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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou que uma mulher que o xingou fosse abordada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), segundo boletim de ocorrência registrado pela equipe da PRF e divulgado pela coluna Painel da Folha de S.Paulo. O caso ocorreu na Via Dutra, em Resende-RJ, no sábado (27).

O documento aponta que o presidente foi xingado por uma mulher que estava no banco de passageiro de um veículo. Ela teria gritado "palavras de calão direcionadas a ele mais especificamente berrou 'Bolsonaro filho da p..., em atitude de tamanho desrespeito."

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A mulher foi encaminhada à delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda. Ela foi liberada após se comprometer a comparecer à Justiça. 

O registro da PRF afirma que a equipe da escolta abordou o carro "mediante determinação do próprio sr. Presidente". "Diante das informações obtidas, foi constatada, em princípio, ocorrência de injúria com causa de aumento de um terço na pena por ter sido cometida contra o Sr.Presidente da República", diz texto no boletim. O presidente participava da formatura de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Durante coletiva de imprensa em São Paulo na última sexta-feira (8), o ícone do rock e ex-Pink Floyd Roger Waters ficou surpreso ao descobrir que a música “Another Brick in the Wall”, está sendo usada no Brasil como forma de protesto político. “"Isto é maravilhoso. Eu não tinha ideia. Eu realmente gosto que isto aconteça", comemorou Waters. O artista ainda ergueu as mãos para o céu e completou, em português: “finalmente!”.

A música está sendo utilizada tanto em estádios quanto em manifestações políticas, onde um trecho da letra é comumente substituído pelo nome do político a ser provocado. A contundente postura política de Waters a favor das liberdades individuais, contra líderes armados e gestores de alguns países repercute mundialmente. “Vou lutar batalhas pesadas lá. Os israelenses querem me matar, espero que não literalmente", comentou sobre a turnê pela Europa que se prepara para iniciar, após período de férias na Bahia. 

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De acordo com Waters, sua nova turnê, batizada de “Us and Then”, discute o apartheid entre as pessoas "Us [nós, em inglês] é toda a humanidade. O Homo Sapiens é muito recente na história do mundo. Todos nascemos na África e somos iguais, com algumas diferenças circunstanciais devido ao local onde vivemos", explica. O novo show só deve vir ao Brasil em cerca de um ano, em período próximo ao das eleições presidenciais.

 

Em conversa transmitida nas redes sociais do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o vereador Eduardo Suplicy (PT) pediu ao tucano que pare de xingar os ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. Doria, ao se justificar, afirmou que tem divergências com os líderes do PT e que não está incitando o ódio.

Na noite desta quinta-feira, Suplicy foi o convidado de Doria para o programa "Olho no Olho". Semanalmente, o tucano chama uma personalidade para uma conversa de aproximadamente uma hora transmitida ao vivo na conta do Facebook dele.

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Antes de conversarem sobre temas da administração municipal, Suplicy disse que precisava fazer uma pergunta a Doria. "Você acha admissível que uma pessoa se refira a uma mulher, como as que estão aqui nos assistindo aqui, como 'anta'?", questionou o vereador. "Não é a melhor referência", admitiu o prefeito, justificando que fez isso "em certos momentos de bom humor". "Mas isso não tira o meu espírito crítico à ex-presidente Dilma Rousseff", ponderou.

No dia 15 de julho, Doria usou o microfone em um evento em São Bernardo do Campo (SP) para chamar Lula de "mentiroso", "sem vergonha" e Dilma de "anta".

Na conversa desta quinta-feira, feita no gabinete de Doria, Suplicy afirmou que a forma como o tucano dirige ataques a Lula e Dilma tem causado manifestações como a que atingiu um ovo no prefeito em Salvador, na segunda-feira, 7, e pode prejudicar a relação dele com vereadores da oposição na capital paulista. Suplicy destacou que não estava de acordo com a manifestação contra Doria na Bahia. "Esse procedimento de incitar inclusive o ódio entre as pessoas acaba não fazendo bem não a você, [mas] ao País, aos brasileiros", disse o vereador petista.

Ele destacou que Doria se refere aos ex-presidentes de maneira ofensiva e não deveria agir dessa maneira, apesar das divergências políticas. Suplicy chegou a citar a relação dele com o presidente Michel Temer (PMDB), lembrando que o peemedebista é alvo de um inquérito na Justiça e recebe tratamento diferente do prefeito tucano.

"Só que no caso do presidente Michel Temer, você vai lá e o trata com o maior respeito e, mais do que isso, com toda a amabilidade", afirmou Suplicy. Na segunda-feira, antes de viajar para Salvador, Doria recebeu Temer na Prefeitura e foi citado pelo presidente como "um parceiro e um companheiro".

Doria, ao responder o vereador, afirmou que tem respeito por Suplicy e que acredita em sua honestidade, diferente do que acha do ex-presidente Lula. O prefeito tucano rebateu as críticas do vereador dizendo que quem incita o ódio são manifestantes vinculados ao PT, ao PCdoB e ao PSOL.

"Nem vou perguntar se você acredita na honestidade do presidente Lula, nem quero lhe proporcionar esse constrangimento, eu não acredito. Mas não procuro fazer isso de forma a incitar o ódio nem propor agressões ao ex-presidente Lula nem tampouco à ex-presidente Dilma", alegou Doria. "Nunca pedi que jogassem ovos, que atacassem nem recepcionassem com rojões, como fui recepcionado em Salvador.".

Doria encerrou o assunto concordando que "disseminar o ódio não contribui com o bem do Brasil".

Movimentos sindicais e a Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) nesta sexta-feira (30), a partir das 15h, vão realizar mais um “grande ato” com concentração na Praça do Derby, Centro do Recife. Em entrevista concedida ao LeiaJá, hoje, Carlos Veras, presidente da CUT-PE, foi questionado como avalia o posicionamento dos que são contra a greve. 

Veras declarou que, caso não fosse a luta dos trabalhadores e trabalhadoras, não haveria uma democracia mínima no País e que os que criticam sequer teriam o direito de reclamar. “Então, nós estamos na luta em defesa da democracia. Todos os direitos dsses que reclamam são fruto de muita luta. Ninguém conquista nada sem direito, sem luta. Não adianta xingar a minha mãe e não adianta ficar reclamando não, nós vamos fazer greve, nós vamos lutar. Quem não quiser ficar parado no meio da rua não saia de casa e, se sair, venha nos ajudar na luta”, disparou. 

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“Não estamos nas ruas pedindo nada de novo e nem pedindo um centavo. Nós estamos lutando para não perder o que conquistamos há décadas. É uma luta árdua dos trabalhadores para não rasgarem a Constituição Federal. Estamos nas ruas reivindicando o que já é nosso, que não nos roubem os nossos direitos. Muitos tentam criminalizar o movimento sindical e nós sabemos do nosso papel. Vamos continuar fazendo, gostem ou não, essa é a ferramenta de luta nossa e nós vamos parar o Brasil”, ressaltou. 

Se a nova greve enfraquece ainda mais o presidente Michel Temer (PMDB), o dirigente disse que o peemedebista está fraco e que já passou de cair. “Eu não sei como se enfraquece mais ele porque quem tem 3% das intenções de votos ou de aprovação, ou seja, não tem aprovação nenhuma porque está dentro da margem de erro. Temer está fraco, já passou de cair. É uma fruta podre, que já era para ter caído, mas fica se amarrando ao PSDB e a outras forças políticas. O PSDB está na sustentação desse governo porque precisa da proteção ao ex-presidente, ao Aécio, mas nós vamos derrubá-lo sim, quem vai derrubar é o povo na rua”. 

Veras também criticou o último pronunciamento de Temer. “Ele foi enviado por Deus?. Primeiro, enviado por Deus foi Jesus para qualquer cristão. Então, ele se julga acima de tudo e de todos, acima da lei. É um golpista, um corrupto, um ilegítimo e nem esse Congresso para fazer uma reforma para roubar, para assaltar os nossos direitos. Os trabalhadores estão conscientes. Da mesma forma que foi feita uma grande greve no dia 28 vai ser feita hoje. O Brasil vai parar, Pernambuco vai parar do sertão ao litoral”, finalizou.  

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