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O cronômetro marcava 11 minutos do segundo tempo, quando o atacante Rogério levou o segundo cartão amarelo, e consequentemente o vermelho, sendo expulso do jogo. A partir daí, o Sport, que encarava o Santos na Vila Belmiro, de igual para igual, mesmo perdendo de 1 x 0, ficou vulnerável. Essa é a opinião do técnico Eduardo Bapstista, estreante do dia, que também lamentou sair atrás do placar com um minuto e jogo.

"O gol no início mudou a postura do Santos, que iria nos oferecer contra ataques, espaços, e o gol cedo atrapalhou. Mas a equipe se restabeleceu, fez um grande primeiro tempo, mas finalizamos pouco. No segundo tempo voltamos com a mesma postura e, aí sim, criamos chances reais. Mas a expulsão desequilibrou o jogo", disse.

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Agora Eduardo já mira o confronto de quarta-feira (22), em casa, diante de um adversário direto na briga para fugir do Z4. "Estou esperando cinco anos por esse momento de voltar à Ilha do Retiro, acredito que a torcida irá. Vamos precisar dela junto para vencer o América-MG”, afirmou.

O entorno da Vila Belmiro viveu cenas de selvageria na noite desta quarta-feira, após o Santos perder em casa para o equatoriano Barcelona, por 1 a 0, e dar adeus à Copa Libertadores. Depois do apito final, torcedores do clube entraram em conflito com a Polícia Militar nos arredores do estádio. A PM interveio com bombas de efeito moral e gás de pimenta.

A confusão depois da partida obrigou o Santos a fechar os portões da Vila por alguns minutos, segurando dentro do estádio parte da torcida que ainda não havia deixado as arquibancadas. A fumaça gerada pelas bombas lançadas pela PM chegou a entrar na arena durante o tumulto.

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Além de brigar com a polícia, alguns torcedores atiraram pedras em direção ao ônibus do Santos, que acabou danificado. Já na parte interna da Vila Belmiro, um grupo ainda tentou invadir o vestiário santista depois do revés.

O confronto só foi controlado após cerca de 20 minutos, o que possibilitou com que os portões fossem reabertos para que o público pudesse enfim deixar o estádio com alguma tranquilidade.

Sob clima de pressão, o Santos volta a campo no próximo sábado, às 21 horas, quando vai receber o Atlético Paranaense, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

O Sport conseguiu um feito inédito neste sábado (24). A vitória sobre o Peixe foi a primeira do Leão na Vila Belmiro em toda a história do confronto. Tendo aproveitado uma falha da zaga alvinegra para marcar o gol que garantiu o 1x0, o atacante Osvaldo se disse abençoado por participar diretamente de uma boa 'excursão' do Leão contra Atlético-MG e Santos.

"Nunca foi sorte, foi deus. Na minha carreira tem me livrado de lesões, sou um jogador que nunca passei por cirurgia. Estou feliz pelo resultado e voltar para casa com quatro pontos na bagagem nesses dois jogos complicados", afirmou.

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Mesmo admitando que não gostou de começar a partida no banco, o atacante reconheceu que o trabalho do técnico Vanderlei Luxemburgo está dando certo. O professor quer tornar o grupo rubro-negro em uma família e pode contar com o artilheiro para isso.

"A gente fica triste porque quer jogar todos os jogos, mas o Luxa falou que precisava me poupar para hoje e eu entendi. Mas quero estar bem, estou feliz porque o Lenis foi bem e o Everton também. O time está criando uma identidade, ele quer que sejamos uma família e é isso que temos que buscar para conseguir mais vitórias na frente", disse Osvaldo.

Para o camisa 10 do Leão, a equipe está merecendo mais até do que vem acontecendo. "Estamos jogando bem. Nos impomos no Independência e merecíamos a vitória. Hoje também foi assim, merecemos esse placar", completou.

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Após um empate conquistado jogando bem em Belo Horizonte-MG, o Sport visitou o Santos na Vila Belmiro querendo surpreender também os paulistas para deixar a zona do rebaixamento da Série A. Entretanto, seria necessário um desempenho defensivo ainda melhor para sair de campo sem sofrer gols nos domínios do Santos, neste sábado (24). Em uma partida defensiva impecável, os rubro-negros tiveram poucos sustos e conseguiram a primeira vitória na história do confronto no estádio do Peixe.

Como prometeu Luxemburgo, o Sport começou a partida encarando o Peixe em pé de igualdade. Quando dois times jogam abertos, a tendência é de vários lances ofensivos em sequência e goleiros trabalhando desde os primeiros minutos. Aos 15, Magrão não precisou sujar o uniforme, mas quando Copete deixou Kayke na boa para abrir o placar, o alívio do torcedor rubro-negro só veio quando o chute passou torto, para a direita da meta. Demorou pouco para o Leão desperdiçar sua chance. Aos 21, Diego Souza encontrou Lenis livre pela direita, foi o goleiro Vanderlei quem saiu do gol para evitar a primeira finalização do colombiano, na segunda, o atleta rubro-negro tentou encobrir e mandou por cima da barra.

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A partir dos 20, se viu um pouco mais de domínio santista. Os vários passes errados tiravam boas chances de ataque do Sport e rendiam contra-golpes rápidos pelos lados do campo. O problema é que os paulistas também abusavam dos erros nos toques e as jogadas não terminavam em boas finalizações. Apenas duas bolas podem ser consideradas como lance de perigo antes do intervalo; a cabeçada de Copete para fora em boa jogada invididual de Lucas Lima aos 35, e o chute de Kayke, dentro da área, que acabou passando ao lado da trave esquerda de Magrão.

Osvaldo faz história na Vila

O recomeço de partida foi fiel ao que aconteceu durante os primeiros 45 minutos. Duas equipes com dificuldades para trocar passes no ataque e um leve domínio santista que abusava de bolas cruzadas na área rubro-negra. Só aos 17, o Leão que ameaçava contra-atacar com perigo conseguiu uma finalização perigosa em jogada individual de André. O centroavante colocou entre as pernas de Noguera e bateu cruzado vindo da quina direita da área, lance que assustou Vanderlei, porém a bola passou ao lado da trave. Pelo Peixe, surgiu uma ótima chance aos 21, em jogada de Bruno Henrique pela direita que cruzou rasteiro na área, antecipando o goleiro, Copete pisou para Kayke que acabou isolando sem ninguém em seu caminho.

A medida em que o tempo passava, Luxa tentava mudar o panorama mudando algumas peças, como foi o caso de Thallyson e Osvaldo. O último já havia marcado contra o Galo em um lance em que contou com a sorte, e a fase do atacante parece ser melhor que o esperado. O relógio já marcava 35 minutos quando a bola foi cruzada na zaga paulista e Nogueira se enrolou ao tentar cortar, mandando nos pés do atleta rubro-negro que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes; 1x0. Começava uma corrida para o Peixe defender duas invecibilidades; a de cinco jogos no Brasileirão 2017 e de nunca ter perdido para o Sport na Vila Belmiro.

Como foi em toda a partida, o Peixe demonstrava dificuldade para completar as jogadas de ataque. Faltava capricho para vencer a bem postada defesa pernambucana. Houve duas chances de finalizar aos 42 e 44, mas tanto Vladimir Hernández, quanto Lucas Veríssimo, finalizando na área, falharam na batida e deixaram fácil para Magrão defender e garantir a vitória do Leão. O resultado, inédito, colocou o time de Luxemburgo na 12ª posição com 12 pontos, saindo da zona do rebaixamento. O rubro-negro aguarda o complemento da rodada para saber se irá cair degraus na tabela. O próximo compromisso pela Série A será no próximo domingo (2), quando recebe o Atlético-PR na Ilha do Retiro.

FICHA DO JOGO

Campeonato Brasileiro da Série A - 10ª rodada

Local: Vila Belmiro

Santos: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Fabián Noguera e Jean Mota; Thiago Maia (Vladimir Hernández), Renato e Lucas Lima; Bruno Henrique, Kayke (Vítor Bueno) e Copete. Técnico: Levir Culpi.

Sport: Magrao; Raul Prata, Ronaldo Alves, Oswaldo Henríquez e Sander; Patrick, Rodrigo (Thallyson), Everton Felipe (Osvaldo) e Diego Souza; Reinaldo Lenis e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Arbitragem: Rafael Traci - PR

Assistentes: Ivan Carlos Bohn - PR / Luciano Rogenbaumm - PR

Gols: Osvaldo (SPT)

Cartões amarelos: Reinaldo Lenis (SPT) 

Ainda por conta das confusões em que se envolveu na partida contra o Santa Cruz, pela Copa do Nordeste, o volante Rithely fica de fora da próxima partida do Sport, pelo Campeonato Brasileiro. No sábado (24), o camisa 21 é desfalque do Leão para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro. Além de um jogo suspenso, a diretoria rubro-negra irá pagar R$ 40 mil de multa como parte de um acordo com o pleno do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva. De acordo o departamento jurídico do clube, acabou sendo um bom negócio.

“O Sport, no julgamento desta manhã, vinha trabalhando e conseguiu fazer o acordo do processo envolvendo Rithely, que vai pegar mais um jogo de suspensão, além de pagarmos uma multa de R$ 40 mil. O Sport entende que foi muito boa a transação porque se mantida a punição, ele poderia pegar mais quatro jogos ou até aumentar esse número, isso porque a Procuradoria também recorreu. Entendo que foi um acordo bom”, disse o diretor Rodrigo Barros.

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Everton Felipe, que também foi expulso no clássico, foi absolvido. Pelo rival, o Santa Cruz irá perder um mando de campo na Copa do Nordeste, a ser cumprido em 2018, por conta das latas atiradas em direção ao gramado. Os tricolores terão ainda que desembolsar R$ 10 mil de multa. Fora Rithely, Vanderlei Luxemburgo segue sem poder contar com o meia Thomás que sofreu um trauma e não jogou no empate diante do Atlético-MG.

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Uma parte da arquibancada do setor fundo superior da Vila Belmiro desabou no domingo (15). O acidente só veio à tona nesta terça-feira (17), sendo confirmado pelo Santos. Ninguém ficou ferido com a queda, ocorrida enquanto uma empresa realizava um serviço de manutenção no local.

Em nota, o Santos contou que, no início de janeiro, "como de costume", começou a realizar algumas obras na Vila Belmiro. Entre elas, "a intervenção e inicio da demolição do corredor de acesso a arquibancada (setor 203) que sustenta o guarda corpo".

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"Na madrugada de domingo, o trecho que ainda restava ser demolido se desprendeu danificando a cobertura de policarbonato de três camarotes no setor térreo", explicou o Santos, revelando ainda que a previsão de término dos serviços de recuperação é de 15 dias.

É um prazo apertado para a estreia no Campeonato Paulista, daqui a 17 dias, contra o Linense. O duelo está marcado para a Vila Belmiro e tende a ser mantido no local, ficando interditado apenas o setor atingido, onde costuma ficar uma torcida organizada, a Sangue Jovem.

A Vila Belmiro completou 100 anos de existência no dia 12 de outubro do ano passado. Em 1964, o estádio foi palco do maior acidente em um estádio brasileiro. Num Santos x Corinthians, alambrado da arquibancada localizada atrás do gol da rua José de Alencar cedeu devido à absoluta superlotação. Cerca de 180 pessoas ficaram feridas. Muitos foram encaminhados para hospitais próximos ao estádio Urbano Caldeira, mas, por sorte, não houve vítimas fatais.

Um dos destaques do Santos nos últimos anos, o atacante Gabriel deixou o clube no fim de agosto e se transferiu para a Inter de Milão após ser disputado por alguns gigantes europeus. Desde então, no entanto, foram somente 16 minutos em campo pelo time italiano, e a falta de espaço gerou a especulação sobre um possível retorno ao Brasil. Nesta sexta-feira, o técnico Dorival Júnior fez questão de abrir as portas do clube da Vila Belmiro para receber a volta do jogador.

"Um conselho que eu daria é para ele voltar ao Santos", disse, aos risos. "Mas não sei se é conselho certo ou errado. É natural ter uma certa paciência na Europa, a adaptação é diferente. Existe um respeito muito grande pela idade dos jogadores. Os que têm certa idade têm preferência, independentemente da qualidade. Principalmente na Itália. Seria importante a manutenção, mas se acontecer o contrário, será muito bem-vindo. É o sentimento dele que vai valer muito mais do que qualquer outra situação."

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Antes de pensar em 2017, no entanto, o Santos encara o América-MG neste domingo, na Vila Belmiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Na busca pelo vice-campeonato, o time paulista precisa vencer o pior time da competição, que ainda terá o desfalque de muitas peças, já liberadas ao fim do contrato. Mesmo assim, Dorival alertou sobre os perigos da partida, até pela questão emocional, após o trágico acidente da Chapecoense.

"É um jogo perigoso, porque pode nos dar e proporcionar surpresa desagradável. A preparação foi séria tentando fazer o melhor com os jogadores. Respeitamos um primeiro momento pelo acontecido. Foi difícil trabalhar nos primeiros dias, mas não tenho dúvidas de que faremos um grande jogo para jogarmos dentro das nossas melhores condições", afirmou o treinador.

O Santos pode fazer um amistoso contra o Benfica, em outubro, na Vila Belmiro, como parte das festividades da comemoração de 100 anos do estádio Urbano Caldeira, localizado no bairro Vila Belmiro, em Santos. O jogo também serviria para celebrar uma despedida oficial do ex-lateral-esquerdo Léo com a camisa alvinegra - ele atuou por muitos anos no clube português.

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, viajou para Portugal no último domingo, disposto a conversar com os dirigentes lusitanos, que se interessaram pelo convite. A data, entretanto, pode ser um problema, já que o clube lisboeta estará no meio da temporada. Existe a possibilidade de marcarem o confronto em uma data Fifa, pois é o momento em que os torneios europeus são paralisados para a realização dos jogos da seleções nacionais.

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O Benfica é um clube especial para o Santos, pois foi o adversário do primeiro título mundial interclubes, conquistado em 1962.

Além do amistoso, o Santos prepara também diversos eventos e tem como principal festividade o anúncio de uma grande reforma na Vila Belmiro, que transformará o tradicional estádio em uma moderna arena, que ficaria pronta em 2020.

A irritação da torcida do Santos com o gol de empate do Palmeiras no tempo normal no jogo do último domingo não deve causar prejuízo maior ao clube do que uma multa. Alguns torcedores jogaram copos plásticos no gramado da Vila Belmiro, tentando acertar os palmeirenses. Como ninguém foi atingido com gravidade nem a partida foi paralisada, o Santos não vai perder mandos de jogo.

O arremesso dos copos descartáveis foi relatado na súmula pelo árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. De acordo com o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube está sujeito a multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

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Mas o Santos corre o risco de ter um desfalques inesperado na primeira partida da decisão do Campeonato Paulista, domingo, contra o Audax. O zagueiro David Braz teve o tornozelo esquerdo imobilizado nesta segunda-feira e depende de exames para conhecer a gravidade da lesão e se terá condições de se recuperar a tempo da partida no estádio José Liberatti, em Osasco.

A contusão do zagueiro aconteceu no primeiro tempo da partida de domingo, numa disputa de bola com Gabriel Jesus. O santista entende que o palmeirense poderia ter evitado o choque e, por isso, criticou o comportamento do jovem atacante. "Não precisava. Não fui por cima contra ele, mas na hora vi que ele foi por cima. Ele tentou saltar e pisou na minha perna. Não pensou em evitar", disse.

No domingo, ele continuou normalmente na partida, mas nesta segunda-feira, como as dores no tornozelo aumentaram, os médicos decidiram imobilizar o local.

COPA DO BRASIL - Antes de começar a decidir o Paulista, o Santos enfrentará o seu xará do Amapá na quinta-feira, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil - houve empate por 1 a 1 na partida de ida, em Macapá.

Dorival Júnior deve escalar um time reserva e a diretoria optou por não cobrar ingresso dos sócios do Santos. Mas será preciso fazer reserva no portal do programa de sócio-torcedor do clube até as 17 horas desta quarta-feira.

Uma reunião do Conselho Técnico da Federação Paulista de Futebol, realizada na manhã desta segunda-feira (25), confirmou que Audax e Santos farão as duas finais do Campeonato Paulista em suas respectivas casas. O primeiro jogo da decisão será no próximo domingo, 1º de maio, às 16 horas, no Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, em Osasco. Com melhor campanha entre os finalistas, o Santos vai decidir em casa, na Vila Belmiro, no outro domingo, 8 de maio, às 16h.

A reunião que determinou os locais das finais do Paulistão contou com a presença dos presidentes dos dois clubes: Vampeta, do Audax, e Modesto Roma Junior, do Santos. A decisão está alinhada ao desejo dos dois clubes e oficializa uma tendência que já havia se desenhado na noite deste domingo. O mando da decisão pertence à federação paulista e havia uma remota possibilidade de os dois jogos serem realizados no Pacaembu. A comissão técnica e os jogadores do Santos preferiam a Vila Belmiro.

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"Nós já acertamos com o Vampeta e existe o interesse dos dois clubes em fazer a final em seus estádios", declarou o presidente do Santos, Modesto Roma Junior ainda na noite de domingo. O Santos chega à oitava final consecutiva do Campeonato Paulista e tenta seu quinto título nessa sequência de decisões. O Audax chega à sua primeira final. Na primeira fase da competição, os dois clubes se enfrentaram na última rodada, na Vila Belmiro. O Santos venceu por 2 a 1, mas o time de Osasco fez um jogo equilibrado e incomodou os donos da casa.

A derrota na final do Campeonato Paulista de 2014 para uma zebra faz o Santos ficar mais cauteloso antes de planejar o local da decisão deste ano contra outra surpresa, o Audax. O elenco e o técnico Dorival Junior querem que a partida decisiva, no dia 8 de maio, seja na Vila Belmiro e não no Pacaembu, como foi naquela ocasião, quando o clube perdeu o título nos pênaltis para o Ituano.

"A preferência seria por jogar na nossa casa. Jogamos fora em 2010 (no Pacaembu, contra o Santo André) e o Santos teve essa experiência com o Ituano em 2014. Pelo que falei com os jogadores, gostaríamos de decidir o campeonato na Vila Belmiro", disse o técnico Dorival Junior. "Se jogamos uma semifinal por aqui, por que não uma final? Não vejo problema", comentou.

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O clube chegou à nona decisão do Paulistão nos últimos dez anos. Nessas ocasiões, sempre a equipe teve a possibilidade de decidir como mandante o segundo jogo, mas por quatro vezes levou a partida para outros estádios. Em 2007, derrotou o São Caetano no Morumbi, mesmo local em que em 2012 passou pelo Guarani. Já em 2010, com Dorival Junior como técnico, foi campeão em cima do Santo André no Pacaembu, estádio onde perdeu a final quatro anos depois para o Ituano.

Dorival pediu respeito ao adversário da decisão deste ano, o Audax, e lembrou na primeira fase, a vitória por 2 a 1 foi em um jogo difícil. "O time deles têm posse de bola. Os jogos que mais tivemos dificuldades foi contra eles e também contra a Ferroviária. Esperamos nos preparar adequadamente para a decisão", comentou.

O time deve poupar jogadores para o compromisso de quinta-feira, quando recebe o Santos do Amaá no jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil. Na ida, semana passada, em Macapá, o placar foi de 1 a 1.

O torcedor santista vai poder voltar a tomar cerveja no estádio, sempre que o Santos jogar na Baixada. A comercialização da bebida alcoólica foi autorizada pela Lei Municipal 3.220, promulgada na terça-feira (1º) pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), e publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial do nunicípio.

Pela nova lei, a venda e o consumo de cerveja e chope serão permitidos "nos bares, lanchonetes, camarotes e áreas VIP" do estádios e deverá ocorrer antes dos jogos, no intervalo e após as partidas. A lei também proíbe a comercialização de cerveja em recipientes de vidro, por segurança.

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Antes de Santos, a prefeitura de Ribeirão Preto também havia promulgado lei autorizando a venda de cerveja nos estádios. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia estão entre os estados que também optaram por este caminho. Na cidade de São Paulo há um projeto neste sentido que tramita na Câmara Municipal, tendo sido aprovado em primeiro turno em outubro.

O técnico Dorival Júnior ganhou uma preocupação extra para a decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, quarta-feira, na Vila Belmiro. O comandante do time do Santos está bastante preocupado com a condição do gramado, que tem sido muito utilizado nos últimos dias.

A casa alvinegra é o palco dos jogos do Santos não só do time profissional como dos garotos das categorias de base, que também estão em fase final do Campeonato Paulista da categoria e têm jogado as partidas nos fins de semana.

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Na partida contra o Flamengo, na quinta-feira da semana passada, o gramado já estava desgastado. Diversas vezes os jogadores dividiam a bola e subiam placas da grama. "Pegamos um campo destruído em razão da sequência de jogos que lá está tendo. Temos de nos preocupar com as condições do gramado e do adversário", disse o treinador.

A preocupação de Dorival é a que o Santos que tem um time muito leve e de toques rápidos. Com um campo desfavorável, se torna mais um adversário. A ideia é tentar aproveitar o fato de o primeiro jogo ser em casa, onde a equipe vem de 16 jogos invictos.

Mas os dois últimos jogos do Santos no Brasileirão causaram preocupação. Na Vila, o empate sem gols e jogando mal com o Flamengo e, na última rodada, derrota por 1 a 0 para o Coritiba, fora de casa e com os reservas.

Por causa disso, na última segunda-feira foi um dia de silêncio entre os santistas. Diferentemente do habitual, os jogadores não concederam entrevistas após o desembarque vindo de Curitiba.

Nesta terça-feira o treino será aberto apenas nos primeiros 15 minutos de atividade e o experiente volante Renato é quem vai dar entrevista coletiva.

Santos e São Paulo definem nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, às 22 horas, uma vaga na final da Copa do Brasil. Os dois times entram em campo tentando esquecer o resultado do primeiro jogo. A equipe da casa prefere deixar de lado a vantagem para não se acomodar, enquanto que os visitantes tentam não se desesperar e fazer com que obsessão de reverter o placar atrapalhe o time.

Os 3 a 1 aplicados pelo Santos na semana passada, no estádio do Morumbi, fazem a disputa na semifinal se apresentar de formas opostas para os dois times. Os donos da casa se veem nesta quarta-feira na confortável condição de poder perder por até 2 a 0, enquanto que o São Paulo busca se apegar no desafio de reação.

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Desde 1957 o time não bate o Santos na Vila Belmiro por três gols de diferença e terá a missão de conquistar a vitória em um estádio onde a equipe do técnico Dorival Júnior vem de 11 vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro, sendo uma delas foi diante do próprio time do Morumbi, quando ganhou por 3 a 0 em setembro, sem grandes dificuldades.

A insistência em acreditar na possibilidade de virada motiva os são-paulinos para coroar a temporada com ao menos um título. O goleiro Rogério Ceni tem na Copa do Brasil a chance derradeira de ser campeão antes de se aposentar e nos últimos dias, presenciou no elenco os jogadores se motivarem para tentar a virada na semifinal. "Depois da derrota no Morumbi eu perguntei para todos no vestiário se acreditavam na reação. Todos falaram que sim. Isso virou assunto de que podemos virar", explicou o atacante Alan Kardec.

O técnico Doriva definiu a escalação em treino fechado nesta terça-feira no CT da Barra Funda. Sem o volante Thiago Mendes, suspenso, a saída será optar por Wesley ou Hudson. A tendência é a equipe tentar uma postura mais ofensiva e com jogadas aéreas, pois a defesa do Santos teve problemas com cruzamentos no último confronto.

"Todos estão falando que é impossível, mas o grupo não largou e vamos lutar até o final por essa vaga na Libertadores. Lógico que tínhamos que brigar pelo título, mas em um ano complicado isso já seria uma vitória muito grande", disse o lateral-direito Bruno.

No Santos, Victor Ferraz continua fora por causa de uma lombalgia. Assim, Daniel Guedes está mantido na lateral direita. O time é o mesmo que jogou semana passada no Morumbi e conseguiu se impor na casa do adversário.

A ideia do técnico Dorival Júnior é que o time mantenha a postura ofensiva das últimas partidas e jogue para ganhar, mesmo com o placar construído no jogo de ida. Na visão do treinador, se o time ficar no seu campo de defesa para buscar o contra-ataque, será sufocado pelo adversário. "Dentro de casa, com o apoio do nosso torcedor, vamos em busca da vitória. Não vamos jogar com o regulamento em baixo do braço. Pode ter certeza que vamos impor o nosso ritmo e propor o nosso jogo", disse Ricardo Oliveira.

Poupado do jogo contra o Figueirense, no último sábado, pelo Brasileirão, o atacante de 35 anos ficou no banco e jogou apenas os minutos finais. Agora, retorna à equipe descansado e motivado. "Pude descansar bem, fazer alguns exercícios de fortalecimento, aprimorar a parte física, o que não tive tempo para fazer antes. E agora estou 100%. Espero fazer gols que possam contribuir para o sucesso coletivo", afirmou.

Os representantes pernambucanos na Copa do Brasil já conhecem as datas que entrarão novamente em campo para joga partida de volta da terceira fase da competição. As datas fora divulgadas nesta quinta-feira (11) pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No dia 15 de julho às 22h, o Náutico define a classificação contra o Flamengo na Arena Pernambuco. Enquanto o Sport entrará em campo apenas na semana seguinte, no dia 22 de julho, contra o Santos às 22h na Vila Belmiro.

Os rubro-negros jogam com a vantagem do empate por terem vencido a primeira partida contra o Peixe por 2 a 1 na Ilha do Retiro. No caso de uma derrota pelo placar mínimo de 1 a 0 ou com dois gols de diferença quem avança na competição é o Santos. O Leão, no entanto ainda vive o dilema de seguir na competição nacional ou ser eliminado e disputa a Copa Sul-Americana.

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Já o Timbu após ter empatado com o Flamengo no Maracanã por 1 a 1, joga na Arena precisando vencer ou segura o empate em 0 a 0 para avançar na competição. Ao time carioca também só interessa a vitória ou em empate por mais de dois gols, assim avançaria pelo critério de gols marcados fora de casa.

O Sport provou de vez que está vivendo uma boa fase no Brasileirão, na manhã deste domingo (31), na Vila Belmiro. Diante do Santos de Robinho, o Leão, depois de ficar duas vezes atrás do placar, empatou no final da partida e cravou o 2 a 2. Joelinton e Samuel Xavier marcaram os gols do time pernambucano, enquanto Robinho e Wesley fizeram para o Peixe. O resultado deixou o rubro-negro na vice-liderança da competição com 8 pontos e o alvinegro na 12ª posição, com 5. 

A partida 

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O jogo começou pegando fogo. O Santos tentou chegar ao gol do Sport e sofreu um rápido contra-ataque do Leão. O estreante Maikon Leite recebeu a bola na entrada da área pelo lado direito e chutou forte, rasteiro. O goleiro Vladimir fez grande defesa e evitou o que seria o primeiro gol da partida. A resposta do Peixe veio aos sete minutos. Depois de grande jogada do meia Lucas Lima pelo lado esquerdo, a redonda foi cruzada no segundo pau e Geuvânio acabou cabeceando sem jeito.

Aos oito minutos, o Santos teve uma chance clara de abrir o placar. O atacante Robinho recebeu lançamento e numa jogada de futsal deu um drible curto no zagueirão Durval. O defensor ficou no chão, Robinho teve o gol escancarado, porém terminou chutando pra fora. Logo em seguida o Peixe perdeu mais uma chance de marcar. Lucas Lima, destaque da equipe santista, recebeu dentro da área, chutou forte de esquerda, mas a bola desviou na defesa.

Depois de o Santos pressionar bastante e da defesa do Sport se comportar muito bem, o Leão conseguiu equilibrar o jogo. O time pernambucano passou a valorizar mais a posse de bola, o que fez diminuir o ritmo da equipe alvinegra. Tanto é que aos 25 minutos, após cobrança de escanteio de Neto Moura, o volante Wendel cabeceou com perigo, quase fazendo o primeiro tento para o time vermelho e preto.

Só que a forte defesa do Sport foi furada aos 42 minutos. Depois de um cruzamento partindo da direita, Robinho cabeceou livre, Danilo Fernandes fez grande defesa e nenhum defensor do Leão tirou a bola. A redonda sobrou novamente para o atacante santista, que de voleio mandou para o fundo das redes. O lance foi contestado pelos rubro-negros, uma vez que pode ter existido impedimento de Ricardo Oliveira, que participou da jogada. Peixe 1 a 0 e assim acabou o primeiro tempo.

Sport melhor no segundo tempo

No início da segunda etapa, com entradas de Diego Souza e Élber, nos lugares de Régis e Maikon Leite, o Sport passou tocar mais a bola e tentou investir no ataque. Aos três minutos, após lançamento do meia Diego Souza, a bola passou pelo baixinho Éber que se esticou, mão dominou a bola.

A postura ofensiva do Leão deu resultado logo aos cinco minutos da segunda etapa. Após boa roubada de bola do volante Rithely, o atacante Joelinto recebeu dentro da área e não perdoou. Na saída do goleiro santista, o atacante rubro-negro tocou para o fundo das redes e empatou a partida.

Só que melhora do Sport acabou ofuscada aos 24 minutos. Após cobrança de escanteio, o zagueiro santista subiu mais que toda a defesa rubro-negra, desviou de cabeça fez 2 a 1 para o Peixe. O Leão até que respondeu em seguida, com uma cabeçada de Rithely, mas o empate não saiu.

O presente pelo bom desempenho do time pernambucano veio no final do jogo. O Santos estava com os três pontos nas mãos, quando o lateral direito leonino chutou de chapa, com a perna direita e o arqueiro do Peixe não segurou a bola. O Sport empatou o jogo, ficou na segunda colocação, e agora enfrenta o Goiás na próxima rodada. Já o time da Vila ficou na 12ª posição e na próxima partida tem o clássico contra o São Paulo.

FICHA DE JOGO

SANTOS

Vladimir; Victor Ferraz, Werley, David Braz e Chiquinho (Danilo Fernandes); Lucas Otávio, Renato, Lucas Lima, Geuvânio (Gabriel), Ricardo Oliveira (Rafael), Robinho Técnico: Serginho Chulapa

SPORT 

Danilo Fernandes; Matheus Ferraz, Durval, Samuel Xavier Renê e Rithely; Wendel, Neto Moura, Régis (Diego Souza), Maikon Leite (Élber) e Joelinton. Técnico: Eduardo Baptista

Torneio: Campeonato Brasileiro da Série A – 4ª rodada

Local: Estádio Urbano Caldeira – Vila Belmiro – Santos/SP

Árbitro: Marcos André Gomes

Assistentes: Carlos Berkenbrock e Leonaro Mendonça

Gols: Robinho (Santos); Joelinton (Sport), Wesley (Santos) e Samuel Xavier (Sport).

Cartões amarelos: Wendel (Sport), Neto Moura (Sport), Dabiv Braz (Santos

O técnico Eduardo Baptista garantiu a força máxima na estreia do Campeonato Brasileiro da Série A. Passado o primeiro jogo da final do Pernambucano, o comandante rubro-negro já pensa no Santos, adversário do próximo domingo (20), às 18h30, na Vila Belmiro. E se precaver das dificuldades que encontrará.

“É um adversário difícil e tem um treinador de primeira linha. Tenho certeza que eles acompanharam nosso jogo contra o Náutico. É uma equipe que não podemos errar um centímetro que pode ser fatal. É um time jovem, mas com peças experientes”, disse o treinador.

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Eduardo Baptista ainda esclareceu o motivo de não poupar ninguém, mesmo tendo a final do Estadual três dias depois. “É o Santos, na Vila Belmiro. Não posso me dar o luxo de mesclar o time. Não pela qualidade, mas pela falta de entrosamento num jogo de tão alto nível quanto esse. Pode ser fatal”, explicou.

Sobre a postura na Vila Belmiro, o treinador espera que seu time não mude as características.  “Vamos para a Vila pra jogar e com total atenção. Não podemos nos omitir de jogar porque é arriscado pela qualidade do Santos”, finalizou.

Com a divulgação da tabela do Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport já conhece a sua sequência de jogos na competição. O Leão tem estreia marcada para o dia 20 de abril diante do Santos, na Vila Belmiro. Logo depois, os rubro-negros jogam em casa diante da Chapecoense.

Em seguida, o Sport sai para jogar contra Internacional e Coritiba, outra vez fora de Pernambuco. E até a parada para a Copa do Mundo - que acontecerá no dia 1° de junho - , na nona rodada, o Leão terá pela frente Bahia, Cruzeiro, Corinthians, Grêmio e Vitória. Depois, a competição só retorna no dia 16 de julho.

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O jejum do Náutico segue aumentando e com requintes de crueldade. Já são 14 partidas sem vencer na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira (25), na Vila Belmiro, o Timbu empatou em 1x1 com o Santos e segue na lanterna da competição, agora com 11 pontos. Maikon Leite até colocou os alvirrubros na frente, mas Cícero aumentou o martírio alvirrubro. Com o resultado, o Alvirrubro quebou um recorde negativo de 14 partidas sem vencer na Série A nacional.

O próximo compromisso do Timbu será contra o Coritiba, sábado (28), às 18h30, na Arena Pernambuco. Já o Peixe, que subiu para a 6ª colocação com 33 pontos, vai até o Independência encarar o Atlético-MG, no mesmo horário, no domingo (29).  

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Estreia com o pé...

Marcelo Martelotte começou o trabalho no Náutico da mesma forma que fez no Santa Cruz e no Sport: sem inventar. A escalação trouxe poucas novidades, como as entradas de Maranhão e Luiz Eduardo nas laterais e a volta de Maikon Leite ao ataque. Os gringos seguiram no banco de reservas.

O que seguiu 100% igual aos outros jogos foi a postura do time. Acuado, o Timbu foi se encolhendo a cada minuto que passava. Aos 15, Cícero cruzou da direita, Gideão espalmou assustado, mas salvou no rebote após chute de Giva. No segundo rebote, William José e Montillo desperdiçaram.

Com um gol nos últimos sete jogos, o ataque alvirrubro pouco produzia. Nas poucas oportunidades a bola sofria com as finalizações erradas.

Pé... esquerdo!

Quando a bola rolou os homens de frente do Náutico conseguiram piorar tais estatísticas. Com apenas cinco minutos, Maikon Leite driblou o marcador e deixou Rogério livre para marcar, mas o atacante chutou por cima. Em seguida, o próprio Maikon Leite perdeu uma oportunidade batendo desengonçado para fora.

As chances desperdiçadas acordaram o Santos novamente. Aos 21, Cícero cobrou falta com categoria da entrada da área e balançou as redes laterais de Gideão. E por alguns minutos a sorte do Náutico parecia ter mudado. Maikon Leite, em jogada individual, abriu o placar. 1x0.

Entretanto, dois minutos depois, Cícero teve mais uma chance da entrada da área. Essa cobrança de falta morreu no ângulo de Gideão. 1x1.

Ficha do jogo

Estádio da Vila Belmiro, em Santos-SP

Santos 1































































Aranha, Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Eugenio Mena; Alison, Renê Júnior (Léo Cittadini), Cícero e Walter Montillo (Leandrinho); Giva (Gabriel) e Willian José. Técnico: Claudinei Oliveira

Náutico 1































































Gideão; Maranhão, João Filipe, Leandro Amaro e Luiz Eduardo; Elicarlos, Martinez, Derley e Tiago Real; Rogério (Hugo) e Maikon Leite. Técnico: Marcelo Martelotte

Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)































































Assistentes: Thyago Costa Leitão (PI) e Gean Carlos Menezes de Oliveira (RR)

Cartões amarelos: Giva, Leandrinho (Santos); Maikon Leite, Derley, Leandro Amaro, Maranhão (Náutico)

Gols: Cícero (Santos); Maikon Leite (Náutico)

Os jogadores do Santos lamentaram a perda da invencibilidade de mais de um ano na Vila Belmiro, após a derrota por 2 a 1 para o Botafogo, na noite deste domingo, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o zagueiro e capitão Edu Dracena, ganhou o jogo quem foi mais eficiente nas finalizações.

"Criamos mais chances e não fizemos os gols. O Botafogo teve menos, mas matou jogo. A gente lamenta bastante a perda da invencibilidade, mas no futebol não existe justiça e ganha que tem mais competência", disse Edu Dracena, lembrando que o Santos não perdia na Vila desde agosto de 2012.

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O zagueiro não acha que a derrota tenha sido consequência do cansaço pela maratona de quatro jogos disputados em nove dias pelo Santos. "Jogamos de igual para igual contra o Botafogo, que é o vice-líder do Brasileiro, e continuamos na luta para entrar no G4", avaliou Edu Dracena.

Arouca, que estava fora desde o jogo contra o Cruzeiro, no dia 11 de agosto, e entrou no segundo do tempo da partida deste domingo, também demonstrou abatimento com a perda de invencibilidade de 28 jogos na Vila Belmiro - eram 15 vitórias e 13 empates dentro do estádio nesse período.

"O torcedor queria assistir a um bom jogo e equipe se dedicou, mas não conseguiu a vitória. A gente fica triste porque fazia um ano e pouco que não perdia na Vila Belmiro", disse o volante Arouca, que tem sido um dos principais jogadores do elenco santista nos últimos anos.

A volta de Montillo vai ser a principal novidade do time para enfrentar o Grêmio, quarta-feira à noite, em Porto Alegre, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia argentino sofreu lesão na coxa esquerda no jogo em que o Santos foi eliminado da Copa do Brasil, no final de agosto.

A intenção do técnico Claudinei Oliveira era levar Montillo para a reserva no jogo deste domingo, mas ele mudou de ideia porque o meia sentiu dores musculares após ter participado do rachão realizado sábado à tarde, no CT Rei Pelé. "Preferi não arriscar, porque Montillo é o nosso principal jogador e poderíamos perdê-lo por um período maior se a lesão se agravasse", justificou o comandante.

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