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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou hoje que o acordo que está sendo negociado com o Irã não teria força de lei, o que significa que futuros presidentes poderiam optar por não implementá-lo.

Falando a uma audiência no Senado dos EUA, Kerry disse que o acordo também não poderá ser modificado pelo Congresso, uma vez que será negociado pelos poderes executivos dos dois países, e não passará pelo Legislativo.

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A Constituição dos Estados Unidos prevê que tratados entre dois governos que assumam força de lei precisam ser aprovados no Senado.

"Deixamos claro desde o início que não estamos negociando um acordo que tenha força de lei", disse. Ainda assim, disse o secretário, ele terá mecanismos que farão valer os termos.

Embora a manobra faça com que o Congresso não possa alterar o acordo, ele não diz nada sobre a ação do próximo presidente, que pode simplesmente optar por não segui-lo. Kerry disse, no entanto, que se o acordo tiver o consentimento dos seis países que participam da negociação, o futuro mandatário norte-americano dificilmente "daria as costas" para ele. "Isto não irá acontecer." Fonte: Dow Jones Newswires.

As negociações entre o Irã e seis potências mundiais estão próximas de terminar em um acordo satisfatório após mais de dez anos, afirmou hoje a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini.

"Sim, estamos próximos", disse Mogherini ao Wall Street Journal. Ela se negou a dar mais detalhes sobre a negociação, mas disse que, uma vez firmado, o acordo pode abrir caminho para a normalização das relações diplomáticas entre o Irã e o Ocidente. Teerã é uma das poucas capitais onde a União Europeia não tem corpo diplomático.

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Segundo Mogherini, o acordo também pode permitir futuramente que o Irã faça parte da rede de países que ajudam a lidar com as inúmeras crises por que passa o Oriente Médio.

"Após o acordo, nós teremos a oportunidade de criar um novo quadro para o Oriente Médio, e isto pode ser de grande ajuda para nossa segurança e a estabilidade da região", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Guarda Revolucionária do Irã empreendeu manobras de defesa aérea e naval em grande escala perto do estreito de Hormuz, ponto estratégico militar, nesta quarta-feira (25). Dezenas de lanchas e mísseis atacaram uma réplica de um porta aviões norte-americano.

A demonstração de força, exibida em rede nacional, ocorreu semanas antes de um encontro entre o Irã, Estados Unidos e outras cinco potências. A reunião pretende firmar um acordo histórico a respeito do programa nuclear iraniano até junho.

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As manobras, chamadas de Grande Profeta 9, ocorreram em uma importante rota marítima por onde passa um quinto do petróleo mundial. O Exército iraniano realizou exercícios similares no local em dezembro do ano passado.

O Comandante da Guarda Revolucionária, General Mohammad Ali Jafari, disse que as manobras passam uma mensagem da força do Irã para "potências extraterritoriais", em referência aos Estados Unidos.

O porta-voz da Marinha Naval norte-americana em Bahrein, disse que o exercício não causou mudanças no tráfego marítimo. "Temos muita confiança na capacidade de defesa da nossa Marinha Naval. Parece que os iranianos querem destruir o equivalente a um set de Hollywood", comentou.

Em um discurso na cidade de Qom, nesta quarta-feira, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, pediu para que todas as sanções impostas ao país sejam extintas depois que se chegue a um acordo nuclear definitivo.Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel vai fazer tudo o que puder para evitar que as potências mundiais cheguem a um acordo "ruim e perigoso" com o Irã sobre seu programa nuclear. Ele disse em uma reunião semanal do gabinete, neste domingo, que com os Estados Unidos e o Irã sinalizando para o desenho de uma estrutura de acordo no próximo mês, "vamos fazer de tudo para frustrar um acordo ruim e perigoso, que vai lançar uma nuvem escura sobre o futuro do Estado de Israel e sua segurança".

Os Estados Unidos e outros membros do Conselho de Segurança da ONU, além da Alemanha esperam acertar um acordo global de longo prazo sobre a fixação de limites para o enriquecimento de urânio no Irã até o final de junho.

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Os comentários de Netanyahu ocorrem no mesmo dia em que o chanceler iraniano Mohammed Javad Zarif disse, na Alemanha, que agora havia uma janela de oportunidade para chegar a um acordo final. "Esta é a oportunidade de fazê-lo, e precisamos aproveitar esta oportunidade", disse. "Isso pode não se repetir."

Zarif defendeu, porém, que as sanções contra o seu país deveriam ser suspensas, dizendo que se elas tinham a intenção de parar suas ambições nucleares, tinham falhado. Zarif disse que quando as sanções foram impostas, o Irã tinha 200 centrífugas e gora havia 20 mil. "As sanções são um passivo, você precisa se livrar delas se quer uma solução", disse.

Na manhã deste domingo, Zarif teve uma reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Após o encontro, o chanceler iraniano disse que progressos haviam sido realizados nos últimos meses e sugeriu que seria improdutivo ampliar ainda mais as negociações. "Estamos chegando em um ponto em que é muito possível fazer um acordo... E não acredito que algo será diferente daqui a um ano".

O Departamento de Estado dos EUA caracterizou a discussão deste domingo entre Zarif e Kerry como "construtiva". As declarações de Netanyahu também ocorrem em meio a uma polêmica sobre seu planejado discurso sobre o Irã perante o Congresso norte-americano no próximo mês. A visita foi organizada pelas costas da Casa Branca.

Fonte: Associated Press

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, afirmou nesta sexta-feira que se o Congresso dos Estados Unidos aprovarem novas sanções contra seu país, ele irá acabar com a possibilidade de um acordo nuclear com o Ocidente.

Zariv afirmou também que o Parlamento iraniano irá retaliar os Estados Unidos caso seus congressistas aprovem novas sanções, mesmo que o presidente Barack Obama as vete.

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O ministro, entretanto, disse que há uma "probabilidade bastante grande" de que um acordo nuclear seja alcançado em breve. Novas discussões devem acontecer na Suíça este final de semana.

Ele também criticou a ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, que havia afirmado mais cedo que sanções eram necessárias para forçar o Irã a comparecer à mesa de negociações. Zariv afirmou que o desejo do país é "mudar a nossa dinâmica" com o resto do mundo. Fonte: Associated Press.

Depois de passar o último domingo conversando, o Irã e as seis potências mundiais decidiram que irão retomar as negociações nucleares no começo do mês que vem, afirmou nesta segunda-feira (19) uma porta-voz da União Europeia.

De acordo com ela, as conversas foram "sérias e proveitosas". Outros oficiais, entretanto, concederam que o debate continua bastante difícil. A União Europeia comanda o grupo das seis potências que negocia com o país do Oriente Médio um acordo nuclear: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha.

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Na semana passada, houve intensa movimentação diplomática antes da reunião de domingo. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, se encontrou com o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, em um esforço para acelerar as negociações. Oficiais e diplomatas dos EUA também se reuniram com negociadores iranianos em diversos momentos.

As seis potências e o Irã definiram março como a data limite para a definição dos parâmetros principais do acordo, e junho como o prazo final para um acordo. No entanto, ainda não houve sinal de que as partes tenham conseguido contornar alguns dos principais entraves para um acordo. "Não houve progresso ontem", de acordo com um diplomata de alto escalão envolvido nas negociações. Fonte: Associated Press.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse neste domingo que as negociações nucleares em curso com as potências mundiais são uma questão de "coração", antes das reuniões na próxima semana em Genebra.

Em discurso durante uma conferência econômica em Teerã, Rouhani rebateu críticos linha dura preocupados que o Irã vá ceder muito, mas, ao mesmo tempo, tentou sinalizar que sua administração continua aberta ao diálogo com o grupo de seis países que lidera as negociações.

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Se "estamos prontos para parar alguns tipos de enriquecimento (de urânio), que nós não precisamos neste momento, isso significa que comprometemos nossos princípios e causas?", questionou Rouhani. Em seguida, ele respondeu que "nossa causa não é ligada a uma centrífuga. É relacionada ao nosso coração e à nossa vontade".

Em 15 de janeiro, os negociadores iranianos vão se reunir em Genebra com representantes dos Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha, na esperança de determinar detalhes para um acordo final. Negociadores concordaram em estender as conversas que deveriam ter se encerrado em novembro de 2014 até 30 de junho de 2015, com esperança de chegar a um acordo ainda em março.

O Ocidente teme que o programa nuclear iraniano permita que o país construa armas nucleares. O Irã diz que seu programa tem fins estritamente pacíficos, como a geração de energia e pesquisa médica.

O principal entrave é sobre o enriquecimento de urânio, que pode criar reatores de combustíveis e o núcleo físsil de armas nucleares. Na tentativa de reduzir a capacidade iraniana de fabricação de bombas, os Estados Unidos propuseram que Teerã exporte grande parte de seu estoque de urânio enriquecido. O Irã nega há muito tempo a proposta. Duas outras questões pendentes são uma instalação de enriquecimento subterrânea e o reator nuclear praticamente construído Arak. Fonte: Associated Press.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução para que Israel renuncie à posse de armas nucleares e coloque suas instalações nucleares sob supervisão internacional. O comitê destacou que Israel é o único país do Oriente que não é parte do tratado de não-proliferação de armas nucleares.

De acordo com o documento, Israel deve "aderir ao tratado sem demora para não desenvolver, produzir, testar ou adquirir armas nucleares, além de renunciar à posse de armas atômicas". O país também deve colocar suas instalações nucleares sob a salvaguarda da Agência de Energia Atômica da ONU (AIEA). A resolução foi aprovada por 161 votos contra cinco. Israel, EUA e Canadá se opuseram e 18 países se abstiveram.

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A medida, apresentada pelo Egito, reitera um esforço árabe semelhante que não conseguiu ser aprovado em setembro na AIEA. No momento, Israel criticou países árabes por minar o diálogo ao destacar várias vezes o estado judeu nas arenas internacionais. A missão de Israel na ONU não comentou a decisão desta terça-feira.

A resolução da ONU, intitulada "O risco de proliferação nuclear no Oriente Médio" pressiona o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio. O comitê lamentou que os esforços para convocar negociações foram abandonados pelos EUA em 2012.

Israel sempre argumentou que um plano completo de paz entre palestinos e israelenses deve preceder qualquer criação de uma zona livre de armas de destruição em massa. O país também alega que o programa nuclear iraniano é a real ameaça regional, o que o Irã nega.

As resoluções da Assembleia Geral da ONU não são juridicamente vinculativas, mas têm um peso moral porque é o único órgão em que todos os 193 Estados membros da ONU estão representados. Fonte: Associated Press.

As negociações entre as seis potencias mundiais e o Irã sobre o programa nuclear iraniano programadas para terminarem nesta segunda-feira (24) devem ser retomadas no próximo mês, informou um diplomata. O secretário de estado americano, John Kerry, e o ministro de Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, concordaram nesse domingo (23) em discutir um prolongamento das negociações além da data determinada.

"Dado o progresso feito neste fim de semana, as conversas provavelmente serão prolongadas, com especialistas e equipes de negociação em dezembro", afirmou o oficial. Não foi informado o local para retomar as reuniões. A última rodada de negociações aconteceu em Viena e em Omã.

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Se o prazo for adiado, será a segunda vez que o Irã e as seis potências mundiais ultrapassam data determinadas para alcançar um acordo sobre o programa iraniano. Alguns diplomatas e observadores alertaram que um novo atraso pode minar a pressão sobre os países envolvidos para chegarem a um consenso.

Diversos parlamentares americanos afirmaram que poderiam reforçar as sanções sobre o Irã se o prazo de 24 de novembro não fosse respeitado. Autoridades dos EUA insistem que as negociações avançaram e que um acordo pode ser alcançado.

O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, por sua vez, afirmou que os negociadores ainda estava realizado "consultas" nesta segunda-feira sobre um acordo final a fim de atender tanto às exigências dos EUA para restringir o programa nuclear quanto do Irã, de afrouxamento das sanções, o que sugere que um acordo imediato não foi abandonado.

Wang chegou a Viena nesta segunda-feira pra se reunir com ministros de Relações Exteriores dos EUA, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha, além do Irã, em um grande esforço diplomático para avançar nas negociações. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A União Europeia informou que o Irã e o grupo das seis potências mundiais (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Rússia e China) reiniciarão as negociações nucleares na próxima quinta-feira (16) em Viena. Os dois lados buscam chegar a um acordo abrangente até 24 de novembro.

O objetivo é que Teerã se comprometa a restringir seu programa nuclear em troca de uma suspensão gradual de algumas sanções internacionais contra o país.

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Nesta terça-feira (14), o Ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, se reuniu com a Alta Representante da União Europeia para Assuntos Estrangeiros, Catherine Ashton. Na quarta, Zarif se encontrará com seu homólogo americano, John Kerry. Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou que permanecem desentendimentos entre o Irã e as potências mundiais quanto a detalhes de um acordo final sobre o programa nuclear iraniano. Os países tem até 24 de novembro para chegar a um consenso com o objetivo de impedir o Irã de produzir armas atômicas em troca de aliviar as sanções econômicas contra o país.

As negociações estão estagnadas em relação ao tamanho e à potência do programa de enriquecimento de urânio, possível caminho para fabricação de armas nucleares. O Irã nega que queria produzir armas atômicas e insiste que o programa tem apenas propósitos pacíficos, como geração de energia. "A única diferença (que permanece) é sobre os detalhes e a quantidade", disse Rouhani, de acordo com a rede de televisão estatal.

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Rouhani afirmou a parlamentares na terça-feira a noite que o Irã e as seis maiores nações do mundo concordaram em deixar o programa iraniano prosseguir, manter o reator de água na cidade de Arak e operar a instalação de enriquecimento de urânio no subsolo da cidade de Fordo.

Também nesta quarta-feira, dissidentes iranianos acusaram o governo nacional de mudar de lugar instalações de pesquisa "nós últimos meses" para escondê-las do Ocidente. A acusação foi feita pelo grupo Mujahedin-e Khalk, que luta para retomar o poder no Irã após a revolução de 1979. Eles disseram ter tido acesso à informação por meio de fontes internas do governo.

Os dissidentes afirmaram que a pesquisa está sendo realizada pela Organização de Inovação e Pesquisa Defensiva do Irã. Os EUA estabeleceram sanções contra essa agência, que consideram "primeiramente responsável por pesquisas no campo de armas nucleares". O Irã não comentou a acusação.

Os EUA estão considerando reduzir as exigências no programa nuclear iraniano com uma nova proposta que vai permitir que Teerã mantenha cerca de metade do projeto intacto enquanto sofre outras restrições sobre a possibilidade do uso da tecnologia nuclear para fabricar armas atômicas, informaram diplomatas.

A iniciativa, revelada na noite de quinta feira, acontece após meses de negociações entre o Irã e seis potenciais globais falharem em determinar o tamanho e a capacidade futura do programa de enriquecimento de urânio de Teerã. O Irã insiste que não vai fabricar armas atômicas e o Ocidente está prestes a derrubar sanções se Teerã concordar em diminuir substancialmente o enriquecimento de urânio e outras atividades que o país poderia usar para fabricação armas nucleares.

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Os EUA idealmente querem que 1.500 centrífugas continuem em atividade. O Irã alega que vai usar a tecnologia apenas para fabricar reatores de combustíveis e outros propósitos pacíficos e insiste que seja permitido que as atuais 9.400 máquinas permaneçam em funcionamento.

A nova oferta americana almeja chegar a um meio termo com os iranianos, informaram dois diplomatas que não quiseram se identificar. Eles afirmaram que os EUA consideram deixar que o Irã mantenha 4.500 centrífugas funcionando, mas reduza o estoque de gás de urânio que alimenta as máquinas a um nível que levasse mais de um ano de enriquecimento de urânio para criar material suficiente para fabricar uma ogiva nuclear. Isso daria à comunidade internacional tempo suficiente para reagir a qualquer tentativa de ataque.

Os diplomatas enfatizaram que a proposta é apenas uma de uma série discutidas pelas seis potências mundiais (EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) e não foi apresentada formalmente aos iranianos. Outras ideias também incluem deixar mais de 1.500 máquinas em ativa, mas remover e destruir boa parte da infraestrutura necessária para fazê-las funcionarem.

Israel se opôs à nova proposta americana. O ministro da Inteligência do país, Yuval Steinitz, afirmou em uma declaração que "Israel se opõem fortemente" porque acredita que o Irã está conduzindo experimentos com o objetivo de "inflamar a cadeia de reações nucleares".

A nova proposta reflete a vontade de Washington de avançar nas negociações diante do prazo de 24 de novembro. A atual rodada de conversas começou há uma semana durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

A pouco mais de dois meses do prazo final para chegarem a um acordo, o Irã e as seis potências mundiais deram início nesta sexta feira (19) a um esforço para diminuir as diferenças persistentes sobre quais concessões ao programa nuclear Teerã precisará acatar como contrapartida à suspensão total das sanções contra o país.

As discussões mais uma vez trazem o Irã para a mesa de negociação com Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha. Mas, desta vez, as conversas ocorrem nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso significa que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e seus correspondentes devem se unir aos encontros, acrescentando influência diplomática às reuniões.

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Antes da primeira rodada de diálogo nesta sexta-feira, a chefe da equipe de negociadores dos EUA, Wendy Sherman, reconheceu que as partes "continuam distantes de um acordo nas questões principais, incluindo o tamanho e o alcance da capacidade iraniana de enriquecimento de Urânio". Dependendo do nível, o Urânio pode ser usado como combustível para reatores ou como o núcleo de uma bomba atômica.

Os iranianos pedem que seja permitido manter o seu programa nos moldes atuais, mas Sherman disse a repórteres que essa demanda não é aceitável e que não dará a Teerã o que quer - um fim às sanções nucleares que pressionam a economia do país. "Nós precisamos ser confiantes, de forma que qualquer esforço de Teerã para fugir de suas obrigações seja tão visível e demorado que a tentativa não tenha nenhuma chance de sucesso", ela comentou.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, questionou as restrições, que teriam sido efetivas ao pressionar o programa nuclear do país. "Os Estados Unidos estão obcecados com sanções", disse ele.

Outras questões que separam as partes envolvem o que fazer com uma instalação de enriquecimento subterrânea próxima do vilarejo de Fordo e com a construção de um reator perto da cidade de Arak. Os EUA querem que a base de Fordo interrompa sua operação de enriquecimento por ser fortalecida contra ataques. E pedem que o reator de Arak seja convertido para reduzir ao mínimo sua produção de Plutônio.

O prazo final para o acordo foi estendido até o dia 24 de novembro, após as negociações falharem no final de julho. Fonte: Associated Press.

As negociações internacionais em torno do programa nuclear do Irã terão uma nova rodada em Viena entre os dias 16 e 20 de junho, informou a União Europeia, ao mesmo tempo que Teerã e as seis maiores potências do mundo planejam firmar um acordo final em 20 de julho.

A confirmação da nova rodada de negociações ocorre horas depois da chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, finalizar um encontro em Istambul, na Turquia, com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif. Ashton é a chefe das negociações por parte das potências.

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O porta-voz de Ashton, Michael Mann, disse que as discussões foram "muito longas e úteis", com os dois negociadores explorando "diferentes possibilidades" para o avanço do acordo. A chefe da diplomacia da UE e o chanceler iraniano conversaram ontem à tarde e hoje pela manhã na Turquia.

O acordo prevê que impor limites às atividades do programa nuclear do Irã e evitar o desenvolvimento de armas nucleares. Em troca, as sanções econômicas internacionais contra Teerã seriam canceladas.

Especialistas em energia nuclear irão se reunir nos dias 5 e 6 de junho para novas conversas, informou a União Europeia. O Irã e as potências admitem que a data limite de 20 de julho pode ser adiada em até seis meses.

O Irã insiste que o seu programa nuclear tem fins pacíficos e defende que os pesquisadores nunca tiveram a intenção de desenvolver armas. As negociações são feitas com os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha. Fonte: Associated Press.

A Agência de Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU relatou progressos em sua investigação das alegações de que o Irã tentou secretamente desenvolver armas nucleares, o que causou um impasse nas negociações de um acordo nuclear com potências ocidentais.

A agência disse que Teerã concordou em "trocar informações" sobre as suspeitas de que o país teria manipulado explosivos de alta potência como parte de uma possível tentativa de detonar uma carga nuclear.

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Também nesta quarta-feira o Irã concordou em fornecer mais respostas sobre as alegações de que o país teria trabalhado em modelos de uma ogiva nuclear.

A AIEA anunciou os avanços após uma visita a Teerã de uma delegação da ONU na segunda-feira.

O Irã nega qualquer interesse - ou trabalho - em armas nucleares, alegando que o programa nuclear é para fins pacíficos. Mas depois de anos de impasse, ele prometeu cooperar no ano passado na esperança de que irá avançar em seu objetivo de colocar um fim a todas as sanções contra a sua economia. Fonte: Associated Press.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse neste domingo ainda ser "possível" fechar um acordo nuclear com potências mundiais, apesar de uma rodada difícil de negociações nesta semana. "O acordo é possível. Mas as ilusões precisam acabar. A oportunidade não deve ser perdida de novo, como em 2005", escreveu Zarif no Twitter , referindo-se ao longo impasse do Irã com potências ocidentais em torno de seu programa nuclear.

O Irã e seis potências encerraram uma quarta rodada de negociações nucleares, em Viena, na sexta-feira, sem "nenhum progresso tangível". Grã-Bretanha , China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha querem que o Irã reduza radicalmente suas atividades nucleares, tornando praticamente impossível que o país desenvolva uma bomba atômica.

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O objetivo é chegar a um consenso até 20 de julho, quando um acordo interino firmado em novembro expira. Pelo acordo em vigor, o Irã congelou algumas atividades em troca de alívios em sanções ocidentais. Para oferecer novas concessões, a república islâmica, que nega que seu programa nuclear tenha algum interesse bélico, pede o fim de todas as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos países ocidentais, que têm impactado severamente a economia iraniana.

A quarta rodada de negociações encerrou-se, na sexta-feira, com ambos os lados reclamando que grandes lacunas permaneceram antes do prazo 20 de julho. "Lacunas enormes permanecem, o outro lado precisa ter uma maior dose de realismo", disse um diplomata ocidental. "Esperávamos um pouco mais de flexibilidade do lado deles."

Neste domingo, a TV governamental de língua inglesa Press TV, citou o vice-chanceler do país, Abbas Araghchi, como tendo dito que a próxima rodada de negociações está previstas para ocorrer entre 16 e 20 de junho, em Viena.

Inspetores da agência de fiscalização nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarcaram neste sábado em Teerã para supervisionar a implementação do histórico acordo que impõe restrições temporárias ao programa nuclear do Irã, de acordo com a agência de notícias estatal IRNA.

A equipe, que é liderada pelo diretor da força-tarefa da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) para o Irã, Massimo Aparo, se reunirá com autoridades iranianas, informou a IRNA. Os inspetores foram encarregados de reportar à agência os passos a serem tomados por Teerã no pacto firmado entre o Irã e as grandes potências em novembro de 2013 e concluído na semana passada.

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Conquistado depois de anos de negociações infrutíferas, o acordo entra em vigor em 20 de janeiro e deve durar por seis meses, período durante o qual o Irã, entre outras obrigações, deve restringir as operações de enriquecimento de urânio a 5%. O país também deve começar a neutralizar seu estoque de urânio purificado a 20%. Ambas as medidas serão monitoradas pelos inspetores da agência da ONU.

O chefe de energia atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, disse que os supervisores visitarão as duas instalações de enriquecimento de urânio, em Natanz e Fordo, na região central do país, segundo o IRIBNews.ir. "Uma das responsabilidades deles é inspecionar as máquinas centrífugas para garantir a suspensão do enriquecimento de 20% ocorra", disse Salehi.

Em troca, as sanções impostas ao Irã serão aliviadas e o país terá acesso a quase US$ 4,2 bilhões de ativos congelados em oito parcelas. Durante os seis meses do pacto, o Irã manterá intensas negociações com Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha para chegar a um acordo mais abrangente que reduza as preocupações do Ocidente com os planos nucleares iranianos. Alguns governos suspeitam que o programa nuclear do Irã mascara uma manobra para produção de armas nucleares, algo que Teerã nega veementemente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O acordo nuclear assinado em novembro pelo Irã e seis potências mundiais entra em vigor no dia 20 de janeiro, informou neste domingo a agência estatal de notícias IRNA. De acordo com a agência, a notícia foi confirmada pelo vice-ministro de Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi. Os outros países envolvidos, no entanto, ainda não se pronunciaram.

Em novembro, o Irã concordou em limitar o enriquecimento de urânio a 5%, um nível normalmente adotado em reatores nucleares. O acordo também prevê que o país encerrará a produção e neutralizará seus estoques de urânio enriquecido a 20%, que tecnicamente poderiam ser convertidos em urânio para armas nucleares.

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Em troca, as sanções econômicas contra o Irã seriam suavizadas por um período de seis meses. Durante esse período, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia continuariam negociando um acordo permanente com o país.

Segundo as potências ocidentais, o programa nuclear iraniano poderia resultar em armamentos. O Irã, no entanto, alega que seu programa tem fins pacíficos, como pesquisas médicas e geração de energia. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama afirmou que o recente acordo nuclear com o Irã é a melhor estratégia para prevenir que Teerã adquira armas nucleares. Durante um fórum em Washington neste sábado (7), Obama disse acreditar que o acordo impede o Irã de avançar em seu programa nuclear nos próximos seis meses. Segundo ele, ao longo desse período, o mundo irá testar o país árabe e analisar a possibilidade da crise ser resolvida diplomaticamente.

Obama considerou que o acordo paralisa e reverte elementos centrais do programa nuclear iraniano. Isso obrigaria o país a eliminar os estoques de urânio enriquecido, parar a adição de novas centrífugas e cessar o trabalho nos reatores que potencialmente poderiam produzir plutônio.

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O presidente norte-americano reconheceu ainda algumas diferenças táticas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mas afirmou que os objetivos dos EUA e de Israel são os mesmos. Fonte: Associated Press.

O Irã não vai ceder a "demandas excessivas" durante as conversas nucleares com as principais potências mundiais, disse neste sábado o ministro de Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, acrescentando que as negociações entraram em uma fase crítica.

"Vamos definitivamente nos opor a demandas excessivas", afirmou. Ele também disse que as conversas entraram em um "momento muito difícil" após a chegada de todos os chanceleres das seis potências mundiais. O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, também afirmou que as negociações "permanecem difíceis". Fonte: Dow Jones Newswires.

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