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O petróleo fechou em alta o pregão desta quarta-feira, 29 , no nível mais alto desde julho, impulsionado pelo recuo acima do esperado nos estoques da commodity nos Estados Unidos e pela queda no volume estocado de gasolina e destilados, que contrariou a previsão de alta.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em outubro fechou em alta de 1,43%, a US$ 69,51 por barril, no valor mais alto desde 30 de julho. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para dezembro avançou 1,53%, para US$ 77,46, maior valor desde 10 de julho.

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Os estoques de petróleo dos Estados Unidos recuaram 2,566 milhões de barris na semana encerrada em 24 de agosto, a 405,792 milhões, queda mais acentuada que a previsão de analistas, de 1 milhão de barris, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

Os estoques de gasolina e destilados, cuja previsão era de alta, também recuaram, de acordo com a leitura do DoE. Enquanto o volume estocado de gasolina registrou queda de 1,554 milhão de barris, a 232,774 milhões de barris, ante expectativa de alta de 100 mil barris, os estoques de destilados caíram 837 mil barris, a 130,001 milhões de barris, contrariando a previsão de alta de 1,8 milhão.

Com isso, os preços do petróleo aceleraram, depois de terem começado o dia em queda devido às estimativas de estoques divulgadas na terça no fim da tarde pelo Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês).

Na leitura do órgão, os estoques de petróleo bruto subiram 40 mil barris na semana encerrada em 24 de agosto. No mesmo período, o volume estocado de gasolina subiu 20 mil barris, enquanto o de destilados avançou 1 milhão de barris.

A queda dos preços do petróleo derrubou também as ações da Petrobras, que em grande parte foram responsáveis pela baixa 0,50% do Índice Bovespa nesta sexta-feira, 23. A bolsa vinha de quatro altas consecutivas, garantidas pelo noticiário essencialmente positivo. A instabilidade da commodity, no entanto, deflagrou um movimento de ajustes que atingiu também ações de outros setores. O volume de negócios somou R$ 5,58 bilhões, abaixo da média diária de setembro (R$ 6,9 bilhões).

A instabilidade deu o tom desde cedo nos negócios com o petróleo nas bolsas de Nova York e Londres, com a commodity alternando altas e baixas pela manhã. Na primeira etapa dos negócios, o Ibovespa chegou a exibir uma alta tímida, que não ultrapassou o 0,23%. O desempenho negativo foi definido à tarde, com a aceleração das perdas do petróleo, pressionados por rumores de que a Arábia Saudita não tinha expectativa da chegada a um acordo na reunião informal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na semana que vem.

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Com o petróleo registrando quedas de até 4% e as bolsas americanas também operando em queda, as ações da Petrobras acompanharam o movimento. As ordens de venda foram atribuídas principalmente a uma realização de lucros, uma vez que o noticiário em torno da estatal tem sido positivo. No início da semana, por exemplo, o mercado recebeu positivamente os termos do plano de investimentos da companhia para os próximos anos, contemplando redução de investimentos e endividamento. Ao final dos negócios, Petrobras ON e PN fecharam em queda de 3,67% e 2,21%, respectivamente. Mesmo com o resultado de hoje, as ações ordinárias da companhia contabilizam alta de 74,80% em 2016 e as preferenciais, de 104,03%.

Entre as exceções do dia, destaque para as ações da Vale, que subiram durante todo o dia e ajudaram a limitar a queda da bolsa. Os papéis refletiram uma leve alta dos preços do minério de ferro no mercado chinês, em meio à expectativa de um mercado local mais firme. Vale ON avançou 0,57% e Vale PNA, 0,59%.

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira, 25, em queda, pressionados por sinais de aumento da oferta da commodity ao redor do planeta.

O mercado de petróleo começou o dia sem direção definida, mas mergulhou no território negativo depois de a consultoria Genscape informar que os estoques no centro de distribuição Cushing (Oklahoma) subiram cerca de 1,5 milhão de barris na semana.

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Os estoques em Cushing têm diminuído desde o pico recorde de quase 67 milhões de barris, atingido no início de março. Desde então, já caíram 4%. No entanto, a alta desta semana pode dar um sinal de alerta para um mercado que parecia mostrar evidências de forte demanda e diminuição da oferta.

Outro fator que contribuiu para a baixa dos contratos hoje foi o anúncio de que companhias petrolíferas da Líbia estão se preparando para voltar ao mercado internacional, do qual estão afastadas desde 2011.

Além disso, a Arábia Saudita anunciou a expansão da produção do campo de petróleo de Shaybah. "Indicadores de alta da produção impuseram uma pausa fundamental ao rali do petróleo dos últimos dias", disseram analistas do Citigroup, em nota enviada a clientes.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,49% (US$ 1,09), a US$ 42,64 por barril. Na IntercontinentalExchange, em Londres, o Brent para o mesmo mês cedeu 1,40% (US$ 0,63), para US$ 44,48 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, enquanto os esforços diplomáticos relacionados à Síria seguem reduzindo os receios de uma intervenção militar no país liderada pelos EUA. Além disso, o movimento negativo dos preços da commodity estão em linha com o dos mercados de ações nesta manhã.

"As vendas hoje devem-se realmente a duas coisas: a questão da Síria ficando para trás e a liquidação geral nos mercados" após vários dias de ganhos, afirmou Bjarne Schieldrop, analista da SEB Commodity Research. A Rússia e os EUA iniciaram negociações sobre a situação da Síria, o que torna a possibilidade de ataques aéreos ao país muito remota, acrescentou.

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O próximo guia para os mercados provavelmente será a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, na próxima semana. Analistas do mercado de petróleo também destacam que a Líbia é a força mais saliente com relação aos fundamentos dos preços.

"A produção da Líbia, de acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), caiu para a mínima de 150 mil barris por dia no início deste mês, à medida que agitações sociais paralisaram a produção das refinarias e as operações dos portos", disse Kash Kamal, da Sucden Financial, em nota a clientes. Olhando adiante, os dados da AIE também indicaram demanda maior e oferta abundante no próximo ano.

Às 6h51 (de Brasília), o petróleo para outubro negociado na Nymex caía 0,88%, para US$ 107,64 por barril, e o brent para outubro recuava 0,33% na ICE, para US$ 112,26 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam no menor nível do ano nesta segunda-feira, 15, pressionados pelos dados piores que o esperado da China, que despertaram o temor de menor demanda pela commodity.

O contrato de petróleo para abril perdeu US$ 2,58 (2,82%) e fechou a US$ 88,71 o barril na Nymex, o menor nível desde dezembro. Já na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo do tipo Brent para maio recuou US$ 2,72 (2,63%), fechando a US$ 100,39, menor nível desde 11 de julho.

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Os dados de crescimento da China vieram abaixo das expectativas. O país registrou um crescimento de 7,7% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, em comparação com as expectativas do mercado de uma expansão de 8%.

A produção industrial chinesa cresceu 8,9% em março ante o mesmo mês do ano anterior, desacelerando de uma taxa média de 9,9% de expansão nos dois primeiros meses do ano. O resultado de março ficou abaixo do crescimento de 10,0% previsto por economistas.

A sessão desta segunda-feira marca a terceira consecutiva de quedas no preço do petróleo, na medida em que as preocupações com uma desaceleração da demanda global pesam sobre o mercado. "Esses dados só somam à pressão sobre as commodities", disse John Kilduff, da Again Capital.

As informações são da Dow Jones.

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