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A Petrobras iniciou hoje (20), a produção de petróleo e gás natural da plataforma P-76 (unidade flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo e gás natural) no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. É a terceira plataforma da empresa a entrar em processamento na área.

A unidade tem capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e comprimir até 6 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural e é a segunda plataforma a entrar em operação este ano, de um total de quatro previstas para entrar em produção até 2019, em linha com o Plano Estratégico da Petrobras.

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A P-76 está localizada a aproximadamente 180 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.030 metros. O projeto prevê que a nova unidade seja interligada a 10 poços produtores e sete injetores.

Segundo a Petrobras, o escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal. A finalização da conversão do casco, a integração dos módulos e o comissionamento final da unidade foram realizados no Paraná.

O campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, foi descoberto em 2010 e começou a produzir em abril de 2018. É o principal campo sob contrato de cessão onerosa. O Plano de Negócios e Gestão da estatal prevê, para este ano, a entrada em operação de mais uma plataforma em Búzios, a P-77.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 2, revertendo as quedas que levaram a commodity a atingir o menor nível em seis semanas, em meio a sinais de que a oferta do óleo pode diminuir.

Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o barril do Brent para outubro avançou para US$ 73,45 (+1,46%). Já na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o barril do WTI para setembro ganhou 1,92%, para US$ 68,96.

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Os preços do petróleo vinham sendo pressionados nas últimas semanas, seguindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar a produção e após comentários do presidente americano, Donald Trump, indicando que poderia se encontrar com o líder do Irã, Hassan Rouhani.

A commodity reverteu as perdas, no entanto, e avançou nesta quinta, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar a quarta-feira, 1, que a produção média diária nos Estados Unidos recuou de 11 milhões uma semana antes para 10,9 milhões de barris na última semana. Além disso, houve uma redução de 1,338 milhão de barris no volume da commodity estocado em Cushing, para 22,393 milhões.

Informações de que o governo dos Estados Unidos propõe congelar as regras de eficiências de combustível para carros e caminhões leves em 2020, uma medida que relaxaria regras para montadoras e aumentaria o consumo de petróleo no país, também se refletiram nos preços da commodity.

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira, 25, em queda, pressionados por sinais de aumento da oferta da commodity ao redor do planeta.

O mercado de petróleo começou o dia sem direção definida, mas mergulhou no território negativo depois de a consultoria Genscape informar que os estoques no centro de distribuição Cushing (Oklahoma) subiram cerca de 1,5 milhão de barris na semana.

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Os estoques em Cushing têm diminuído desde o pico recorde de quase 67 milhões de barris, atingido no início de março. Desde então, já caíram 4%. No entanto, a alta desta semana pode dar um sinal de alerta para um mercado que parecia mostrar evidências de forte demanda e diminuição da oferta.

Outro fator que contribuiu para a baixa dos contratos hoje foi o anúncio de que companhias petrolíferas da Líbia estão se preparando para voltar ao mercado internacional, do qual estão afastadas desde 2011.

Além disso, a Arábia Saudita anunciou a expansão da produção do campo de petróleo de Shaybah. "Indicadores de alta da produção impuseram uma pausa fundamental ao rali do petróleo dos últimos dias", disseram analistas do Citigroup, em nota enviada a clientes.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,49% (US$ 1,09), a US$ 42,64 por barril. Na IntercontinentalExchange, em Londres, o Brent para o mesmo mês cedeu 1,40% (US$ 0,63), para US$ 44,48 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires

Os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira, 30, revertendo as altas da manhã. O mercado reagiu ao informe da Agência de Informações de Energia, do Departamento de Energia dos EUA (EIA/DoE), de que a produção de petróleo bruto dos EUA recuou 0,2% em setembro, para 9,326 milhões de barris por dia, com crescimento de 4.2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Participantes do mercado tinham a expectativa de que a produção caísse mais rapidamente por causa da baixa dos preços.

Traders disseram que as próximas duas semanas deverão ser de volatilidade no mercado de petróleo, por causa das reuniões da Opep e do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta-feira, e da reunião do Federal Reserve (Fed), no dia 16, e da divulgação de indicadores importantes como o índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China, hoje à noite, e os dados do nível de emprego nos EUA em novembro, na sexta-feira.

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Jim Ritterbusch, da consultoria Ritterbusch & Associates, disse que "vimos muito puxa-e-empurra hoje, por causa do vencimento dos contratos futuros de gasolina e diesel. Os preços recuaram porque os fundamentos voltaram ao centro das atenções".

Também hoje, o Citigroup divulgou relatório prevendo que o preço médio do petróleo nos EUA em 2016 fique em US$ 48 por barril, mesmo nível que o banco prevê para este ano; para o petróleo Brent, o Citi tem a expectativa de que o preço médio fique em US$ 53 por barril neste ano e em US$ 51 por barril em 2016.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para janeiro fecharam a US$ 41,65 por barril, em baixa de US$ 0,06 (0,14%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 44,61 por barril, em baixa de US$ 0,25 (0,56%). No mês de outubro, o petróleo negociado na Nymex acumulou uma queda de 10,9%; o Brent caiu 10,0%. Fonte: Dow Jones Newswires

A Petrobras informou que paradas programadas para manutenção em abril contribuíram para o pequeno crescimento da produção em relação ao mês anterior. O FPSO Vitória deixou de produzir 8,6 mil barris por dia e a P-51 deixou de produzir 4,3 mil barris, entre outras de menor impacto.

No dia 30 de março, o FPSO Brasil encerrou suas atividades no campo de Roncador, com o fechamento do poço 7-RO-14-RJS. Outros poços interligados ao FPSO Brasil estão em processo de remanejamento para as plataformas P-52 e P-54. No período de 25 de março a 15 de abril, houve parada programada da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) III, localizada em Urucu (AM). Durante a parada, a unidade deixou de produzir, em média, 4,2 mil barris por dia, de acordo com comunicado.

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Segundo a empresa, o Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) iniciado em 2012 tem demonstrado "excelentes resultados". Os sistema de produção da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UOBC) fecharam o mês de abril com o recorde de eficiência operacional dos últimos 46 meses, atingindo o patamar de 81%. A Unidade de Operações do Rio de Janeiro (UO-RIO) também bateu recorde de eficiência, em março, dos últimos três anos, alcançando 96,2%. Por conta do sucesso do programa, a Petrobras estendeu, no último dia 5 de maio, o Proef para a Unidade de Operações do Espírito Santo (UO-ES).

Novas plataformas

A estatal ressaltou que novos sistemas de produção de petróleo vão entrar em operação ao longo de 2014 "para garantir o crescimento sustentado da produção conforme meta prevista no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras 14-18, que prevê aumento de 7,5%, no fim do ano, com margem de tolerância de 1 ponto porcentual para mais ou para menos".

Em maio a P-62 iniciou suas atividades no campo de Roncador, na Bacia de Campos. A esta plataforma serão interligados nos próximos meses um total de 22 poços, sendo 14 produtores de petróleo e gás e oito injetores de água. Do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo, na sigla em inglês), essa unidade tem capacidade para processar, diariamente, até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural.

Em 28 de abril, a Petrobras incorporou à sua frota de PLSVs mais uma embarcação: o PLSV Seven Waves, cuja primeira operação será a interligação do terceiro poço da plataforma P-62, no campo de Roncador, na Bacia de Campos.

Além da P-62, entrará em operação, no segundo semestre deste ano, a plataforma P-61, no campo de Papa-Terra (no pós-sal da Bacia de Campos), que será interligada à plataforma semissubmersível SS- 88, unidade de apoio do tipo Tender Assisted Drilling (TAD). No segundo semestre serão também instalados os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.

A produção de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu a média de 1,933 milhão de barris por dia (bpd) em abril, superando em 0,4% a produção de março, que foi de 1,926 milhão bpd. Incluindo-se a parcela operada pela Petrobras para seus parceiros no Brasil, atingiu 2,034 milhões bpd, que indica um aumento de 0,4 % na comparação com o mês anterior, informou a empresa em comunicado.

A produção de petróleo e gás natural da empresa no Brasil, em abril, foi de 2,335 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), acima do volume produzido em março (2,331 milhões boed). Se incluída a parcela da produção operada pela Petrobras para suas parceiras no Brasil, atingiu a marca de 2,487 milhões boed, 0,2% acima da produção alcançada em março.

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Pré-sal

No pré-sal das bacias de Santos e Campos, o aumento da produção em abril foi de 4%, chegando a um volume de 411 mil bpd, o que configurou novo recorde mensal. Em março, a produção média mensal do pré-sal, incluído o volume próprio e o operado para seus parceiros, foi de 395 mil bpd.

De acordo com a empresa, no dia 15 de abril foi batido recorde diário de produção no pré-sal, com o patamar de 428 mil barris por dia. Em 18 de abril, novo recorde diário de produção foi atingido, com a extração de 444 mil barris diários, devido ao crescimento da produção da plataforma P-58 e da entrada de novo poço ligado à boia de sustentação de riser (BSR) instalada no campo de Sapinhoá. No dia 11 de maio esse recorde diário foi novamente superado, quando a produção no pré-sal alcançou 470 mil barris por dia.

"Esse resultado se deveu à entrada em operação, no dia 9 de maio, do poço 7-LL-22D-RJS, interligado ao FPSO (navio-plataforma) Cidade de Paraty, no campo de Lula, por meio de uma boia de sustentação de risers (BSR), tecnologia pioneira de sustentação de tubulações por meio de boias submersas." Trata-se do terceiro poço interligado utilizando a tecnologia BSR e o primeiro conectado ao FPSO Cidade de Paraty.

Em abril, a produção de gás da Petrobras somou 64 milhões de metros cúbicos, mesmo nível do mês anterior. Incluída a parcela operada pela Petrobras para as empresas associadas, o volume alcançou 72,080 milhões, em linha com o volume de março. A exportação do gás produzido pelo FPSO Cidade de São Paulo começou a ocorrer a partir de abril.

Produção no exterior

A extração total de petróleo e gás natural no exterior, em abril, foi de 225,4 mil boed, aumento de 2,7 % em relação aos 219,6 mil boed produzidos no mês anterior. A produção de petróleo foi de 128,9 mil bpd, 1,6 % acima dos 126,9 mil bpd produzidos em março.

Já a produção de gás natural foi de 16,395 milhões m3/d, 4,1% acima dos 15,744 milhões m3/d produzidos em março. Esse incremento na produção de petróleo e gás natural em abril resulta principalmente da entrada de novos poços no Campo de Kinteroni, Lote 57, no Peru, segundo comunicado.

"Acrescentado o volume produzido no exterior, a produção total da Petrobras de petróleo e gás em abril chegou a 2,560 milhões boed, 0,4 % acima do volume extraído no mês anterior, que foi de 2,550 milhões boed."

A Óleo e Gás Participações (OGPar), antiga OGX e em recuperação judicial, anunciou nesta segunda-feira (12) que a produção de óleo do mês de abril alcançou um total de 421.287 barris, dos quais 296.309 barris refletem a produção do campo de Tubarão Martelo e 124.978 barris pertencem à produção campo de Tubarão Azul, em fase de testes.

No mês de abril, a companhia atingiu 1.633.640 barris de óleo produzidos no acumulado de 2014.

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Os estoques de petróleo bruto nos EUA caíram 1,781 milhão de barris na semana encerrada em 2 de maio, para 397,576 milhões de barris, segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires esperavam alta de 1,2 milhão de barris.

Já os estoques de gasolina aumentaram 1,608 milhão de barris, para 213,18 milhões de barris, ante previsão de alta de 100 mil barris. Os estoques de destilados caíram 447 mil de barris, para 114,002 milhões de barris, ante previsão de avanço de 1,2 milhão de barris.

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A taxa de utilização da capacidade das refinarias caiu ante a semana anterior para 90,2%. A previsão era de alta para 91,4%.

Os estoques de petróleo em Cushing - ponto de entrega física dos contratos negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) - caíram 1,395 milhão de barris, para 24,033 milhões de barris.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam no menor nível em oito meses nesta quinta-feira (9), abaixo de US$ 92 por barril. Essa foi a sétima perda consecutiva em oito sessões e os investidores ainda repercutem os dados dos estoques que foram divulgados nesta quarta-feira (8).

O contrato de petróleo para fevereiro fechou em baixa de US$ 0,67 (0,73%), a US$ 91,66 por barril na Nymex, menor nível desde 1º de maio. Já o petróleo do tipo brent para janeiro encerrou com queda de US$ 0,76 (0,7%), a US$ 106,39 por barril na ICE, menor patamar em quase dois meses.

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A sessão foi volátil e o petróleo chegou a subir, mas pesaram as preocupações com o alto nível de produção, enquanto os estoques também continuam em níveis altos. Segundo traders, também pesou a preocupação com novas reduções de estímulos do Federal Reserve.

Segundo a ata da última reunião de política monetária do Fed, realizada em dezembro, a maioria dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) concordou que estava na hora de reverter a política atual, que deu forte impulso às commodities nos últimos anos.

A produção de petróleo bruto dos EUA aumentou 1,2 milhão de barris por dia, ou 18,8%, em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 7,505 milhões de barris por dia, o nível mais alto desde abril de 1991, segundo dados do Departamento de Energia (DoE).

O crescimento foi puxado pelos campos de óleo de xisto, onde técnicas de fraturamento hidráulico e perfuração horizontal são usadas para extrair óleo preso em rochas de xisto.

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As importações de petróleo bruto subiram 28 mil barris por dia em agosto ante julho, para 8,099 milhões de barris por dia, o nível mais alto desde novembro de 2012. No entanto, o número representa uma queda de 6,5% em relação ao patamar registrado em agosto do ano passado. Entre as principais fontes de petróleo importado, o Canadá se manteve na primeira posição, onde está desde março de 2006. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Petrobras divulgou nota, na noite desta sexta-feira (27), para informar que novas análises e testes ainda são necessários para que as estimativas de volumes recuperáveis na Bacia de Sergipe-Alagoas sejam definidas adequadamente. "Cabe ressaltar que a Bacia de Sergipe-Alagoas é uma nova fronteira exploratória e que novos poços de delimitação e testes de avaliação estão em execução ou programados para os próximos meses", disse a estatal.

"A Petrobras reconhece o potencial exploratório da área e tem, em seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, um projeto de desenvolvimento em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas, no qual está prevista a entrada em operação, em 2018, de uma plataforma com capacidade para produzir até 100 mil barris de óleo por dia", acrescentou a companhia.

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O comunicado foi feito em atendimento a ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sobre notícias veiculadas na imprensa sobre possíveis descobertas gigantes em Sergipe.

A Petrobras também ressaltou, no comunicado, que, desde 2008, perfurou 16 poços exploratórios em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas, nas concessões dos blocos BM-SEAL-4, BM-SEAL-10 e BM-SEAL-11. Dessas perfurações, 13 revelaram ser portadoras de hidrocarbonetos.

"Desses 16 poços, dez são pioneiros, dos quais oito resultaram descobridores de novas jazidas de óleo leve e/ou gás. Todas as ocorrências estão em fase de estudos de delimitação e/ou de avaliação", disse a companhia, destacando que os últimos comunicados foram realizados nos dias 9 e 16 de agosto deste ano, comprovando a extensão das descobertas nas áreas de Farfan e Muriú.

Mais cedo, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que a estatal não confirma os dados sobre o potencial de óleo e gás natural do bloco Seal-11, na Bacia de Sergipe veiculados na imprensa.

As refinarias da Petrobras têm novo recorde de processamento de petróleo, ao atingir 2,2 milhões de barris/dia nas últimas quinta e sexta-feira, 29 e 30. O volume supera em 30 mil barris a marca anterior, que havia sido alcançada em 26 de maio deste ano.

Ainda em comunicado distribuído à imprensa nesta terça-feira, 3, a petroleira disse que o desempenho vem contribuindo para a redução das importações de derivados e "é reflexo da elevada eficiência operacional das nossas refinarias e da gestão integrada do sistema de abastecimento da Petrobras".

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A estatal afirmou ainda que "é relevante acrescentar que a marca foi alcançada respeitando integralmente os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) que norteiam as ações da companhia".

O volume total de vendas da Petrobras no mercado interno atingiu 2,890 milhões de barris diários no quarto trimestre de 2012, uma alta de 4% frente ao trimestre anterior e de 9,9% sobre um ano antes, de acordo com informações do balanço financeiro, divulgado no início da noite desta segunda-feira (4). Os números consideram a venda dos derivados, incluindo diesel, gasolina e nafta, além de gás natural, álcoois e nitrogenados.

A comercialização de diesel, principal derivado negociado pela estatal, subiu 8,9% na comparação anualizada, para 986 mil barris diários no quarto trimestre. O aumento ocorreu em decorrência do crescimento da atividade de varejo e maior consumo em termelétricas na região norte.

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As vendas de gasolina somaram 610 mil barris diários no quarto trimestre, contra 547 mil barris diários registrados em igual período do ano passado. Segundo a companhia, o incremento de 17%, em 2012, foi puxado pelo expressivo crescimento da frota de veículos flex associado à vantagem do preço da gasolina em relação ao etanol na maioria dos Estados e à redução do teor de etanol anidro na gasolina C (de 25% para 20%), a partir de outubro de 2011.

Ainda na comparação entre o quarto trimestre de 2012 em relação a igual período de 2011, as vendas totais ao mercado externo encolheram 26%, para 862 mil barris diários. No mesmo comparativo, houve queda de 1,36% nas vendas totais da Petrobras, para 3,752 milhões de barris, por dia.

Os mais recentes dados de produção de petróleo da Petrobras, referentes a agosto, mostram que a companhia voltou aos níveis de janeiro de 2009, de 1,92 milhão de barris de óleo por dia. A Petrobras atribui o recuo no mês a paradas para manutenção em duas plataformas, parte dos planos da companhia para recuperar os volumes extraídos.

A Bacia de Campos em 2009 respondia por 86% da produção do País e hoje tem participação de 80%. Nesse principal centro produtor nacional, a queda desde janeiro deste ano foi de 200 mil barris/dia, ou cerca de 11% da produção total.

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Recuos reincidentes dos últimos tempos preocupam a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que cobrou da empresa novos planos para desenvolver cerca de 15 campos. A Petrobras já entregou uma leva da papelada, cujo primeiro prazo venceu no último fim de semana. O cronograma para apresentação dos planos continua nos próximos meses e a ANP tem um prazo regimental de 180 dias para avaliá-los, embora pretenda emitir seu parecer antes do limite.

O objetivo da agência é verificar se as jazidas estão recebendo investimentos adequados e tendo o melhor aproveitamento possível. O entendimento é de que a Petrobras se voltou ao pré-sal nos últimos anos, reduzindo os investimentos no pós-sal. No entanto, apesar do potencial, o pré-sal responde hoje por apenas 5% da produção da companhia. Poços no pós-sal apresentaram declínio natural na extração de petróleo e, sem novas perfurações, os campos se manterão com o potencial de exploração aquém do esperado.

Em agosto, a Petrobras produziu 1,927 milhão de barris de óleo por dia, resultado maior apenas do que os 1,922 milhão de barris/dia em janeiro de 2009. A média mensal de 1,997 milhão de barris/dia este ano também só é melhor do que a média de 2009, quando foram produzidos 1,97 milhão de barris /dia.

A companhia, que no último plano de negócios (2012-2016) divulgado em junho reduziu em até 1 milhão de barris/dia as metas de produção para esta década, prevê aumento dos volumes produzidos apenas a partir de 2014. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Ao menos 50 detentos do Complexo Policial dos Barris, no Centro de Salvador, na Bahia, fugiram ontem, depois de render funcionários na hora do café da manhã. Quinze já foram recapturados, segundo a Polícia Civil. Entre os fugitivos, 37 estavam presos na carceragem da 1º Delegacia e outros 13 na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes.

Segundo a polícia, por volta das 6h30, quando um servente, acompanhado de dois policiais, chegavam com o café da manhã, foram rendidos por um grupo de detentos que já haviam cerrado as grades de algumas celas e liberados outros detentos. O grupo de presos estava escondido dentro de um quarto usado como depósito.

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Um dos policiais que estava armado teve a clavícula deslocada e sua arma, uma .40, foi roubada, junto com um celular. Os detentos quebraram as janelas da delegacia e fugiram. Holney Batista da Silva, considerado um dos mais perigosos do Complexo, teria planejado a fuga dos detentos e estaria com a arma.

Segundo a Polícia Civil, a 1º Delegacia do Complexo dos Barris tem capacidade para 32 presos e, no momento da fuga, abrigava 77 pessoas. Já a delegacia de entorpecentes, com capacidade de 35 presos, abriga 70 detentos.

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