Tópicos | Diversidade Sexual

Nesta terça-feira (30), às 18h, será realizado um webinar que discutirá a diversidade sexual e a inclusão no mercado de trabalho e em grandes empresas. Promovido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Stellantis, grupo automativo multinacional, o webinar apresentará programas e oportunidades para recém-graduados.

O evento será transmitido por este link. A programação contará com a participação da coordenadora do Núcleo de Políticas de Educação das Relações Étnico-Raciais (Núcleo Erer) da UFPE, Conceição Reis, a coordenadora do Núcleo de Políticas LGBT da instituição, Geovana Borges, e a desenvolvedora de software de propulsão da Stellantis e ex-discente da UFPE, Sarita Melo. Mais informações podem ser obtidas no Instagram da Stellantis.

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Com roubas exuberantes, carros e cartazes coloridos, milhares de pessoas foram às ruas da Cidade do México neste sábado (29) a favor da diversidade sexual e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A avenida da Reforma ficou lotada na marcha anual do Orgulho LGBTTTI (lésbicas, gays, transsexuais, transgênero, travestis e intersexuais). Em um ambiente festivo, a parada chegou até o Zócalo - a principal praça do país -, com mais de 70.000 presentes, segundo cifras do governo da capital.

"Este é o sexto ano que venho, um amigo me convidou e vi ali algo mágico e maravilhoso", disse à AFP Rafaela Figueroa, uma mulher transgênero que confeccionou durante quatro meses um elaborado vestido folclórico vermelho.

"É afetuoso, por isso vale a pena cada lantejoula que costuro porque vejo o prazer com que as pessoas me pedem uma foto, essa é a satisfação", afirmou, em meio a bandeiras nas cores do arco-íris.

O casamento homossexual é legal em metade dos 32 estados que formam o México, um país profundamente machista.

Naqueles distritos onde não foi aprovado, os casais devem interpor um juízo apelando a uma decisão da Suprema Corte emitida em junho de 2015, segundo a qual nenhum juiz civil pode negar a união de duas pessoas do mesmo sexo.

Em maio, a chancelaria mexicana anunciou que os cidadãos com companheiros do mesmo sexo poderão se casar em todos os consulados do México no mundo.

Em fevereiro de 2009, a Cidade do México foi a primeira jurisprudência da América Latina a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Foram feitas reformas legais para que os casais homossexuais tenham acesso aos mesmos benefícios de seguridade social que os heterossexuais.

O ex-presidente Enrique Peña Nieto promoveu em 2016 uma lei para aprovar o casamento gay em todo o México, mas a norma foi rechaçada no Legislativo.

Para celebrar os 50 anos das primeiras manifestações de luta pela diversidade sexual, cerca de 3 milhões de pessoas lotaram neste domingo (23) a Avenida Paulista, na 23ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+, segundo os organizadores do evento.

Neste ano a parada relembra a Revolta de Stonewall, ocorrida em Nova York (EUA) em junho de 1969. Nas ruas da capital paulista, cobertas com as cores do arco-íris, os manifestantes destacaram a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que equipara a homofobia ao crime de racismo.

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“Escolhemos o tema e discutimos o assunto com a militância, ao longo de 3 meses, porque é um marco da história do movimento”, afirmou Renato Viterbo, vice-presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, entidade organizadora da manifestação.

Stonewall é uma referência ao bar nova iorquino frequentado por membros da comunidade LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), na década de 1960, que resistiram a uma batida policial, gerando uma série de manifestações pela diversidade sexual. Um ano depois ocorria a primeira Parada do Orgulho Gay, em Nova York.

O presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, ressaltou que uma campanha contra a fobia contra os homossexuais deve ser lançada assim que for publicado o acórdão pelo STF. 

“Acho que é decisão consistente e simbólica. Agora vamos discutir para transformar isso em lei”, disse. Ele acredita que serão necessários instrumentos para garantir o cumprimento da decisão. "Um deles é a educação. “Não para transformar as pessoas em LGBTs, mas para transformá-las em pessoas que respeitem os LGBTI+, que não haja violência”, disse Toni.

Ao visitar o evento, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse, que a expectativa do governo municipal é movimentar neste ano mais dos que os R$ 288 milhões registrados em 2018. “Isso não significa impostos, mas recursos que são injetados na cidade, no turismo, hotéis, restaurantes. Mais importante do que isso é mostrar para o Brasil e para o mundo que São Paulo celebra a diversidade e quer ser referência em respeito aos direitos humanos.”

Diversidade

A adolescente Maria Morena, 17 anos, trouxe a mãe e a avó de 83 anos para a avenida. “Viemos passar o feriado, mas fiquei sabendo da Parada Gay e disse: “Temos que vir. Não tem como”, disse a jovem, que é de Paraty, no Rio de Janeiro. A avó Aricleia Marques disse considerar muito “justa” a participação. “Viemos mostrar que todos nós somos seres humanos”, disse, ao lado da neta orgulhosa.

 

“Homofobia, para mim, chega a ser ridículo, porque ninguém está atrapalhando a vida dos outros. Cada um vive a sua vida. Se fere a nossa existência, temos que lutar para quer isso seja normal, porque é uma coisa normal. Mas para a sociedade ainda é muito tabu”, avaliou.

O consultor de vendas Carlos Neto, 26 anos, veio de Belém, no Pará, para “realizar um sonho”. “Aqui é um dia em que a gente pode ser quem a gente é de verdade, andar sem medo na rua. Sem se preocupar se vão olhar com cara torta, se vão nos julgar. Aqui a gente é quem a gente é. Não estamos aqui para baderna ou para impor algo, estamos aqui para mostrar que somos como qualquer um. A gente é tudo isso que o arco-íris transmite”.

Ana Silva, 24 anos, veio de Vitória, no Espírito Santo, e compartilha o mesmo sentimento. “É um momento em que você pode ser livre para expressar quem você realmente é. Às vezes é muito difícil, até mesmo dentro de casa, para falar 'eu sou gay, eu sou lésbica'. É um momento em que a gente sente essa sensação de comunidade. Aqui você sabe que vai ser aceito sem preconceito.”

 

Inaugurado há quase sete anos, o Museu da Diversidade Sexual, localizado na região central da capital paulista, foi o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática LGBTQI+ e já foi visitado por mais de 250 mil pessoas.

O diretor do museu, Franco Reinaudo, conta que a missão do espaço é preservar o patrimônio social, político e cultural da comunidade LGBTQI+ do Brasil por meio da pesquisa, contribuindo para a educação e promoção da cidadania.

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"Esperamos, com isso, propiciar maior visibilidade à diversidade sexual, auxiliar no entendimento de suas especificidades para promover a cidadania e inclusão social dessa população", afirma Reinaudo.

Os trabalhos artísticos expostos na instituição têm como foco a identidade de gênero, orientação sexual e expressões das minorias, e visa estabelecer um espaço de convivência e manutenção da memória da população LGBTQI+, além de potencializar estudos acerca da diversidade sexual.

Anualmente, são promovidas três exposições, sempre com temas escolhidos pela própria comunidade. Até o dia 11 de maio, a mostra que estará em cartaz é a "Plural 24h", que aborda aspectos cotidianos das pessoas da comunidade LGBTQI+. O museu também sedia, a cada dois anos, uma mostra que reúne projetos de artistas de todo país.

O trabalho desenvolvido pelo museu paulista também já foi reconhecido pelo governo da Suécia, dada a relevância na preservação da memória da comunidade LGBTQI+ simultaneamente aos Centros de Berlin, Alemanha, e São Francisco, nos EUA.

Serviço:

Museu da Diversidade Sexual

Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h

Endereço: Estação República do metrô, piso mezanino

Rua do Arouche, 24, República – São Paulo

Entrada gratuita.

Professores e estudantes do 9º ano da Escola Estadual Monsenhor Álvaro Negromonte, na Zona Oeste do Recife, recebem, nesta terça-feira (21), uma formação do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), órgão da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH). A ação já contemplou dez instituições este ano. 

Segundo a SEDH, o objetivo das formações é orientar a comunidade escolar sobre identidade de gênero e diversidade sexual, abordando questões vivencias pela população LGBT como nome social, respeito e combate à homofobia, entre outros. 

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Durante a formação, uma advogada e uma psicóloga vão conversar com alunos e professores esclarecendo dúvidas e apresentando o serviço do CECH, que é responsável por difundir políticas públicas no combate ao preconceito e à discriminação do segmento LGBT. 

“Essas formações, capacitações e rodas de diálogos com professores e alunos visam prevenir violações de direitos e todo e qualquer tipo de violências voltadas à população LGBTI, além de sensibilizar coordenação, diretores e professores para que a escola seja um espaço de respeito à diversidade sexual e de gênero”, destaca Suelen Rodrigues, coordenadora do CECH. 

O mundo LGBT segue crescendo em representatividade, nos mais diversos sentidos e seguimentos. Nas obras cinematográficas não é diferente. Foi pensando nisso e com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre esse universo, que o vídeo a seguir traz histórias de pessoas que lutaram e continuam lutando pela liberdade de ser quem são. 

Entre os destaques selecionados estão ‘Divinas Divas’, ‘De Gravata e Unha Vermelha’, ‘Game Face’, ‘A Garota Dinamarquesa’, entre outros.

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Confira a seguiir os detalhes no vídeo:

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Na próxima quarta-feira (10), às 14h, no auditório em Piedade da UniFG, a diversidade sexual Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT) e as políticas públicas de enfrentamento à violência serão temas de debate. O evento é aberto ao público e gratuito.

Realizado em parceria com o Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife e o Instituto Maria da Penha, o encontro reúne especialistas ligados ao tema para debater os desafios e soluções. Confira os palestrantes:

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Robeyonce Lima - primeira advogada transexual do norte e nordeste e segunda do país – que vai tratar a aplicabilidade da Lei Maria da Penha para Mulheres Trans.

Maria Clara Sena – primeira transexual do mundo a assumir um cargo em um Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, que é ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e atua em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Vai falar sobre violações dos direitos humanos e do grupo LGBTTT, combate aos maus-tratos e torturas a pessoa em situação de privação de liberdade.

Heymilly Maynard Soares Ferreira – coordenadora da Nova Associação de Travestis e Transexuais de Pernambuco (Natrape). Abordará o direito à liberdade de identidade de gênero – cultura da transfobia.

Stephanie Fechine Silva – Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru. Vai comentar sobre políticas públicas para Mulheres Trans, enfrentamento à violência, política de cidadania e saúde.

Benedito Leite – ativista. Vai discutir a homossexualidade e a homofobia – conflitos e materializações nas mortes de LGBTTT.

Rafael Henrique Cavalcanti – ativista. Vai dialogar sobre Homem Trans, a identidade de gênero, sexualidade, orientação sexual, políticas públicas e cidadania.

Karinny Oliveira – coordenadora do Centro de Referência Maria Bonita em Caruaru. Vai dialogar sobre gênero, educação e acesso à Justiça para as pessoas trans.

Bárbara Sabino – Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru. Vai tratar políticas públicas e saúde para Mulheres Lésbicas e Bissexuais, além do enfrentamento à violência.

O auditório da UniFG fica em Jaboatão dos Guararapes, bairro de Piedade, na Rua Comendador José Didier, 27. Não há necessidade de inscrição prévia.

O Ministério da Educação está apoiando a premiação "Educando para o Respeito à Diversidade Sexual", da instituição paranaense sem fins lucrativos 'Grupo Dignidade'. As inscrições para o prêmio vão até o dia 24 de fevereiro, através do site da premiação e os interessados podem apresentar vídeos, publicações e projetos pedagógicos.

“O MEC tem a responsabilidade de incentivar e promover ações em educação para direitos humanos e entre elas está o respeito às diversidades”, disse o diretor de políticas de educação em direitos humanos e cidadania da Secadi, Daniel Ximenes.

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As páginas que possam ser interpretadas como “ideologia de gênero” serão arrancadas dos livros didáticos do ensino fundamental, da rede pública do município rondoniense de Ariquemes. De acordo com prefeito da cidade, Thiago Flores, a medida foi uma alternativa encontrada para evitar uma situação ainda pior. Ano passado, os livros foram simplesmente retirados das escolas pelo mesmo motivo e os estudantes ficaram sem material didático.

Entre as páginas que devem ser suprimidas está a de um capítulo de um dos livros com o título “As Famílias. Entre as questões o material pergunta: como são as famílias que você conhece?". A folha traz quatro fotos: a de uma família formada por mãe, pai e filhos, outra por uma mãe e um filho, outra com dois pais e um filho e outra com duas mães e dois filhos.

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Segundo a prefeitura, a Bancada Evangélica na Câmara Municipal solicitou a suspensão e recolhimento dos materiais didáticos de 2017 enviados pelo Ministério da Educação, que contenham o que eles consideram como “Ideologia de Gênero”. Os livros distribuídos pelo MEC são escolhidos pelas escolas e aprovados em avaliações pedagógicas, hoje realizadas em parceria com universidades públicas em todo o país.

Os vereadores afirmam que o material está em desacordo com o Plano Municipal de Educação, aprovado em 2015. Segundo eles, por apresentar arranjos familiares de gays, lésbicas, com adoção de filhos e doenças sexualmente transmissíveis para crianças do 1º ao 5º ano do Ensino fundamental, que têm entre seis e dez anos de idade.

Para a professora de psicologia da Universidade Federal de Rondônia, Juliana Nóbrega, é ilusão acreditar que as crianças vão ficar alheias ao mundo onde tem diversidade apenas porque o livro didático não vai tratar do assunto.

Contrários a medida, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia entregou ofício ao prefeito solicitando que a petição dos vereadores não fosse atendida. Para a categoria, a retirada dos materiais ignora a avaliação dos professores que escolheram os livros para usarem em sala, após rigorosa seleção de uma equipe técnica composta por doutores do Ministério da Educação.

A prefeitura chegou a fazer uma enquete no site do município sobre a adoção dos livros. 57% dos participantes foram contra a utilização dos materiais. A decisão foi tomada pelo prefeito nessa segunda-feira com apoio de 11 dos 13 vereadores do município.

A prefeitura da Ariquemes não informou quem fará a seleção das páginas que devem ser arrancada dos livros. O MEC não se posicionou sobre a questão.

Os transgêneros vivem em condições dramaticamente diferentes em distintas partes do mundo. Muitas vezes são vítimas de violenta repressão, mas também conseguiram conquistar direitos significativos, por exemplo, na Europa e nos Estados Unidos.

Existem poucos dados estatísticos confiáveis sobre as pessoas transgênero. Isto se deve, em parte, ao sigilo em que precisam viver. Esta falta de conhecimento ou de compreensão às vezes também se acentuam por uma terminologia que muda e é complexa sobre sua condição.

Pessoas transgênero

O termo "transgênero" ou "trans" se refere a uma pessoa cuja identidade de gênero - o sentimento psicologicamente arraigado de ser um homem, uma mulher, ou nenhuma das duas categorias - não corresponde à de seu sexo de nascimento.

Segundo um estudo importante nos Estados Unidos, de 2011, 0,3% da população deste país se define como transgênero. Na Índia, é meio milhão, segundo o censo de 2014. Transgênero inclui as pessoas que foram operadas para redefinir seu sexo, assim como as que só receberam um tratamento hormonal. Mas ser "trans" não implica necessariamente ter recebido um tratamento de tipo algum.

Uma pessoa que nasceu com sexo feminino, mas se identifica e vive como um homem é um "homem transgênero", ou homem trans. Uma pessoa que nasceu com sexo masculino, mas se identifica como uma mulher, é uma "mulher transgênero", ou mulher trans. Cabe destacar que o termo "transsexual" é usado cada vez com menos frequência.

Orientação sexual

A identidade de gênero não deve ser confundida com a orientação sexual. Uma mulher ou homem transgênero pode ter qualquer orientação sexual: homossexual, heterossexual ou bissexual.

"Mudança" ou "redefinição" de sexo?

Grupos de direitos das pessoas transgênero se opõem ao uso da expressão "mudança de sexo" para designar as intervenções cirúrgicas. Segundo estas organizações, se trata de um termo obsoleto que não reconhece que as pessoas transgênero que buscam "adequar seus corpos ao que são" e não mudar quem são.

Por isso, recomendam usar o termo "cirurgia de redefinição de sexo" e se apoiam em uma quantidade crescente de estudos que mostram que a anatomia e a identidade de gênero proveem de processos hormonais e genéticos distintos, que nem sempre coincidem em uma mesma pessoa.

Transição

Diz-se de uma pessoa transgênero que está em "transição" se ela se encontra em processo de mudar suas "características físicas e sexuais", segundo a Associação de Jornalistas Lésbicas e Gays dos Estados Unidos.

Pode-se tratar de um processo complexo, que inclui cirurgias ou mudanças hormonais, mas não necessariamente. Em alguns casos, ocorre através de terapia individual ou grupal, ou se vive como um processo íntimo em que se anuncia às pessoas mais próximas e a seu entorno uma mudança de nome ou de status legal.

Da repressão à proteção legal

A situação das pessoas transgênero varia muito no mundo. A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) registrou 80 países em que as relações homossexuais ou a promoção dos direitos das pessoas LGBT são condenados, às vezes com flagelação ou até com a pena de morte.

Os Estados Unidos são um dos países com leis mais avançadas em matéria de proteção contra a discriminação das pessoas transgênero. Mas, estas leis também variam de estado para estado.

Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou em 1989 uma resolução que proibia a discriminação com as pessoas transgênero. Mas, só 13 dos 28 países-membros da União Europeia proíbem explicitamente a violência contra este grupo, segundo a organização "Transgender Europe".

O príncipe William tornou-se nesta quarta-feira o primeiro membro da família real britânica a aparecer na capa de uma revista gay, a Attitude, a mais popular do gênero no Reino Unido.

"É a primeira vez que um membro da família real é retratado na capa de uma publicação gay", comemorou Attitude. A capa é revelada dias depois do massacre em uma boate gay em Orlando, Flórida (sul dos Estados Unidos), no domingo, que provocou grande solidariedade para com a comunidade gay, embora a decisão tenha sido tomada antes do ataque.

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Em 12 de maio de 2016, o príncipe William "convidou membros da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) ao palácio de Kensington para ouvir as suas experiências" sobre o assédio, com o diretor da revista, Matthew Todd, atuando como moderador.

"Após o encontro com nove delegados, o príncipe William posou para a capa", informou a publicação. O príncipe, segundo na linha de sucessão ao trono de sua avó, Elizabeth II, e sua esposa Catherine foram na terça-feira na embaixada dos Estados Unidos em Londres para assinar o livro de condolências às 49 vítimas de Orlando.

Dois militantes da comunidade gay de Bangladesh, um deles funcionário da embaixada americana, foram mortos nesta segunda-feira a golpes de facão em um apartamento, informou um porta-voz de um grupo de defesa dos direitos dos homossexuais à AFP.

Recentemente também tem ocorrido uma série de ataques contra militantes e professores laicos neste país localizado no sul da Índia. "Agressores não identificados entraram em um apartamento e, com golpes de facão, mataram duas pessoas. Outra pessoa ficou ferida", informou o porta-voz da polícia de Daca, Maruf Hussein Sorder.

Os agressores gritaram 'Alá akbar!' (deus é grande), segundo testemunhas interrogadas pela emissora de televisão local Jamma. Embora a polícia não tenha divulgado as identidades dos mortos, um porta-voz do grupo gay "Boys of Bangladesh" informou em uma mensagem de texto enviada à AFP que o editor da revista Roopbaan, Xulhaz Mannan, estava entre as vítimas. Mannan trabalhava na embaixada dos Estados Unidos.

O outro assassinado seria, segundo a fonte, Mahdub Tonoy, também ativista gay e membro do comitê executivo da revista. Mannan foi o fundador e o organização da "Reunião do Arco íris", um encontro anual da comunidade, criado em 2014 e que é celebrado todo 14 de abril em coincidência com o ano novo bengalês.

No entanto, este ano, a realização do encontro tinha sido suspensa pela polícia por motivos de segurança, depois que os organizadores foram ameaçados por grupos islamitas. A comunidade homossexual é muito discriminada e perseguida em Bangladesh, país de maioria muçulmana.

A Câmara Municipal do Recife tornou público, nesta segunda-feira (22), que o vereador Carlos Gueiros (PSB) criou um projeto de lei que proíbi a discução de ideologia de gênero e da diversidade sexual nas escolas públicas da capital pernambucana. Conforme a proposta, a proibição atingiria a utilização de livros e outros meios que abordem o debate.

Caso a proposta seja aprovada, caberá ao dirigente da unidade escolar cumprir a determinação, bem como poderão ficar com a responsabilidade da proibição o diretor da escola, o responsável pela implementação do Plano Municipal de Educação e o secretário titular do setor educacional do Recife. O projeto será enviado para a comissão de Educação, onde será analisado.

O vereador, em defesa da sua proposta, usa como argumento que cabe aos pais o direito e responsabilidade de educar para a formação da personalidade dos filhos, tirando assim essa obrigação da escola. “A rede pública de ensino do município, na conformidade do que determina e define a nossa Carta Magna, se insere no segmento do ensino fundamental, atendendo, por conseguinte, crianças que devem formar as suas personalidades mediante a educação que lhes for transmitida pelos seus pais, a quem cabe essa responsabilidade. À escola, cabe a responsabilidade do ensino das letras, e, em relação à educação, apenas exigindo obediência e respeito, necessários ao desenvolvimento de sua missão”, declarou Gueiros.

O vereador ainda defende a ideia de que é prematuro abordar assuntos de gênero e diversidade na escola. “O público das nossas escolas, na sua grande maioria, é infantil e juvenil; e já foi decidido pelos Poderes Legislativos e Executivo, quando da aprovação e sansão da Lei nº18.147/2015, que estabeleceu o Plano Municipal de Educação do município do Recife, no qual está claro que seria por demais prematuro tratar nas escolas municipais dos conceitos sobre a diversidade sexual e de ideologia de gênero, não obstante a opinião do Secretário Executivo de Gestão Pedagógica da Secretária Municipal de Educação do Recife, contestando declarações de insatisfeito membros do Conselho Municipal de Educação”, agumentou o vereador.

 

 

Os Estados Unidos suspenderam formalmente nesta segunda-feira a proibição de doar sangue por toda a vida para homens homossexuais, substituindo a regra por uma nova, que mantém um período de espera de 12 meses após o último contato sexual.

A decisão da FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, alinha o país a outros desenvolvidos, como França, Japão e Austrália, que recentemente autorizaram a doação de sangue a homens que fazem sexo com outros homens, desde que não tenham tido relações íntimas no último ano.

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A nova disposição acaba com uma proibição que data de 1983, quando a epidemia de Aids era incipiente e muitos especialistas temiam a possível contaminação dos estoques de sangue com uma doença então pouco conhecida. "Revisando nossas políticas para ajudar a reduzir o risco de transmissão do HIV através de produtos sanguíneos, examinamos rigorosamente diferentes alternativas, inclusive a avaliação individual do risco", disse Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA.

"O intervalo de 12 meses (entre o contato sexual e a doação) está avalizado pelas melhoras provas científicas disponíveis neste momento da população americana", acrescentou. No entanto, a proibição será mantida para os profissionais do sexo e pessoas que usam medicamentos injetáveis.

"Não há dados suficientes para avalizar uma mudança nas recomendações de adiamento existentes neste momento", indicou a FDA em um comunicado. Para chegar a esta decisão, a FDA "examinou diferentes estudos recentes, dados epidemiológicos e compartilhou experiências de outros países que já tinham feito mudanças recentes nos prazos da política de homens que têm relações com outros homens".

"Estes estudos publicados não documentam mudanças de riscos no fornecimento de sangue, se forem usados com um adiamento de 12 meses", disse. Atualmente, os hemofílicos ou pessoas com alterações na coagulação continuam esperando que se suspenda a proibição de doar sangue, embora a FDA assegure que é "para sua própria proteção, devido aos danos potenciais das grandes agulhas usadas nos procedimentos de doação".

Os eleitores da Eslovênia votavam neste domingo em um referendo de iniciativa popular, de resultado imprevisível, sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma lei que autoriza o casamento gay foi aprovada há 10 meses no Parlamento.

Os adversários do casamento entre pessoas do mesmo sexo, apoiados pela oposição de direita e a Igreja Católica, conseguiram convocar o referendo após a aprovação da lei no Parlamento, em março. O movimento conseguiu reunir as 40.000 assinaturas necessárias neste país da União Europeia de dois milhões de habitantes para organizar o referendo.

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Uma pesquisa divulgada na sexta-feira mostrava a vantagem do "não" ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, com 55,5% das intenções de voto. Outras pesquisas, no entanto, apontaram resultados mais apertados.

A lei aprovada em março redefiniu o matrimônio como a "união de duas pessoas independente de seu sexo". Foi adotada como grande apoio da esquerda e do partido de centro do primeiro-ministro Miro Cerar, concedendo aos casais homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais, incluindo o direito de adoção.

O referendo suspendeu a aplicação da lei. O primeiro-ministro e o presidente Borut Pahor apoiam o 'Sim', em nome da igualdade de direitos.

O parlamento português, com uma maioria de esquerda desde as eleições legislativas de 4 de outubro, votou nesta sexta-feira quatro propostas de lei que dão a casais homossexuais o direito à adoção.

Os textos fora adotados com os votos dos partidos de esquerda e de vinte deputados do Partido Social-Democrata (PSD), do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

"É um passo muito importante para tornar possível que mais famílias possam realizar projetos de adoção, mas também para proteger as várias crianças que vivem em famílias que não esperaram a lei para se formar", comemorou Luisa Corvo, presidente da associações de defesa dos direitos dos homossexuais ILGA Portugal.

Em Portugal, a adoção a título individual já estava aberta a todos, mas a lei que autoriza o matrimônio entre homossexuais, em vigor desde fevereiro de 2010, excluía explicitamente o direito de adoção para casais do mesmo sexo.

Essa foi a quarta vez desde 2012 que a assembleia portuguesa se pronuncia sobre o tema.

Os homossexuais poderão doar sangue na França a partir de 2016, anunciou nesta quarta-feira a ministra da Saúde, Marisol Touraine, que explicou uma aplicação "por etapas" e o "respeito absoluto à segurança dos pacientes".

A exclusão permanente das doações de sangue dos homens que tiveram relações sexuais com pessoas do mesmo sexo foi instituída na França nos anos 1980, sob a alegação do risco de contaminação pelo vírus da Aids.

"Doar sangue é um ato generosidade, de cidadania, que não pode estar condicionado a uma orientação sexual. Em respeito à segurança absoluta dos pacientes, hoje retiramos um tabu e uma discriminação", declarou a ministra ao apresentar as medidas destinadas a acabar com a exclusão.

O presidente francês, François Hollande, havia prometido acabar com a proibição na campanha eleitoral de 2012.

Para garantir a segurança dos receptores, esta "abertura será feita por etapas", disse a ministra.

A partir da primavera de 2016 (outono no Brasil), a "doação de sangue total" - a forma mais comum na qual são extraídos todos os componentes do sangue (células e plasma) - será aberta aos homens que não tiveram relações homossexuais durante 12 meses, após um questionário e uma entrevista.

O governo também estabelecerá uma segunda possibilidade, no mesmo prazo: os homens que durante os últimos quatro meses não tenham mantido relações homossexuais ou que tenham mantido apenas um parceiro poderão doar plasma (parte líquida do sangue), graças à criação de um sistema que permitirá deixar o plasma em isolamento durante quase dois meses e meio para assegurar a inocuidade.

Este sistema seguro permitirá, além disso, às autoridades de saúde realizar um estudo sobre os novos doadores.

Se o estudo demonstrar que não há risco, as regras de doação de sangue dos homossexuais (ou homens que tiveram pelo menos uma relação sexual com outro homem) se aproximarão das regras gerais aplicadas aos demais doadores. Esta segunda etapa começaria em 2017, segundo o ministério.

Na noite deste sábado (15) foi realizada a premiação do 2º Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual, pioneiro ao se dedicar à temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). O curta pernambucano Casa Forte, de Rodrigo Almeida, foi o grande vencedor a da noite e levou três prêmios. O documentário (Trans)parência, de Igor Travassos recebeu duas premiações, incluindo a de melhor curta pernambucano na votação do Júri Popular. O 2º Recifest exibiu 39 filmes de 10 países.

Na cerimônia de abertura da premiação, que foi apresentada pela empresária Maria do Céu e pelo artista plástico Aslan Cabral, o grupo que realizou a oficina de drag queen liderada pelo ator Zecarlos Gomes realizou uma apresentação performática. Quatro participantes da oficina se apresentaram e foram aclamados pela platéia com aplausos e gritos de apoio. Ao fim, o Grupo Frida de Gênero e Diversidade premiou com medalhas as melhores performances da noite. 

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Pernambuco

O curta Casa Forte, de Rodrigo Almeida, foi o grande vencedor da noite de premiações do Recifest. O filme recebeu da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC) o título de melhor filme 'para reflexão' exibido no Recifest. O júri da ABD/Apeci (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas/Associação Pernambucana de Cineastas) também premiou Casa Forte como melhor curta pernambucano.

O diretor do filme, Rodrigo Almeida, agradeceu bastante. "Casa Forte foi feito em um momento que eu morei próximo ao bairro e me senti muito incomodado com o excesso de nomes em prédios que remetem ao período colonial da escravidão. A ideia do filme é mostrar essa relação de poder e desejo que ainda há entre o branco e o negro", contou. 

(Trans)parência, do diretor Igor Travassos, recebeu dois prêmios na 2ª edição do festival. Paulo Moraes, secretário executivo de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, entregou o Prêmio 7ª Arte e Direitos Humanos ao documentário (Trans)parência. O curta ainda foi eleito pelo Júri Popular como o melhor curta pernambucano e levou o Troféu Rutílio de Oliveira (batizado com o nome do idealizador do Recifest). 

O Júri oficial do evento, formado por Alexandre Figueirôa, Carol Almeida e Christian Petermann, fez uma menção honrosa a quatro animações com duração de cerca 1 minuto, produzidas por alunos da UFPE com sede em Caruaru. Os curtas All you need is sex, de Luiz Melo, Amor Objeto, de Rayana França, Instinto, de Ingrid Soares e Power Charques de Rafaela Cavalcanti, Fernanda Xavier e Sara Régia. Na premiação, o Júri oficial do evento elegeu Casa Forte como melhor curta pernambucano do festival. O curta de Rodrigo Almeida levou o Troféu Rutílio de Oliveira e uma premição em dinheiro de R$ 1,5 mil. 

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Nacional

Venceu a competição nacional o curta paulista Antes de palavras, de Diego Carvalho, premiado pelo Júri oficial do evento. O Clube (RJ), de Allan Ribeiro, ganhou menção honrosa. “Me emocionei muito com as falas das Mães Pela Igualdade e acho que O Clube vai por aí, é sobre um grupo de 53 anos se tornou uma família”, disse Allan. Já o júri popular premiou Cancha – antigamente era mais moderno (PB), de Luciano Mariz, como o melhor curta nacional. O Prêmio Estadual 7ª Arte e Direitos Humanos ficou com O Clube (RJ). O júri da ABD/Apeci escolheu Dentro (SP), de Bruno Autran, como o melhor curta nacional do festival. 

Homenagem

Na cerimônia de premiação houve uma homenagem ao movimento Mães Pela Igualdade, representado por Dona Eleonora Pereira, que recebeu a homenagem ao lado de Patrícia Martins do Rio e Fátima Cavalcanti, que perderam seus filhos em assassinatos motivados por homofobia. "É preciso transformar a dor em luta. Hoje tenho muitos filhos. Quero dizer às mães para queos amem”, disse Eleonora.

O Recifest é realizado pela Panela Produções Culturais e Associação Cultural Bondosa Terra, e conta com o patrocínio da Fundarpe/Governo de Pernambuco, através do edital de fomento do Funcultura Audiovisual.

Tem início nesta terça-feira (11) o 2º Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual. O evento conta com a exibição de 30 filmes de 10 países e promove o debate da temática LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). A mostra cinematográfica segue com a programação até o próximo sábado (15) e será realizada no Cinema São Luiz, centro do Recife. Além de filmes e curtas, o Recifest fomenta o debate da temática, oficinas e homenagens. 

O artista Aslan Cabral e a promoter Maria do Céu serão os mestres de cerimônia do evento. A curadoria das mostras competitivas é do diretor e roteirista Hilton Lacerda e da professora e diretora Alice Gouveia. 

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Nesta terça-feira (11), a cerimônia de abertura contará com um concerto da Orquestra de Sinos - Grupo Txaimus, do Departamento de Música da UFPE, regida por Flávio Medeiros. Logo após, será exibido o longa São Paulo em Hi Fi (Brasil, 2013), de Lufe Steffen, que resgata a era de ouro da noite gay paulistana, nas décadas de 1960, 70 e 80. Em agosto de 2014, o longa São Paulo em Hi Fi foi o vencedor da categoria documentário na 16ª edição do Queer Lisboa, festival de temática gay.

Competição

Ao todo, 25 curtas nacionais e pernambucanos concorrem ao Troféu Rutílio de Oliveira. Também será entregue o Troféu Frida, concedido por alunos do curso de direito, aos filmes que levarem os prêmios ABD/Apeci e da Fepec (Federação Pernambucana de Cineclubes), além do vencedor do 2º Prêmio Estadual 7ª Arte e Direitos Humanos, concedido pela Secretaria executiva de Direitos Humanos/Centro Estadual de Combate à Homofobia.

Família

O movimento Mães Pela Igualdade recebe uma homenagem na segunda edição do festival. Há também uma exposição de fotos no mezanino do Cinema São Luiz e um debate na quinta-feira (13), às 9h30, com as professoras de direito Carolina Ferraz e Maria Rita Holanda, os diretores argentinos Rodolfo Moro e Marcos Duszczak, um representante do Ministério Público de Pernambuco e Dona Eleonora Pereira (Mães Pela Igualdade). 

Mostras Especiais 

O Festival Diversidade em Animação – DIV apresenta nove curtas em diversas técnicas, de seis países, que vão desde o stop motion ao 3D. No mesmo dia é exibida uma mostra de quatro curtas estrangeiros, em parceria com o Rio Gay Festival. A seleção é do curador dos festivais, Alexander Mello.

Oficinas

O Recifest 2014 oferece duas oficinas gratuitas, que tiveram início na segunda (10). O Drag Queen Curso é ministrado pelo ator Zecarlos Gomes no Café Castro Alves (Santo Amaro). Já a oficina de Figurino com Beto Normal é realizada no Memorial de Medicina de Pernambuco (Derby). Nela, os participantes criam figurinos para um roteiro sugerido pelo professor. O trabalho começa com leitura e decupagem de um roteiro, passando pela gênese dos personagens, orçamento, até chegar à criação e cartela de cores. As oficinas serão realizadas das 9h às 13h.

No encerramento do Festival será exibido o documentário argentino Famílias por igual, com a presença dos diretores Rodolfo Moro e Marcos Duszczak. O download da programação completa do evento pode ser feito abaixo.

Mostra competitiva de curtas nacionais 

ANTES DE PALAVRAS (SP, 13’), de Diego Carvalho

CANCHA - ANTIGAMENTE ERA MAIS MODERNO (PB, 18’), de Luciano Mariz

DELIRIUM (SP, 16’), de Victor Reis

DENTRO (SP, 15’), de Bruno Autran

MERINTHO (GO, 7’), de Cristiano Sousa

O CLUBE (RJ, 17’), de Allan Ribeiro

O CORAÇAO DO PRÍNCIPE (SP, 14’), de Caio Ryuichi Yossimi

OVO DE COLOMBO (RS, 15’), de Guilherme Mendonça e Marcos Haas

SAILOR (RN, 13’27’’), de Victor Ciriaco

SEM TÍTULOS (BA, 3’), de Leticia Ribeiro e Ronne Portela

SOBRE A PELE E A PAREDE (RS, 11’), de Laura Kleinpaul e Henrique Larré

TODAS AS COISAS QUE EU NÃO TE DISSE (PB, 16’), de Carolline Taveira

 

 

 

Serviço

2º Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual

Terça (11) a sábado (15)

Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Gratuito

Neste mês de julho, o Cine É Proibido Cochilar traz uma programação voltada ao tema da diversidade sexual. Serão 13 curtas-metragens distribuídos entre as próximas quartas-feiras (9, 16, 23 e 30). Para assistir aos filmes, basta comparecer à sede da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, no Bairro do Recife. A entrada é gratuita e as sessões são sempre às 19h.

Nesta quarta (9), o público poderá conferir o curta Vox Populi (1997), protagonizado pela atriz Maitê Proença e dirigido por Marcelo Laffitte. O vídeo mostra o julgamento de um conhecido médico de uma cidade pequena, acusado de assassinar sua esposa e o amante. Na mesma noite, haverá ainda a exibição de Rasgue Minha Roupa (2002), de Lufe Steffen, Meninas (1997), de Paula Alves, e (2007), dirigido por Felipe Sholl.

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Serviço

Cine É Proibido Cochilar

Representação Regional do MinC (Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife)

Quartas-feiras | 19h

(81) 3117 8438

Confira abaixo a programação completa do Cine É Proibido Cochilar:

9/07

Vox Populi

Marcelo Laffitte | RJ | 1997

Rasgue Minha Roupa

Lufe Steffen | SP | 2002

Meninas

Paula Alves | RJ | 1997

Felipe Sholl | RJ | 2007

16/07

Sexo e Claustro

Claudia Priscilla | SP | 2005

Entre Trilhos

Eloísa Fusco | SP | 2003

Sargento Garcia

Tutti Gregianin | RS | 2000

Em Nome do Pai

Júlio Pessoa | SP | 2002

23/07

Tubarão

Leo Tabosa | PE | Doc 13'

Amanda e Monick

André da Costa Pinto | PB | 19m41s

Artifício e Acaso

Direção: Lucas Simões | PE | 2011 | Fic | 06 min

30/07

Para que não me ames

Andradina Azevedo e Dida Andrade | SP | 2008 | Fic | 18min

Na sua Companhia

Marcelo Caetano | SP | 2011 | Fic| 2011 | 21min

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