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Natália Deodato, do BBB 22, vai ser convidada para desfilar pela Beija-Flor de Nilópolis após deixar o programa. A escola de samba vai atravessar a Marquês de Sapucaí durante os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial, previstos para os dias 22 e 23 de abril.

Para a Beija-Flor, há identificação entre o perfil da sister, a comunidade e o enredo. A escola de samba terá como tema "Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor". A ideia é enaltecer as glórias e histórias da população negra e abordar a luta contra o racismo.

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A escola se apresentou no reality na última segunda-feira (28) e foi a partir daí que surgiu a ideia do convite. Natália segue no confinamento e o convite será formalizado caso ela saia antes da data do desfile.

Os beija-flores veem muitas mais cores que os humanos, e seus olhos distinguem não só a luz vermelha, verde e azul, como os humanos, mas também a luz no espectro ultravioleta, anunciaram cientistas da Universidade de Princeton, EUA. Os resultados do estudo foram publicados na segunda-feira (15) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo afirmou Mary Caswell Stoddard, professora assistente do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da universidade, esses pássaros veem cores não-espectrais devido às capacidades tetracromáticas dos primeiros vertebrados, comuns a muitos animais, incluindo pássaros e muito provavelmente até os dinossauros.

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"Os humanos são daltônicos em comparação com aves e muitos outros animais", escreve o portal EurekAlert. "Ter um quarto tipo de cone de cor na visão [os humanos têm três] não só amplia a gama de cores visíveis para as aves no espectro ultravioleta, mas permite potencialmente que as aves vejam cores combinadas como ultravioleta+verde e ultravioleta+vermelho, mas isso tem sido difícil de testar", disse, se referindo aos beija-flores.

A professora refere que já foram feitos estudos detalhados para averiguar a sensibilidade a diferentes cores por beija-flores, mas estes costumam ser feitos em laboratório, limitando nossa percepção sobre como sua visão os guia na selva.

"Os beija-flores são perfeitos para o estudo da visão das cores na natureza. Esses 'amantes do açúcar' evoluíram para responder às cores das flores que anunciam uma recompensa de néctar, para que possam aprender as associações de cores rapidamente e com pouco treinamento", disse a cientista.

Por isso, a equipe de investigadores treinou um grupo dessa espécie para participar em experiências que testassem essa habilidade ao ar livre.

Experiências realizadas

O primeiro teste envolveu bebedouros com água açucarada e com água normal, com tubos LED de cores diferentes (incluindo cores não-espectrais), sendo alternados de vez em quando, e evitando que os pássaros utilizassem o cheiro ou outro meio externo para encontrar a recompensa.

Os pesquisadores analisaram 6.000 visitas e viram que os pássaros souberam rapidamente encontrar a cor certa. A equipe não está certa se a cor ultravioleta+vermelha é uma mistura das duas cores, ou uma completamente diferente.

"Foi incrível assistir", disse Harold Eyster, doutorante da Universidade da Colúmbia Britânica (EUA) e coautor do estudo.

"A luz ultravioleta+verde e a luz verde nos pareceram idênticas, mas os beija-flores seguiram escolhendo corretamente a luz ultravioleta+verde associada à água com açúcar. Nossas experiências nos permitiram dar uma olhada no que o mundo parece ser para um beija-flor".

Além disso, os cientistas testaram cores de 3.315 penas e plantas. Mais uma vez, houve diferença na percepção das cores: os beija-flores parecem interpretá-las como não-espectrais, contrariamente aos humanos.

"As cores que vemos nos campos de flores silvestres em nosso local de estudo, a capital das flores silvestres do Colorado, são impressionantes para nós, mas imagine como são essas flores para os pássaros com essa dimensão extra-sensorial", comentou o coautor David Inouye, investigador da Universidade de Maryland e do Laboratório Biológico Montanha Rochosa, estado do Colorado, ambos nos EUA.

As experiências da Universidade de Princeton foram realizadas no verão ao longo de três anos, em colaboração também com pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA.

Da Sputnik Brasil

A escola carioca Beija-Flor vai colocar Jojo Todynho para sambar no Carnaval 2020. A funkeira substitui a atriz Claudia Raia, que até então era a única celebridade a desfilar na agremiação, e vem na avenida como destaque de chão. 

Jojo vai encarnar Xica da SIlva no desfile que traz o enredo 'Se essa rua fosse minha'. O espetáculo vai mostrar a relação do ser humano com as ruas desde os tempos passados até os dias atuais. 

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Em entrevista ao jornal O Dia, Jojo Todynho falou da alegria em assumir o posto que antes era da atriz global. "Que honra! Claudia Raia é um ícone e venho representando Xica da Silva no enredo. É dupla honra". 

O cantor pernambucano Johnny Hooker estará na nova novela das 21h da TV Globo, Segundo Sol. Ele regravou um sucesso da década de 1990, do grupo Timbalada, chamado Beija-Flor. A canção estará na trilha da atração e foi lançada nesta segunda (14), nas plataformas de streaming.

Esta não é a primeira vez que Johnny Hooker 'canta' em produções globais. Ele já gravou uma versão da música Como vai você, de Roberto Carlos, para a série Os Dias eram assim, exibida no horário das 23h, em 2017.

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Segundo Sol, escrita por João Emanuel Carneiro, se passa na Bahia, nas cidades litorâneas de Salvador, Porto Seguro e Trancoso, por isso, a trilha sonora da produção estará repleta de versões de grandes hits do Axé Music. Além de Beija-Flor, interpretada por Hooker, o público também ouvirá, Baianidade Nagô, por Maria Gadú; Mal acostumada, por Simone & Simaria; Vem meu amor, por Wesley Safadão; e O mais belo dos belos, por Alcione.  

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Onze dias após a conquista do título do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Beija-Flor anunciou neste domingo, 25, a saída do diretor de carnaval Luiz Fernando do Carmo, o Laíla, de 74 anos. Figura histórica da escola de Nilópolis, na Baixada Fluminense, Laíla estava em sua terceira passagem pela escola, iniciada em 1995.

Ao longo dos 23 desfiles do período, conquistou nove títulos - 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008, 2011, 2015 e 2018. A Beija-Flor divulgou comunicado sobre a saída do diretor pelas redes sociais, mas não informou nenhuma razão para o desligamento de Laíla.

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A decisão, no entanto, já se desenhava pelo menos desde a apuração do desfile carioca, quando Laíla, mesmo tendo conquistado o título, criticou a Beija-Flor e demonstrou estar disposto a se transferir para a Grande Rio, escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, cujo presidente de honra é Jayder Soares.

"Se eu não sirvo mais, vou ajudar o Jayder. O Anísio (presidente de honra da Beija-Flor) precisa rever alguns detalhes, mas, se não mudar, vou para o segundo grupo com a Grande Rio. Vou ter liberdade pra trabalhar", afirmou Laíla na ocasião.

O diretor de carnaval já trabalhou na Grande Rio entre 1992 e 1994. Por enquanto, não há nenhuma confirmação sobre sua ida para a escola que foi rebaixada para a Série A, segunda divisão do carnaval do Rio.

Agradecimento

A nota divulgada pela Beija-Flor limita-se a agradecer a Laíla pela parceria. "Gratidão: é a partir deste importante valor que a Beija-Flor de Nilópolis anuncia o desligamento de Luiz Fernando do Carmo, o Laíla, do quadro de funcionários da escola. A saída do diretor de carnaval e membro da comissão de carnavalescos acontece amigavelmente em comum acordo entre ele e a diretoria da agremiação, que agradece pela essencial participação de Laíla na formulação de seus últimos 23 desfiles", diz o texto.

A Beija-Flor "reconhece e enaltece a importância das ideias de Laíla e de sua disposição para as tentativas de transformar não só a escola, mas também o maior espetáculo da Terra. A equipe de carnaval (...) deseja caminhos abertos e prósperos a quem tanto lutou para que os nossos estivessem sempre livres e vitoriosos. Obrigado, Laíla! Um grande abraço da Família Beija-Flor!", concluiu a nota.

Carreira

Laíla começou sua carreira na Salgueiro, onde foi diretor de carnaval, diretor de harmonia e chegou até a cantar - no primeiro disco de sambas-enredo, lançado antes do carnaval de 1968, era ele quem entoava "Dona Beja - A Feiticeira de Araxá".

Após o carnaval de 1975 foi contratado pela Beija-Flor, na equipe do carnavalesco Joãosinho Trinta (1933-2011), com quem manteve uma parceria vencedora até 1980 e depois entre 1989 e 1992. Em 1989, a escola de Nilópolis apresentou o enredo "Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia" e levou à Sapucaí uma réplica do monumento do Cristo Redentor esfarrapado.

A peça foi proibida de ser exibida por decisão judicial, mas foi de Laíla, segundo o próprio, a ideia de levá-la à Sapucaí coberta por plástico preto. Junto ao plástico, se lia a frase "mesmo proibido, olhai por nós".

Joãosinho Trinta nunca contestou a afirmação do então parceiro. Laíla já trabalhou também na Unidos da Tijuca (de 1980 a 1983), Vila Isabel (1986), na paulistana Unidos do Peruche (1991) e na escola Arco-Íris, de Belém (PA) (de 1985 a 1988).

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve da Justiça na sexta-feira (9) a interdição da quadra da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis. O Juízo da 1ª Vara Cível de Nilópolis, na Baixada Fluminense, fixou multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da liminar.

De acordo com a ação civil pública impetrada pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo Nova Iguaçu do MPRJ, a escola de samba descumpriu as normas do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar (4º GMAR), que interditou os camarotes do segundo e terceiro mezaninos da quadra. Na última quinta-feira (8), o presidente da Beija-Flor, Ricardo Martins David, foi conduzido por agentes Ministério Público à 52ª Delegacia de Polícia, por desobediência à determinação administrativa de interdição parcial do local por crime de desobediência.

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A decisão judicial ressalta a gravidade dos fatos narrados pelo MPRJ na ação, especialmente levando em conta o período carnavalesco, quando milhares de pessoas comparecem às quadras das escolas de samba. “Recentemente, ocorreram tragédias envolvendo aglomerações de pessoas, em razão de falhas de segurança, como as da Boate Kiss, que ceifaram a vida de centenas de pessoas, o que demonstra que normas de segurança estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros devem ser obedecidas com rigor”, justifica trecho da liminar.

Caso se arrasta há cinco anos

De acordo com a ação, há quase cinco anos foi constatado o risco no local. Em março de 2013, o MPRJ recebeu relatório do 4º GMAR que a quadra da Beija-Flor encontrava-se interditada para eventos de reunião de público, em razão do não atendimento a exigências contidas no Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros. Diante dos fatos, o MPRJ instaurou inquérito civil para averiguar a regularidade do local.

No curso das investigações, a quadra foi desinterditada pelo 4º GMAR. Questionada pelo MPRJ, a direção administrativa da agremiação informou que havia realizado obras no estabelecimento e que se encontrava em fase final de expedição do Certificado de Regularização junto à Diretoria de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros. Em julho de 2015, respondendo à requisição do MPRJ, o 4º GMAR informou que a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis não estava autorizada a realizar qualquer evento de reunião pública naquele local.

Em fevereiro de 2017, nova vistoria foi realizada e, após verificar o descumprimento de normas de segurança, incêndio e pânico, o 4º GMAR interditou os camarotes dos mezaninos. Em dezembro último, o Corpo de Bombeiros informou ao Ministério Público que ainda não havia sido emitido Certificado de Aprovação e Certificado de Registro em favor da Beija-Flor e que o segundo e terceiro mezanino permaneciam interditados.

No início deste mês, um representante da agremiação compareceu à sede Promotoria de Justiça, a fim de peticionar nos autos do inquérito civil requerendo a liberação das áreas interditadas. Na ocasião, o promotor de Justiça informou ao procurador da escola de samba a impossibilidade de celebração de termo de ajuste de conduta (TAC), tendo em vista a existência de interdição administrativa, com evidente risco à integridade dos frequentadores.

A Agência Brasil tentou contato com a assessoria de imprensa da Beija-Flor, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou processos administrativos para apurar supostas irregularidades cometidas por duas escolas de samba do Grupo Especial do carnaval que desfilaram na Marquês da Sapucaí, no Rio. A Beija-Flor de Nilópolis foi notificada por uso de drone não autorizado e a Portela, pelo lançamento de paraquedistas.

Durante o desfile da Beija-Flor, na noite de domingo, 7, um drone foi usado no apoio técnico, mas, como o uso do equipamento pela escola não foi solicitado à Anac, a agência vai abrir processo administrativo contra a escola. A Beija-Flor e o operador responsável pelos equipamentos serão ouvidos.

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A operação desses equipamentos sem o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) e em áreas densamente povoadas é proibida pela Anac. O infrator estará ainda sujeito a ações de responsabilidade civil e penal.

Paralelamente, outro processo administrativo foi aberto para apurar as condições em que foi feito o lançamento dos paraquedistas durante o desfile da Portela, na segunda-feira, 9. O piloto em comando deve possuir habilitação e verificar a capacidade da aeronave usada, além de atender aos requisitos específicos para o salto em período noturno, entre outros fatores.

Além disso, deve informar ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica, sobre a ocorrência do procedimento para que seja expedido um comunicado de voo.

A atividade de lançamento de paraquedistas é exclusiva de empresas de táxi-aéreo ou operadores privados formalmente vinculados a clubes ou entidades aerodesportivas, executando, neste caso, atividade aérea não remunerada.

Ano passado

No carnaval de 2015, a Anac notificou a Portela pelo uso de drones no desfile sem a autorização devida e também abriu apuração para verificar em que condições foi realizado o lançamento dos paraquedistas na avenida. Os processos estão em curso na agência. Neste ano, o desfile da Portela também contou com um drone, mas a escola pediu autorização, que foi concedida.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), anunciou nesta quinta-feira, 19, que pedirá informações ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre empréstimos que teriam sido concedidos a empreiteiras que teriam investimentos na Guiné Equatorial. O tucano quer apurar se houve uma "triangulação" de recursos públicos que tinha por objetivo financiar a Beija-Flor, escola de samba vencedora do carnaval do Rio de Janeiro que homenageou o país africano.

Cunha Lima apresentou um requerimento de informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, em que pede informações sobre a existência de obras na Guiné Equatorial que tenham recursos do BNDES. Para ter validade, o pedido precisa ser aprovado pela Mesa Diretora do Senado.

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O tucano quer também saber quais empresas e qual o montante de recursos do banco foi usado para financiar empresas brasileiras com obras no país africano nos últimos dez anos. Um dos objetivos da oposição é descobrir se empresas envolvidas na Operação Lava Jato teriam recebido recursos do BNDES nesses empreendimentos e, agora, teriam financiado indiretamente o carnaval da Beija-Flor.

Cunha Lima disse que essa suspeita reforça a necessidade de se realizar também uma CPI mista do BNDES. "Já tínhamos dezenas de outras razões para fazer a CPI. Nós precisamos também fazer as investigações sobre o banco", afirmou. Ele destacou que na próxima semana a oposição vai voltar à carga para reunir assinaturas a fim de tentar instalar a comissão de inquérito com deputados e senadores.

A Construtora Noberto Odebrecht (CNO) divulgou nota na manhã desta quinta-feira em que nega ter patrocinado o polêmico desfile com que a Beija-Flor de Nilópolis, campeã do carnaval carioca de 2015, homenageou a Guiné Equatorial. Sob o comando da ditadura de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo desde 1979, o pequeno país africano foi apontado como patrocinador do enredo. Nega oficialmente, porém, ter dado dinheiro - de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões - para a agremiação exaltá-la na Sapucaí. A Beija-Flor apontou empreiteiras brasileiras que atuam no país como responsáveis pelo financiamento. Mas a CNO desmente ter sido uma delas e mesmo ter negócios na Guiné Equatorial.

"A Odebrecht não patrocinou o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro", diz o texto divulgado pela empreiteira. "A Odebrecht esclarece ainda que nunca realizou obras na Guiné Equatorial. A empresa chegou a manter um pequeno escritório de representação no país africano, mas ele foi desativado em 2014."

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A vitória da Beija-Flor, décimo-terceiro campeonato conquistado pela escola no atual Grupo Especial, foi cercada de controvérsia. Uma delegação de autoridades da Guiné Equatorial esteve em um camarote na Passarela do Samba. Um dos integrantes da comitiva era o vice-presidente do país e filho de Obiang, Teodoro Obiang Mangue, conhecido como Teodorin. O governo, que alugou suítes no Hotel Copacabana Palace para seus integrantes que vieram ao Brasil acompanhar o desfile, nega, porém, que o presidente estivesse no grupo. O presidente, informou por nota oficial o governo da Guiné Equatorial, estava na República de Camarões em 16 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, quando a escola desfilou. Era uma reunião do Conselho de Paz e Segurança da África Central, para discutir o enfrentamento do grupo terrorista Boko Haram.

Uma foto dos chefes de Estado e de governo, entre os quais está Obiang pai, foi postada no site da Comunidade Econômica dos Estados da África Central. O presidente da Guiné Equatorial é o segundo na primeira fila, da esquerda para a direita. A data aparece em um banner, ao fundo.

A vitória da Beija-Flor no carnaval do Rio de Janeiro com um tema polêmico em homenagem à Guiné Equatorial repercutiu pelo mundo. Menos na imprensa do país africano. Jornais e meios de comunicação como a BBC, The Wall Street Journal e outros europeus indicaram como a escola de samba teria sido financiada pelo ditador Teodoro Obiang, algo negado pela direção da Beija-Flor e pelo embaixador da Guiné.

Segundo a imprensa estrangeira, a escolha do enredo foi atacada por defensores de direitos humanos e criou uma saia-justa para a escola.

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Na rede BBC, a manchete dava o tom: "Beija-Flor vence carnaval apesar de ligação com Obiang". Segundo a entidade, a Anistia Internacional atacou a decisão e pediu transparência no financiamento dos desfiles.

Mas, em Malabo, capital da Guiné, nenhuma referência foi feita sobre a vitória da Beija-Flor na imprensa estatal desta quinta-feira, 19. Na Asonga, agência oficial do governo e praticamente o único meio de comunicação do país, o leitor não encontra nenhuma referência ao fato de o carnaval do Rio ter homenageado o país.

Na televisão nacional, o programa da manhã falou do tempo, pediu uma oração a todos no país e trouxe outras reportagens como doenças. Mas nenhuma referência ao fato de o vice-presidente do país, Teodorin Obiang, ter visitado o Rio de Janeiro e se hospedado em um dos hotéis mais caros do Brasil, o Copacabana Palace, na zona sul da capital fluminense. Na Gaceta de Guine Ecuatorial, apenas uma reportagem sobre o Ebola.

Exílio

As únicas referências foram citadas em jornais da oposição e que precisam registrar seus sites fora da Guiné, como na Espanha. No Diario Rombe, reportagens mostram como a comitiva da Guiné viveu no luxo no Brasil, enquanto a população passa fome.

O primeiro carro alegórico da Beija-Flor tem seis integrantes fantasiados de cada lado, no chão, fazendo coreografias. Esse recurso é pouco habitual - em geral todos os fantasiados ficam sobre as alegorias. Os foliões fantasiados no chão passam despercebido por quem está nas partes mais altas da arquibancada, mas fazem uma integração com o público das frisas, que ficam à margem da pista.

Passados 25 dos 82 minutos que a Beija-Flor pode usar em seu desfile, a garoa voltou ao Sambódromo do Rio. A comissão de frente da Beija-Flor buscou homenagear a cultura africana, disse o coreógrafo Marcelo Misailidis. "A arte africana das máscaras é uma das referências mais importantes da África. Elas vêm justamente representar a ancestralidade e as manifestações espirituais", afirmou. O enredo da escola fala sobre a Guiné Equatorial.

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A reunião dos artistas da TV Globo que vão desfilar no 7º carro alegórico da Beija-Flor está causando tumulto na concentração da escola de Nilópolis. A cada um dos 80 artistas que chega para se acomodar na alegoria, integrantes de outras alas da escola param para fotografar e acabam sendo afastados por diretores da escola.

A atriz Susana Vieira demorou 20 minutos para atravessar a escola e chegar à alegoria e tirou mais de 40 fotos com fãs, contabilizadas pela reportagem de O Estado. Também já chegaram ao carro alegórico Dedé Santana, Ciça Guimarães, Serginho Groisman, integrantes do extinto programa Casseta & Planeta, Renato Aragão e Miguel Falabella.

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O carro representa as telecomunicações e a TV brasileira na homenagem que a Beija Flor faz ao empresário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, superintendente da TV Globo. Boni vai desfilar à frente da bateria caracterizado como Charles Chaplin.

Apesar do enredo bizarro - a história do cavalo mangalarga marchador , escolhido em razão do patrocínio da associação de criadores da raça -, a Beija-Flor vai iniciar seu desfile, daqui há minutos, como uma das favoritas ao título. Afinal, a escola ganhou seis dos últimos dez carnavais do Rio.

A comissão de frente deve ganhar a simpatia do público: vai apresentar São Jorge, padroeiro da Beija-Flor e muito cultuado pelos sambistas em geral. Ele estará acompanhado por seus soldados. Logo em seguida vai se apresentar o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selmynha Sorriso.

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A escola também terá cavalos de Tróia e animais importantes em civilizações primitivas. O traje dos ritmistas fará menção aos ciganos.

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), escolheu uma discreta frisa no setor par do sambódromo do Rio de Janeiro para assistir ao primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. O maior interesse de Roseana era o desfile da Beija-Flor de Nilópolis, que recebeu cerca de R$ 2 milhões do governo maranhense para o enredo sobre os 400 anos da capital maranhense, São Luís.

Acompanhada de secretários de Estado e amigos como o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defensor de políticos influentes e grandes empresários, Roseana chegou cedo à avenida e acompanhou as escolas desde a Portela, segunda a desfilar. Pouco depois da meia-noite, a governadora disse que estava muito gripada, mas que assistiria ao desfile da Beija-Flor, que tinha o desfile previsto para 2h30 da madrugada.

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Roseana disse que não há dúvida sobre o retorno que o Maranhão receberá em interesse dos turistas pelo Estado. "Não fui a primeira e não serei a última", disse Roseana ao lembrar que muitos governos de Estados e prefeituras financiam desfiles de escolas de samba pelas quais são homenageados. "O desfile é transmitido para mais de 180 países, além disso as pessoas estão há vários meses cantando o samba", lembrou a governadora.

Em outubro do ano passado, o governo maranhense fez um repasse de R$ 1,5 milhão para a Beija-Flor, como é possível verificar no Portal da Transparência do Maranhão. "Tudo foi feito com total transparência", ressaltou Roseana.

O secretário de Comunicação, Sérgio Macedo, disse que uma verba adicional foi repassada à liga do bumba-meu-boi para financiar a viagem ao Rio de Janeiro de 400 dançarinos que se apresentariam na escola. Macedo disse não ter certeza do valor, mas que não ultrapassava os R$ 500 mil, somando R$ 2 milhões em investimentos maranhenses na beija-flor. Segundo o secretário, o R$ 1,5 milhão foi investido no material promocional do governo que foi distribuído pela Beija-Flor, incluindo uma revista intitulada Maranhão e seu poema encantado, com 60 mil exemplares.

Embora o enredo seja o aniversário da capital São Luís, foi o governo do Maranhão quem negociou com a escola e financiou parte do desfile. Adversário de Roseana, o prefeito João Castelo (PSDB) esteve todo o tempo à margem da organização.

Cerca de 1500 pessoas acompanharam o sepultamento do carnavalesco Joãosinho Trinta, em São Luís. O caixão saiu do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, no centro da capital maranhenses, onde o corpo foi velado desde sábado (17), e seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros, seguido por um cortejo de fãs e pelas baterias da escola de samba Turma do Quinto e do Bloco Fuzileiros da Fuzarca.

O corpo de Joãosinho foi enterrado ao som do samba da escola por volta das 12 horas (horário de Brasília). Dentro do cemitério, uma multidão cantou o samba-enredo da Beija-Flor para o carnaval de 2012, que será sobre os 400 anos de São Luís. Neguinho da Beija-Flor, intérprete da escola, que acompanhou o enterro, puxou o samba enredo.

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Ele afirmou dever tudo de sua trajetória artística a Joãosinho Trinta. "Ele foi meu criador. O carnaval perde, com certeza, o seu maior representante. Ele é um gênio e não tem explicação. Ele criou essa beleza toda do Carnaval. O Carnaval não tinha essa dimensão que tem hoje. Ele é hoje grandioso graças ao Joãosinho Trinta. O Brasil está solidário com o nosso luto, com a tristeza do mundo do samba por esta perda", declarou, emocionado.

Pinah, ex-passista e destaque da Beija-Flor - que junto com o sambista e o casal de mestre-sala e porta bandeira, Selminha Sorriso e Cláudio, representaram a Beija Flor no funeral - disse que também tem o carnavalesco como um mentor. "Em todos os enredos dele, nos 17 anos que estivemos juntos na Beija-Flor, eu sempre fui destaque. Aprendi tudo com ele, até a costurar. Vai ficar um vazio".

O caixão com o corpo do carnavalesco foi levado até a capela do Cemitério do Gavião por cadetes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, onde foi celebrado um ato religioso com as últimas homenagens ao carnavalesco. O padre Haroldo Passos Cordeiro, que celebrou a despedida, falou sobre a importância do artista que nasceu no Maranhão, mas que fez carreira no Rio de Janeiro. "Nós não perdemos Joãosinho Trinta, porque sua obra vive. A cultura maranhense não se perdeu", afirmou o padre.

Joãosinho Trinta faleceu no último dia 17, em consequência de um choque séptico e de uma infecção generalizada, após ficar internado por 14 dias na UTI de um hospital maranhense. Antes, em maio, ele já havia passado 37 dias hospitalizado em virtude de uma pneumonia e complicações cardíacas. O carnavalesco estava em São Luís trabalhando na festa de comemoração de 400 anos de fundação de São Luís, a convite do governo estadual, quando precisou ser hospitalizado.

O histórico é grande e salpicado por confetes, serpentinas e de muito amor pelo trabalho. Na manhã deste sábado (17), a triste notícia de que João Clemente Jorge Trinta, mais conhecido como Joãosinho Trinta, havia falecido devido a uma insuficiência respiratória e renal, aos 78 anos, em São Luís, no Maranhão (sua cidade natal), causou grande repercussão nas redes sociais, especialmente no microblog twitter, onde entrou como TrendTops (lista de assuntos mais comentados) e nos perfis de alguns famosos, como o de Preta Gil.

“A raça síntese de Joãosinho Trinta” é o nome do documentário, lançado em 2009, e dirigido por Paulo Machline e Giuliano Cedroni. O título resume bem a trajetória do artista plástico, dançarino e carnavalesco maranhense, que de 1973 a 2005 assinou importantes - e polêmicos – desfiles carnavalescos, passando por escolas de samba como o Salgueiro, Viradouro, Grande Rio e a Beija-Flor, esta última considerada como sua “casa” e a escola na qual dedicou grande parte do seu criativo trabalho.

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Na sua trajetória, estão ainda os polêmicos temas de samba-enredo, escolhidos por Trinta e levados à frente por toda a equipe que acreditava em seu profissionalismo, como o de 1989, com a Beija Flor de Nilópolis, na qual uma imagem de um Cristo mendigo foi impedida de entrar no sambódromo sob o tema do ano da escola, “Ratos e Urubus, larguem minha fantasia”. A solução do problema foi envolver a imagem em um plástico preto, com uma faixa escrito: “Mesmo proibido, olhai por nós”.

Outra polêmica marcante foi no ano de 2004, sob o tema “Vamos Vestir a Camisinha, Meu Amor…”, baseado na obra Kama Sutra (manual indiano de posições sexuais). Dois carros doram encobertos por recomendação da Promotoria de Infância e Juventude de Duque de Caxias (região metropolitana do Rio), deixando a escola em décima colocação neste ano. Foi demitido da escola de samba horas antes da apuração oficial, por "insatisfação com a concepção do enredo".

Em 2006, o artista sofreu dois AVC’s (Acidente Vascular Cerebral), que paralisaram os membros do lado direito de seu corpo. No mesmo ano, mudou-se para Brasília onde foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Brasília. Atualmente, Trinta estava no Maranhão trabalhando em projetos da Secretaria da Cultura para a comemoração dos 400 anos de São Luís, em 2012. 

 

FILME, LIVRO E SAMBA-ENREDO – Além do já citado documentário de 2009 e de ter virado samba-enredo, um livro sobre a forte personalidade de Joãosinho Trinta também fora lançado no mesmo ano. “O Brasil é um Luxo - Trinta Carnavais de Joãosinho Trinta" é dividido em 30 capítulos e traz um compilado de fotos dos desfiles que consagraram Joãosinho no carnaval carioca.

O filme fala sobre as inspirações e referências de Joãosinho Trinta, durante a construção de um enredo para uma das escolas de samba em que trabalhou ao longo de sua carreira.

 

 

 

 

 

Assista, abaixo, o teaser do documentário  "O Brasil é um Luxo - Trinta Carnavais de Joãosinho Trinta":

O Carnaval perdeu na manhã deste sábado, às 11h,  no Maranhão, Joãosinho Trinta – um dos maiores ícones dessa festa que é a cara do Brasil. Ele estava internado desde o dia 3 deste mês, em estado grave.

Carnavalesco irreverente, dizia que quem “gosta de miséria é intelectual, o povo gosta de luxo”. Trinta ingressou na Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro para realizar o Carnaval em 1961, ganhando seu primeiro título de campeão.

Mas foi na Beija-Flor, onde ficou mais conhecido. Criou e organizou, inclusive, diversos programas de inclusão social. Foram 17 anos revelando toda a sua ousadia e criatividade que o consagrou na história dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro.
 
O sepultamento deve ocorrer às 10h da segunda-feira (19) e o corpo deverá  ser velado em São Luís. A causa da morte ainda não foi divulgada, oficialmente.

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