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Marcado para acontecer no próximo sábado (23) e domingo (24), o Aurora Eco Fashion 2013 promete ir além da moda e vai levar de forma gratuita um pouco do life style de quem mora na Rua da Aurora, Boa Vista, tradicional via da capital pernambucana. Com apoio do Funcultura e chegando à sua segunda edição, o evento investe na temática da sustentabilidade e proteção ao Rio Capibaribe, e conta com 10 desfiles de marcas locais, palestras, worshops, recolhimento de lixo eletrônico e donativos para doação, exposições e apresentações musicais.

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A programação do evento foi fatiada e dividida em diversos pontos da Rua da Aurora, como os antigos casarios da via, o obelisco, a escultura do caranguejo, a rampa de skate, a pista de cooper, o anfiteatro e o monumento Tortura Nunca Mais. E vai levar a sério a questão da consciência ambiental e m todos estes espaços. “Não vamos usar sacolas nem copos plásticos. Pedimos inclusive que as pessoas levem os seus objetos e não joguem lixo no local”, disse Nestor Màdenes, organizador do projeto. 

“Além disso, vamos colocar em frente ao Lounge Orgânico 300 banquinhos feitos de papelão reciclado”. Ainda segundo Nestor, o Lounge Orgânico, que ficará localizado em frente ao Tribunal de Contas de Pernambuco, é onde se concentram a maioria das atividades do festival. “Lá é o coração do evento. É onde acontecem as palestras, workshops, apresentações musicais e onde fica também a Aurora Store, com artigos dos estilistas e designers que participam do projeto”, revelou.

A parte fashion do evento vai trazer reencontros especiais. O estilista Eduardo Ferreira, que fez história durante o Movimento Manguebeat e há 15 anos não realiza um desfile no Recife, é uma das atrações da programação. E o DJ Dolores, morador da rua, participa pela segunda vez do projeto, encerrando as atividades do sábado, com show às 22h.

Além de Eduardo Ferreira, o Aurora Eco Fashion 2013 reúne outros nomes da moda pernambucana como Xuruca Pacheco, Manoel Ozi e Patrícia Moura, além das marcas Calma Monga, Cidiz, Acre, Anunciada, Etiqueta Verde e Club Noir, todas com coleções voltadas para a temática da sustentabilidade.  

A organização reservou para o domingo (24) algumas surpresas. A programação começa com um passeio ciclístico pela rua e pelo Bairro do Recife e haverá também brincadeira no Capibaribe com a bolha, objeto de plástico o qual a pessoa entra e pode flutuar sob a água. 

Para não deixar a literatura de lado e aproveitando o gancho do Dia do Rio Capibaribe, comemorado no dia 24 de novembro, o projeto vai lançar o livro Eu Capibaribe: o rio que termina onde a cidade começa, da designer Gisela Abad e do arquiteto e urbanista Márcio Erlich.

Reciclagem e solidariedade

Quem quiser se livrar do seu lixo eletrônico poderá levá-lo ao stand do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC). A Aurora Eco Fashion também vai receber donativos que serão entregues a algumas ONGs, a exemplo da Sertão Solidário.

Serviço

Aurora Eco Fashion 2013

Sábado e Domingo (24) | Início às 14h

Rua da Aurora (Boa Vista)

Gratuito

Começa nesta terça-feira (22) o Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado à temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A abertura acontece nesta terça (22), às 19h30, no Cinema São Luiz, onde o festival acontece até o próximo sábado (26). A programação completa, com competição de curtas, oficinas, palestras, debates e exibição de longas-metragens, pode ser conferida no site do festival. A entrada é gratuita.

O diretor André Brasileiro e a atriz Hermila Guedes conduzem a cerimônia de abertura do festival, que homenageia este ano Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos. Ao todo, 47 curtas e dois longas-metragens serão exibidos no Cinema São Luiz, que terá seu primeiro andar ocupado por um louge da boate Metrópole, e exposições de objetos da artista Xuruca Pacheco e da grife Rogay Por Nós, de Mauro Lira.

Durante a abertura terá uma mostra do longa-metragem Tudo o que Deus criou, produção paraibana cujo roteiro gira em torno de um jovem de 23 anos que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. Fazem parte do elenco, nomes como: Letícia Spiller, Guta Stresser, Maria Gladys e Cláudio Jaborandi. O diretor André Costa Pinto estará presente para apresentar o filme.

A partir da próxima quarta (23) começam a ser exibidos os curtas internacionais, inéditos na América do Sul. Já a competição oficial está dividida em nacional e pernambucana e será exibida nos dias 24 e 25. Os filmes serão julgados por uma comissão formada pelos cineastas Kátia Mesel (PE), Alexander Mello (RJ), Beto Normal (PE), Quiá Rodrigues (RJ) e Uirá dos Reis (CE).

Serviço:

Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual

22 a 26 de outubro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Entrada gratuita

(81) 3031-0352

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Entre os dias 22 e 26 de outubro será realizado o Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado a filmes de temática LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O festival, que acontecerá no Cinema São Luiz, vai ter sua programação completa anunciada na próxima terça-feira (15).

Para esta primeira edição, a curadoria formada pelo diretor Ricky Mastro e pelo produtor Alexandre Taquary selecionou títulos nacionais e estrangeiros. Haverá também competição de mostras, e os melhores filmes vão receber troféus confeccionados pela estilista Xuruca Pacheco. A programação do festival vai contar também com premiações e oficinas e debates sobre o assunto.

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Duas obras de ficção estão confirmadas para a abertura e encerramento do festival, com a presença dos realizadores. O filme paraibano Tudo o que Deus criou, de André Costa Pinto, trata da história de um jovem que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. A outra obra é dos cearenses Guto Parente e Uirá dos Reis, intitulada Doce Amianto, que conta a história de uma travesti que sente-se abandonada por seu amor.

Realizado pela Associação Cultural Bondosa Terra, o Recifest conta com o patrocínio da Fundarpe/Governo de Pernambuco, através do edital de fomento do Funcultura Audiovisual, e tem como homenageados o ator e produtor Rutílio de Oliveira (1959-2012), idealizador do Recifest, e o coletivo Angu de Teatro, que completa dez anos e fará o cerimonial do evento.

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Tradicionalmente o Homem da Meia Noite sai às ruas de Olinda a meia noite no sábado de Zé Pereira. Prestes a completar 81 anos, o Clube de Alegoria e Crítica Homem da Meia Noite desfila este ano com muitas novidades, a principal delas é o trabalho de conscientização sobre a preservação do meio ambiente que será realizado junto aos moradores do entorno a sede do bloco.

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As ações são reverberações do tema Catadores, sustentabilidade e vida. Luiz Adolphpo, presidente do clube, afirmou na entrevista coletiva realizada nesta manhã (10) que chegou a hora do Homem da Meia Noite participar de problemas sérios e convocou a sociedade para tornar o carnaval mais sustentável.

Além dessa iniciativa, o bloco também capacitará um grupo de 50 catadores e juntamente com uma empresa de cosméticos, dará kits para que eles protejam sua pele, para assim garantir a saúde daqueles que efetivamente fazem o carnaval ser sustentável.

A troça desfila este ano com um novo figurino. Customizado pela estilista pernambucana Xuruca Pacheco, a calunga vem com um terno desenhado por um dos homenageados deste ano, Seu Brasil, que cuidou durante trinta anos da vestimenta do boneco mais elegante de Olinda. 

Xuruca afirmou que irá customizar a peça com espelhos - por acreditar que o Homem é uma pessoa bastante vaidosa - e com materiais recicláveis, para fazer alusão ao tema da sustentabilidade. A estilista apresentou o botão e a gravata deste ano para dar uma ideia de como ele virá.

O outro homenageado deste ano é o jornalista Francisco José. Wle foi escolhido por conta de seu trabalho voltado a conservação do meio ambiente na televisão. O repórter disse sentir-se feliz por ser homenageado pelo boneco mais elegante do Brasil e lembrou uma história sobre a primeira vez que foi convidado a cobrir o desfile da troça, ainda na década de 70: sem muita vontade de alongar seu tempo de serviço no carnaval, ele ao descobrir o horário de saída do bloco se dirigiu até a direção e perguntou se o bloco não poderia sair mais cedo.

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