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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae), em parceria com a Amazon, está promovendo um workshop gratuito sobre venda em marketplace para até 100 empresas do segmento da moda. 

  A iniciativa faz parte do programa Academia Amazon Sebrae, e irá abordar temas como gestão financeira, compra de insumos, e-commerce, capital de giro e Ads, que serão divididos em dois módulos realizados nos dias 09 e 10 de agosto. 

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   Durante o evento virtual, os participantes vão aprender como criar e cadastrar seu negócio par vender on-line, ouvir pessoas que já vendem, absorver conhecimentos sobre finanças e marketing digital e ouvir especialistas que são referências no assunto.

   Para participar, os empresários deverão ter CNPJ e um código Amazon, que pode ser obtido no site da instituição. O código permite que o usuário acompanhe as aulas e realize os exercícios diretamente na plataforma. 

 As inscrições do evento podem ser feitas de forma gratuita por meio do endereço eletrônico do Sebrae.

A Nespresso, marca de café em cápsulas da Nestlé, está de olho no crescimento do seu braço digital para aumentar sua presença nos lares brasileiros. Até 2025, a empresa espera que as vendas online atinjam de 60% a 70% das suas vendas. Para isso, a marca aposta no treinamento dos vendedores de fora de suas butiques para ganhar escala.

A companhia criou uma plataforma de digital de treinamento chamada Nespresso Academy. Por meio de aulas online, podcasts e testes, a empresa quer estimular vendedores de outras varejistas autorizadas a oferecer máquinas e cafés da empresa, como Fast Shop, Camicado, Spicy e Angelloni.

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O conteúdo tem modelo similar ao que a empresa testou durante a pandemia, que foi o "butique em casa". Com todas as lojas fechadas por causa das quarentenas, a Nespresso passou a criar aulas e conteúdos explicativos para continuar tendo uma relação com os consumidores. Um dos vídeos da Nespresso ensinando a fazer café com leite soma mais de 50 mil visualizações.

Quem está à frente dessa estratégia é o diretor comercial da Nespresso, Gabriel Nobre. Segundo ele, as máquinas da companhia estão presentes em 1,7 mil pontos de venda pelo País. Seu objetivo é ganhar mercado nas residências das classes A e B. Atualmente, a Nespresso estima que está em 20% das casas dos mais endinheirados do País - a meta é chegar a 35%.

"Somos os pioneiros da Nespresso no mundo a ter uma estratégia como essa. Dependendo o resultado, a estratégia será ampliada a nível global", afirma Nobre. Segundo ele, a expansão de butiques da empresa deve continuar mesmo com o avanço do Nespresso Academy. Atualmente, são 33 butiques, mas outras três devem ser abertas até o fim do ano.

De acordo com o executivo, existe uma grande expectativa com o crescimento do mercado de café em cápsula no Brasil, ainda mais por ser um dos países em que mais se consome a bebida no mundo. Hoje, a subsidiária brasileira da Nespresso está entre as dez mais importantes da companhia.

No primeiro semestre, as vendas globais da Nespresso chegaram a US$ 4 bilhões, crescimento de 14,6% em comparação ao mesmo período de 2020. A operação das Américas, de que o Brasil faz parte, teve um crescimento de dois dígitos nesse período.

Na visão de Katherine Sresnewsky, professora do núcleo de varejo da ESPM, a Nespresso precisará conseguir aproximar a qualidade do seu marketing da experiência de visita às butiques. "A saída de trazer mais educação aos vendedores pode ser uma boa saída, pois eles que acabam transmitindo (o conceito) de forma mais natural para o consumidor."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Antes da pandemia de Covid-19, a celebração dos namorados, no dia 12 de junho, costumava encher as lojas, lotar restaurantes e atrair os casais para viagens românticas em cidades turísticas. A data é uma das mais movimentadas para o comércio brasileiro, ao lado do Dia das Mães e do Natal.

Em 2020, as medidas de isolamento social mudaram a forma de celebrar. Mas, apesar das limitações, a intenção de compra dos casais não diminuiu. De acordo com a 43ª edição do relatório Webshoppers, da Ebit|Nielsen, o Dia dos Namorados no último ano expressou o maior crescimento dentre as datas sazonais, com 91% de crescimento em faturamento.

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O faturamento do comércio entre os dias 28 de maio e 11 de junho de 2020 - data que compreende o maior fluxo de vendas para o Dia dos Namorados - foi de R$4,1 bilhões, com uma venda diária de R$278 milhões. Além disso, houve um aumento de 63% nos pedidos, se comparado a 2019.

Para que este ano a data também seja motivo de comemoração entre os varejistas, Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo, lista algumas dicas:

Amplie suas opções de métodos de pagamento: oferecer opções de pagamento que atendem diferentes perfis de consumidores é importante para aumentar as conversões de vendas. Apesar do cartão de crédito liderar a preferência dos consumidores na hora de comprar online, formatos de pagamento alternativos ainda representam uma grande porcentagem das transações no e-commerce.

Mantenha-se organizado: a organização é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. E, em grandes datas comerciais, como o Dia dos Namorados, é de costume a demanda de pedidos aumentar. Por isso, a organização precisa ser redobrada. Sempre tenha sob controle seu estoque de produtos, número de pedidos, prazos etc., para que tudo ocorra bem e os clientes fiquem satisfeitos após a compra.

Utilize um link de pagamento para recuperar carrinhos abandonados: o link de pagamento direciona o seu cliente até uma página segura para a realização do pagamento. Esse artifício permite que sua loja crie outra oportunidade de conversão e recupere clientes que abandonaram o carrinho de compras. Ao invés de somente enviar um e-mail convidando o cliente a retornar à loja e concluir a compra, você pode enviar o link com a cobrança e, assim, intensificar suas ações de remarketing.

Aposte em métodos de pagamento com confirmação acelerada: em datas comemorativas, o prazo de entrega é muito importante. Os métodos de pagamento têm um papel significativo no prazo de entrega. Quanto mais rápida for a confirmação do pagamento e consolidação da compra, mais rápido sua loja pode encaminhar o pedido do cliente para entrega. Por isso, invista em meios de pagamento com confirmação rápida, como o cartão de crédito, Pix, Boleto Flash® e PEC Flash®.

Certifique-se de que seu site está estável: no Dia dos Namorados, o volume de acesso em lojas virtuais tende a aumentar. Por isso, certifique-se antecipadamente que o site do seu negócio está funcionando bem, sem erros ou perdendo a estabilidade com frequência. Confira se os meios de pagamento estão funcionando corretamente, se os produtos estão com preço e descrição certas, entre outros detalhes que são importantes para realizar as vendas sem problemas.

*Da assessoria

A atuação online e o fôlego financeiro de longo prazo vão fazer a diferença para as empresas de consumo quando o cenário de retomada econômica após a crise do novo coronavírus se desenhar. Esses dois fatores se apresentam como preponderantes para as companhias, segundo estudo realizado pelo banco de investimentos Itaú BBA.

Considerado o cenário de uma crise aguda, o estudo aponta que, entre 16 empresas de consumo de capital aberto analisadas, as cinco mais bem posicionadas para enfrentar a crise são Mercado Livre, Raia Drogasil, Carrefour, Magazine Luiza e Vivara. Nesse grupo, há um peso do setor, já que farmácias e supermercados têm funcionado normalmente, mas há também segmentos muito prejudicados, como o de eletrodomésticos e produtos de luxo.

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É nesse ponto em que o fator execução de negócio ganha um peso grande. Embora o setor de atuação tenha sido considerado na hora de definir o ranking - que atribuiu notas de 1 a 5 aos negócios -, um peso duplo foi atribuído à saúde geral de cada negócio, segundo Thiago Macruz, analista do Itaú BBA e responsável pela pesquisa.

Na ponta oposta, a das empresas que terão mais dificuldades em enfrentar a crise, a última colocada é a CVC. Nesse caso, há peso forte do setor, já que o segmento de viagens e turismo deve ser um dos últimos a se recuperar. Ao lado da agência de turismo também aparecem a Via Varejo - dona de Casas Bahia e Ponto Frio - e a Guararapes, que controla a Riachuelo.

Macruz, do Itaú BBA, ressalta que as notas não refletem uma aposta definitiva nas primeiras colocadas ou uma sentença de morte às últimas. "As companhias de varejo vinham tendo ótimos resultados até a crise do coronavírus", destaca. "Algumas tomaram decisões pré-crise que diminuíram os danos, mas é inegável: todas sofrerão."

Entre as primeiras colocadas, o Magazine Luiza se destaca pela forte posição de caixa e pela sólida atuação no e-commerce, que representa 45% de seus negócios, aponta o Itaú BBA. Segundo Eduardo Galanternick, diretor de e-commerce do Magazine, a empresa ampliou sua atuação no online, que hoje também inclui livros, bens de consumo e beleza. "Não passaríamos por essa crise vendendo só geladeira fogão e celular", diz.

A Raia Drogasil, turbinada pela vantagem de estar em um setor que se fortaleceu na crise de saúde, testa inovações no momento. A rede, diz o presidente Marcílio Pousada, começou a fazer entrega de remédios a idosos. "O custo de operar nesta crise fica maior, mas passamos a adotar medidas que nos ajudam a trazer satisfação ao cliente."

A Vivara, que atua em um nicho, de produto supérfluo, tem vantagens de execução. "A Vivara tem produção própria e é líder de setor. Por isso, em um momento difícil, pode ganhar mercado. Ela criou um negócio de produtos de prata. Caso as pessoas deixem de comprar ouro, ela tem uma opção mais barata para oferecer", diz o Itaú BBA.

Já o Mercado Livre, além de ser um e-commerce puro, atua com vendedores independentes, o que reduz custos. Procurada, a empresa informou que a área de bens de consumo - alimentos, higiene e beleza, por exemplo - cresceu 132% entre 17 de março e 2 de abril, em relação ao mesmo período de 2019.

Dificuldades

Última colocada no ranking do Itaú BBA, a CVC vive um momento em que sabe que terá de queimar caixa nos próximos meses. Segundo apurou o Estado, a companhia espera algum tipo de resgate para pequenos negócios, o que daria fôlego à sua rede de vendas, composta por franqueados.

Na penúltima posição do estudo está a Guararapes, que sofre com uma operação online quase nula, alta exposição a produtos importados e resultados voláteis, segundo o Itaú BBA.

A outra empresa a receber nota abaixo de três foi a Via Varejo. O Itaú BBA destaca a pequena participação do online nas vendas da rede, além dos resultados ainda fracos. A reportagem apurou que a dona da Casas Bahia está trabalhando para ampliar sua pegada digital - no início de 2020, a fatia de vendas pela internet já teria crescido.

Procuradas, CVC, Via Varejo, Vivara, Carrefour e Guararapes não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com estoques altos na indústria e no varejo, as lojas físicas e o comércio online anteciparam a Black Friday, a megaliquidação marcada para a próxima sexta-feira. A tentativa é fisgar o comprador antes da concorrência e reanimar as vendas abaladas pela crise.

Neste ano, diferentemente do que ocorreu em 2015, um grande volume de promoções com a chancela Black Friday teve início no mês passado. Um levantamento nacional feito a pedido do jornal O Estado de S.Paulo pela empresa de pesquisa de preços Shopping Brasil revela que 30% das promoções anunciadas em tabloides e em jornais já levam a marca Black Friday desde o início de outubro. No mesmo período do ano passado, apenas 2,25% das promoções citavam a megaliquidação. O levantamento engloba eletroeletrônicos, alimentos, itens de higiene e beleza, bazar, perecíveis e farmácia, vendidos em supermercados, hipermercados, atacados, lojas de eletroeletrônicos e farmácias.

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"A campanha está bem agressiva por causa da crise e as lojas estão tentando recuperar a queda nas vendas que houve neste ano", afirma a diretora da Shopping Brasil, Renata González.

A Via Varejo, que reúne as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, por exemplo, começou a fazer campanha de Black Friday com um número reduzido de itens desde o segundo final de semana de outubro, sempre às sextas e aos sábados, tanto no site como na loja física. "Detectamos que existia um represamento do consumo para fazer as compras no dia da Black Friday e resolvemos antecipar", diz Luiz Henrique Vendramini, diretor comercial da Via Varejo.

O executivo nega que a antecipação da liquidação esteja relacionada com o grande volume de produtos disponíveis hoje no mercado. Mas admite que as negociações com a indústria foram mais favoráveis e que os preços ao consumidor serão mais agressivos do que em 2015.

"Neste ano conseguimos uma negociação mais favorável com a indústria", conta Patrícia Nina, vice-presidente para lojas físicas da varejista Walmart. Em 2015, o desconto obtido com as fábricas foi de, no máximo, 30% e, neste ano, supera 40%. Por questões estratégicas, a empresa não revela qual será o desconto oferecido ao consumidor na Black Friday deste ano, mas provavelmente o abatimento deve acompanhar o que foi obtido na negociação com as indústrias.

O Walmart é outro varejista que decidiu antecipar a Black Friday. A campanha começa na segunda-feira e vai até domingo, dia 27. Patrícia diz que no dia 25 (o dia da Black Friday), o preço será ainda mais baixo. A executiva nega que a promoção tenha sido antecipada por causa dos estoques elevados.

Para o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri, o marketing da Black Friday é a tábua de salvação para mitigar as perdas acumuladas pelo varejo no ano. "O mercado está sozinho não tem a macroeconomia para ajudar."

Desconto. Para Flávio Borges, superintendente do SPC Brasil, o consumidor está mais preocupado com o desconto. De 2015 para este ano, mais que dobrou, de 12,9% para 24,9%, a parcela de pessoas preocupadas com o abatimento, segundo aponta a pesquisa feita pela empresa.

Com alguns setores de sociais e arquibancada frontal já esgotados para partida contra o Palmeiras nesta segunda-feira (4), na Ilha do Retiro, às 20h, o Sport confirmou o recorde nas vendas de ingressos online. Estreando uma novidade para os rubro-negros interessados nas compras para a internet, o Leão garantiu a comercialização de 3.127 bilhetes para o duelo frente ao líder da Série A.

A média de ingressos vendidos por meio da internet nos últimos jogos do Sport pela Série A vinham sendo de 743 bilhetes por jogo. A contabilização da venda pela internet inclui também as entradas para a torcida visitante. O que também contribui para o aumento das vendas segundo gestora de operação de jogos do Sport, Marília Bechara. “O Palmeiras já tem uma adesão de venda web para os seus torcedores em São Paulo, o que contribuiu para um bom resultado. Além disso, o Sport está nesta crescente e esperamos que essa vantagem atue como um grande estimulador para a compra online”, disse ao site oficial do clube.

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Para a partida, os torcedores que adquiriram os ingressos online não precisarão retirar o ingresso nos guichês da Ilha, apenas com o comprovante de compra impresso os rubro-negros poderão assistir a partida da Ilha do Retiro. A opção de carregar o ingresso no cartão Visa e apresenta-lo direto na catraca também continuou como alternativa.

As vendas do comércio eletrônico podem crescer 22% no Natal deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, segundo estimativa da E-bit, empresa especializada em informações do setor. A previsão é de que o faturamento das companhias de venda online no período considerado, de 15 de novembro a 24 de dezembro, chegue a R$ 5,2 bilhões.

A E-bit espera que sejam feitos aproximadamente 14,5 milhões de pedidos, com tíquete médio próximo de R$ 360. "Apesar do momento de baixa confiança na economia, o e-commerce sempre cresce mais que outros setores", comenta, em nota, Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit. Facilidade de comparação de preços, mais informações e vantagens comerciais aos consumidores são apontadas por ele como vantagens do comércio pela internet.

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De acordo com a pesquisa, neste Natal os adeptos de compras virtuais devem chegar a 9 milhões de pessoas. A estimativa considera que deverá haver uma antecipação das vendas na Black Friday, marcada para próxima sexta-feira, 28 de novembro.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promove, no dia 26 deste mês, o seminário E-Commerce PE. O evento acontece no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. 

O seminário irá discutir questões de pós-venda e como funciona o e-commerce, mercado em ascenção no país. Temas como gerenciamento de estoque, logística do negócio e fidelização dos clientes estão entre os temas debatidos. 

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Interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo telefone 0800 570 0800. 

As vendas online registraram crescimento nominal de 18% no período do Natal em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico em parceria com o Buscapé. O desempenho ficou abaixo do esperado pela entidade, que projetava alta de 25%.

Entre 15 de novembro e 24 de dezembro, o faturamento do e-commerce chegou a R$ 3,06 bilhões e o tíquete médio ficou em R$ 359,00. O número de pedidos chegou a 8,5 milhões.

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Em nota, a e-bit avalia que alguns fatores, como a intensa atividade promocional que antecedeu o Natal e também o alto nível de endividamento, acabaram prejudicando o varejo online brasileiro no período. "O Black Friday, no dia 23 de novembro, por exemplo, teve um pico tão alto de crescimento (143%) que acabou gerando um período de maior marasmo no e-commerce no Natal", destaca a e-bit em nota à imprensa.

A categoria mais vendida foi "Moda e Acessórios" com 12% do volume de pedidos. Em segundo lugar ficou "Eletrodomésticos" com 11%, seguida por "Saúde, Beleza e Medicamentos" com 10%, "Informática" com 9% e "Casa e Decoração" com 8%. A categoria Moda e Acessórios assumiu pela primeira vez a liderança nas vendas natalinas.

De acordo com a Navegg, (www.navegg.com.br), referência latino-americana em dados de audiência online, nos últimos 30 dias 18,93 milhões de internautas brasileiros utilizaram a internet para buscar produtos. Desse total, 7,95 milhões pertencem à chamada nova classe média, o que corresponde a 42%.

Embora produtos da categoria "Moda & Acessórios" tenham sido os mais vendidos no e-commerce em geral, o levantamento da Navegg aponta que os produtos mais pesquisados por esse público no período de Natal foram os smartphones. Também entram nessa lista os televisores, maquiagens e cosméticos e eletrodomésticos como aparelhos de ar condicionado, ventiladores e purificadores de água.

"No Natal, as pessoas compram para presentear. A pesquisa por produtos de maior valor agregado como smartphones é grande, mas na hora da compra os consumidores acabam optando por itens mais em conta, como vestuário", explica Adriano Brandão, diretor de marketing da Navegg.

Atrasos

Já os atrasos nas compras online tiveram uma piora no seu índice com relação aos consumidores que ainda aguardam a entrega dos produtos. No ano passado, 13% dos pedidos não foram entregues no prazo. Em 2012, esse número subiu para 18,37%, apesar dos investimentos realizados pelos varejistas e empresas de logística responsáveis pelas entregas.

As vendas online somaram R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, acréscimo nominal de 21% em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira e fazem parte da 26ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-Bit com o apoio da Câmara-e.net.

Apesar da expansão verificada no período, a e-Bit e a Câmara-e.net revisaram para baixo a meta de crescimento do varejo online neste ano em função do ambiente macroeconômico. De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a expectativa de expansão nominal das vendas passou de 25% para 20% em 2012 sobre o ano passado, totalizando R$ 22,5 bilhões. O ticket médio deve ser de R$ 330,00.

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A e-bit também verificou que mais pessoas utilizaram aparelhos móveis para realizar compras online. De janeiro a junho, 1,3% das compras foram realizados por smartphones ou tablets. No mesmo período de 2011 esse indicador era de apenas 0,3%. "Esse crescimento que parece insignificante mostra o quanto ainda temos oportunidades para expandir. Essa onda só cresce", disse Leonardo Palhares, vice-presidente de estratégias da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), parceira da e-bit.

De acordo com a pesquisa, a maioria dos e-consumidores que utiliza smartphones e tablets para comprar pela internet é mulher, com 53% de participação. No mercado geral (pessoas que efetuaram compras pela internet) a divisão é mais equilibrada: 50% de homens e 50% de mulheres.

Esses e-consumidores, separados entre sistema operacional iOs (iPad/iPhone) e Android, também apresentam diferenças no perfil: enquanto o público que utiliza iPad/iPhone é mais feminino: 54%, o Android conta com maioria masculina, em uma porcentagem de 55%.

Dos usuários de iPad/iPhone, 22% disseram ter feito mais de dez compras online nos últimos seis meses que antecederam a pesquisa, contra 11% dos usuários de Android. No entanto, os e-consumidores que utilizam esse sistema operacional para efetuar compra pela internet têm um tíquete médio maior que os demais: R$ 540,00, contra R$ 408,00 dos usuários de iPad/iPhone.

A pesquisa revelou também que a principal categoria consumida por esse grupo é a de "Eletrodomésticos", categoria mais vendida também no e-commerce. A segunda e a terceira posição ficam com "Livros" e "Saúde, beleza e medicamentos", respectivamente.

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