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Com estimativa de crescimento da economia de 3% e inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5% para 2015, o governo encaminhou nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2015 (LDO-2015). Pelo projeto, o salário mínimo será reajustado em 7,71% e vai ficar em R$ 779,79 em 2015.

O governo estima que o superávit primário para o setor público consolidado será de R$ 143,3 bilhões, valor que corresponde a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Com o abatimento dos R$ 28,7 bilhões destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a meta do superávit primário fica em R$ 114,7 bilhões (ou 2% do PIB).

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Superávit primário é a poupança para pagar os juros da dívida que o governo tem com outros países e outros credores. Na medida em que o país consegue alcançar as metas de superávits primários, indica que tem condições de pagar suas dividas.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem como principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, das empresas públicas e das autarquias.

Com a LDO, o governo estabelece as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro do ano seguinte.  

A LDO tem de ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo Legislativo até 30 de junho. Se não for aprovada nesse período, o Congresso não pode ter recesso em julho. A aprovação da LDO é a base para elaborar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser apreciada pelo Congresso Nacional até agosto.

Como é lei, após sancionada, nenhum governante deve aumentar despesas, gastar mais do que está previsto na Lei Orçamentária ou criar novos impostos para o pagamento de suas contas sem autorização do Legislativo.

Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a LDO passou a ter um papel importante na condução da política fiscal do governo, devendo estabelecer e indicar as metas fiscais a serem atingidas a cada exercício financeiro a que se refere.

O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) defendeu, nesta terça-feira (18), que a votação no Marco Civil da Internet, no Congresso Nacional, deve ser adiada para 2015. O projeto regulamenta o uso da rede mundial de computadores no Brasil. Para o pessebista, a matéria precisa ser mais discutida e não ser apenas votada levando em consideração um congresso que acontecerá no país em abril para discutir um marco civil de governança global da internet.

“Acho melhor aguardar para o próximo ano, para que um governo legitimamente eleito, que vai, inclusive, definir sua posição com clareza no debate eleitoral, afirmar o que entende que é relevante no marco civil. Para que a gente não tenha o marco civil só porque vai ter um encontro internacional em abril, e tem que ter o marco civil de qualquer jeito", disse Campos, durante um evento da Carta Capital, em São Paulo. "Não estamos em tempo de fazer as coisas de qualquer jeito”, cravou.

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O governo retirou na última semana a proposta da pauta para modificar o trecho que prevê o armazenamento de dados da rede no Brasil. Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, se reuniram na manhã desta terça (18) com os líderes da bancada do governo para efetuar os ajustes e solicitar que a matéria seja apreciada ainda esta semana. A proposta volta à pauta na Câmara dos Deputados nesta quarta (19).

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, anunciou que tem a intenção de apresentar-se a um novo mandato nas eleições de 2015.

"É evidente que a transformação da sociedade e da economia de Portugal não pode ser feita em apenas um mandato", afirmou Passos Coelho, que também é candidato a sua sucessão à frente do PSD.

O primeiro-ministro fez estas declarações em um dia marcado por uma emissão de bônus, por um valor de 3,250 bilhões de euros, uma primeira etapa para sair do programa de assistência financeira da União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em um cenário menos favorável do que o traçado pelo governo para 2014, deputados e senadores incorporaram em suas previsões para o ano da eleição presidencial um aumento da carga tributária e uma nova política de preços da Petrobrás, além de estimativas de inflação maior e crescimento econômico mais modesto.

O parecer da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a ser votado em plenário nesta terça-feira (12), prevê o pagamento de R$ 2,9 bilhões em dividendos das estatais, principalmente por causa da "correção dos preços" nos combustíveis vendidos pela Petrobras. Os parlamentares consideram esse reajuste dos preços "necessário para viabilizar o elevado volume de investimento da empresa" e lembram que a hipótese, pivô de uma disputa interna no governo, está prevista nas atas do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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O texto menciona previsão de "receita nula" para a Cide-Combustíveis em 2014 por causa da "presunção de continuidade" da zeragem da alíquota para "evitar aumento dos preços da gasolina e do diesel na bomba e conter o crescimento da inflação".

A reestimativa de receitas, que antecede o relatório geral da comissão, eleva em R$ 12,1 bilhões os ingressos líquidos da União arrecadados por meio de Imposto de Renda, PIS/Cofins, IOF, pagamento de dividendos de estatais, royalties do petróleo e outorgas em telecomunicações.

O texto reduz de 4% para 3,8% o crescimento do PIB e eleva a carga tributária de 24,8% para 25% do Produto Interno Bruto (PIB). Estima um IPCA de 5,8% em lugar do índice de 5%, "subestimado" pelo governo. Os parlamentares mantêm a projeção de Selic em 9,5% ao ano e estimam o câmbio em R$ 2,30 por dólar.

O relatório do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) lista os aumentos de impostos esperados para o ano eleitoral - R$ 310,5 milhões de PIS-Pasep; R$ 511,8 milhões de CSLL; R$ 1,6 bilhão em Cofins; R$ 186,8 milhões em IPI; R$ 2,37 bilhões em IR e R$ 529,7 milhões em IOF. Também estima pagamento de R$ 8,4 bilhões em compensações financeiras pela exploração de petróleo e gás natural, fato decorrente, sobretudo, do aumento do câmbio.

A comissão prevê uma "forcinha" ao superávit primário de 2014 ao contar com R$ 3,7 bilhões em receitas de outorga dos serviços de telecomunicações, que somariam R$ 10,08 bilhões. São as novas licenças de serviços de telecomunicações, incluindo TV por assinatura, o leilão da frequência de 700 megahertz e as parcelas de licitações ocorridas em anos anteriores, como as relativas às bandas 3G, H e 4G. A outorga com concessão de aeroportos permanece em R$ 1,47 bilhão.

O relatório prevê, ainda, R$ 1 bilhão adicional à Previdência derivado da contribuição de empresas via formalização do mercado de trabalho e ao aumento real dos rendimentos. Em ano de Copa do Mundo, também estima receita de R$ 37,5 milhões de adicional sobre tarifa aeroportuária e R$ 12 milhões de parcela de tarifa de embarque internacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira (11) que o governo antecipará para 2015 o desligamento do sinal analógico de televisão nas grandes cidades. Além disso, prorrogará para 2018 o final do desligamento nos municípios do interior. O cronograma anterior previa que o desligamento total da TV analógica, que será substituída pela digital, seria concluído em 2016. Segundo o ministro, a presidenta Dilma Rousseff já autorizou a mudança, e um decreto será publicado nos próximos dias oficializando a alteração no calendário.  

O ministro explicou que a flexibilização das datas é para priorizar a liberação do espectro de 700 mega-hertz nas grandes cidades, que será licitado para a tecnologia 4G no ano que vem, e também para diminuir o risco de problemas na digitalização do sinal. “Se fizer tudo em uma data só é mais difícil de administrar, a demanda por aparelhos será muito grande, aumenta o risco de termos problemas”, disse.

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A grande procura por aparelhos, segundo o ministro, poderia encarecer os produtos. Paulo Bernardo disse que conversou com a presidenta Dilma sobre a possibilidade de o governo subsidiar a compra de aparelhos conversores para a TV digital. “Ela em princípio concorda, mas quer que conversemos [para definir], se tiver impacto fiscal, que mecanismos seriam utilizados”.

Paulo Bernardo também anunciou que a presidenta aprovou a migração das emissoras de rádio da faixa AM para a faixa FM. O objetivo é melhorar a qualidade das rádios AMs do país. “Sabemos que é um problema que precisa ser resolvido principalmente porque as rádios enfrentam muitos obstáculos que dificultam a divulgação do sinal”. A decisão atende a uma demanda da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e das associações estaduais de radiodifusão, que consideram a migração das emissoras AM para os canais 5 e 6 de televisão o caminho mais adequado para o rádio AM brasileiro.

Foi divulgada, nesta quarta-feira (3), a lista de jogadores convocados para defender a seleção brasileira de rugby no próximo confronto válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2015. Foram chamados 41 atletas. Eles participarão de atividades no Centro de Alto-Rendimento, localizado na cidade São José dos Campos, em São Paulo, durante o próximo final de semana.

O duelo será contra o Paraguai, no próximo dia 27 de outubro. A equipe que mais cedeu jogadores pela a seleção foi o São José RC, com sete atletas. Spac e Pasteur AC foram clubes que cederam cinco jogadores cada.

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Confira abaixo a convocação completa: 

1.       Allan Josefh Martins - Rio Branco RC

2.       André Silva - SPAC

3.       Bruno Garcia - Jacareí RC

4.       Carlos Oliveira - São José RC

5.       Daian Müller - Chapecó RC

6.       Daniel Hubert Gregg - Niterói RFC

7.       Daniel Xavier Danielewicz - Desterro RC

8.       Danilo Lima - Rio Branco RC

9.       Danilo Taino - Ilhabela RC

10.   Diego Lopez - Pasteur AC

11.   Erick Cogliandro - São José RC

12.   Felipe Claro - SPAC

13.   Fernando Mazon - AAR Hawks Maringá

14.   Fernando Portugal - Bandeirantes RC

15.   Gabriel Cacuro - Pasteur AC

16.   Gustavo KrahembühL - Pasteur AC

17.   Jardel De Mendonça - SPAC

18.   Jardel Vettorato - Novo Hamburgo RC

19.   João Luiz Da Ros - Desterro RC

20.   João Neto - SPAC

21.   Jônatas Paulo - Bandeirantes RC

22.   Julio De Mendonça - SPAC

23.   Julio Groth - Charrua RC

24.   Leonardo Frota - São José RC

25.   Lucas Abud - Jequitibá RC

26.   Lucas Ceccarelli - Curitiba RC

27.   Lucas Croffi - Pasteur AC

28.   Lucas Duque - São José RC

29.   Lucas Moraes - Desterro RC

30.   Luis Eduardo Padilla - São José RC

31.   Marcelo Bellorio - Bandeirantes RC

32.   Martin Schaefer - Rio Branco RC

33.   Matheus Daniel - Jacareí RC

34.   Matheus Silva - Ilhabela RC

35.   Maurício Costa - Jacareí RC

36.   Paulo Santos - Ilhabela RC

37.   Pedro Lopes - São José RC

38.   Pedro Manzini - Bandeirantes RC

39.   Rômulo Fedatto - Desterro RC

40.   Saulo Oliveira - São José RC

41.  Thiago Maihara - Pasteur AC

Com a assinatura de contrato com a região da Valônia e com responsáveis pelo mundial da Fórmula-1, ficou definido que o Grande Prêmio da Bélgica será prolongado até 2015. A previsão é que este ano fosse o último no qual a prova seria realizada no país. A informação foi confirmada pelo presidente do Spa Grand Prix, Etienne Davignon.

A expectativa se dava porque, além da proximidade do término do contrato, a França se predispôs a receber novamente a competição na temporada de 2013, e ainda tinha um aval preliminar de Bernie Ecclestone. A proposta era que os dois países alternassem o evento.

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Como os franceses não apresentaram propostas, os belgas renovaram os contratos e seguem no Circuito. “Hoje, temos total liberdade e por conta disso resolvemos estender mais três anos de contrato”, comentou Jean-Claude Marcourt, ministro da economia da Bélgica.

Este ano, a corrida será realizada mais uma vez na pista de Spa-Francorchamps, no próximo dia 2 de setembro.

O número de acessos em banda larga móvel na América Latina deve praticamente se igualar à quantidade de linhas de celulares habilitadas na região até 2015, chegando a 750 milhões de aparelhos conectados. A conclusão é de um extenso relatório preparado pela GSMA (organização mundial que presta consultoria no setor de telecomunicações), que prevê um enorme aumento no fluxo de dados nos países latinos nos próximos anos.

Com uma expansão anual de 13% nos últimos quatro anos, a América Latina é o terceiro mercado mundial de serviços móveis, com mais de 630 milhões de conexões. Em boa parte dos países, o número de linhas supera inclusive a população. Mas a região conta com apenas 61 milhões de pontos de banda larga móvel.

O estudo aponta que as assinaturas de internet nos dispositivos móveis têm crescido a uma taxa de 127% ao ano e há uma expectativa de que essa expansão continue em um patamar anual de 50% - similar ao do Leste Europeu. Desta forma, a América Latina deve chegar a 750 milhões de acessos à internet móvel em 2015, praticamente chegando à quantidade prevista de linhas habilitadas.

Nesse cenário, o estudo aponta que as receitas obtidas pelos serviços de voz serão cada vez menos importantes nos caixas das empresas, sendo substituídas rapidamente pelas receitas vindas dos planos de dados. Atualmente o tráfego de dados móveis per capita na região é de apenas 22 megabytes (MB), mas deve saltar para 850 MB nos próximos três anos, superando o nível de utilização per capita dos usuários asiáticos.

Segundo o relatório, como o crescimento da banda larga fixa apresenta uma série de limitações - sobretudo de alcance às áreas mais remotas desses países -, a tecnologia móvel deverá exercer um papel de liderança na universalização do acesso à internet que vem sendo promovida por diversos países da região. No caso brasileiro, esse é exatamente um dos pilares do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

"Hoje muitas pessoas demandam o acesso à internet, mas pouca gente o tem. O futuro é a banda larga móvel. A previsão para o aumento no fluxo de dados é dramática, e a experiência tem mostrado que todas as estimativas no setor sempre são superadas", afirma o diretor da GMSA para a América Latina, Sebastian Cabello.

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