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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, defendeu a reserva de assentos na Câmara para candidaturas femininas como modelo ideal de garantia da paridade de gênero entre os parlamentares. O magistrado, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), sugeriu como medida inicial a adoção de 20% das cadeiras destinadas exclusivamente às mulheres, com crescimento progressivo no decorrer dos anos.

"Mais do que haver reserva de 30% de vagas para candidatas, nós defendemos que deveria haver uma reserva de assentos na Câmara dos Deputados para mulheres", afirmou Barroso ao jornal O Estado de S. . "Nós temos a expectativa de que, nas eleições de 2022, tenhamos um número maior de mulheres se candidatando e espero que, no debate do Código Eleitoral, prevaleça essa ideia de reserva de assentos no Parlamento, progressivamente crescente, para mulheres."

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As declarações de Barroso foram dadas durante o lançamento do livro "Princesas de Maquiavel - Por mais mulheres na política", na Galeria Pátio, em Brasília. Barroso é o único homem a assinar a obra, que conta com artigos de Gleisi Hoffmann (PT), Simone Tebet (MDB), Joyce Hasselmann (PSL), entre outras mulheres de destaque no meio político e no Poder Judiciário. A publicação é organizada pela cientista política Juliana Fratini, que propõe reflexões sobre o papel da mulher na dinâmica do poder.

A defesa de Barroso ao modelo de reserva de assento já é alvo de discussão no Senado. O projeto de lei 763/2021, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), propõe mudanças ainda mais amplas do que as sugeridas pelo ministro. O texto determina a garantia de, ao menos, 30% das cadeiras de deputados federal, estadual, distrital e vereador para as mulheres, assim como a reserva - quando houver renovação de dois terços - de uma vaga exclusiva para candidaturas femininas no Senado.

A proposta está pronta para ir à votação no plenário. A atual legislatura na Câmara e no Senado conta somente com 14,6% e 13,6% de representação feminina, respectivamente. Para Barroso, a reserva de assentos para mulheres no Legislativo está entre os melhores mecanismos para coibir um dos principais problemas relacionados aos projetos que estimulam o aumento da representação feminina: as candidaturas laranjas.

"Ao invés de ter reserva de candidaturas, é necessário ter reserva de vagas, porque aí os partidos vão ter interesse de ter o registro de candidaturas de mulheres que, efetivamente, queiram participar do processo e tenham chances de se eleger", disse Barroso.

Na avaliação do ministro do TSE, não há solução melhor do que transformar o ideal - aumento da representação feminina - em interesse do partido. "Fora isso, a opção fica sendo a repressão. Melhor do que a repressão é fazer com que o bem seja do interesse de todos, portanto, a reserva de vagas. Talvez pudesse começar com 20% e depois progressivamente seguir aumentando, até chegar à paridade, que é o estado ideal", argumentou o magistrado.

O Palmeiras anunciou neste domingo (19)como pretende inserir o torcedor dentro dos jogos do time no Allianz Parque nos próximos meses. Sem poder receber público no estádio por causa das restrições para evitar a propagação do novo coronavírus, o clube vai organizar ações nas redes sociais com o envio de vídeos, instalação de bandeiras e venda de espaço para fotos em totens para compensar a ausência dos apoiadores.

No Campeonato Paulista, a equipe vai permitir que o torcedor envie mensagem aos jogadores. Com publicações e hashtags em redes sociais (Twitter, Facebook, TikTok ou Instagram), o recado será avaliado por funcionários do clube e depois, os melhores conteúdos serão reproduzidos no sistema de som da arena. A hashtag pedida pelo Palmeiras é #EuCantoEuSouPalmeiras.

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Outra forma de se aproximar do time será com o envio de bandeiras. O torcedor poderá entrar em contato com o clube e pedir para ser colocada no estádio a peça desejada, para ajudar a criar um ambiente mais próximo ao habitual. O Palmeiras tem como próximo compromisso em casa pelo Campeonato Paulista a partida contra o Água Santa, no próximo domingo.

O principal pacote para a torcida valerá para o Campeonato Brasileiro. O clube vai colocar totens nos assentos e divulgar fotos dos torcedores. Para quem está adimplente com o programa de sócio-torcedor, o valor da exposição da imagem é R$ 15. Para os demais, é R$ 40. O Palmeiras promete realizar em todas as partidas uma fotografia com alta definição para poder divulgar aos compradores a localização de cada um dos espaços comprados.

A ideia de aproximar o time da torcida nesta pandemia teve como um dos entusiastas o treinador Vanderlei Luxemburgo. Em reuniões com a diretoria, ele comentou ter ideias de ações para conseguir uma aproximação, mesmo durante um contexto de isolamento social.

Foi publicado nesta terça-feira (26), no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro, o decreto que determina que todos os assentos de transporte público [metrô, ônibus e VLT] sejam prioritários para obesos, gestantes, pessoas com crianças de colo, idosos e deficientes. Os usuários que se recusarem a ceder o lugar pagarão a multa de R$ 100, além de ser retirado coercitivamente dos veículos pela guarda municipal ou pelos agentes de segurança privada. O documento não deixa claro quem aplicará as multas.

As empresas de transporte terão 30 dias para instalar sinalizações de advertência nos veículos. Segundo o texto, para desfrutar da preferência, "o beneficiário deverá apresentar, se necessário, documento com identidade e o laudo médico atestando a sua condição".

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De acordo com o decreto, considera-se deficiência física a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, como paraplegia, tetraplegia e deformidade em membros. Em relação a deficiência auditiva, é válido para quem tem perda bilateral, parcial ou total da audição, de 41 decibéis ou mais, aferida em audiograma. Já as pessoas com deficiência visual são classificadas em casos de cegueira, baixa visão ou outros em que este sentido esteja gravemente comprometido. Os usuários com funcionamento intelectual significativamente inferior à média e limitações associadas a duas ou mais habilidades adaptativas, tais como cuidado pessoal, habilidades sociais, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho, entre outras, também serão beneficiados.

 

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, confirmou o acordo de cavalheiros que possui com o Corinthians e vai arcar com os custos dos atos de vandalismo de torcedores do time alviverde durante o clássico de domingo, contra o rival alvinegro, no Itaquerão. Os palmeirenses depredaram 877 dos cerca de dois mil assentos do setor visitante.

De acordo com representantes da arena, é o maior número de cadeiras já danificado em um clássico. "O relacionamento entre Corinthians e Palmeiras é excelente. Sempre falei com o Andrés (Andrés Sanchez, superintendente de futebol do Corinthians) que qualquer prejuízo o Palmeiras obviamente se responsabiliza", afirmou o presidente palmeirense.

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A afirmação foi feita durante a reunião do conselho arbitral da Federação Paulista de Futebol, nesta segunda-feira, para definição dos horários e locais das finais do Paulistão - os jogos serão realizados no Allianz Parque, domingo, e na Vila Belmiro, no dia 3 de maio.

O presidente alviverde classificou a ação dos vândalos como vergonhosa. "Acho uma vergonha o comportamento de visitantes. Não é só a torcida do Palmeiras, é de Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos. Absolutamente todos os visitantes que vão na casa dos adversários se comportam dessa maneira", disse Paulo Nobre.

O prejuízo da eliminação para o Palmeiras dentro de campo não foi o único do Corinthians neste domingo, no Itaquerão. O clube lamentou também a destruição de cadeiras de seu estádio pelos palmeirenses, que ocuparam o setor Sul. No total, 877 cadeiras foram parcial ou totalmente danificadas. Foi a maior quebra de assentos registrada numa partida deste que o estádio foi inaugurado, como atestou à reportagem o gerente de operações do local, Lúcio Blanco.

"É, sim, o maior número de cadeiras quebradas num clássico dentro do estádio. É um ato de vandalismo", disse o responsável pela arena, que também revelou que um representante do Palmeiras esteve no Itaquerão na manhã desta segunda-feira para averiguar os estragos.

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Existe um acordo de cavalheiros entre as diretorias dos quatro grandes de São Paulo (Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos) para que seus respectivos presidentes arquem com as despesas na casa adversário quando sua torcida provocar quebra-quebra. Portanto, as despesas com as cadeiras danificadas serão pagas pelo Palmeiras, assim como na fase classificatória no Paulistão, quando o Corinthians bancou o prejuízo no Allianz Parque.

Estima-se que cada assento novo custe R$ 500. Nem todas as cadeiras quebradas no clássico serão descartadas já que há a possibilidade de reparos. Porém, se não houvesse essa chance, os custos para arrumar o que foi destruído seria de R$ 438,5 mil, o equivalente ao salário de Valdivia, por exemplo.

Blanco disse que o quebra-quebra no setor onde estavam os 1.800 torcedores do Palmeiras não começou depois das cobranças de pênaltis. "As imagens registradas pelas câmeras direcionadas para o setor mostram que eles não arrancaram as cadeiras somente depois dos pênaltis. Começou antes, durante a partida. Uma longarina [estrutura metálica] onde 26 cadeiras são presas foram arrancadas ao longo do jogo", lamenta.

A diretoria do Corinthians estuda a possibilidade de tirar os assentos destinados aos torcedores visitantes em dias de clássicos, de modo a deixá-los em cima de lajes de cimento, como sempre foi no futebol brasileiro antes das reformas e construções dos estádios da Copa do Mundo. A ideia é defendida por Andrés Sanchez, superintendente de futebol do Corinthians.

O cinto de segurança de três pontos e o apoio de cabeça individual passará a ser obrigatório em todos os assentos de automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, a partir de 2018, por determinação Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada nesta segunda-feira (2), no Diário Oficial da União.

O uso desses dispositivos era obrigatório apenas nos assentos laterais. A obrigatoriedade passa a vale partir de 2018 para os novos veículos lançados no mercado, e a partir de 2020 para todos os veículos em produção. Caso o veículo tenha algum banco virado para trás, o cinto de segurança de três pontos não é obrigatório.

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Os caminhões, tratores e motor-casa devem ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos, exceto nos intermediários dianteiros em veículos cuja para esteja localizado fora da zona de contato com a cabeça do ocupante, ou nos assentos intermediários traseiros, quando fica permitido o cinto de segurança de dois pontos.

resolução também torna obrigatório que os automóveis, camionetas e utilitários possuam ao menos uma ancoragem inferior e uma superior para cadeirinhas em um dos assentos do banco traseiro. Nos veículos esportivos de duas portas, as fixações podem ser colocadas no banco do passageiro dianteiro e nos veículos conversíveis, será exigida apenas a ancoragem inferior nos assentos traseiros.

Segundo o Ministério das Cidades,  o objetivo é garantir uma fixação mais rápida e segura da cadeirinha, reduzindo o risco de má instalação e melhorando a eficiência por estar presa diretamente na carroceria do veículo.

É cada vez mais difícil viajar sentado nos trens do Metrô de São Paulo. E isso não é só por causa da crescente superlotação do sistema. Dados obtidos pelo Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que os veículos das frotas modernizadas e as composições novas têm sido entregues com cerca de cem assentos a menos do que os equipamentos antigos.

Trata-se de uma tendência acelerada recentemente. Nos anos 1980 - segunda década de funcionamento das linhas da companhia -, as composições da frota C da Linha 3-Vermelha eram fabricadas com 368 bancos. Algumas dessas ainda rodam naquele ramal. No fim do decênio seguinte, os trens recém-adquiridos para a Linha 2-Verde passaram a apresentar 274 assentos, em um lote que recebeu o batismo de frota E.

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Agora, a quantidade de vagas para os passageiros se acomodarem caiu ainda mais. Por exemplo, quem andar em um veículo da frota K, modernizada nos últimos três anos, terá de disputar um dos 264 lugares disponíveis. Chama a atenção o fato de que esses trens, antes de serem reformados e rebatizados, pertenciam à antiga frota C. Ou seja, possuíam 104 assentos a mais, quando apresentavam praticamente os mesmos comprimento e largura dos vagões redesenhados.

Embora o Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, não admita oficialmente, a redução dos bancos em seus trens tem o objetivo de permitir a acomodação de um número maior de pessoas em pé, desafogando mais rápido as plataformas superlotadas das estações durante os horários de pico.

Análise técnica

É o que sustentam os especialistas. O urbanista e consultor de Transportes Flamínio Fichmann diz que as prioridades não têm levado em consideração o conforto dos usuários. "Como tudo é dimensionado só para atender à demanda na hora de pico, ninguém depois muda o layout e põe mais assentos nos trens."

Ele defende um sistema de ônibus de apoio à Linha 3-Vermelha do Metrô, para tentar deixá-la menos lotada nos picos. "Esses coletivos seriam paralelos à linha e todos os passageiros viajariam sentados."

Já o engenheiro de Transportes Sergio Ejzenberg afirma que apoia esse tipo de solução adotada pelo Metrô. "É uma decisão correta, porque falar em conforto para uns e outros irem esmagados não tem muito sentido. É racional, correta, porque está se evitando um risco maior." Apesar disso, ele diz que há, na rede metroviária, um "processo de sardinha em lata".

Idosos

A Linha 5-Lilás, na zona sul, foi inaugurada em 2002 com trens de 272 lugares. A futura frota que será comprada para circular no ramal, que está sendo expandido para receber mais passageiros, registrará, em cada composição, 236 bancos, a menor quantidade entre todos os veículos do Metrô, com exceção do monotrilho.

O relojoeiro Darci Antunes, de 65 anos, diz que a quantidade de bancos reservados a idosos, gestantes e deficientes está bem menor. Isso, apesar de a expectativa do próprio Metrô ser a de um aumento no número de pessoas da terceira idade usando o sistema nos próximos anos. "E o que piora é que muita gente jovem não cede o espaço", comenta Antunes. Na avaliação de Maria Aparecida da Silva, de 70 anos, mesmo quem consegue se sentar é atrapalhado pela maior lotação. "Fica difícil na hora de você sair dali."

Além do natural envelhecimento da população - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com mais de 65 anos de idade no País saltarão de 14,9 milhões em 2013 para 58,4 milhões em 2060 -, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) aprovou uma lei, no fim de 2013, que diminui de 65 para 60 anos a idade mínima para homens andarem de graça no metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o que deve atrair mais passageiros desse perfil.

Sem fornecer números, a assessoria de imprensa do Metrô informou que a quantidade de assentos preferenciais nos trens novos e modernizados "é superior ao mínimo estabelecido pela lei". Os dados oficiais indicam que os trens do Metrô carregam, no máximo, até 2 mil passageiros.

No caso dos futuros trens da Linha 5, na lotação de 6 pessoas por metro quadrado, a capacidade será de 1,5 mil usuários. Já na superlotação de 8 pessoas por m², são 1,9 mil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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