilidade" na condução do gasto público. "Não podemos aprovar aumentos salariais que poderão comprometer o orçamento da União. Neste ano de 2015, precisamos fazer reajustes necessários na economia para que o Brasil possa, efetivamente, voltar a crescer. Dessa forma, temos que ter todo o cuidado para não ir de encontro às medidas e aos ajustes necessários", frisou.S

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo telefônico do senador e vice-presidente do PMDB Valdir Raupp (RO) e de outras quatro pessoas em inquérito no qual o senador é investigado por suposta participação na Operação Lava Jato. A decisão foi tomada na última quinta-feira, 21, após pedido encaminhado ao STF pela Polícia Federal no início de maio.

No mesmo pedido em que autoriza o procedimento contra Raupp, o ministro autoriza que sejam quebrados os sigilos telefônicos de Maria Cléia Santos de Oliveira, assessora do senador; dos executivos da Queiroz Galvão Othon Zanoide de Moraes Filho e Ildefonso Collares Filho; e do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato. A autorização é para que sejam revelados dados telefônicos entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro do mesmo ano.

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Raupp é alvo de dois inquéritos no Supremo, abertos em março por autorização de Teori após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em um dos inquéritos, Raupp é investigado junto com outros 38 suspeitos para apurar se houve formação de quadrilha para realização de desvios na Petrobras.

Em outro inquérito, o senador é investigado por ter supostamente recebido dinheiro desviado da estatal petroleira. Em acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, o doleiro Alberto Youssef disse ter operacionalizado o pagamento de R$ 500 mil para a campanha de Raupp ao Senado de 2010. Segundo o doleiro, o valor seria proveniente de sobrepreços aplicados em contratos da Petrobras.

Um grupo de parlamentares liderado pelo vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), começou a atuar nesta terça-feira, 19, para enfraquecer o modelo eleitoral defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na reforma política, prevista para ser votada na semana que vem.

O grupo quer aproveitar as indefinições na Comissão Especial da Reforma Política sobre o distritão, modelo pelo qual são eleitos os mais votados em um Estado, para enfraquecê-lo. Isso porque a maioria apertada que Cunha havia obtido na comissão não está mais garantida.

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Para evitar ser derrotado já no colegiado, Cunha atua para que a votação do relatório seja adiada para a próxima semana. O mais provável é que a comissão não consiga votar o texto do relator Marcelo Castro (PMDB-PI) e as novas regras eleitorais sejam decididas apenas em plenário, onde Cunha consegue manobrar com mais facilidade. Mas o presidente da Câmara já admite que pode não conseguir levar adiante qualquer alteração no sistema eleitoral.

Raupp, que é contrário ao distritão por entender que esse modelo reduz o número de candidatos, prejudicando suas bases eleitorais, começou a conversar com presidentes de partidos, como Rui Falcão (PT), Agripino Maia (DEM) e Aécio Neves (PSDB), em busca de apoio.

Além de barrar o distritão, Valdir Raupp defende o fim das coligações, o estabelecimento de um teto para o financiamento público de campanha eleitoral e o fim da reeleição.

Ontem, Raupp conversou com Cunha e com o vice-presidente Michel Temer, outro defensor do distritão. Segundo ele, o presidente da Câmara disse que, caso não consiga a aprovação do sistema eleitoral, manterá o modelo atual e colocará em votação a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 40, que acaba com as coligações proporcionais. A matéria foi aprovada no Senado em março.

Imbróglio

A novela da votação do relatório de Castro na comissão de reforma política ganhou ontem um novo capítulo. Criticado publicamente por Cunha, o relator apresentou uma quarta versão do texto. A mudança fundamental envolve a substituição de senadores que morrerem, perderem o mandato ou renunciarem. Em vez de a vaga ficar com o suplente, assume o candidato não eleito mais bem votado. As alterações empurraram a votação para a tarde de anteontem, véspera da data marcada por Cunha para levar a discussão para o plenário.

Colaborou Daiene Cardoso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveu nesta terça-feira (5) o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) da acusação de crime contra o sistema financeiro nacional.

Por unanimidade, os ministros entenderam que não há indícios do envolvimento do parlamentar no desvio de recursos de um convênio entre o estado de Rondônia e o Banco Mundial, no período em que ele foi governador do estado, entre 1995 e 1998.

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De acordo com acusação do Ministério Público Federal (MPF), Raupp autorizou a transferência de R$ 21 milhões para o Tesouro estadual, sendo que o valor, oriundo de um contrato entre o Ministério do Planejamento e o Banco Mundial, era destinado ao plano agropecuário e florestal do estado.

A acusação teve origem na primeira instância do Minsitério Público, porém, nas alegações finais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) mudou o posicionamento e pediu a absolvição de Raupp.

O anúncio de saída da presidência nacional do PMDB, divulgada nesta quinta-feira (9) pelo vice-presidente da República, Michel Temer, foi avaliado por peemedebistas. Em entrevista ao Portal LeiaJá, o prefeito de Petrolina, Julio Lossio (PMDB) relacionou a decisão com a missão dada pela presidente Dilma Rousseff (PT) ao vice, que assumiu a coordenação política de seu governo. Já na visão do deputado estadual André Ferreira (PMDB-PE), a postura do ex-presidente do PMDB é uma estratégia para deixar o partido mais confortável. 

“Vejo que o presidente recebeu missão para ajudar o governo e o país”, analisou Lossio. “É uma visão muito pessoal dele. Ele trabalha muito pelo partido. Agora ele pensou muito no crescimento do país e tem um trabalho muito forte dentro do partido”, elogiou Ferreira.

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Questionado se Temer sofreu pressões do PMDB para deixar a liderança da agremiação e deixar o partido com maior autonomia, Julio Lossio negou a possibilidade e reforçou a experiência do vice-presidente. “Penso que não. O presidente Michel é um político experiente, acostumado com pressões políticas”, analisou o prefeito. 

Já para o deputado André Ferreira a decisão é uma estratégia que buscou trazer mais autonomia para sigla. “A gente sabe que ele como presidente do partido, o presidente da Casa (Eduardo Cunha) ficaria numa situação muito difícil por ser contra a algumas coisas do próprio Palácio. Deve ter sido estratégia, pois deixa os parlamentares muito mais confortáveis no Congresso”, considerou o peemedebista. 

Reforçando a ideia anterior, o parlamentar relacionou a saída da presidência diretamente com a atuação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). “Com essa decisão o Eduardo Cunha fica mais a vontade de fazer o que está fazendo, porque é muito difícil um deputado feito Eduardo Cunha, que teve apoio de Temer, e agora, assumindo essa coordenação e assumindo o partido ficaria muito difícil de tomar decisões”, alegou. 

Com o nome citado nos bastidores da política, o senador Raul Raupp (RO), mencionado na investigação da Operação Lava Jato, deveria ser uma possibilidade para assumir o lugar de Temer. “Bom nome. Conhece bem o partido e seus filiados. Além de ter bom trânsito no parlamento”, elogiou Lossio, assim como também enalteceu Ferreira. “Valdir é muito habilidoso. Mas faria muito mais ao lado do Temer, nesta linha. Mas ele é um político elegante e sempre foi muito bom com os parlamentares, de boa conversa. É um grande nome e seria para o Temer a linha que mais agradasse a ele”, acrescentou o parlamentar.

Apesar dos elogios a Raupp, André Ferreira deixou claro que sua escolha seria outro líder do PMDB. “O PMDB tem grande nomes. Se fosse para mim, eu escolheria Jarbas, mas como o PMDB é um partido com muito caciques (...) Também tem o Pedro Simon. Mas pela história que Jarbas tem dentro do PMDB e pela representação dele não só Pernambuco, mas também em todo o PMDB vejo com muita correlação”, sugeriu, apontando que o deputado federal teria uma atuação divergente de Valdir Raupp. “Ele levaria o PMDB para a sua independência, mas com certeza teria habilidade para falar com os dois setores (quem apoia e que é opositor ao governo)”, acredita.

De acordo com o parlamentar a atuação do PMDB não pode está presa ao da presidente, por isso, defendeu Jarbas na presidência. “A pauta do PMDB não é  pauta da presidente. Eduardo Cunha está tentando tocar projetos importantes e com certeza a agenda do Congresso não será a agenda dela. Para esse momento, Jarbas seria muito importante para a independência do partido”, justificou. Analisando também a divergência de opiniões dentro do partido, o prefeito Julio Lossio disse que esta postura vem desde o surgimento da sigla. “O PMDB desse sua criação é um partido heterogêneo. A divisão de opiniões e posições é parte DNA do partido”, pontuou Lossio. 

 

 

 

 

 

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse nesta quinta-feira, 9, que vai assumir a presidência do PMDB caso o vice-presidente, Michel Temer, decida se licenciar do cargo para se dedicar exclusivamente à articulação política do governo. Segundo o senador, Temer irá anunciar a sua posição na próxima segunda-feira, 13.

Questionado se o fato de ele ser um dos investigados na Operação Lava Jato não causava constrangimento para assumir o posto, Raupp negou as acusações de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. Disse que não vai "interromper" a sua vida pública por causa de uma "denúncia vazia".

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"Todas as doações foram legais. Eu não vou interromper a minha vida pública por causa de uma denúncia vazia. Não tem nenhuma prova", disse ao ser questionado sobre se assumiria o comando do PMDB.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir um inquérito contra Raupp para investigar o pagamento de R$ 500 mil para a sua campanha ao Senado em 2010 que teria sido intermediado pelo doleiro Alberto Youssef.

O fato de ser um dos investigados pelo STF fez com que Raupp hesitasse, num primeiro momento, em assumir o posto. Ele, no entanto, é o quadro natural, já que ocupa a primeira vice-presidência do partido. Caso não aceitasse, o nome mais cotado era o do senador Romero Jucá (RR), que também está na lista dos investigados pelos desvios na Petrobras.

A Queiroz Galvão negou, em nota nesse sábado (7), que tenha realizado pagamentos ou cometido qualquer tipo de atividade ilícita para obter contratos. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, sustentou no pedido de abertura de inquérito contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) que ele recebeu R$ 500 mil do esquema de corrupção na Petrobras para financiar sua campanha de 2010. O montante teria sido "parte do bolo" que o PP receberia de contrato da Queiroz Galvão com a estatal, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef.

"A Queiroz Galvão nega veementemente qualquer pagamento ou atividade ilícita para obtenção de contratos ou vantagens. A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente", afirmou a companhia em nota.

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A Queiroz Galvão fez repasse como doação oficial ao diretório do PMDB em Rondônia, reduto eleitoral do senador, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A remessa foi delatada pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa. "(...) O valor, na realidade, se tratava de pagamento indevido decorrente de comissionamento de contrato firmado com a Petrobras", registrou o procurador.

A Queiroz Galvão rechaça a acusação e informa que "todas as doações realizadas pela empresa estão de acordo com a lei eleitoral".

Tido no PMDB como o homem de confiança do vice-presidente Michel Temer no Senado, Raupp é o primeiro vice-presidente nacional do partido. O senador ocupou a presidência da legenda quando Temer se afastou do comando da sigla, posto que retomou no ano passado.

Janot pediu a condenação de Raupp pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi autorizado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e as doações da Queiroz Galvão serão investigadas pela Polícia Federal.

O Senado deve eleger na próxima semana os presidentes e vices de 12 comissões permanentes. A expectativa é de que seja respeitado o princípio da proporcionalidade e que a escolha aconteça de acordo com o número de senadores de cada partido. Desta forma, o PMDB (18 senadores) tem o direito da primeira escolha, seguido do PT (14 senadores) e do PSDB (11 senadores).

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) acredita que na terça-feira (10) o partido deverá definir o nome do indicado à presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Também de acordo com Raupp, há um entendimento entre as lideranças para a indicação de presidentes.

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"Diferentemente do que aconteceu na composição da Mesa do Senado, as comissões devem obedecer a proporcionalidade, que sempre foi acatada aqui nesta Casa. Com todo respeito à direção do Senado Federal, foi uma pena que não tenha havido o entendimento dos líderes para que também tivesse sido eleita uma Mesa Diretora que respeitasse a proporcionalidade das bancadas", declarou Raupp.

O Partido dos Trabalhadores deve presidir duas comissões: a de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que foi indicado por unanimidade pelo seu partido para a presidência desta última. O PT ainda não definiu a indicação para a CAE. Dois senadores estão na disputa: Delcídio do Amaral (MS) e Gleisi Hoffmann (PR). A definição, segundo Paim, deve sair na segunda (9).

"E gostaria muito que as eleições de presidentes das comissões aconteçam antes do carnaval. O Congresso tem que trabalhar. Essa é uma obrigação nossa e uma cobrança que o povo vai fazer", afirmou Paim.

Senador pelo PSDB de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira espera que não haja surpresas na composição das comissões e que o direito da oposição de escolher presidências seja respeitado. Ele disse que o PSDB tem a prerrogativa da quarta escolha, mas observou que os tucanos ainda não decidiram qual comissão querem presidir.

"As comissões são vitais para o funcionamento do Congresso. Muitas das matérias aprovadas pelo Senado não são levadas ao plenário. Elas podem ser aprovadas diretamente pelas comissões", explicou Aloysio.

Além das 12 comissões permanentes compostas apenas por senadores, o Senado participa de seis comissões mistas, formadas por senadores e deputados. Tradicionalmente, há um rodízio entre Câmara e Senado para a presidência desses grupos de trabalho.

*Com informações da Agência Senado.

A derrubada do veto ao projeto de lei complementar que regulamenta a criação de novas cidades é esperado para os próximos dias e pode permitir, de acordo com parlamentares, a criação de mais 180 municípios. Eles se reuniram, nesta terça-feira (18), para discutir o assunto durante um seminário realizado pela Comissão de Integração Nacional. A perspectiva de que o veto de Dilma Rousseff seja derrubado nos próximos dias é do presidente da Comissão de Integração Nacional, deputado Domingos Neto (Pros-CE). Quando vetou o projeto, a presidente argumentou de que haveria elevação de custos, o que é contestado pelo deputado.

“Nós já fizemos diversos cálculos para mostrar que a matemática fecha. Esse custo de novos municípios é facilmente diluído quando você coloca dentro do bolo nacional e também quando você retira a nova cidade enquanto despesa corrente do município-mãe”, afirmou. 

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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, disse que existem 807 pedidos de criação de municípios nas assembleias legislativas do País. No entanto, segundo o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), como o projeto é restritivo, o número ficaria em torno de 180 novos municípios.

Presidente da CMN, Ziulkoski defendeu a derrubada do veto porque, segundo ele, os 1.530 municípios criados após 1988 tiveram melhora de seus indicadores sociais. Ele afirmou, porém, que "é preciso restringir os gastos com os gabinetes dos prefeitos e com as câmaras municipais". Se o veto cair, cada assembleia estadual terá que fazer uma lei sobre o assunto e a decisão final caberá a um plebiscito com os habitantes das regiões envolvidas.

O Brasil tem hoje 5.570 municípios, sendo que Minas Gerais lidera a contagem com 853 cidades. A menor delas, Serra da Saudade, tem apenas 825 habitantes e é a menor do país. Segundo levantamento do movimento Emancipa Brasil, 3.025 municípios atuais não teriam sido sequer criados se o projeto vetado estivesse vigorando na data das respectivas emancipações.

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou, nesta segunda-feira (10), que a aliança entre o partido e o PT para as eleições presidenciais deste ano continua sólida. Porém, segundo o parlamentar, as duas legendas ainda têm de chegar a acordos quanto à disputa em alguns Estados. Com outras lideranças do partido, o peemedebista se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT) para tentar acabar com uma crise entre os partidos, mais acentuada na Câmara dos Deputados.

“Em muitos estados não será possível caminhar juntos, mas estabelecer procedimentos, como no caso do Ceará, do Rio de Janeiro. Temos que estabelecer procedimentos que não venham a resultar em enfrentamentos que possam comprometer a aliança nacional”, disse Raupp.

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Segundo o parlamentar, os dois partidos voltam a se encontrar na próxima quinta-feira (13) para continuar a debater as alianças regionais. Quanto à reforma ministerial, Valdir Raupp disse que o tema ainda não entrou em pauta.

“Os ministros que vão sair para disputar eleições têm até o começo de abril para deixar os cargos. Temos ainda quase um mês para fazer essa reforma. O PMDB, como partido, sempre tem dito que os ministérios são de competência exclusiva da presidente da República”, disse.

Valdir Raupp afirmou esperar que a crise entre o PMDB da Câmara e o governo esteja chegando ao final.

“Não podemos dinamitar pontes. Se tiver alguma dinamitada, vamos reconstruir para conseguir fazer a travessia”, frisou o parlamentar.

Após ser alterada por substitutivo na Câmara dos Deputados, a proposta da Minirreforma Eleitoral (PLS 441/2012) do senador Romero Jucá (PMDB-RR) volta a ser examinada, nesta quarta-feira (6), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), descartou muitas das modificações feitas pelos deputados, optando por preservar a redação aprovada pelo Senado na maioria dos casos.

Uma das mudanças do substitutivo da Câmara acatada por Raupp refere-se à fiscalização partidária das eleições. Assim, foi incluído dispositivo na Lei Eleitoral (Lei nº 9.504/1997) para limitar a dois o número de fiscais de cada partido ou coligação credenciado por seção eleitoral para acompanhar os trabalhos de votação.

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Por outro lado, Raupp rejeitou emendas dos deputados eliminando regulamentação feita pelo Senado sobre propaganda eleitoral antecipada e veiculação de propaganda institucional pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Raupp rejeitou ainda a recomendação dos deputados de alterar a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) para estabelecer a aplicação mínima de 10% dos recursos do fundo partidário na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política. Atualmente, a lei determina a aplicação mínima de 20%.

Assim que a CCJ obtenha um parecer fina sobre as emendas da Câmara à proposta da Minirreforma Eleitoral, a matéria voltará a ser analisada pelo Plenário do Senado.

*Com informações da Agência Senado

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) reclamou, nesta quinta-feira (26), do excesso de partidos políticos no Brasil. Para Raupp, o número exagerado de legendas – atualmente 32 no país – é contraproducente e caro aos cofres públicos. Na última terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o pedido de registro do Partido da Solidariedade e do Partido Republicano da Ordem Social (PROS).

"Com todo respeito, mas a Câmara dos Deputados ultimamente virou uma Torre de Babel, com 22 partidos com bancadas e esse número tende a aumentar. Ninguém se entende mais. Onde vamos parar?", questionou o peemedebista.

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Na opinião do senador, um partido vai além da defesa de causas particulares, mas precisa de visão global de sociedade para abarcar amplo espectro social.Segundo ele, a criação desenfreada de novas legendas não é boa para o país e é preciso fortalecer os já existentes para que se tornem mais fortes e sejam caixas de ressonância dos desejos da população.

"A quem interessa uma legião de 50 partidos fracos? Isso não interessa à sociedade brasileira. A existência de partidos implica gasto público. Não é compreensível que toda a sociedade arque com enormes despesas para atender interesses de pequenos grupos", afirmou, depois de lembrar que no Brasil, os partidos são sustentados pelo fundo partidário, de onde sai dinheiro inclusive para pagar os horários eleitoras no rádio e na TV.

*Com informações da Agência Senado

Presidente interino do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO) disse, nesta sexta-feira, que a insatisfação do PMDB com o governo "não é um blefe".

Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Raupp também avaliou que a ex-senadora Marina Silva não vai conseguir criar o partido Rede Sustentabilidade para disputar nas próximas eleições, garantiu que o PMDB não vai abrir mão da vice-presidência na chapa do governo e defendeu a redução no número dos ministérios. Contudo, considerou "radical" o partido tomar a iniciativa de deixar a Esplanada antes dos possíveis cortes.

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"As insatisfações realmente existem, isso é natural. Há em todos os partidos, incluindo o próprio PT, setores insatisfeitos com o governo", disse Raupp. "Imagina no PMDB, uma bancada numerosa na Câmara, com deputados de todos os Estados, com divergências locais também, isso agrava um pouco a divergência com o PT. Ontem mesmo, no jantar (da bancada do PMDB na Câmara), eu disse que em 2005 o PMDB não tinha a vice na chapa do Lula, quando teve a crise profunda do mensalão. O governo despencou na popularidade, mas nem por isso o partido o abandonou. Ao contrário, sustentou, e graças ao PMDB, naquele momento, o governo pôde reagir, melhorou e chegou ao ponto da reeleição".

Mas diante do cenário de dificuldades na área econômica e na política, o PMDB, diz o senador, pretende "aprimorar" a aliança com o PT. "Não temos para 2014 a menor possibilidade de lançamento de candidatura própria", afirmou.

Segundo Raupp, a inquietação da bancada do PMDB no Senado está na forma da condução política do governo. "Acho que a reforma política tem de sair imediatamente. Não temos tempo para esperar para sair em 2016, 2018, como alguns estão falando. Temos 60 dias, plebiscito talvez não dê mais por causa do tempo. Por que o Congresso não pode fazer a reforma? Tudo bem que hoje tem uma dificuldade que é a quantidade de partidos. Na Câmara são 22 lideranças partidárias, imagina 22 líderes sentados numa mesa e chegando a um consenso para aprovar uma reforma? Isso está dificultando bastante. Sou presidente de um partido, mas acho que essa quantidade de partidos existentes hoje é excessiva", afirmou.

O PMDB, diz ele, estaria disposto a se fundir com outro partido. "Já conversei com muitos partidos para fazer fusão e vou continuar falando. Mas é difícil convencer um partido que tem o fundo partidário, que tem o poder de negociar a cada eleição, nos municípios, nos Estados". Mas Raupp nega que o discurso de redução dos partidos tenha como alvo a ex-ministra Marina Silva, que tenta criar o Rede Sustentabilidade. "Eu acho que ela nem vai conseguir (criar o novo partido). Há essa ideia de que o Congresso, os partidos da base estavam querendo barrar, dificultar a criação de novos partidos para barrar o partido da Marina. Mesmo deixando como está, livremente, já não se consegue para o ano que vem porque está tendo dificuldade. Tem uma série de burocracias que ainda precisam ser vencidas".

Mensalão

Raupp considera que a possível prisão em ano eleitoral dos envolvidos no mensalão pode ter impactos positivos na disputa de 2014. Em meados de agosto, o Supremo Tribunal Federal deve começar a julgar os recursos apresentados pelos condenados. As prisões de alguns deles, incluindo petistas, podem ocorrer no ano que vem. "Pior é se não punir. Se não fizer o que tem que ser feito. Aí sim, poderia ser muito ruim. A cobrança poderia ser muito mais forte", diz o senador.

O senador e presidente nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Valdir Raupp, protocolou uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com dúvidas sobre a utilização do Fundo Partidário. No documento, o peemedebista solicita informações sobre o pagamento de despesas dos diretórios estaduais por meio do fundo partidário do diretório nacional. 

A consulta encaminhada ao TSE não tem caráter vinculante, mas pode servir de suporte para as razões do julgador. De acordo com o artigo 23, inciso XII, do Código Eleitoral, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral responder às consultas sobre matéria eleitoral, feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político.

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Confira abaixo a consulta enviada pelo PMDB:

"Pode o Diretório Nacional de um Partido Político, por meio da utilização dos recursos oriundos do Fundo Partidário, assumir e contabilizar todas as despesas elencadas no art. 44 da Lei nº 9.096/95, de Diretórios Estaduais que tiverem decretado, por meio de decisão judicial de reprovação de contas, a suspensão do recebimento das cotas do Fundo Partidário, a fim de que não inviabilizem as suas atividades ou sofram execuções judiciais, em razão de não disporem de numerário suficiente proveniente de doações ou contribuições de seus filiados, enquanto perdurar a penalidade imposta?"

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