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A cotação do dólar caiu 1,39% nesta quarta-feira (26), fechando o dia a R$ 4,0262 para venda, o menor nível após mais de um mês – a moeda valia R$ 3,95 em 20 de agosto passado.

O Banco Central manteve a política cambial tradicional de swap cambial, sem efetuar ofertas extraordinárias de venda futura de dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hojeem pequena alta de 0,03 %, com 78.656 pontos.

Os papéis da Petrobras subiram 0,55%; os do Bradesco, 0,25%; e os do Itaú, 1,10%. As ações da Vale fecharam com queda de 3,52%.

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou janeiro com variação positiva de 0,76%, divulgou hoje (30) Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao verificado em dezembro (0,89%).

O índice deste mês, no entanto, ficou acima do registrado em janeiro de 2017, quando a variação foi 0,64%. Em 12 meses, o IGP-M acumula queda de 0,41%. O índice é utilizado como base de cálculo para renovações de contrato de aluguel.

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Os três indicadores que compõem o IGP-M tiveram variação positiva em janeiro na comparação com o mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,91%. A taxa é 0,33 ponto percentual menor que a verificada em dezembro (1,24%). O item Bens Finais variou 0,64% no mês. Em dezembro, ele estava em 0,48%. De acordo com o Ibre/FGV, a aceleração se deve ao comportamento do subgrupo alimentos in natura, que passou de -1,87% para 3,21%. O grupo bens intermediários variou 1,05%, e o de matérias-primas brutas, 1,08%.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,56% ante 0,3%, em dezembro. Das oito classes de despesa que formam esse índice, quatro tiveram alta nas taxas em janeiro em relação ao mês anterior. O destaque foi o grupo alimentação, que passou de 0,13% para 1,11%.

Tiveram acréscimos também os subgrupos educação, leitura e recreação (de 0,87% para 1,46%), transportes (de 0,78% para 0,92%) e comunicação (de -0,19% para 0,26%). Os grupos que apresentaram decréscimo foram vestuário (de 0,61% para -0,28%), habitação (de -0,06% para -0,17%), saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,40%) e despesas diversas (0,18% para 0,17%).

O IGP-M é composto ainda pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de 0,14% em dezembro para 0,28%. O item que teve maior peso no resultado foi a alta nos preços de materiais, equipamentos e serviços, com variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi 0,22%. O custo da mão de obra registrou leve alta de 0,03%. Em dezembro, o índice ficou em 0,07%.

O contrato futuro do ouro encerrou em alta, nesta terça-feira, 26, no maior fechamento em quatro semanas, com apoio de um dólar mais fraco.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega em fevereiro teve alta de US$ 8,70 (+0,68%), terminando em US$ 1.287,50.

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Hoje o dólar está recuando na comparação com uma cesta de seis de suas principais rivais. Com o dólar mais barato, o contrato do ouro fica mais atrativo para investidores de outros países.

O dólar passou o dia oscilando entre perdas e ganhos, reagindo a cada indicador sobre a economia dos Estados Unidos, mas chegou ao fim do dia perto da estabilidade em relação ao iene.

Ao final da tarde em Nova York, um dólar valia 114,10 ienes, de 114,08 ienes de ontem. Ante o euro, a valorização do dólar foi bem maior, com a moeda comum recuando para US$ 1,1610, de US$ 1,1664 ontem.

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O dólar começou o dia em queda, com os investidores à espera do relatório de emprego (payroll) de outubro. Após o dado revelar geração de vagas abaixo da expectativa de analistas, o dólar bateu mínimas ante iene e euro. O país criou 261 mil vagas em outubro, abaixo da previsão de 315 mil dos analistas, mas houve revisões positivas em meses anteriores.

Pouco tempo depois, o sinal se inverteu e o dólar passou a subir ante iene e euro. O motivo foram dois dados considerados ótimos para a economia dos EUA: encomendas à indústria e índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços. Ambos subiram acima das previsões de analistas e deram impulso à moeda americana.

Além disso, os investidores também voltaram a digerir os principais pontos da reforma tributária apresentada ontem por deputados republicanos. Alguns participantes dos mercados acreditam que o projeto, se aprovado, pode estimular a economia e dar novo impulso ao dólar.

As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta terça-feira, 2, beneficiadas por resultados corporativos em meio à temporada de balanços. Algumas praças, porém, ficaram bem perto da estabilidade e Lisboa não acompanhou o sinal das demais. O índice pan-europeu Stoxx 600, porém, fechou em baixa de 0,30%, em 389,57 pontos.

Alguns balanços fortes, como o do banco espanhol CaixaBank e o do italiano UniCredit, vieram melhores que o previsto pelo mercado, o que ajudou os índices acionários locais. Em Londres, por outro lado, a ação da Whitbread recuou em Londres, após a maior operadora hoteleira do Reino Unido registrar desaceleração nas vendas e estabilidade no lucro operacional no primeiro semestre.

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Na agenda de indicadores, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro caiu de 56,7 em setembro a 55,9 em outubro, segundo a IHS-Markit. Na Alemanha, o PMI composto recuou de 57,7 a 56,9, na mesma comparação.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,03%, em 7.526,54 pontos. Whitbread caiu 4,8%, porém a libra mais fraca beneficiou as exportadoras e contrabalançou a fraqueza dessa ação. Lloyds subiu 0,60% e Barclays avançou 1,30%, no setor bancário, e a petroleira BP subiu 1,08% e a mineradora Glencore teve ganho de 1,44%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,08%, a 13.013,19 pontos. A ação do Commerzbank se destacou e subiu 6,04%, em reação à notícia de que o banco teria contratado assessores financeiros para se preparar para possíveis ofertas de compra. Deutsche Bank teve ganho de 2,99% e Daimler, de 0,93%. Já RWE e Bayer recuaram 0,51% e 0,85%, respectivamente.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, avançou 0,15%, a 5.393,80 pontos. Crédit Agricole subiu 1,49% e Société Générale teve alta de 1,25%, entre os bancos franceses, enquanto Carrefour caiu 1,10% e Engie cedeu 0,44%. A ação da Peugeot avançou 1,49%.

Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou com ganho de 1,12%, a 22.629,57 pontos. UniCredit subiu 1,93%, após balanço que agradou a investidores, Intesa Sanpaolo ganhou 1,19% e Fiat se destacou e subiu 5,08%, também após resultados do terceiro trimestre, que foram bem avaliados.

Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,44%, a 10.205,70 pontos. Santander, Banco de Sabadell, CaixaBank e BBVA avançaram 1,53%, 4,21%, 0,91% e 1,11%, respectivamente. Iberdrola, por outro lado, recuou 0,53%, no setor de energia.

O índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, fechou em queda de 0,40%, em 5.414,31 pontos, na contramão dos demais. Banco Comercial Português caiu 0,75%, Altri recuou 0,27% e Galp teve queda de 0,03%, mas Ibersol avançou 0,99%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, 18. Resultados corporativos movimentaram os mercados, enquanto investidores monitoraram também declarações do comando do Banco Central Europeu (BCE), em um dia de agenda modesta de indicadores. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,29%, em 391,56 pontos.

O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou não ver sinais de que o relaxamento monetário promovido pelo banco central impeça a realização de reformas nos países da zona do euro. A próxima reunião do BCE ocorre no dia 26 e há expectativa sobre um possível anúncio de um ritmo mais lento em seu programa de compras de bônus.

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Na agenda de indicadores, a taxa de desemprego do Reino Unido continuou em 4,3% no trimestre até agosto, como esperado pelos analistas, no patamar mais baixo desde 1975.

Já na arena política, a Catalunha seguiu no radar, na véspera do prazo dado pelo governo do premiê da Espanha, Mariano Rajoy, para que a administração regional recue de sua tentativa de independência. O governo de Madri diz que, caso não ocorra uma retificação, pode haver intervenção na província para evitar a secessão. A cautela deixou a bolsa de Madri em queda boa parte do pregão, mas ela melhorou mais para o fim do dia e fechou com sinal positivo.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,36%, em 7.542,87 pontos. A libra mais desvalorizada ajudou o sentimento, já que isso beneficia as exportadoras do Reino Unido. Entre os papéis em destaque, Pearson subiu 3%, ampliando os ganhos da sessão anterior depois de divulgar balanço. Já Reckitt Benckiser teve baixa de 2,5%, depois de cortar suas projeções para 2017 e dizer que pretende reestruturar suas operações em duas divisões distintas.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,37%, a 13.043,03 pontos. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank e Commerzbank tiveram altas de 0,91% e 0,60%, respectivamente. No setor de energia, E.ON caiu 0,79%. Deutsche Telekom fechou em alta de 0,81%.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,42%, para 5.383,81 pontos. Entre os papéis mais negociados, Crédit Agricole subiu 1,36% e Natixis avançou 0,73%, mas Orange e Vallourec recuaram 0,50% e 1,77%, respectivamente. Société Générale subiu 1,33%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB avançou 0,08%, a 22.354,69 pontos. Intesa Sanpaolo subiu 0,77% e Banco BPM avançou 0,97%, entre os bancos italianos, enquanto Saipem recuou 2,80%. A ENI, do setor de energia, caiu 0,07%, quase estável.

Na bolsa de Madri, o índice Ibex-35 teve ganho de 0,55%, a 10.273,40 pontos. Os bancos espanhóis se saíram bem, entre eles Santander (+0,70), Banco de Sabadell (+1,27%) e BBVA (+0,86%). Já Iberdrola recuou 0,51% e Amper cedeu 3,33%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 avançou 0,19%, a 5.461,19 pontos. Banco Comercial Português subiu 0,43% e Altri ganhou 0,69%, enquanto Galp subiu 0,64% e Ibersol recuou 1,74%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 10 Estados e no Distrito Federal e caíram em outros 16 nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. No período de um mês, o biocombustível subiu em 14 Estados e no Distrito Federal, caiu em 11 e permaneceu estável em Mato Grosso do Sul.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação caiu 0,04% na semana, para R$ 2,302 o litro. No período de um mês, acumula alta de 0,70%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado em Goiás (1,47%), enquanto o maior recuo ocorreu no Acre (3,03%). A maior alta mensal, de 2,02%, foi no Paraná, enquanto a maior queda ocorreu também no Acre (3,49%).

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No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,89 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,999 o litro, no Rio Grande do Sul. Na média, o menor preço foi de R$ 2,302 o litro, em São Paulo. O maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 3,699 o litro.

Competitividade

Os preços do etanol continuaram competitivos ante os da gasolina em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo nesta semana, a sétima consecutiva, segundo dados da ANP compilados pelo AE-Taxas. Nos demais Estados e no Distrito Federal, a gasolina segue mais vantajosa.

Em Mato Grosso, o preço do etanol vale 66,04% do da gasolina. Em Minas Gerais, a relação está em 68,97%; e em São Paulo, em 67,07%. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá (100,93%). A relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

Em São Paulo, o etanol ficou cotado, em média, a R$ 2,302 por litro. A gasolina, em R$ 3,432 por litro.

A Terra pode experimentar um clima radicalmente diferente no prazo de 34 anos, mudando para sempre a vida como conhecemos e os trópicos devem ser afetados primeiro e de forma mais intensa, alerta um estudo publicado esta quarta-feira (9), que visa reforçar os riscos do aquecimento global.

Com as tendências atuais de emissões de gases de efeito estufa, 2047 será o ano em que o clima na maior parte das regiões da Terra mudará para além dos extremos documentados, destacou o estudo.

Este prazo se estenderá a 2069 em um cenário em que as emissões derivadas da queima de combustíveis fósseis se estabilizarão, destacou uma análise de projeções climáticas publicada na revista Nature. "Os resultados nos chocaram", afirmou a respeito das descobertas o principal autor do estudo, Camilo Mora, do departamento de geografia da Universidade do Havaí.

"Ao longo da minha geração, qualquer clima com o qual estejamos acostumados será coisa do passado", acrescentou. A maioria dos estudos climáticos prevê mudanças médias globais a partir de uma data aleatória, como 2100.

O novo estudo seguiu um curso diferente, ao distinguir entre diferentes regiões do planeta e tentar identificar o ano em que o clima cruzará o limite em que os eventos climáticos considerados extremos serão a norma. Entre os efeitos analisados estão a temperatura superficial de ar e mar, padrão de chuva e acidez dos oceanos. "Independentemente do cenário, as mudanças vão acontecer logo", advertiu Mora, destacando que isto forçará as espécies a se adaptar ou mudar para não morrer.

"O trabalho demonstra que estamos empurrando os ecossistemas do planeta para fora do ambiente em que evoluíram e para dentro de condições totalmente novas que eles podem não conseguir suportar. As extinções são o resultado provável", comentou Ken Caldeira, do departamento de ecologia global do Instituto Carnegie de Ciência.

Segundo o estudo, os trópicos serão afetados mais rápido e de forma mais intensa. Plantas e animais tropicais não estão habituados a variações no clima e por isso são mais vulneráveis mesmo às menores alterações.

"Os trópicos sustentam a maior diversidade do mundo em espécies marinhas e terrestres e experimentarão climas sem precedentes dez anos antes do que qualquer outra (região) da Terra", destacou um comunicado.

Essas regiões também abrigam a maior parte da população mundial e contribuem significativamente para o abastecimento alimentar global.

"Em países predominantemente desenvolvidos, cerca de um bilhão de pessoas em um cenário otimista e cinco bilhões em um cenário 'business-as-usual' (n.r: mantidas as mesmas condições) vivem em regiões que irão experimentar climas extremos antes de 2050", disse o co-autor do estudo, Ryan Longman.

"Isso faz aumentar a preocupação com mudanças no abastecimento de água e comida, saúde humana, a disseminação mais extensa de doenças infecciosas, estresse causado pelo calor, conflitos e desafios para as economias", alertou.

"Nossos resultados sugerem que os países que serão impactados primeiro por climas sem precedentes serão aqueles com menos capacidade de responder", prosseguiu.

Segundo um cenário de emissões 'business-as-usual', os cientistas previram que as datas da "partida climática" seriam por volta de 2020 em Manokwari (Indonésia), 2029 em Lagos (Nigéria), 2031 na Cidade do México, 2066 em Reykjavik (Islândia) e 2071 em Anchorage (Alasca).

Os estudiosos denominaram de "partida climática" o ponto em que eventos extremos mensurados durante os últimos 150 anos - período durante o qual dados climáticos são considerados confiáveis - se tornam a norma.

"Se a avaliação estiver correta, atenção conservacionistas: a corrida das mudanças climáticas não só começou, mas está definida, com a linha de chegada da extinção se aproximando mais dos trópicos", escreveu Eric Post, do departamento de biologia da Universidade do Estado da Pensilvânia, em um comentário sobre as descobertas.

O ano 2047 foi estabelecido em um cenário 'business-as-usual', segundo o qual os níveis de dióxido de carbono (CO2) atmosférico continuarão constantes.

Atualmente, estes níveis estão abaixo das 400 partes por milhão (ppm), mas podem alcançar 936 ppm em 2100, o que significaria uma elevação média na temperatura ao longo deste século de 3,7 graus Celsius.

O ano 2067 se baseia em um cenário de redução de emissões, que alcançaria as 538 ppm em 2100, provocando um aquecimento neste século de cerca de 1,8º C.

Mais 0,7º C precisa ser adicionado às temperaturas para incluir um aquecimento que aconteceu do início da Revolução Industrial até o ano 2000.

As Nações Unidas estabeleceram como meta limitar o aquecimento global a 2º C em comparação com níveis pré-industriais para evitar efeitos catastróficos decorrentes das mudanças climáticas.

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