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Um autorretrato inédito de Vincent Van Gogh, com a orelha intacta, foi encontrado atrás de outra tela do pintor holandês, informou a Galeria Nacional da Escócia em Edimburgo nesta quinta-feira (14).

A obra foi descoberta graças a um estudo de raios-X da tela "Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)", feita em 1885 por Van Gogh, antes de uma exposição sobre o Impressionismo no Museu Escocês.

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O retrato foi encontrado atrás da tela, coberto por camadas de cola e papelão, que aparentemente foram colocadas antes de uma exposição no início do século XX.

"Quando vimos o raio-X pela primeira vez, é claro que ficamos muito emocionados", disse Lesley Stevenson, curadora principal da Galeria Nacional da Escócia.

"Momentos como esses são incrivelmente raros", disse Frances Fowle, curador da Galeria Nacional da Escócia.

"Descobrimos uma obra inédita de Vincent Van Gogh, um dos artistas mais importantes e conhecidos do mundo", acrescentou.

Van Gogh é conhecido por ter reutilizado telas para economizar dinheiro.

Este autorretrato mostra um homem barbudo sentado usando um chapéu e um lenço no pescoço. Sua orelha esquerda - que o pintor cortou em 1888 - pode ser vista perfeitamente.

Na exposição em Edimburgo, de 30 de julho a 13 de novembro, os visitantes poderão ver a obra, reproduzida por radiografia. Os curadores agora precisam estudar como remover a cola para separar as duas pinturas sem danificá-las.

Em 9 de outubro, o “Museu da Selfie” será inaugurado em São Paulo. O local vai ficar no Shopping West Plaza, na Zona Oeste da capital paulista e será composto por 27 cenários que vão servir como plano de fundo para os visitantes registrarem seus autorretratos.

Além disso, o estabelecimento será repleto de informações sobre a história da fotografia e curiosidades sobre a técnica de registro de imagem. Vale lembrar que haverá um espaço dedicado a contar qual foi a primeira selfie tirada na história, além de quais autorretratos são os mais conhecidos no mundo.

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Com o passar do tempo, os cenários dos museus vão mudar, para que os visitantes que vão tirar suas selfies possam registrar mais fotos e atualizar as redes sociais, como o Instagram. Além disso, haverá uma atração especial para aniversariantes.

O museu também vai permitir a entrada de pets, que poderão fazer parte das fotografias. O local vai funcionar de terça a domingo, das 10h às 22h, com ingressos a partir de R$ 25, que já podem ser adquiridos no site. Confira através do link: https://www.eventim.com.br/artist/museu-da-selfie/

A empresa por trás do projeto é a Experience Station e segundo o CEO da companhia, Alvaro Parisi, o “Museu da Selfie” será um lugar para todas as idades e todos os públicos, e levará os visitantes a uma experiência que apenas a fotografia permite.

 

 

Um autorretrato da artista mexicana Frida Kahlo com seu marido Diego Rivera pode ser vendido por cerca de US $ 30 milhões em um leilão em Nova York, anunciou a Sotheby's nesta quarta-feira (22).

"Diego y yo", pintado em 1949, "está prestes a bater" o recorde atual de leilões de Kahlo de US $ 8 milhões, estabelecido em 2016, disse a casa de leilões em um comunicado.

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A obra, que será a estrela do grande leilão da Sotheby's em novembro, também deve quebrar o recorde de uma pintura de um artista latino-americano.

"Los Rivales", uma obra de 1932 do muralista mexicano Rivera, com quem Kahlo teve uma apaixonada e tumultuada história de amor, é atualmente a mais valiosa. A Christie's a vendeu por 9,8 milhões de dólares em maio de 2018.

"Diego y yo" é um dos autorretratos mais emblemáticos da pintora mexicana, que se tornou ícone feminista.

Na pintura, o rosto de Rivera aparece na testa de Frida, acima de suas sobrancelhas características e de seus olhos escuros, dos quais caem algumas lágrimas.

A representação de Rivera - na época próximo da atriz mexicana María Félix - como um terceiro olho simboliza o quanto atormentava seus pensamentos, dizem os especialistas em arte.

Kahlo e Rivera se casaram duas vezes. Ela morreu aos 47 anos em 1954.

"Diego y yo" foi vendido pela última vez na Sotheby's por US $ 1,4 milhão em 1990.

Um britânico de 22 anos admitiu ser viciado em selfies. Junaid Ahmed diz que registra 200 autorretratos por dia e que calcula cuidadosamente cada imagem postada nas redes sociais, mas que exclui as fotos se elas receberem menos de 600 curtidas no Instagram. As informações são do jornal The Sun.

O homem diz que passa três horas se arrumando para começar sua sessão fotográfica diária e que sua obsessão já o levou a fazer procedimentos cirúrgicos no rosto. Junaid Ahmed, que tem 52 mil seguidores do Instagram, alega que seus amigos odeiam seu hábito, mas que a opinião deles já não o afetam como antes.

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"Quando eu posto uma foto, em um ou dois minutos eu provavelmente já vou ter cem pessoas que curtiram. Meu telefone vai à loucura, é simplesmente incrível", disse, em entrevista à BBC. Além de ter aplicado botox sob os olhos e na testa, Junaid Ahmed confessa que realizou preenchimento no queixo e nas bochechas, entre outros procedimentos estéticos.

"Anos atrás, eu não tinha essa aparência. Eu costumava ser bastante natural. Mas eu tinha uma obsessão com as redes sociais. Eu queria me atualizar", diz o britânico. O desejo de tirar selfies e publicá-las nas redes sociais mais de seis vezes por dia é considerada um transtorno chamado selfitis, segundo pesquisadores da Universidade de Nottingham Trent, na Inglaterra.

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As selfies (como são chamados os autorretratos em inglês, uma contração de self-portrait) são utilizadas todos os dias por cerca de 58% da população brasileira. Um estudo encomendado pela Samsung mostra que 90% fazem esse tipo de fotografia com frequência. Ainda não há estudos comparativos elaborados com outros países que possam identificar ou colaborar para a elaboração de um ranking, mas, já se sabe que as nações latinas e asiáticas são campeãs em número de fotografias.

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As marcas de smartphones possuem linhas específicas para quem é adepto do autorretrato. O lado ruim dessa prática é que, para se destacar nos cliques, as pessoas têm arriscado as próprias vidas pelas fotos. Em 2015, 12 pessoas morreram ao tentar o melhor ângulo para as fotos, em contrapartida, oito pessoas perderam a vida, vítimas de ataques de tubarões. A maior causa das mortes é a queda de locais altos, um terço das mortes tiveram essa causa.

Nem a arte sobrevive

Um turista brasileiro em Lisboa quebrou uma estátua barroca do século 18 ao tentar “enquadrar” a escultura em sua selfie. A representação de São Miguel Arcanjo que ficava no Museu de Arte Antiga de Lisboa será avaliada para constatar se há chance de restauração. Em outra tentativa “frustrada” de autorretrato, um jovem português quebrou uma estátua, também do século 18, no mesmo museu, que representava Dom Sebastião, rei de Portugal.

Se você adora selfies, cuidado. É mais provável morrer ao registrar um autorretrato do que ser atacado por um tubarão. Pelo menos é isso que mostra uma pesquisa divulgada pelo site Mashable, que levantou estatísticas de mortes acidentais causadas pelo famigerado narcisismo.

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Em 2015, foram registradas 12 mortes acidentais causadas pelas selfies. Já por ataques de tubarão, o número é razoavelmente menor, tendo sido reportados oito casos desse tipo em todo mundo. Os dados foram levantados em sites de notícias internacionais como o Al Jazeera e o Huffington Post e também do registro internacional de acidentes com tubarões, o SharkAttacksSurvivors.

A pesquisa pode até soar como uma piada, mas infelizmente não é. As mortes acidentais causadas por viajantes ao tentar registrar selfies acontecem em todos os lugares do mundo. Entre os casos estão os de turistas que morreram após fazer autorretratos em estações de metrô, barcos em alto mar e até em prédios altos.

Para alertar a população sobre os perigos das selfies, o governo da Rússia lançou uma campanha. “Uma selfie descolada pode custar sua vida”, avisa um folheto oficial. A iniciativa inclui, além de vídeos e imagens online, uma série de sinais de trânsito descrevendo situações perigosas para mostrar que o sucesso nas redes sociais nem sempre vale a pena. 

Um autorretrato do artista americano Andy Warhol (1928-1987), colocado à venda por 35 milhões de dólares, encontrou comprador na Art Basel, feira mundial mais importante de arte contemporânea, celebrada na Basileia (Suíça), anunciou a organização do evento.

A galeria Skarstedt, com unidades em Londres e Nova York, vendeu a obra "Fright Wig", realizada pelo artista en 1986, segundo a organização.

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Os colecionadores demonstram um grande interesse atualmente pelo trabalho Andy Warhol. Sua obra "Silver Car Crash (Double Disaster)" bateu o recorde de preço para o artista americano, ao ser vendida por 105 milhões de dólares em novembro de 2013.

A galeria Skarstedt também vendeu obras de Richard Prince e de Georg Baselitz por 2,2 e 3 milhões de dólares, respectivamente.

O evento, aberto na terça-feira e quarta-feira apenas para clientes exclusivos, vendeu no primeiro dia 11 obras avaliadas cada uma em mais de um milhão de dólares.

Entre elas figuram "Mumbo Jumbo" (2008) de Julie Mehretu, vendida por 4,85 milhões de dólares, e "Nothing is a problem for me" (1992) do artista Damien Hirst, por seis milhões de dólares.

A feira, que nesta quinta-feira abriu as portas para o público e que espera receber mais de 70.000 visitantes, termina no próximo domingo.

Já pensou em ver todos os selfies que são postados no Instagram em tempo real? Um site desenvolvido pelos designers Tyler Madse, Erik Carter e Jillian Mayer resolveu compilar os autorretratos postados na rede social. O Selfeed é atualizado sempre que uma pessoa posta algo com a hashtag #selfie. O resultado traz imagens que mudam quase que a todo momento.

Em uma entrevista a Time, os responsáveis pela ideia afirmaram que criaram a página com o único intuito de que ela existisse. "Nós gostamos desse fluxo constante de selfies, e o achamos incrivelmente hipnótico e fascinante", afirmaram. Qualquer pessoa pode participar da comunidade de selfies do mundo, basta publicar uma foto e prestar atenção nas postagens do site.  

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Um autorretrato do pintor holandês Rembrandt, até então considerado como tendo sindo pintado por um aludo do mestre, foi autenticado e avaliado em 20 milhões de libras (23,3 milhões de euros), anunciou nesta segunda-feira fundação britânica The National Trust.

Esta fundação, cuja função é preservar os locais e obras de interesse público no Reino Unido, recebeu em 2010 o quadro, doado pela viúva de um colecionador de arte britânico.

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O especialista holandês Ernst van de Wetering, especialista de renome mundial da obra de Rembrandt, autenticou este autorretrato realizado e assinado pelo pintor aos 29 anos e datado de 1635, indicou a fundação.

Em 1968, um outro especialista da obra do mestre, Horst Gerson, sugeriu que esta pintura poderia ter sido assinada por um dos alunos de Rembrandt. No mesmo ano, o projeto de pesquisa sobre Rembrandt (the Rembrandt Research Project) também estudou o quadro e chegou a mesma conclusão.

"Durante os últimos 45 anos, adquirimos mais conhecimento sobre os auto-retratos de Rembrandt e as variações de seu estilo", declarou Ernst van de Wetering, atual presidente do projete de pesquisa sobre Rembrandt.

"Rembrandt foi um dos maiores artistas da era de ouro holandesa. Ele produziu um número considerável de autorretratos durante toda a sua carreira" e "este retrato é uma das obras mais importantes e constitui o único Rembrandt da coleção do National Trust, que conta com 13.500 quadros", comemorou David Taylor, o conservador das obras do National Trust.

Embora avaliada em 20 milhões de libras, a pintura nunca será vendida, indicou a fundação que possui a obra em nome da nação.

O quadro, que pertenceu a vários príncipes do Liechtenstein, está desde 2010 exposto na abadia de Buckland em Devon (sudoeste da Inglaterra), a antiga residência do explorador Francis Brake. Deverá permanecer por ao menos mais oito meses antes de ser limpa e analisada de maneira mais aprofundada. Este exame incluirá radiografias, uma análise de pigmentos da pintura e testes com infravermelho.

Uma mistura de técnicas. É como podemos definir a nova exposição da Arte Plural Galeria, aberta a visitação a partir desta quarta-feira (14). Em "Cabeça-retrato", o artista plástico Manuel Dantas Suassuna trabalha, em 20 painéis, diferentes técnicas de pintura sobre a impressão de seu autorretrato, num estilo ainda inédito em exposições.

Segundo Dantas, a ideia para compor as obras veio após conhecer o quadro “O Cristo Morto”, do alemão Hans Holbein. A fotografia do corpo de Che Guevara também serviu de inspiração. "Há muito tempo que venho fazendo uns estudos por aqui, mas nunca tinha pensado em expor para o público. Depois de uma visita ao Atelier de Impressão, na própria Arte Plural, vi a possibilidade de imprimir imagens em materiais diferentes e decidi montar a exposição, que é como se fosse um diário escrito em forma de quadros", disse.

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Para compor os paineis, o artista utilizou técnicas envolvendo serigrafia, crayon, tinta a óleo, acrílica, entre outras, com predominância da transparência. "Gosto de trabalhar com várias camadas de tintas, ir povoando o quadro aos poucos", revela. As fotografias foram feitas pelo fotógrafo Geyson Magno e impressas sobre um tecido misto.

Para o curador da mostra, Raul Córdula, não há como rotular o estilo adotado por Dantas. "O artista mantém uma relação direta com o material que está utilizando, não apenas com a técnica. O registro dos seus gestos é que traduz o resultado, inclusive quando ele se arrepende do que fez e pinta por cima novamente, criando novas artes. Por isso, não há como se falar em rótulos, pois é a partir de lembranças, experiências e histórias pessoais que se constrói a obra. O pintor se pinta o tempo todo", destaca.

 

Serviço:

Exposição "Cabeça-retrato", de Manuel Dantas Suassuna
De 14 de março a 15 de abril, na Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 - Bairro do Recife)
Terça a sexta, das 13 às 19h. Sábados e domingos, das 16 às 20h
Informações: (81) 3424-4431
Entrada franca

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